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gasometria arterial

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02/09/2019 
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Distúrbios no Equilíbrio Ácido – Base 
Gasometria Arterial 
 
Distúrbios ÁCIDO- BASE 
• Níveis adequados de ácidos e bases no organismo 
são fundamentais para manutenção do pH 
(concentração de íons de Hidrogênio no plasma) em 
limites compatíveis com os processos vitais. 
• Os sistemas pulmonar e renal são responsáveis pela 
eliminação do hidrogênio produzido durante o 
metabolismo celular. 
• Para avaliação dos desvios que interferem no 
equilíbrio ácido-base, é necessário interpretar a 
gasometria arterial. 
 
Gasometria Arterial 
• A gasometria arterial é um exame invasivo 
que mede as pressões parciais de oxigênio e 
gás carbônico, incluindo o pH, obtidos através 
de uma amostra de sangue. 
 
 
Estado de oxigenação: PaO2 
Ventilação: PaCO2 
Condições ácido-básica: pH e HCO3. 
 
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Princípios do Equilíbrio Ácido-Básico 
• A equação abaixo ilustra as reações que 
devem estar em constante equilíbrio para 
manter o pH. 
 CO2 + H2O H2 CO3 H+ + HCO3 ־ 
 A queima de glicose pela célula libera 
gás carbônico, que por sua vez reage com 
a água e forma ácido carbônico. O ácido 
carbônico é um ácido fraco e se dissocia 
em hidrogênio e bicarbonato. 
 
Equilíbrio Ácido-Básico 
 As reações químicas orgânicas depedem de um 
estreito equilíbrio entre substâncias ácidas e básicas 
O íon H+ é o ponto central da regulação ácido-básica 
Meios ácidos possuem mais H+ 
Meios básicos possuem menos H+ 
 A concentração de íons H+ pode ser aferida numa 
escala logarítimica denominada de escala de pH, que 
varia de 0 a 14. 
 Meios ácidos possuem pH<7  maior [H+] 
 Meios básicos possuem pH>7  menor [H+] 
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Equilíbrio Ácido-Básico 
• A precisa regulação dos íons hidrogênio é 
essencial, uma vez que as atividades de 
quase todos os sistemas enzimáticos e 
outros processos intracelulares são 
significativamente influenciados pela 
concentração de H+. 
 
• Na UTI 90% dos pacientes apresentam 
distúrbios do equilíbrio ácido-base. 
 
Equilíbrio Ácido-Básico 
• Um pH normal não indica necessariamente a 
ausência de um distúrbio ácido-básico, pois 
pode ter ocorrido compensação. 
• Os mecanismos homeostáticos mantém o pH 
dentro de uma faixa de normalidade (7,35 – 
7,45) 
• O desequilíbrio ácido-básico é atribuído a 
distúrbios ou do sistema respiratório (PaCO2) 
ou metabólico. 
 
Equilíbrio Ácido-Básico 
O equilíbrio ácido-básico se mantém constante nos 
líquidos corporais através dos mecanismos: sistemas-
tampão, rins e pulmões. 
Sistema tampão: 
• Qualquer substância que possa, reversivelmente, 
ligar-se aos ínos hidrogênios; 
• Os íons hidrogênios são neutralizados por tampões 
intracelulares ou extracelulares; 
• O principal sistema-tampão extracelular do corpo é o 
sistema do bicarbonato-ácido carbônico. 
 
 
Equilíbrio Ácido-Básico 
Extracelular: 
 Rins: Regulam a concentração de H+, através da 
secreção de íons Hidrogênio H+, reabsorção ou 
produção de Bicarbonato (HCO3-); 
• A compensação renal para os desequilíbrios é 
relativamente lenta (horas/dias); 
 
 
Equilíbrio Ácido-Básico 
Pulmões: Regulam a concentração de H+ , 
ajustando a concentração de Gás carbônico 
(CO2 ); 
“A manutenção de um pH constante depende de 
uma perfeita integração entre pulmão e rim, 
com auxílio de sistemas químicos que 
controlam pequenas variações do pH”. 
 
 
Classificação dos distúrbios Ácido - 
Básico 
• Acidoses 
– Metabólica 
– Respiratória 
– Mista 
• Alcaloses 
– Metabólica 
– Respiratória 
– Mista 
• Acidose/Alcalose compensada 
 
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Parâmetros Avaliados 
pH: 7,35 a 7,45 
PaO2: 80 a 100 mmHg 
PaCO2: 35 a 45 mmHg 
SaO2: acima de 95% 
HCO3: 22 a 28 mEq/L 
BE: - 2 a +2 
 
Interpretação da Gasometria 
PO2 (80-100mmHg): Pressão exercida pelo 
oxigênio dissolvido no plasma. 
• Avalia a hipoxemia arterial; 
 
Saturação de O2: (95 a 99%): Quantidade de 
oxigênio que a hemoglobina está carreando 
em comparação com a quantidade de oxigênio 
que a hemoglobina pode carrear. 
 
Interpretação da Gasometria 
VERIFICAÇÃO DO pH: 
 O valor do pH da amostra 
indica o estado do 
equilíbrio ácido-base; 
 
 Um pH normal demonstra a 
ausência de desvios ou sua 
completa compensação. 
 
Interpretação da Gasometria 
PaCO2 (35-45mmHg): refere-se à pressão ou 
tensão exercida pelo gás CO2 dissolvido no 
sangue; 
 
• Depende da ventilação pulmonar; 
 
 
• O componente respiratório é avaliado pela 
quantidade de ácido carbônico existente no 
sangue. 
• Um valor anormal da PCO2, 
 indica a origem respiratória do distúrbio. 
 
VERIFICAÇÃO DAS BASES: 
• A quantidade de bases disponíveis no sangue, 
indica o estado do componente metabólico do 
equilíbrio ácido-base sendo disponíveis no 
organismo para a neutralização dos ácidos. 
 
• Os dois parâmetros mais utilizados na prática, 
são a concentração de bicarbonato e o 
excesso de base; 
 
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• Quando o bicarbonato está baixo, significa 
que parte da reserva de bases foi consumida; 
em consequência o pH do sangue se reduz, 
configurando o quadro de acidose metabólica. 
 
• Quando, ao contrário, o bicarbonato está 
elevado, significa que há excesso de bases 
disponíveis no sangue. O excesso das bases 
eleva o pH, configurando o quadro da alcalose 
metabólica. 
 
Gasometria Arterial 
• O termo excesso de bases, do inglês "base excess" 
(BE) exprime o resultado positivo e o termo déficit 
ou deficiência de bases, "base deficit" (BD) para 
exprimir o resultado negativo. 
 
• Um déficit de bases indica a existência de acidose 
metabólica, enquanto o excesso de bases indica 
alcalose metabólica. 
 
• Representa o número de miliequivalentes de bases 
que faltam ou que excedem para que o pH do sangue 
seja normal (7,40). 
 
 
 
• Quando o CO2 não é eliminado 
adequadamente, acumula-se no sangue e 
reage com a água, aumentando o teor de 
ácido carbônico. O ácido é parcialmente 
neutralizado pelo bicarbonato do sistema 
tampão, mas deixa livre um excesso de H+, 
que tende a reduzir o pH. 
• Ao contrário, quando o CO2 é eliminado em 
excesso, no oxigenador, o bicarbonato 
(NaHCO3) se dissocia. O sódio (Na+) livre, 
forma sais diferentes do bicarbonato e o íon 
HCO3- reage com a água (H2O), formando 
ácido carbônico e íons hidroxila (OH- ). 
• Os íons hidroxila combinam-se aos íons 
hidrogênio (H+) para formar água. A produção 
de H2CO3 reduz o teor de H+ no sangue, com 
consequente elevação do pH. 
• A regulação respiratória do equilíbrio ácido-
base é feita exclusivamente através da 
regulação do CO2. Alterações da ventilação no 
oxigenador, podem produzir quebra daquele 
balanço e interferir com o metabolismo 
celular. 
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Distúrbios Ácido-base Primários 
Distúrbio pH pCO2 Bicarbonato 
Acidose Metabólica Normal 
Alcalose Metabólica normal 
Acidose Respiratória Normal 
Alcalose Respiratória normal 
Resposta Compensatória 
Desordens 
Metabólicas 
Primárias 
Induz a resposta 
compensatória 
respiratória 
Desordens 
Respiratórias 
Primárias 
Induz a resposta 
compensatória 
metabólica 
Totalmente Compensada 
Parcialmente Compensada 
 
Acidose Metabólica 
• Gasometria 
pH 
HCO3 
• Causas: situações que envolvem perda de eletrólitos e ou 
acúmulo de radicais ácidos. 
• Cetoacidose ( Diabetes descompensado ou jejum 
prolongado); 
• Insuficiência Renal; 
• Diarréia; 
• Acidose láctica (SEPSE) 
• Choque; 
• Fístulas. 
 
Distúrbio Ácido 
Básico mais 
comum 
Acidose Metabólica 
 
 
 PROVOCA HIPERVENTILAÇÃO PARA DIMINUIR pCO2 
COMPENSAÇÃO SERÁ 
RESPIRATÓRIA 
DEMORA DE 12 A 24 HORAS PARA INICIAR 
Sinais e Sintomas: redução do débito cardíaco, arritmias, resistência a 
drogas vasopressoras, venoconstrição, resistência a insulina, redução do 
fluxo hepático, diminuição do metabolismo cerebral, atonia gástrica. 
Acidose Metabólica 
• No caso de uma acidose metabólica, 
administra-se bicarbonato, geralmente de 
sódio, ou lactato
de sódio. 
• Não é raro que a causa da acidose seja a 
hipóxia das massas musculares, causada pela 
vasoconstrição que acompanha a perfusão. 
Nestes casos a simples administração de 
vasodilatadores pode corrigir a acidose. 
Acidose Respiratória 
Gasometria 
pH 
pCO2 
 
• Depressão do SNC (sedação, lesões intracranianas – trauma, 
tumores, aumento da pressão iintracraniana, meningite); 
• Desordem neuromuscular (distrofia muscular, poliomielite, 
sindrome de Guillain-Barré); 
• Doenças Pulmonares (pneumonias extensas, SARA, 
Enfiserma, Asma brônquica, fibrose cística, pneumotórax). 
 
Causas: situações que a produção 
de CO2 é maior que e a sua 
capacidade de eliminação 
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Acidose Respiratória 
 
 
PROVOCA ELEVAÇÃO DO BICARBONATO ATRAVÉS DO SISTEMA RENAL 
 
 
 
COMPENSAÇÃO SERÁ METABÓLICA 
Sinais e Sintomas: cefaléia, letargia, sonolência, 
coma, taquicardia, hipertensão, sudorese, tremor, 
papiledema, dispneia 
DEMORA DE 6 A 12 HORAS 
PODE TORNAR-SE CRÔNICO EX: 
DPOC E ASMA 
Acidose Respiratória 
• Para tratar uma acidose respiratória, é 
preciso aumentar a ventilação pulmonar, 
usando ventilação mecânica 
Alcalose Metabólica 
Gasometria 
pH 
HCO3 
Causas 
• Ingestão excessiva de bicarbonato; 
• Uso de medicações (diuréticos); 
• Vômitos intensos e provocados (bulimia); 
• Desordens de supra-renais; 
• Uso de esteróides (anabolizantes); 
• Sonda Gástrica aberta 
 
Alcalose Metabólica 
 
 
 
 
 PROVOCA HIPOVENTILAÇÃO COM RETENÇÃO DE pCO2 
COMPENSAÇÃO SERÁ RESPIRATÓRIA 
Sinais e sintomas: Inespecíficos, tais como reflexos 
hiperativos, tetania, hipertensão, cãimbras 
musculares e fraqueza 
Alcalose Metabólica 
• Normalmente o tratamento dessa alcalose 
consiste na remoção da causa, quando 
possível, e na reposição dos líquidos e dos 
eletrólitos (sódio e potássio) enquanto se trata 
a causa base. 
Alcalose Respiratória 
Gasometria 
pH 
 pCO2 
• Hiperventilação (ansiedade, desordens do SNC – AVC, 
tumores e infecções); 
• Hiperventilação histérica; 
• Hiperventilação associada ao ventilador (iatrogênica); 
• Febre, SEPSE; 
• Embolia pulmonar; 
• Hipóxia (ex. altas altitudes). 
 
Causas: situações que culminam no 
aumento da frequência respiratória 
(aumento na eliminação de CO2 ). 
Sintomas: tontura, dormência, parestesia dos membros, cãimbras musculares, 
tetania, convulsões, arritmias etc 
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Alcalose Respiratória 
 
 
 
 
PROVOCA AUMENTO NA EXCREÇÃO DO BICARBONADO 
NA FUNÇÃO RENAL 
COMPENSAÇÃO SERÁ 
METABÓLICA 
Alcalose Respiratória 
• O tratamento nesses casos é reduzir a 
velocidade da respiração. Quando a causa da 
alcalose é a ansiedade, o esforço consciente 
de retardar a respiração pode levar ao 
desaparecimento do quadro. Caso a rápida 
respiração seja causada por dor, geralmente o 
alívio da mesma é suficiente para normalizar o 
ritmo respiratório. 
GASOMETRIA 
• Exame laboratorial utilizado para medir o 
equilíbrio ácido – base. 
• Gasômetro 
• Os valores são obtidos por comparação dos 
parâmetros da amostra com os padrões internos do 
gasômetro. 
• Aferição: sódio, potássio, cloro, cálcio, além de 
dispositivos para dosar hemoglobina, hematócrito, 
glicose e lactato sérico; 
• Exige calibração com peridiocidade. 
 
 
Cuidados com a técnica de coleta 
PONTOS DE COLETA 
• RADIAL 
• PEDIOSA 
• FEMORAL 
• TIBIAL POSTERIOR 
• BRAQUIAL 
• CATETER UMBILICAL 
 Preferir artérias periféricas Crianças evitar femural (artrite séptica) Atenção 
Cuidados com a técnica de coleta 
SERINGA 
• USAR SERINGA PRÓPRIA (SE HOUVER) 
• LAVAR COM HEPARINA PARA EVITAR COÁGULOS 
• EVITAR ENTRADA DE AR NA AMOSTRA COLETADA 
• REALIZAR ANÁLISE LOGO QUE COLETOU OU MANTER 
REFRIGERADO ATÉ NO MÁXIMO 30min. 
• GIRAR A AMOSTRA PARA MISTURAR COM A 
HERARINA 
 
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Cuidados com a técnica de coleta 
ATENÇÃO AO PACIENTE 
• SE FOI ASPIRADO, RECEBEU FISIOTERAPIA OU 
MUDANÇAS NO PARÂMETRO DO VENTILADOR 
(AGUARDAR 30min) 
• SE ESTÁ AGITADO, COM DOR, COM SECREÇÃO EM 
VIAS AÉREAS 
• ASSOCIAR O EXAME COM A PATOLOGIA (DPOC) OU 
DEFEITO NO APARELHO 
 
 
PLAQUETOPENIA, HEMOFILIA, DISTÚRBIOS DE 
COAGULAÇÃO, FISTULAS ARTERIO-VENOSAS 
CUIDADO 
Cuidados com a técnica de coleta 
ATENÇÃO PARA PUNÇÃO 
• ESCOLHER A SERINGA 
• AVALIAR A ARTERIA PARA COLETA 
• SE RADIAL, REALIZAR O TESTE ALLEN 
(PERMEABILIDADE RADIAL E ULNAR) 
• ANTI-SEPSIA LOCAL 
• COMPRESSÃO LOCAL (PERIFÉRICO 5min E FEMORAL 
10min) 
 
PLAQUETOPENIA, HEMOFILIA, DISTÚRBIOS DE 
COAGULAÇÃO, FISTULAS ARTERIO-VENOSAS 
CUIDADO 
TESTE DE ALLEN 
• Palpe o pulso da artéria radial 
• Comprima simultaneamente as artérias radial e 
ulnar, com o paciente abrindo e fechando a mão 
(palidez da palma) 
• Libere o fluxo radial e perceba retorno da circulação 
• Comprima novamente e posterior libere o fluxo ulnar 
avaliando o retorno da circulação 
• Circulação preservada - teste positivo 
• Autorizado: coleta com menor risco. 
 
PUNÇÃO ARTERIAL 
SEPARE O MATERIAL E AVALIE O PONTO ADEQUADO DA PUNÇÃO 
 
• Sentido contrário do fluxo arterial 
• Ângulo da agulha 30º ou 90º 
• Agulha 25x7 ou 13x4,5 
• Sentir o pulso e não retirar até a coleta 
 
• Ângulo da agulha 90º 
• Agulha 25x7 ou 30x8 
• Sentir o pulso e não retirar até a coleta 
• Aspirar (criar pressão na seringa) 
 
Radial/ Braquial/ Pediosa 
Femoral 
Nunca mudar o sentido da 
agulha com ela introduzida 
risco de romper a artéria. 
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Principais Complicações 
• Sangramento 
• Formação de hematoma 
• Trombose arterial 
• Embolização 
• Infecção 
• Formação de pseudo-aneurisma 
• Isquemia e perda do membro. 
 
Como Interpretar o Resultado 
• Procure conhecer o histórico do paciente: patologia, 
ventilação mecânica, oxigenioterapia, etc. 
• Observe a saturação (caso tenha oxímetro) 
• Condições de coleta (agitação, sedado, difícil coleta) 
• Inicie com o pH: acidose ou alcalose 
• Verifique pCO2 e Bicarbonato – respiratório e 
metabólico 
• Perceba presença de compensação 
 
Sangue Arterial e Venoso 
Parâmetro Sangue Arterial Sangue Venoso 
pH 
7.35 a 7.45 
 
 
0.05 unidades menor 
 
 
PaCO2 
35 a 45 mmHg 
 
 
6 mmHg maior 
PaO2 
80 a 100 mmHg 
 
 
~ 50% (35 a 50 mmHg) 
 
 
Exercícios 
Exercícios 
• pH: 7,30 
• paCO2 : 48 
• HCO3 : 22 
• BE: - 2 
• pO2 : 85 
• SaO2: 98% 
 
 
 
• pH: 7,48 
• paCO2 : 37 
• HCO3 : 29 
• BE: +6 
• pO2 : 93 
• SaO2: 96% 
 
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• pH: 7,10 
• paCO2 : 27 
• HCO3 : 8 
• BE: - 20 
• pO2 : 42 
• SaO2: 52% 
 
• pH: 7,50 
• paCO2 : 38 
• HCO3 : 30 
• BE: +5 
• pO2 : 75 
• SaO2: 94% 
 
• pH: 7,56 
• paCO2 : 26 
• HCO3 : 24 
• BE: - 2,5 
• pO2 : 80 
• SaO2: 98% 
 
 
 
• pH: 7,2 
• paCO2 : 25 
• pO2 : 70 
• HCO3 : 9 
• BE: - 17 
 
 
 
Resultado: 
 
______________________ 
 
 
 
CASO 01: CRIANÇA 9 ANOS COM DIARRÉIA , AGUDA 
VÁRIOS EPISÓDIOS E DESIDRATAÇÃO 
 
 
• pH: 7,30 
• paCO2 : 26 
• pO2 : 78 
• HCO3 : 14 
• BE: - 11 
 
 
 
Resultado: 
 
______________________ 
 
 
 
CASO 02: PACIENTE 78 ANOS COM QUADRO SÉPTICO DE 
ORIGEM ABDOMINAL 
 
 
• pH: 7,56 
• paCO2 : 32 
• pO2 : 85 
• HCO3 : 34 
• BE: + 12 
 
 
 
Resultado: 
 
______________________ 
 
 
 
CASO 03: CRIANÇA 6 ANOS RECEBEU DOSE 
INADEQUADA DE FUROSEMIDA. APÓS ALGUM TEMPO 
APRESENTA DIURESE PROFUSA E FICA TAQUICARDICA. 
COLETA A GASOMETRIA 
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• pH: 7,52 
• paCO2 : 28 
• pO2 : 68 
• HCO3 :22 
• BE: + 1 
 
 
 
Resultado: 
 
______________________ 
 
 
 
CASO 04: PACIENTE EM USO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA, 
FOI COLETADO GASOMETRIA ARTERIAL DE ROTINA 
 
 
• pH: 7,16 
• paCO2 : 85 
• pO2 : 50 
• HCO3 : 24 
• BE: - 3 
 
 
 
Resultado: 
 
______________________ 
 
 
 
CASO 05: PACIENTE ASMÁTICO EM INSUFICIÊNCIA 
RESPIRATÓRIA AGUDA 
 
 
• pH: 7,24 
•
paCO2 : 49 
• pO2 : 70 
• HCO3 : 18 
• BE: - 7 
 
 
 
Resultado: 
 
______________________ 
 
 
 
 
CASO 07: LACTENTE 8 MESES COM QUADRO DE 
DIARREIA E BRONCOPNEUMONIA 
Interpretação por Etapas 
Primeira Etapa: 
• Observa o pH. 
• Valor abaixo de 7,35 – acidose 
• Valor acima de 7,45 - alcalose 
Segunda Etapa 
• Observa PaCO2 
• Valor acima de 45 mmHg indica que a acidose 
é de natureza respiratória. 
• Valor abaixo de 35 mmHg indica que a 
alcalose é de natureza respiratória. 
 
Terceira Etapa 
• Observa o Bicarbonato (HCO3). 
• Quando o componente respiratório é excluído 
como causador do distúrbio (PaCO2 normal), a 
sua natureza é certamente metabólica. 
• Um bicarbonato abaixo de 22 mEq/l 
acompanha as acidoses metabólicas. 
• Um bicarbonato superior a 26 mEq/l 
acompanha as alcaloses metabólicas. 
 
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Quarta Etapa 
• Avaliar o excesso ou déficit de bases. 
• BD maior que -5 ou -10 acompanham as 
acidoses leves e moderadas. 
• BD maior que + 5 acompanham as alcaloses 
leves e moderadas. 
 
Quinta Etapa 
• Observa a PaO2 e PaCO2. 
• Se a PaO2 estiver acima de 65 mmHg e a SaO2 
estiver acima de 90% considerar oxigenação 
satisfatória.

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