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Os impactos do desenvolvimento e dos avanços tecnológicos na sociedade e no meio ambiente são pautas das principais discussões mundiais atualmente

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Os impactos do desenvolvimento e dos avanços tecnológicos na sociedade e no meio ambiente são pautas das principais discussões mundiais atualmente. Desde o final do século 19 e início do 20, desenvolveu-se a Segunda Revolução Industrial, com a energia elétrica e a linha de produção criada por Henry Ford, possibilitando a produção em larga escala, esta sendo depois substituída pelo Toyotismo, produção Just-in-Time, por demanda. A terceira revolução chegou junto com a informática, internet, computadores pessoais e toda a gama de plataformas digitais que modernizou o trabalho em fábricas e escritórios. Em cada uma dessas revoluções, as máquinas passaram a disputar ou roubar o protagonismo do homem em várias funções.
Tudo isso foi aplicado à manufatura – entendendo o termo como sendo a transformação de matérias-primas em produtos de valor agregado. O que acontece é que a indústria é incompatível com a ideia de fazer as coisas de forma manual. De fato, já faz muito tempo que as mãos dos operários têm sido substituídas pelas máquinas. Dentro de todo esse conjunto de inovações, surgiu o que podemos chamar de indústria 4.0, parte da Quarta Revolução Industrial. Esse é um conceito que engloba automação e tecnologia da informação, além das principais inovações tecnológicas desses campos. O que a indústria 4.0 traz é um salto tecnológico de elevar essa automação à máxima potência, permitindo aos robôs desempenharem funções cada vez mais complexas. A primeira aconteceu em meados do século 18, com o surgimento das máquinas a vapor e ferrovias, substituindo o uso de animais para gerar força. Diante desse novo cenário, as mudanças no mercado de trabalho desenharam também um novo perfil de trabalhador desejável. 
Hoje o trabalhador que quiser manter-se empregável precisa ser qualificado, pois o tipo de atividade a ser desempenhada torna-se cada vez mais complexo. Além disso, o perfil ideal é de quem sabe trabalhar em equipe, visto que a estrutura rígida e hierarquizada da fábrica Fordista da lugar a ilhas de produção em que a cooperação e a criatividade são indispensáveis. Há também, uma nova geração de trabalhadores que aspiram empregos com este perfil que surgiu na Era da Informação. São pessoas dinâmicas, bem escolarizadas, que preferem um trabalho desafiador, mesmo com risco de cair no desemprego, a um trabalho com estabilidade, mas monótono. Preferem também a liberdade de escolher o tempo e o local de trabalho. Enfim, os computadores e a internet mudaram o mundo do trabalho, e as sociedades devem compreender estas mudanças para melhor reagir a elas.

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