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TREINAMENTO DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA Tempo é vida no atendimento de PCR, a partir de 2 minutos de PCR o paciente começa a apresentar lesões cerebrais. A atuação rápida e eficaz da equipe de enfermagem e multidisciplinar é crucial para aumentar a sobrevida do paciente e para reduzir os riscos de sequelas. Definição: Parada cardiorrespiratória é a cessação abrupta das funções cardíaca, respiratória e cerebral. São sinais clínicos: inconsciência, ausência de pulso, ausência de movimentos ventilatórios (apneia) ou respiração agônica (gasping). 35% das mortes no Brasil são por causa cardiovasculares, resultando em 300 mil óbitos/ano; nenhuma situação clínica supera a prioridade de atendimento da parada cardiorrespiratória, em que a rapidez e a eficacia das intervenções adotadas são cruciais para melhor resultado do atendimento. O atendimento da PCR é descrito na literatura como Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), que compreende uma sequência de manobras e procedimentos destinados a manter a circulação cerebral e cardíaca, e garantir a sobrevida do paciente. Pacientes no ambiente hospitalar dependem de um sistema de vigilância adequado a fim de prevenir a PCR, mas, caso a PCR ocorra, é preciso uma interação harmoniosa dos vários departamentos e serviços da instituição e de um time multidisciplinar de profissionais, que inclua médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros (time de resposta rápida). O profissional de saúde deve reconhecer a PCR: •Avalie a responsividade: Chame o paciente pelo nome! •Avalie a respiração e pulso simultaneamente por 10 segundos. •Em caso de detecção de ausência de responsividade, respiração (ou gasping) e pulso, solicite a outro profissional, de forma clara e objetiva, que: •Acione a equipe médica; •Traga o carro de emergência; •Traga o desfibrilador/DEA. Geralmente, a instituição possui um protocolo para o acionamento da equipe médica ou time de resposta rápida, um sistema de alerta imediato, por exemplo. Após os comandos, iniciar imediatamente a Sequência de Atendimento C – A – B: •C: Compressões torácicas de alta qualidade; •A: Vias aéreas – abrir vias aéreas; •B: Boa ventilação – garantir via aérea avançada. Após o acionamento do serviço médico, deve-se iniciar as compressões torácicas e ventilação em todos os pacientes adultos com PCR, seja por causa cardíaca ou não cardíaca. Compressões sem via aérea avançada: •Realizar abertura de vias aéreas; •Ventilação numa relação: 30:2, ou seja, 30 compressões: 2 ventilações (até a garantia de uma via aérea avançada); RÁPIDA DESFIBRILAÇÃO •Assim que chegar o Desfibrilador Externo Automático (DEAs/DAEs):Verificar o ritmo; •Em caso de ritmo chocável (Fibrilação Ventricular ou Taquicardia Ventricular sem Pulso): •Aplique 1 choque; •Reinicie a RCP por 2 minutos até o DEA avisar sobre a verificação do ritmo; •Continue até que o Suporte Avançado de Vida assuma ou a vítima se movimente. •Em caso de ritmo não chocável: •Reinicie a RCP por 2 minutos, até ser avisado pelo DEA para verificação do ritmo; •Continue até que o pessoal do SAV assuma ou até que a vítima se movimente. •A utilização do DEAs/DAEs no ambiente hospitalar, pode ser considerada para facilitar a desfibrilação precoce (meta de administração de choques em tempo ≤ 3 minutos do colapso), especialmente nas áreas cujo pessoal não esteja capacitado para reconhecer ritmos ou em que o uso de desfibriladores não seja frequente. O DEA pode ser utilizado pelo Enfermeiro ou pela equipe de enfermagem sob sua supervisão, na presença ou ausência do profissional médico, conforme previsto no protocolo de Suporte Básico de Vida. •É essencial que a equipe de enfermagem esteja atualizada e capacitada para a execução dos protocolos da instituição, entendendo suas particularidades, uma vez que um bom atendimento pode determinar a sobrevivência do paciente. O profissional de saúde deve reconhecer a PCR: RÁPIDA DESFIBRILAÇÃO
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