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DOS CRIMES CONTRA A HONRA
CONCEITO DE HONRA: Conjunto de predicados e atributos da pessoa que lhe conferem consideração social e estima própria.
· Bem disponível (admissibilidade do consentimento do ofendido como excludente de ilicitude)
DIGNIDADE: sentimento da pessoa a respeito da sua honestidade, bons costumes e os seus atributos morais.
DECORO: sentimento pessoal atinente às qualidades e dotes do ser humano (social, intelectual e físico)
1. OBJETIVIDADE JURÍDICA: Tutela o bem imaterial HONRA. É disponível. Atingem a incolumidade ou integridade moral da pessoa.
2. SENTIDOS DA HONRA:
a) SENTIDO OBJETIVO (reputação, estima que é conferida à pessoa no corpo social);
b) SENTIDO SUBJETIVO (sentimento de dignidade da pessoa) - juízo que cada um tem de si.
c) HONRA COMUM: Peculiar a todos os seres humanos 
d) ESPECIAL OU PROFISSIONAL: Atingem atividades (deveres) particulares e profissionais do indivíduo.
I – CALÚNIA (Art. 138 do CP)
1) CONCEITO: Imputação (atribuição) falsa a alguém de um fato tido como crime.
· Determinada e não vaga
· Fato verossímil: Que parece verdadeiro
· Consciência da falsidade
· Calúnia reflexa (atinge uma e reflexivamente, outra) e implícita ou equívoca (não é imputada diretamente, mas deduz-se pelo contexto e afirmações do agente). 
2) CALÚNIA NO CÓDIGO ELEITORAL: Art. 324. Caluniar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando fins de propaganda, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
        Pena - detenção de seis meses a dois anos, e pagamento de 10 a 40 dias-multa.
        § 1° Nas mesmas penas incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.
        § 2º A prova da verdade do fato imputado exclui o crime, mas não é admitida:
        I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido, não foi condenado por sentença irrecorrível;
        II - se o fato é imputado ao Presidente da República ou chefe de governo estrangeiro;
        III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível.
3) SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa.
4) SUJEITO PASSIVO: 
· Qualquer pessoa inclusive os inimputáveis e os isentos de honra (?).
· Pessoa jurídica não pode ser caluniada (?) Discussão doutrinária: L. 9.605/98, art. 3º (Crimes Ambientais).
· Acusa-se o agente: conforme o caso - CP, 341 (autoacusação falsa) ou calúnia reflexa. 
5) OBJETO MATERIAL: Reputação da pessoa.
6) ELEMENTO OBJETIVO: Atribuir a alguém a prática de um ato ilícito, afirmando FALSAMENTE (a falsidade pode recair, alternativamente, tanto sobre o próprio fato ou sobre a sua autoria) que o sujeito passivo praticou certo crime (excluem-se as contravenções) ou propagar/divulgar a imputação – tirando-lhe credibilidade de uma pessoa no meio social. 
7) ELEMENTO SUBJETIVO: Dolo 
Elemento subjetivo do tipo: Animus caluniandi – intenção de macular a reputação/imagem alheia (honra objetiva). 
8) CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: 
a) CONSUAMAÇÃO: Crime formal (consumação antecipada) ocorre quando a imputação falsa se torna conhecida de outrem, que não o sujeito passivo. Calúnia oral: alguém tem que ouvir.
b) TENTATIVA: Regra: não se admite. Mas pode ser admissível: Calúnia por escrito – antes de ser iniciada a sua divulgação, é interrompida pela vítima.
9) PROPALAÇÃO (dar mais publicidade, propagar – ORAL?) E DIVULGAÇÃO (propagação de informação a outras pessoas - QUALQUER MEIO?) DA CALÚNIA (§1º): 
· Não se escusa mesmo alegando que não acredita no que repete, mesmo sem averiguar a veracidade do fato – apenas dolo direto (sabe da falsidade da imputação). Há quem entenda não caber o dolo eventual (não sabe, mas suspeita).
· CALÚNIA CONTRA OS MORTOS (§2º): Morto não é sujeito passivo de delito, pois não se menciona lesão de algum interesse seu o que existe é: Morto: ofensa à sua memória. Sujeitos passivos: cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
10) EXCEÇÃO DA VERDADE (§3º): exceptio veritatis - Quem fez a acusação deve provar ela é verdadeira. Isenta de responsabilidade penal. Parte da doutrina considera inconstitucionais tais restrições:
SALVO (não se admite):
I – Quando o fato configura crime de ação penal privada e não existe condenação penal transitada em julgado que o reconheça. 
II – Presidente da República: Impedem que terceiros interfiram no exercício do cargo. 
 Calúnia com: 
· motivação política: 7.710/83 – LSN, art. 26
· motivo comum: crime comum.
· Chefe de Governo Estrangeiro: Constitui respeito a esta pessoa.
III – quando o fato constituir crime de ação penal pública e já há sentença transitada em julgado. 
7) RETRATAÇÃO (= retirar o que disse, desdizer o mencionado antes): Art. 143 CP
11) PENA: detenção, de 06 meses a dois anos e multa. Aumenta-se de 1/3 nos casos previstos no art. 141 do CP. 
12) AÇÃO PENAL: Ação Penal Privada, CP, art. 145. Poderá ser, no entanto, Ação Penal Pública Condicionada à requisição do Ministro da Justiça (art. 141, I) ou à representação do ofendido (art. 141, II) - vide art. 145, parágrafo único, do CPB. Admite emprego da Lei nº 9.099/95 e Lei nº 10.259/01 (Juizado Especial Criminal).
II – DIFAMAÇÃO (Art. 139 do CP)
1) CONCEITO: Fato de atribuir a outrem a prática de conduta ofensiva à sua reputação. 
2) Difamação no Código Eleitoral: Art. 325. Difamar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando a fins de propaganda, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação: Pena - detenção de três meses a um ano, e pagamento de 5 a 30 dias-multa. Parágrafo único. A exceção da verdade somente se admite se ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.
3) SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa.
4) SUJEITO PASSIVO: Pessoa física atingida na sua reputação, podendo até mesmo ser sujeitos passivos os menores e os enfermo mental - Pessoa jurídica pode ser difamada (entendimento prevalecente).
5) OBJETO MATERIAL: A reputação da pessoa (no sentido objetivo)
6) CONDUTA TÍPICA: Ofender a dignidade (atributos morais) ou o decoro de alguém (atributos físicos, intelectuais, sociais).
7) ELEMENTO OBJETIVO: Difamar: Desacreditar publicamente uma pessoa, maculando-lhe a reputação. 
8) ELEMENTO SUBJETIVO: Dolo: Atribuir a alguém um fato ofensivo à sua reputação (não necessariamente falso). 
Elemento subjetivo do tipo: vontade específica de macular a imagem de alguém (animus difamandi).
9) EXCEÇÃO DA VERDADE (Parágrafo único): Apenas admitida se funcionário público é o ofendido, exigindo que seja relativa ao exercício de suas funções, ou seja, a vida funcional da pessoa.
· Caso tenha deixado à função pública, não se aplica tal parágrafo.
10) CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:
a) CONSUMAÇÃO: Com o conhecimento da imputação por terceira pessoa
b) TENTATIVA: Possível apenas quando realizada por meio escrito.
11) RETRATAÇÃO (= retirar o que disse): Conforme o art. 143, em crimes de calúnia ou difamação, é possível a retração do querelado (quando a ação penal for privada) se, antes da sentença, o mesmo demonstra arrependimento em relação ao seu ato (causa de extinção da punibilidade – art. 107, VI).
Parágrafo único.  Nos casos em que o querelado tenha praticado a calúnia ou a difamação utilizando-se de meios de comunicação, a retratação dar-se-á, se assim desejar o ofendido, pelos mesmos meios em que se praticou a ofensa.      (Incluído pela Lei nº 13.188, de 2015)
· Art. 143 do CP – aceitável. Antes da sentença condenatória.
· STF (RT, 157:857) – Não cabe quando o ofendido é investido de autoridade, sujeito passivo é o Estado – Tutela e defesa do cargo público.
· Requisitos:
· Fazê-la o querelado – não aproveita o coautor
· Ser cabal - Modo pleno, inequívoco e incondicional
· Realizada antes da sentença
12) AÇÃO PENAL Ação Penal Privada. Poderá ser, no entanto, Ação Penal Pública Condicionada à requisição do Ministro da Justiça (art. 141, I) ou à representação do ofendido (art. 141, II) - vide art. 145, parágrafo único, do CPB.
III – INJÚRIA (Art. 140 do CP)
1) CONCEITO: Ofensa à dignidade ou ao decoro de alguém. O CP protege a honra subjetiva.
2) INJÚRIA NO CÓDIGOELEITORAL Art. 326. Injuriar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando a fins de propaganda, ofendendo-lhe a dignidade ou o decôro:
        Pena - detenção até seis meses, ou pagamento de 30 a 60 dias-multa.
      
   § 1º O juiz pode deixar de aplicar a pena:
        I - se o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;
        II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.
        § 2º Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou meio empregado, se considerem aviltantes:
        Pena - detenção de três meses a um ano e pagamento de 5 a 20 dias-multa, além das penas correspondentes à violência prevista no Código Penal.
3) SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa que ofenda a outrem na sua dignidade ou decoro.
4) SUJEITO PASSIVO: O injuriado – a pessoa tem que Ter a consciência da dignidade ou decoro. Apenas a pessoa física. O inimputável figura como vítima apenas se vem a se sentir ofendido.
Pessoa Jurídica: não tem amor-próprio.
Doente mental: ver estágio da doença. 
Criança (-) e adolescente (+): verificar seu grau de maturidade 
5) OBJETO JURÍDICO: A honra subjetiva (no sentido subjetivo e, às vezes, apenas como consequência, também no sentido objetivo).
6) OBJETO MATERIAL: Autoestima da pessoa
7) CONDUTA TÍPICA: Ofender a dignidade (atributos morais) ou o decoro de alguém (atributos físicos, intelectuais, sociais)
8) ELEMENTO OBJETIVO DO TIPO: Injuriar – insultar / ofender (xingar). Atingir dignidade ou decoro – arranhão conceito que a vítima faz de si mesma. 
· Verificar a adequação social – exceder o tolerável socialmente 
9) ELEMENTO SUBJETIVO: Dolo (animus injuriandi) vontade livre e consciente de praticar o ato injurioso, com a intenção de ofender.
· Elemento subjetivo do tipo: vontade específica de magoar e ferir autoimagem de alguém.
10) AÇÃO FÍSICA: todos os meios hábeis à manifestação do pensamento podem servir a injúria: palavra oral e escrita; desenho, gesto etc. 
11) CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: 
· Consumação: Com o conhecimento da injúria por parte da vítima, independente do resultado naturalísitico e da ciência de terceiros.
· Tentativa: Não há na modalidade oral, pois a palavra ou é proferida ou não. Na modalidade escrita, indo parar nas mãos de terceiro (ocorre por vontade alheia ao agente). 
12) PROVOCAÇÃO. RETORSÃO (Incisos I e II do § 1º): O juiz pode deixar de aplicar a pena (extinção da punibilidade – art. 107, IX).
· PROVOCAÇÃO: Tem que ser reprovável. O injuriador revida à ofensa recebida, pode ser até outro crime (lesão corporal, calúnia).
· RETORSÃO: injúria pela injúria.
13) INJÚRIA REAL (§2º): violência ou vias de fato aviltantes.
14) A injúria não admite, em qualquer hipótese, a exceptio veritatis.
15) UTILIZAÇÃO DE ELEMENTOS REFERENTES À RAÇA, COR, ETINIA, RELIGIÃO OU ORIGEM (§ 3º) Qualificada:
· Agente tem que estar com vontade de ofender a honra subjetiva do sujeito passivo relacionando a cor, raça ou etnia. Pena: RECLUSÃO, de 1 a 3 anos e multa.
· 7.716/1989 (implica conduta discriminatória dirigida a determinado grupo ou coletividade e, geralmente, refere-se a crimes mais amplos). 
· Injúria racial consiste em ofender a honra de alguém, valendo-se de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem. 
· O crime de racismo atinge uma coletividade indeterminada de indivíduos, discriminando toda a integralidade de uma raça.
Ex. A lei enquadra uma série de situações como crime de racismo, por exemplo, recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, impedir o acesso às entradas sociais em edifícios públicos ou residenciais e elevadores ou às escadas de acesso, negar ou obstar emprego em empresa privada.
· No julgamento dos embargos de declaração de decisão tomada em Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 983.531, do Distrito Federal, o Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de sua 1ª Turma, reconheceu a equiparação dos crimes de injúria racial e racismo e, por conseguinte, a imprescritibilidade e inafiançabilidade daqueles.
Na ocasião, o STF ratificou a decisão emitida pelo STJ, que reconheceu não ser taxativo o rol dos crimes previstos na Lei nº 7.716/1989, encontrando-se presentes o preconceito e a intolerância da conduta tipificada como injúria racial. (STF, EMB. DECL. NO AG. REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO Nº 983.531/DF, Min Rel. Min Luís Roberto Barroso, 1ª Turma, Data do Julgamento: 04/06/2018).         
16) AÇÃO PENAL Ação Penal Privada. Poderá ser, no entanto, Ação Penal Pública Condicionada à requisição do Ministro da Justiça (art. 141, I) ou à representação do ofendido (art. 141, II) - vide art. 145, parágrafo único, do CPB. É pública incondicionada na chamada injúria real (art. 145, caput).
DISPOSIÇÕES GERAIS (Arts. 141 a 145 do CPB)
I – FORMAS QUALIFICADAS (art. 141 CP) – aumentam de 1/3:
II – EXCLUSÃO DO CRIME (art. 142 CP) - não constituem injúria ou difamação punível:
I – ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador – assegurar às partes a maior liberdade na defesa judicial dos seus interesses, a lei concede a estas imunidades, estendida a seus procuradores.
II – a opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica, salvo quando inequívoca a intenção de injuriar ou difamar; - Protege-se o interesse da cultura, permitindo que a produção (artística, literária ou científica) possa ser criticada.
III – o conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou informação que preste no cumprimento de dever do ofício. – necessário para a fiel exposição dos fatos.
III – RETRATAÇÃO (art. 143 CP)
· Significa = desdizer o que disse, retirar o que foi dito.
· Objetivo = agente fornecer satisfação à vítima, reparando o dano.
· Feita pelo querelado – não aproveita os co-autores
· Independe de formalidade especial
· Não depende da aceitação do ofendido – há entendimento diverso 
· Injúria (STF, Pleno, AOr 7, DJU 16.02.90) não cabe retratação – a lei apenas menciona a difamação e a calúnia. 
IV – PEDIDO DE EXPLICAÇÕES (art. 144 CP)
· Há o entendimento de ser um pressuposto a viabilidade de uma futura ação penal. Outros entendem como medida preliminar à ação penal quando se, de referências, alusões ou frases, se infere calúnia, difamação ou injúria – ofensa velada (duvidosa/equívoco). 
· Não se admite: ofensa acobertada pela exclusão do crime (art. 142 CP) ou punibilidade extinta (CP, art 107).
· Rito: CPC/15, art. 726 a 729 e seguintes (notificações judiciais avulsas).
Seção II
Da Notificação e da Interpelação
Art. 726.  Quem tiver interesse em manifestar formalmente sua vontade a outrem sobre assunto juridicamente relevante poderá notificar pessoas participantes da mesma relação jurídica para dar-lhes ciência de seu propósito.
§ 1o Se a pretensão for a de dar conhecimento geral ao público, mediante edital, o juiz só a deferirá se a tiver por fundada e necessária ao resguardo de direito.
§ 2o Aplica-se o disposto nesta Seção, no que couber, ao protesto judicial.
Art. 727.  Também poderá o interessado interpelar o requerido, no caso do art. 726, para que faça ou deixe de fazer o que o requerente entenda ser de seu direito.
Art. 728.  O requerido será previamente ouvido antes do deferimento da notificação ou do respectivo edital:
I - se houver suspeita de que o requerente, por meio da notificação ou do edital, pretende alcançar fim ilícito;
II - se tiver sido requerida a averbação da notificação em registro público.
Art. 729.  Deferida e realizada a notificação ou interpelação, os autos serão entregues ao requerente.
· Critério do Juiz” – o que processa o pedido de explicações é o da futura queixa-crime: observar prevenção do CPP, art. 83. 
· Juiz não decide: entrega os autos ao requerente para decidir se ajuíza ou não a queixa-crime. 
§ 1º - Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, aplica-se a pena em dobro. 
Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019: Lei ou Pacote Anticrime     
V – AÇÃO PENAL 
· Ver procedimento do CPP, art. 520. 
·Somente se procede mediante queixa. 
· Exceções: 
1) “quando no caso do art. 140, § 2º, da violência resultar lesão corporal grave ou gravíssima” - APPI (art. 145); 
2) art. 145, parágrafo único – APP (Cond a Repres) e Requisição do MJ; 
3) Crime contra honra de funcionário público em razão de suas funções (representação do ofendido)
4) Contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro 
5) Injúria qualificada pelo preconceito (L. 12.033/99)
6) STF, Súmula 714 “É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.”

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