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Interpretação da Gasometria Arterial
Gasometria Arterial
Consiste na leitura do pH e das pressões parciais de O2 e CO2 em uma amostra de sangue arterial
A leitura é obtida por meio da comparação desses parâmetros na amostra com os padrões internos do gasômetro.
A amostra poderá ser de sangue arterial ou venoso, porém, é importante saber a natureza da amostra para uma interpretação correta dos resultados.
Indicação
· Avaliar distúrbios acidobásicos
· Avaliar função pulmonar- hematose
· Avaliar disfunções metabólicas
Coleta
Resolução Cofen 390/2011
· Coleta e cateterização arterial
· Coleta exclusiva por enfermeiros
· Necessidade de proficiência
1. Escolher minuciosamente artéria a ser puncionada
2. Certificar-se da circulação colateral – Teste de Allen
3. Preferir artéria radial – braquial – ulnar – pedial
4. Utilizar seringa heparinizada (0,1 ml)
5. Informar FiO2 estimada no momento da coleta
6. Utilizar técnica padronizada com segurança
7. Utilizar agulhas de fino calibre
8. Encaminhar imediatamente ao laboratório
9. Verificar necessidade de transporte e armazenamento sob refrigeração
10. Realizar compressão por 5 minutos no local da punção após a coleta
Complicações
· Hemorragias
· Equimoses e hematomas
· Espasmo arterial
· Lesão do nervo
· Dor (tocar periósteo)
Interpretação
O pH do plasma é um indicador da [] do íon hidrogênio (H+)
Mecanismos homeostáticos mantêm o pH dentro da faixa de normalidade (7,35 – 7,45)
Controle do equilíbrio acidobásico: Sistema tampão, rins e pulmões.
Sistema tampão: 
Formação oxi e carboxhemoglobina ocorre ação anidrase carbônica, formação de ácido carbônico (H2CO3) ocorre ionização (perde H+) formando então HCO3. Assim:
· Quando > [] H+, + ácida será a solução <pH
· Quando < [] H+, + alcalina será a solução > pH
Evitam alterações importante no pH dos líquidos corporais removendo ou liberando H+
Tampões intra e extracelulares (bicarbonato-ácido-carbônico), relação 20:1 (HCO3 x h2co3)
CO2 ácido potencial (CO2+ H2O = H2CO3)
Variação pH compatível com a vida = 6.8 a 7.8 (10x [] H+ normal)
Sistema renal
Regulam o nível de HCO3- no LEC
Reabsorção e excreção (H+ e HCO3-)
Regeneração íon HCO3-
Não compensa a acidose metabólica na presença de insuficiência renal
Sistema respiratório
Agem sob efeito do SNC, controle CO2 (formação ácido carbônico)
Ajustam o processo de ventilação, hipo e hiperventilação
· Quanto > FR > eliminação de CO2 -H2CO3
· Quanto < FR < eliminação de CO2 +h2co3
Amostra Sangue Arterial X Sangue Venoso
· PaCO2 = pressão parcial de CO2
· PaO2 = pressão parcial de 02
· BE = excesso de base = indica perda ou aumento de íons base
· SaO2 = Saturação sanguíneo de O2
O bicarbonato é regulado principalmente pelos rins.
O CO2 é regulado pelos pulmões
Quando ocorre um desequilibro nesta relação aumenta os íons ácidos (H+) e o pH diminui (torna-se <7,35), afirma-se que o paciente tem acidemia;
O processo através do qual ocorre acidemia é chamado acidose
Se o desequilíbrio acidobásico resulta em um aumento de íons base, o pH aumenta (torna-se > 7,45) e afirma-se que o paciente tem alcalemia;
O processo através do qual ocorre alcalemia é chamado alcalose.
Acidose respiratória
Hipoventilação – retenção de CO2 – acidemia
Se o pH é <7,35 mmHg e a PaCO2 é > 45 mmHg
Ocorre em emergências. Ex: EAP, pneumotórax, atelectasia, aspiração de corpo estranho etc.;
Ainda, ocorre em doenças que comprometem os músculos respiratórios. Ex: miatenia graves e Guillain-Barré,
A hipercapnia súbita pode provocar aumento da Fc e Fr, visão turva, confusão mental e sensação de peso na cabeça. A FV também está presente.
Alerta
Quando a PaCO2 está cronicamente acima de 50 mmHg, o centro respiratório torna-se relativamente insensível ao CO2 como um estimulante respiratório, deixando a hipoxemia como principal estímulo para a respiração.
A administração de oxigênio pode remover o estímulo da hipoxemia, portanto, o oxigênio deve ser administrado com cautela.
Alcalose respiratória
Hiperventilação elimina + ácidos (CO2)
Se o pH é >7,35 e a PaCO2 é < 35 mmHg
É causada por hiperventilação (aumento excreção de CO2)
As causas podem incluir ansiedade extrema, hipoxemia, intoxicação por salicilato, parâmetros inadequados do ventilador mecânico/paciente
Os sinais e sintomas constam em tonteira (vasoconstrição cerebral), dormência, formigamento, zumbido e até perda de consciência.
Acidose metabólica
Diminuição dos níveis séricos de HCO3- ou elevação dos íons H+, ou ambos, acompanhada por um pH < 7,35
É clinicamente dividida em duas formas, de acordo com o hiato aniônico sérico: acidose com hiato aniônico alto (haa) ou normal (han);
O hiato aniônico reflete os ânions normalmente não mensurados (fosfatos, sulfatos e proteínas) no plasma;
Hiato aniônio = Na+ + K+ - (CL + HCO3-); valor normal á de 8 a 16 mEq/l.
A acidose com han resulta da perda direta de bicarbonato, como na diarreia, fistulas intestinais inferiores, uso de diuréticos, insuficiência renal inicial etc.;
A acidose com haa resulta de acúmulo excessivo de ácido fixo. Ocorre na cetoacidose, uremia, intoxicação por metanol.
Os sinais e sintomas variam conforme a gravidae da acidose, podendo incluir cefaleia, confusão, sonolência, frequencia e profundidade respiratória aumentada, náusea e vomito.
Alcalose metabólica
Elevação anormal dos níveis séricos de HCO3- ou diminuição dos íons H+, ou ambos, acompanhada por um pH>7,45
Pode ser produzida por um ganho de bicarbonato ou por perda de H+
A causa mais comum são os vômitos ou aspiração gástrica, com perda de íons de hidrogênio e cloro
Manifesta-se por formigamento dos dedos e artelhos, tonteira e músculos hipertônicos.
Avaliar hipoxemia
PaO2 = 80 a 100 mmHg
· Leve: < 80 mmHg
· Moderada: <70 mmHg
· Grave: <60 mmHg
Determinar compensação
Ausente: O valor do sistema oposto é normal, indicando que não está ocorrendo compensação. O pH está normal.
Parcial: O valor que não combina com o pH está acima ou abaixo do normal e o pH é ainda próximo do limite normal, então está ocorrendo uma compensação parcial
Total: O valor que não combina com pH está acima ou abaixo do normal e pH está normal
Exemplo de interpretação: Exercício

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