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N-2566

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Prévia do material em texto

N-2566 REV. A MAR / 2000
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 9 páginas
INSPEÇÃO ELETROMAGNÉTICA DE
CABOS DE AÇO
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Esta Norma é a Revalidação da revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto
desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
CONTEC
Comissão de Normas
Técnicas
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.
SC - 27
Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas
condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
Recomendada].
Ensaios Não-Destrutivos Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”
Apresentação
As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –
GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.
../link.asp?cod=N-0001
 N-2566 REV. A MAR / 2000
2
PREFÁCIO
Esta Norma PETROBRAS N-2566 REV. A MAR/2000 é a Revalidação da Norma
PETROBRAS N-2566 REV. Ø JUL/95, não tendo sido alterado o seu conteúdo.
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis e Práticas Recomendadas para a inspeção
eletromagnética em cabos de aço ferromagnéticos.
1.2 Esta Norma se aplica a detecção de corrosão externa e interna, arames partidos e
variações na área da seção reta metálica de cabos de aço.
1.3 Esta Norma se aplica a inspeção iniciada a partir da data de sua edição.
1.4 Esta Norma contém Requisitos Mandatórios e Práticas Recomendadas.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir contêm prescrições válidas para a presente Norma.
PETROBRAS N-2161 - Inspeção em Serviço de Cabos de Aço;
ASME - Boiler and Pressure Vessel Code - Section V;
ASTM E 1571 - Standard Practice for Eletromagnetic Examination of
Ferromagnetic Steel Wire Rope.
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma, são adotadas as definições do apêndice A da seção V da
ASME, complementadas pelos itens 3.1 a 3.5.
3.1 Defeito Localizado (LF - Local “Flaw”)
Descontinuidades no cabo de aço, tais como arame rompido ou danificado, pite de corrosão e
entalhe.
3.2 Porcentagem de Perda de Área na Seção Reta Metálica (LMA - “Loss of Metallic
Cross-Sectional Area”)
Quantidade de material (massa) perdida na seção reta do cabo de aço, devido à
corrosão/abrasão, interna ou externa, ou ausência de arame ao longo de um segmento do cabo
de aço.
../link.asp?cod=N-2161
 N-2566 REV. A MAR / 2000
3
3.3 Método do Fluxo de Retorno
Método que se utiliza de detetores de fluxo magnético, que são posicionados entre os pólos do
ímã permanente e o cabo de aço, ou situados no interior do circuito magnético, medindo o
fluxo magnético que retorna do cabo de aço. Este fluxo magnético é proporcional à massa
metálica compreendida entre os pólos do ímã permanente. A concepção deste método é
mostrada na FIGURA A-1 do ANEXO A.
3.4 Método do Fluxo Principal
Método que faz uso de uma bobina associada a um integrador, a qual mede diretamente o
fluxo magnético que passa pelo cabo de aço. Este fluxo é proporcional à massa metálica do
cabo de aço em uma extensão que corresponde ao comprimento da bobina. A concepção deste
método é mostrada na FIGURA B-1 do ANEXO B.
3.5 Ruído de Fundo
Deflexão na linha de registro gráfico do canal LF, ocasionada por pequenos campos de fuga
característicos ao tipo de construção de um determinado cabo de aço.
4 CONDIÇÕES GERAIS
4.1 Procedimento de Inspeção
4.1.1 Devem constar, na seqüência indicada, os seguintes itens:
a) objetivo;
b) normas de referência;
c) características do cabo a ser inspecionado (diâmetro, construção, tipo da alma);
d) características do equipamento onde o cabo está instalado;
e) características do equipamento de inspeção;
f) temperatura de exposição do equipamento de inspeção;
g) calibração do equipamento de inspeção;
h) localização do cabeçote em relação a um ponto pré-determinado do cabo de aço;
i) velocidade de passagem do cabo de aço pelo cabeçote de inspeção;
j) comprimento inspecionado do cabo de aço;
k) número de passagens do cabo de aço pelo cabeçote;
l) registro de resultados; e
m)modelo de formulário para o relatório de registro de resultados.
Nota: Os itens c), d), e), g), h), i), j) e l) são citados na ASTM E 1571.
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4.1.2 O procedimento deve conter o nome do emitente (órgão da PETROBRAS ou firma
contratada), ser numerado e ter indicação do número da revisão.
4.2 Temperatura de Exposição
A temperatura de exposição do equipamento deve ser a recomendada pelo fabricante.
4.3 Velocidade da Inspeção
Recomenda-se realizar a inspeção com uma velocidade relativa contínua entre o cabeçote de
inspeção e o cabo de aço de 20 m/min. a 60 m/min. [Prática Recomendada]
4.4 Fixação do Cabeçote de Inspeção
Recomenda-se que a fixação do cabeçote seja tal que iniba o movimento relativo entre o
cabeçote e massas metálicas próximas ao local de fixação, bem como a aproximação de
campos magnéticos gerados por motores elétricos, sensores de aproximação, ou outros
equipamentos que gerem campos magnéticos. [Prática Recomendada]
4.5 Aparelhagem
4.5.1 O equipamento utilizado deve ser específico para inspeção em cabos de aço
ferromagnético, com duas funções, isto é, um canal para detecção de defeitos localizados e
outro para medir a redução de área da seção reta metálica do cabo.
4.5.2 O cabeçote utilizado deve ser compatível com o diâmetro do cabo de aço a ser
inspecionado. Recomenda-se não utilizar cabeçotespara inspeção de cabos de aço com
diâmetros inferiores a 50 % da capacidade nominal do cabeçote.
4.5.3 Recomenda-se que o equipamento possua um marcador de distância que possibilite a
medição do comprimento de cabo de aço inspecionado. [Prática Recomendada]
4.6 Periodicidade da Inspeção
Deve estar de acordo com as recomendações da norma de inspeção do equipamento onde o
cabo de aço está instalado. Caso não haja norma específica para inspeção do equipamento, as
recomendações do fabricante devem ser consideradas e eventualmente ajustadas, desde que os
resultados obtidos nas inspeções realizadas apontem nesta direção.
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5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1 Calibração do Equipamento
5.1.1 Cálculo da Seção Reta Metálica do Cabo de Aço
Pode ser efetuado utilizando-se tabelas dos fabricantes dos cabos de aço ou medindo-se
fisicamente a seção no cabo de aço. [Prática Recomendada]
5.1.2 Feixe de Arames de Calibração
Deve ser de material ferromagnético; possuir uma área total da seção reta metálica superior ou
igual a 2 % do valor da seção reta metálica do cabo de aço e ter comprimento mínimo igual ao
comprimento do cabeçote acrescido de 300 mm.
5.1.3 Localização do Cabeçote de Inspeção
A seção do cabo de aço a ser utilizada na calibração deve ser a que apresenta sinais exteriores
de menor deterioração e deve estar a uma distância mínima de 1 500 mm da extremidade do
cabo a ser inspecionado.
5.1.4 Definição da Escala do Canal LMA
A escala deve ser compatível com os critérios de aceitação específicos do cabo de aço a ser
inspecionado. Recomenda-se trabalhar com escalas entre 10 % a 15 % da área da seção reta
metálica nominal do cabo de aço.
5.1.5 Definição da Escala do Canal LF
A sensibilidade do canal LF deve ser ajustada de modo que a amplitude do ruído de fundo
fique em torno de 2 mm.
5.1.6 Intervalo de Calibração
A calibração deve ser realizada a cada mudança de características do cabo de aço a ser
inspecionado (diâmetro e tipo de construção). Recomenda-se repetir a calibração quando da
abertura e fechamento do cabeçote de inspeção ou quando o equipamento for desligado e
religado.
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6 CUIDADOS E LIMITAÇÕES DA TÉCNICA DE INSPEÇÃO
6.1 Esta técnica está limitada à inspeção de cabos de aço ferromagnéticos.
6.2 Esta técnica apresenta limitações para a detecção de defeitos próximos às terminações
dos cabos.
Nota Os trechos dos cabos que não puderem ser inspecionados por este método, devem
ser assinalados em seu início e no final, para que possam ser inspecionados por
outros métodos.
6.3 Esta técnica não detecta deteriorações de natureza puramente metalúrgica (fadiga,
fragilização e outras), excetuando-se a recristalização do material dos arames, provocada por
aporte excessivo de calor no cabo de aço, que aparece registrada no canal LMA como perda
de seção reta metálica.
6.4 Esta técnica não detecta defeitos em almas de fibra de cabos de aço, não invalidando,
porém, a inspeção das suas partes metálicas.
6.5 Esta técnica não fornece uma relação direta entre a perda de resistência mecânica do cabo
de aço e a sua perda de massa ou defeitos localizados.
6.6 Esta técnica não é aplicável para a detecção das descontinuidades listadas abaixo:
a) gaiola de passarinho;
b) dobras;
c) protuberância da alma;
d) saca-rolha.
6.7 Variações na tensão aplicada no cabo de aço durante à inspeção podem implicar em
falsas indicações no canal LMA.
7 REGISTRO DOS RESULTADOS
7.1 Os resultados da inspeção devem ser registrados por meio de um sistema de identificação
e rastreabilidade que permita correlacionar o local ensaiado com o relatório e vice-versa.
7.2 O relatório deve conter no mínimo as seguintes informações:
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a) nome do órgão da PETROBRAS ou firma emitente;
b) identificação numérica;
c) identificação do cabo de aço e do equipamento onde ele está instalado;
d) número e revisão do procedimento;
e) técnica de inspeção utilizada;
f) registro dos resultados;
g) normas de referência;
h) laudo indicando aceitação, rejeição ou recomendação de ensaio complementar;
i) data;
j) identificação e assinatura do executante;
k) dados do equipamento de inspeção;
l) dados da calibração.
7.3 A descrição da sistemática do registro de resultados pode ser dispensada de constar no
procedimento de inspeção, a critério da PETROBRAS, se o executante (órgão da
PETROBRAS ou firma contratada) apresentar em seu sistema de qualidade uma sistemática
que atenda o disposto no subitem 7.1.
____________
/ANEXO A

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