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VACUOTERAPIA 
 
 O termo vacuoterapia é muito simples para definir as novas possibilidades do uso do vácuo, 
aparecendo com isso um novo conceito: Terapia Subdérmica Não Invasiva, onde o uso de “cabeçotes” 
especialmente desenhados permite uma aplicação dinâmica na terapia de aspiração, podendo abranger 
grandes áreas e permitir a realização de variado número de manipulações distintas com objetivos e 
efeitos fisiológicos diferentes (Soriano et.al., 2000). 
 A endermoterapia surgiu na França, nos anos 70, indicada para suavizar cicatrizes e padronizar a 
fisioterapia; porém, os pacientes tratados com a endermoterapia também mostraram uma melhoria no 
contorno do corpo e textura de pele. Desde então, várias máquinas estiveram em uso na França como 
um método alternativo por alterar distribuição de gordura no plano subcutâneo. 
 
Definição 
Terapia mecânica de origem reflexa, que utiliza aparelhos compressores geradores de vácuo com 
aspiração continua ou pulsada não invasiva, para aplicação da depressomassagem e depressodrenagem 
linfática, ou seja, é o uso do vácuo provocando uma pressão negativa (-). 
Sabemos que a massagem é um método de tratamento milenar, que não se sabe ao certo quando o 
homem começou a fazer uso. Existem indícios da pré-história (China e Índia – 3000 a.C.), ainda com 
uma visão empírica, foram feitas por Homero, Sócrates, Hipócrates, Galeno, dentre outros. Somente a 
partir do século XIX é que se estabelece uma visão mais científica, através de nomes como: Per Henrik 
Ling, Mezger, Kirchberg, Mennel, Head Machenzie, Michell, Championniere, Kellogg, Murrel, Hoffa, 
Kolhrausch, Dicke, Bagot e outros. 
Baseados em estudos científicos, a massagem mais a ventosagem(utilizada pelos chineses há 3000 
anos A.C.) nos dias de hoje, utiliza-se de aparelhos de vácuo para aplicação da Depressomassagem e 
Depressodrenagem Linfática, ou seja, é o uso do vácuo provocando uma pressão negativa (-760mmHg 
a 0mmHg). 
 
Ação 
Segundo WOOD & BECKER (1990), a massagem produz estimulação mecânica dos tecidos, por 
aplicação rítmica de pressão e estiramento, comprimindo e tracionando os tecidos moles, estimulando 
as redes de receptores nervosos fazendo com que haja várias respostas (mecânicas, reflexas, químicas), 
dentre elas, aumento da perfusão e metabolismo dos tecidos, mobilização dos líquidos teciduais, 
auxílio da reabsorção de restos metabólicos, vasodilatação, tonificação de órgãos internos, analgesia, 
etc., além de respostas psíquicas benéficas. 
 
Depressomassagem 
Ventosagem, aplicada sobre o tecido e é praticada de duas maneiras: 
- Depressomassagem pulsada: Sobre as regiões tensionadas, realiza um relaxamento, regulariza as 
funções dos órgãos, descontratura a musculatura, diminuindo e eliminando tensões presentes no trajeto 
veno-linfático. 
- Depressomassagem continua: As manobras são realizadas inicialmente com uma suave pressão, 
aumentando-se gradativamente, no sentido de distal para proximal respeitando-se o sentido das fibras 
musculares, até causar uma hiperemia. O efeito é descongestionante sobre as zonas lipodistróficas, 
melhorando a fluidez da substância fundamental. Quando utilizamos, com efeito estimulante, melhora 
a estrutura das fibras colágenas e elásticas. 
 
Depressodrenagem 
Com uma pressão de no máximo 40 (quarenta) milibars, com movimentos lentos no sentido dos 
gânglios linfáticos, provocamos uma estase veno-linfática. Importante na eliminação de detritos. 
estimula os traços vasculares, drenando os exsudatos metabólicos (melhorando a cor da pele) e 
realizando um “alisamento” cutâneo (CAMPOS, 2000). 
 E divide-se em: 
- Depressodrenagem pulsada: 
- Depressodrenagem continua: 
 
 
Os objetivos da ventosagem: 
 Mobilização do sangue dentro dos capilares cutâneos, melhorando a troficidade e favorecendo a 
nutrição celular; 
 Melhora da troficidade atuando na reestruturação do tecido conjuntivo, graças ao aporte de enzimas 
e nutrientes e à eliminação de detritos; 
 Melhora da troficidade unida à flexibilização tissular provoca um melhor deslizamento no meio 
intersticial, permitindo que os líquidos intersticiais, sangue e linfa, veiculem melhores os aportes 
nutritivos, e eliminem as toxinas; 
 Melhora da tonificação tissular, a maneira correta da aplicação de massagem nos permite estimular 
as fibras colágenas e elásticas. Este estímulo associado ao descongestionamento dos tecidos devolverá 
à pele sua tonicidade normal; 
 
Diante do exposto, no que se refere a aplicações clínicas, várias são as indicações da vacuoterapia: 
entende-se desde tratamentos preventivos à recuperação físico-funcional dos distúrbios endócrino-
metabólicos, dermatológicos e músculo-esqueléticos. 
 
EFEITOS FISIOLÓGICOS: 
- Drenagem linfática; 
- Melhora da qualidade cutânea; 
- Desobstrução dos poros e dos folículos sebáceos; 
- Melhora do fluxo sanguíneo; 
- Regulação térmica da pele; 
- Exercício vascular; 
- Prevenção de fibrose; 
- Redistribuição das células de gordura. 
 
 
Indicações: 
 Estética Facial e Corporal; 
 Pré e Pós Cirurgia Plástica; 
 Cicatrizes Hipertróficas; 
 Queimaduras; 
 Stress; 
 Traumatologia; 
 Reumatologia; 
 Flebologia; 
 Linfologia; 
 Dermatologia. 
 
 
Contraindicações: 
 Tumores Cutâneos; 
 Grandes Dermatoses; 
 Fragibilidade Capilar; 
 Doenças Infecciosas Evolutivas; 
 Reumatismo Inflamatório. 
 
 ASPIRAÇÃO: 
 Em alguns aparelhos a sucção pode realizar de dois modos distintos: contínuo e pulsado. 
 No modo contínuo, realiza uma sucção constante. 
 No modo pulsado, atua de modo intermitente, os tempos de sucção e repouso podem ser regulados. 
 Pressão é dada em mmHg (milímetros de mercúrio). 
 
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO: 
 
Manipulação: 
 
Deslocamento linear: o cabeçote desloca seguindo uma linha reta sobre a área a ser tratada. 
 
“Oito” grande: se realizam manipulações em forma de oito trabalhando em modo contínuo. Tem 
finalidade hiperemiante e de remodelação. Realiza uma mobilização e remoção dos tecidos. 
 
 
 
“Oito” pequeno: manobra idêntica ao oito grande, porém de menor tamanho e mais rápido. 
 
 
Zig-Zag: trabalhando na emissão pulsada se realiza um movimento de zig-zag mudando a direção do 
cabeçote nos momentos de repouso da sucção. 
 
 
 
Precussão-sucção: trabalhando no modo contínuo e com pressões sobre a pele alternando momentos 
de sucção (quando o cabeçote se apoia sobre a pele) com momentos de repouso com o 
desprendimento do cabeçote da superfície cutânea. 
 
 
 
Deslocamento circular: enquanto realizam círculos durante o deslizamento, mantém-se a sucção 
contínua deslocamento linear do cabeçote. 
 
Deslocamento-vibração: apoia-se o cabeçote e se desloca linearmente enquanto que se realiza uma 
ligeira vibração no sentido perpendicular, mantendo em todo o momento a sucção do tecido. 
 
 
 
ASPIRAÇÃO: 
 Em alguns aparelhos a sucção pode realizar de dois modos distintos: contínuo e pulsado. 
 No modo contínuo, realiza uma sucção constante. 
 No modo pulsado, atua de modo intermitente, os tempos de sucção e repouso podem ser 
regulados. 
 Pressão é dada em mmHg (milímetros de mercúrio). 
 
Indicações: 
- Celulite; 
- Pré e Pós Operatório; 
- Obesidade generalizada; 
 
Contraindicações: 
- Fragilidade vascular; 
- Tumores; 
- Não aplicar sobre olhos e ouvidos; 
- Hipertensão arterial não controlada; 
- Gestação; 
- Afecções da pele; 
- Diabéticos; 
 
 
ENDERMOTERAPIA 
CONCEITO : O sistema promove uma sucção, formando uma prega cutânea, pressão negativa (-) 
entre dois rolos motorizados. Estes, por sua vez, realizam uma massagem, pressão positiva (+). 
Suas principais indicações são: 
• Pós-Operatório de Lipoaspiração e Cirurgia Plástica; 
• Celulite Fibrosa; 
• Gordura Localizada; 
• Redução de Medidas; 
• Drenagem Linfática; 
• Tonificação da Pele; 
• Má Circulação. 
 A Endermoterapia (endermologia)é um método indolor e não agressivo, que executa uma 
massagem suave, relaxante e profunda, pois compreende, ao mesmo tempo, massagem, rolamento 
motorizado e sucção, atingindo todas as camadas do tecido conjuntivo, atuando com inteira eficácia 
no tecido adiposo (células de gordura). Quanto à circulação, teremos uma hipervascularização na área 
tratada, um aumento de oxigenação e o descongestionamento dos vasos sanguíneos. 
Contra-indicações: 
Pacientes com: 
- Cálculo Renal (paciente em crise); 
- Problemas Vasculares (trombose venosa profunda); 
- Neoplasias (Câncer). 
 Na Endermoterapia devemos lembrar que o paciente fará uso de uma malha de poliamida para 
higiene e proteção. 
 
TERMOTERAPIA 
Descrição: A termoterapia significa terapia com calor ou frio. É a aplicação terapêutica de qualquer 
sustância ou objeto ao corpo que resulta em aumento ou diminuição da temperatura dos tecidos. 
 
Classificação: 
 
*HIPERTERMOTERAPIA 
 Significa terapia com calor. É a aplicação de qualquer substância que provoque o aumento da 
temperatura dos tecidos estimulando a termorregulação corporal.O sistema termostático utiliza três 
mecanismos importantes para reduzir o calor corporal quando há o aumento excessivo da 
temperatura: 
1. Vasodilatação plena que consegue aumentar a transferência de calor para a pele em até 
8 vezes; 
2. Transpiração e evaporação de água; 
3. Aumento da trocas metabólicas favorecendo a absorção de cosméticos. 
 O calor local produz vasodilatação das arteríolas e capilares, provoca estímulo geral do 
metabolismo celular com aumento da síntese protéica e da atividade enzimática com modificações da 
permeabilidade da membrana celular. 
 
Efeitos fisiológicos da Hipertermoterapia 
- A nível tissular, ocorre um importante estímulo trófico devido ao estímulo do metabolismo celular e 
a hiperemia. O calor produz um efeito analgésico e antiespasmódico, agindo também nas contraturas 
musculares; 
- A elevação da temperatura em 4°C aumenta a taxa metabólica em cerca de 60%; 
- O colágeno degenera com temperaturas acima de 50°C. Com temperaturas na faixa de 40°C a 45°C 
a extensibilidade do colágeno aumenta, isto ocorre se o tecido for simultaneamente alongado; 
- Há um acréscimo de leucócitos através da parede dos vasos na área aquecida; 
- A transpiração e a analgesia também são evidenciadas. 
 
Indicações 
- Relaxamento muscular; 
- Edema crônico; 
- Favorece a absorção cutânea de produtos tópicos; 
- Celulite; 
- Modelagem corporal; 
- Redução de medidas. 
 
Contraindicações 
- Sensibilidade ao calor; 
- Varizes, flebites, tromboflebites; 
- Cardiopatias e portadores de marca passo; 
- Insuficiência renal; 
- Infecção em geral; 
- Artrite reumatóide ou osteoartrose; 
- Região com próteses metálicas 
- Neoplasias; 
- Lesões teciduais; 
- Estados febris; 
- Gestantes. 
 
Agentes da Hipertermoterapia Superficial 
-bolsa térmica quente ou fria 
-manta térmica com controle de temperatura 
-parafinagem 
-imersão 
MANTA TÉRMICA 
 É um equipamento que produz calor e excelentes resultados e está diretamente ligado a preparação 
de regiões corpóreas para procedimentos estéticos e para efetuá-los também. 
 O princípio básico desta técnica é o aumento da circulação sanguínea e consequente 
melhoramento do aporte sanguíneo na região tratada seguido de melhor oxigenação dos tecidos. 
 Ela foi construída com a função de substituir o Forno de Beer e a Sauna Seca. 
 É utilizada em bandagens, toalhas úmidas ou roupão úmido. 
 
 Efeitos: 
- Vasodilatação; 
- Aumento do metabolismo; 
- Relaxante; 
- Alivia dores musculares; 
- Hiperemia. 
 
Indicações: 
- Gordura localizada; 
- FEG; 
- Dores musculares; 
- Relaxamento muscular. 
 
Contraindicações: 
- Inflamações agudas; 
- Infecções; 
- Câncer; 
- Hemorragias; 
- Útero gravídico. 
 
Aplicação: 
Temperatura: 40 ou 45°C 
Tempo de aplicação: 10 a 40 minutos 
 
HIPOTERMOTERAPIA OU CRIOTERAPIA 
 O método foi criado na França e consiste, basicamente, na aplicação de um produto crioterápico 
(líquido ou gel) no local em que se quer a redução de gordura. Consiste em resfriar o local, para que 
haja vasoconstrição e redução de temperatura. 
 Produz, localmente, uma reação termodinâmica provocada pela combustão dos lipídios (sejam os 
que circulam ou os que estão depositados nos tecidos). Ao aplicar diretamente o frio à pele, os vasos 
cutâneos se contraem cada vez mais, até chegarem à máxima vasoconstrição (determinada pela 
evaporação do produto), provocando a redução da temperatura do corpo (de 36,5°C para 30°C). Esta 
diminuição acarreta uma reação defensiva local (termogênica), dada pela vasodilatação profunda 
(compensadora da vasoconstrição periférica), provocando, assim, a aceleração do metabolismo local. 
 A crioterapia atua na prevenção do extravasamento sanguíneo levando a uma menor quantidade 
de fibrinas e uma maior síntese de colágeno, minimizando assim a aderência e diminuindo também o 
tempo de imobilização. 
 
- Vasoconstrição periférica: efeito direto sobre os termoreceptores cutâneos que, assimilando a 
queda da temperatura, levarão aos vasos uma informação para evitar a perda de calor, o que 
representa prejuízo para atividade celular. 
- Vasodilatação profunda: consequência do que ocorre superficialmente, pois tende, através da 
dilatação dos vasos mais calibrosos, a compensar a baixa temperatura dos tecidos, para manter a 
homeostase (equilíbrio) corporal. 
 
 A energia utilizada pelo nosso organismo, em grande parte, é oriunda de degradação da glicose. 
Nessa tentativa de compensar o diferencial calórico, é utilizado o nível da glicose plasmática 
(obviamente, não em sua totalidade) e, quando os níveis estiverem em queda, os mecanismos de 
regulação endócrina da glicemia se encarregarão de mobilizar as reservas calóricas (gordura). A 
crioterapia só pode ser utilizada em dias alternados. Desta forma, deve-se fazê-la apenas de 2 a 3 
vezes por semana. São necessárias, no mínimo, 10 sessões para que se observem os resultados 
iniciais. Efeitos adversos felizmente são raros. A maior parte deve-se á hipersensibilidade ao frio 
ou a produtos químicos constituintes dos líquidos ou géis crioterápicos. 
 
Indicações: 
- Gordura localizada; 
- Redução de medidas; 
- Flacidez 
 
Contraindicações: 
- Aplicação abdominal em indivíduos portadores de transtornos gástricos ou intestinais; 
- Na presença de afecções cutâneas na área a ser tratada; 
- Após refeições, principalmente no caso de bandagens abdominais; 
- Sobre a área cardíaca; 
- Na presença de tumores ou transtornos circulatórios; 
- Na intolerância ao frio ou alergia aos produtos utilizados; 
- Gestantes e mulheres que estão amamentando; 
- Período menstrual, no caso de bandagens abdominais, principalmente na presença de cólicas. 
- Hipertensos, diabéticos, problemas pulmonares. 
 
Cuidados especiais 
-Não se deve tomar banho até 3 horas após a aplicação da bandagem. Isso devido a sensação 
desagradável do choque térmico. 
–Não tomar sol após a aplicação, pois alguns produtos envolvidos são fotossensibilizantes. 
–Não cobrir a região tratada, pois este procedimento dificultará a evaporação com perda na qualidade 
do resfriamento. 
- Não realizar conjuntamente bandagem fria e a estimulação elétrica no mesmo segmento corpóreo, 
pois um recurso interfere na qualidade de resposta do outro. A estimulação elétrica necessita do 
aumento do aporte sanguíneo enquanto a bandagem fria produz efeito inverso. 
–A atividadefísica, com intuito de fortalecimento, não deve ser prescrita concomitantemente ou 
imediatamente após o resfriamento muscular, uma vez que o controle motor e a força muscular estão 
alterados. 
- Não se deve aplicar o gel crioterápico em regiões de rins e coluna; 
- A bandagem não deve ser aplicada com grande pressão a fim de se evitar lesões decorrentes da 
diminuição da circulação de retorno. 
 
OBS.: Não utilizar corrente galvânica junto com Gel Crioterápico (aplica-se a corrente sempre antes, 
para fazer a ionização de ativos específicos às alterações estéticas presentes). Não aplicar crioterapia 
em todo o corpo, pois causará hipotermia no cliente. 
 
 
ULTRASSOM 
Histórico 
Foi descoberto por Langevin em 1917. 
1939 Pohlmann constrói um aplicador terapêutico, que realizou sua primeira aplicação eficaz a 
moderna no Hospital Luther de Berlin. 
 
Definição 
 São ondas sonoras (vibrações mecânicas) não percebidas pelo ouvido humano, cujas faixas 
terapêuticas encontram-se normalmente na faixa entre 1 MHz e 3 MHz. Estas ondas são produzidas a 
partir da transformação da corrente comercial em corrente de alta frequência, que ao incidir sobre um 
cristal (cerâmico, ou material similar), faz com que o mesmo se dilate alternadamente, emitindo ondas 
ultrassônicas na mesma frequência da corrente recebida. 
 Estas ondas ultra sônicas são geradas por transdutores, que são capazes de converter a energia 
elétrica em mecânica e vice-versa, feitos por matérias piezoelétricos. Essas vibrações mecânicas de alta 
frequência são inaudíveis pelo ouvido humano. 
 
Propagação 
 As ondas sonoras necessitam de um meio para se propagar, não se propagam no vácuo. 
 A propagação da energia ultrassônica nos tecido depende principalmente de dois fatores; 
características de absorção do meio biológico e reflexão da energia ultrassônica nas interfaces teciduais 
(Kottke e Lehmann 1994). 
A velocidade da onda ultrassônica é inversamente proporcional à compressibilidade do seu meio de 
propagação, ou seja, em um meio mais compressível (ar) a propagação é mais lenta, porque há mais 
espaço entre as moléculas. 
 
Reflexão 
 Ocorre quando a onda sonora não consegue atravessar uma próxima densidade. A onda bate em um 
objeto e inverte a sua direção de propagação, voltando. Ela pode ser completa, quando toda a energia é 
impedida de entrar na próxima camada, ou pode ser parcial. Nos tecidos biológicos, quanto maior a 
diferença de densidade entre os meios de propagação, maior a reflexão e, com isso menor a 
propagação da onda no meio seguinte. 
 
Refração 
 É a mudança na direção da propagação de uma onda, resultante da alteração de velocidade dessa 
onda que entra em um meio com densidade diferente. Quando a energia sonora deixa uma camada 
densa e entra em uma camada menos densa, sua velocidade aumenta. Quando vai de uma camada de 
baixa intensidade para outra de alta densidade, a energia diminui, mudando de direção em ambos os 
casos. 
 
Absorção 
 Ocorre por um meio que recebe a onda sonora e a transforma em energia cinética (vibração). Os 
tecidos podem absorver parte ou toda a energia neles introduzidas. Qualquer energia não refletida ou 
absorvida por uma camada de tecido continua a atravessar o tecido, até atingir uma camada com outra 
densidade. Nesse ponto ela pode ser refletida, refratada, absorvida ou passar para o próximo tecido. 
 
Atenuação 
 Quando se tem a penetração da onda ultrassônica no tecido orgânico, teremos perdas na capacidade 
terapêutica do ultrassom que irão acontecer, até chegar a um ponto chamado de atenuação, ou seja, a 
amplitude e intensidade diminuem à medida que as ondas de ultrassom sob sua forma de feixe passam 
através de qualquer meio. Esta diminuição de intensidade é causada pela difusão de som em um meio 
heterogêneo, pela reflexão e refração nas interfaces e pele absorção do meio. O feixe tem sua 
intensidade reduzida pela metade a determinada distância, em determinados tecidos com espessuras 
específicas (Guirro e Guirro 1986 e Hoogland 1986). 
 
Profundidade e Penetração 
 A profundidade de penetração é a distancia a qual a intensidade sônica cai a 10% de seu valor 
original e serve para verificar se é possível esperar algum efeito terapêutico a esse nível (Hoogland 
1986). 
 
Ondas Estacionárias 
 O encontro de uma onda refletida com uma onda incidente no tecido resulta em uma onda 
estacionária, local de alta intensidade de energia em um espaço limitado onde há risco de lesão tissular. 
As ondas estacionárias podem ser evitadas mantendo-se a fonte emissora de ultrassom – o transdutor – 
em constante movimento. 
 
 
Efeitos biofísicos do ultrassom 
 
Efeitos térmicos – o aumento de temperatura secundário à energia ultrassônica depende do modo de 
aplicação (continuo ou pulsado), da intensidade e da frequência da onda ultrassônica. As alterações 
fisiológicas proporcionadas pelo aquecimento dos tecidos são maiores quando o ultrassom é aplicado 
no modo continuo e quanto maior é a intensidade da energia ultrassônica. 
 
Efeitos mecânicos – a energia ultrassônica faz com que as células e as moléculas situadas no caminho 
do feixe oscilem de maneira cíclica e diretamente proporcional à intensidade da energia emitida. Essas 
oscilações estimulam a formação de microbolhas cheias de ar caracterizando efeito cavitacional. 
 
a) Cavitação Estável - oscilações das microbolhas produzidas pela energia ultrassônica, exercendo 
pressão sobre as membranas plasmáticas celulares e interfaces teciduais. Esse efeito favorece 
inúmeras trocas metabólicas e atividades celulares. Um exemplo clássico é o aumento da atividade 
dos fibroblastos, acarretando aumento na síntese de colágeno, essencial para o processo de 
cicatrização dos tecidos, em especial da pele. 
 
b) Cavitação Instável – chama-se cavitação instável o colapso total das microbolhas em função de 
elevada energia ultrassônica. Ela é um efeito lesivo do ultrassom quando aplicado a uma 
intensidade tão elevada que pode danificar células ou tecidos. No entanto, esse efeito biofísico do 
ultrassom pode ser considerado terapêutico quando a lesão tecidual envolve a remoção de tecido 
depositado em excesso em virtude do processo de reparo tecidual, como, por exemplo, no controle 
de processo de fibrose, caracterizado o efeito fibrinolítico do ultrassom. 
 
Ondas Estacionárias 
 Poderão ocorrer se parte das ondas ultrassônicas viajando através do tecido, forem refletidas por 
uma interface entre meios com impedância acústica diferentes. E se as ondas que incidem na interface 
são refletidas se tornam superpostas a tal ponto que sés picos de intensidade se somam. 
 
Transdutor de ultrassom 
 Termo que designa todo dispositivo que converte a energia eletromagnética em energia mecânica. 
Para que um transdutor possa gerar e emitir a onda de ultrassom deverá ser dotado de material 
pizoelétrico o qual poderá ser de diferentes composições, sendo que há poucos anos eram basicamente 
constituídos de cristais de quartzo. 
 
Regime de Emissão de Ondas Sonoras 
Contínuo: Esse modo gera efeito mecânico (microvibrações) um razoável efeito térmico, podendo 
elevar a temperatura tecidual em aproximadamente 5ºC produzindo efeito tixotropico indicado para 
tratar fibroses. Indicações: lesões crônicas, grande efeito térmico, tixotropico, presença de fibrose. 
 
Pulsado: O modo pulsado se deve pela possibilidade de impedir ou pelo menos minimizar o efeito 
térmico, indicado nos processos agudos e subagudos ou no pós-operatório imediato ou recente, 
respectivamente. Ao selecionarmos o modo Pulsado, o equipamento deverá oferecer algumas 
frequências: 
16Hz – indicado para pós-operatório imediato ou fase aguda, presença de edema. 
100Hz – indicado para pós-operatório recente, fase sub aguda, presença de edema e hematoma. 
 
Efeitos Fisiológicos: 
- Permeabilidade da membrana; 
- Vasodilatação;- Aumento do fluxo sanguíneo; 
- Aumento do metabolismo; 
- Ação Tixotrópica; 
- Ação reflexa: ação a distancia. 
- Efeito sobre os nervos periféricos; 
- Elevação dos níveis intracelulares de cálcio; 
- Aumento da atividade fibroblástica; 
- Aumento da síntese de colágeno; 
- Aumento da síntese de proteínas; 
- Estimulação da angiogenese; 
- Aumenta a atividade enzimática das células. 
 
Dosimetria 
A dosimetria é o produto da intensidade do estímulo pela duração do tratamento. 
A dosimetria tem relação direta tanto com os efeitos produzidos como a própria penetração da 
onda, isto é, o feixe ultrassônico que deve chegar em tecidos de distinta profundidade e estágio 
inflamatório ou processo cicatricial. 
Dose baixa: 0,1 a 0,3 W/cm² 
Dose média: 0,4 a 0,6 W/cm² 
Dose alta: 0,7 a 1,2 W/cm² 
 
Intensidade 
Para a determinação da intensidade correta, em cada caso devemos ter em mente a dose ideal 
que deverá chegar no lugar dos tecidos afetados, levando-se em consideração a atenuação das ondas 
ultrassônicas nos tecidos superficiais a área da lesão. 
A sensação não deve ser desagradável ou dolorosa. 
 
Tempo de Aplicação 
Depende do tamanho da área corporal. 
Estudo recente (Levine e cols.-2001) evidenciaram o efeito máximo em 10 minutos de 
ultrassom emitidos sobre uma região correspondente a quatro ERA´s . 
Quanto maior a ERA do transdutor, menor será o tempo da sessão de tratamento com 
ultrassom. 
É importante conhecer qual o tamanho da ERA (Hoogland 1986) área de emissão absoluta da 
onda ultrassônica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indicações 
- Fraturas 
- Processos fibróticos 
- Transtornos circulatórios 
- Tecidos de cicatrização 
- Celulite 
 
Contra Indicações 
- Insuficiência vascular 
- Útero gravídico 
- Área cardíaca 
- Tumores 
- Testículos gônadas 
- Tromboflebites 
- Implante metálico 
- Gânglios 
- Olhos 
- Ouvidos 
 
FONOFORESE 
Método direto: “introdução” de substâncias medicamentosas e ou cosméticas no corpo humano 
mediante a energia ultrassônica. 
Emissão contínua é a mais indicada. 
Estudos em animais foram registrados penetrações de medicamentos com fonoforese destacada nos 
tecidos a profundidade de 5 a 6 cm (Andrews e col. 2000) 
Guirro e Guirro 2002, na área dermatológica a fonoforese é utilizada principalmente com enzimas de 
difusão. 
Porém as enzimas se desnaturam em temperaturas acima do limite suportável. 
Stefanovic et al: enzimas são inativadas por ultra sons na frequência de 3MHz, com intensidade entre 1 
e 3 W/cm2 . 
 
 
 
 
 
CABEÇOTE
CRISTAL
ERA
Ultracavitação 
 
 
 Entende-se que a ultracavitação seja apenas uma onda de ultrassom com uma frequência 
diferenciada seletiva e com algum modelo de emissão das ondas (colimado ou focalizado), a fim de 
gerar o fenômeno cavitacional apenas no tecido adiposo subcutâneo e não sobrecarregado os tecidos 
adjacentes. As membranas dos adipócitos vibram com frequências próximas de 28KHz até 80 KHz, 
sendo essas, as que provavelmente deram origem aos equipamentos de ultracavitação sendo as mais 
empregadas. Dessa maneira as microbolhas acabam se rompendo e como estão praticamente juntas dos 
adipócitos, também acabam fragmentando suas membranas e promovendo o derramamento de 
gordura. A lógica esta na preservação das outras estruturas teciduais, especialmente o sistema linfático, 
essencial para coletar triglicerídeos e diglicerideos para serem eliminados. 
 
Feixes colimado: é um feixe multifocal, com vários pontos de ação. 
 
 
 
Feixes focado: apresenta um feixe muito pontual, com grande concentração de energia em uma área 
localizada. Normalmente é feita uma prega da gordura durante a aplicação. 
 
Efeitos 
 Efeito de cavitação exacerbado que aumenta o estímulo aos tecidos produzindo efeitos 
cavitacionais mais significativos, ou seja, produz um efeito superior aquele produzido por ultrassom 
convencional. Em alguns casos pode induzir a destruição tecidual. 
 
Formas de Cavitação 
 Temos dois tipos de cavitação que dependem da amplitude ou intensidade da pressão da energia, 
cujas microbolhas resultantes nos tecidos podem ser indicadas terapeuticamente (cavitação estável) ou 
também serem perigosas (cavitação temporaria ou transitória). Amplitudes de baixa pressão resultam 
na formação de microbolhas que vibram num certo grau, sendo então produzidas alterações reversíveis 
na permeabilidade das membranas celulares nas proximidades onde ocorre o evento cavitacional. 
 
a) Cavitação estável 
 As pressões negativas no tecido durante a rarefação podem causar gases dissolvidos e formar 
microbolhas. Neste caso, quando há produção de pequenas bolhas de gás ao atravessar um liquido 
orgânico, é chamado de Cavitação Estável. 
 
b) Cavitação Temporária ou Transitória 
 Ocorre quando a formação de bolhas pode ainda quebrar ligações moleculares entre o gás e o 
tecido. Radicais livres produzidos durante a quebra de ligações pode levar a reações de oxidação. Esse 
tipo de cavitação é um efeito destrutivo ou danoso, consistindo na lesão celular provocada por força 
excessiva de tração e compressão das ondas de ultrassom. Essas ondas podem ser provocadas pela 
formação de ondas estacionárias que se formam quando as ondas do ultrassom colidem com a interface 
entre dois tecidos de diferentes impedâncias acústicas, produzida pelo efeito reflexivo de parte destas 
ondas que interagem com outras incidentes. 
 
 
Mecanismo de ação: 
 As ondas de ultrassom emitidas pelo transdutor tem objetivo de atingir uma profundidade maior do 
que aquela conseguida com o ultrassom convencional. Seu cristal vibra em duas frequências: 950 KHz 
e 2950 KHz sendo possível tratar tecidos de maior e menor espessura em superfície e em 
profundidade. Por meio das ondas mecânicas de alta potencia e alta frequência atingem a pele e agem 
especificamente nas células da camada adiposa produzindo um efeito de cavitação intenso porém 
estável, que tem como consequência a diminuição da espessura e quantidade de gordura presente. Seu 
feixe ultrassônico colimado penetra os tecidos e realiza um efeito cavitacional: as ondas sônicas se 
propagam por compressão e descompressão provocando vibração nas interfaces dos tecidos que 
atravessa. Nos líquidos corporais presentes há formação de microbolhas. As ondas de ultracavitação 
estimulam a lipólise no tecido adiposo por meio do aumento na secreção local de noradrenalina. Essa 
seria uma justificativa para a hipótese de que o ultrassom teria efeito seletivo na camada de gordura. A 
vibração das ondas sônicas promove a mobilização de gordura, em outras palavras, o conteúdo adiposo 
é removido de dentro para fora das células caracterizando a diminuição do panículo. 
 O efeito sonoporação aumenta o metabolismo intercelular. Sem contar o aumento da 
vascularização local que resulta em melhora da circulação e troca de nutrientes entre as camadas da 
pele. 
 
Tempo: 
Corresponde ao tamanho da área corporal, em média de 1 a 2 minutos por ERA. 
 
Frequência de uso: No máximo 2 vezes na semana 
 
Indicações Gerais: 
 Pelos seus princípios de ação está limitada a redução das camadas de gordura do tecido 
subcutâneo. 
 
 Contra indicações absolutas 
 Gestantes 
 Pacientes em tratamento de fertilização 
 Hipercolesterolemia 
 Áreas com menos de 4,0 cm de camada adiposa (exclusiva para 950 KHz) 
 Doenças autoimunes 
 Doença renal, cardíaca e hepática 
 Câncer 
 Pós-operatório (exclusiva para 950 KHz) 
 Pele não íntegra 
 Áreas próximas a coluna vertebral 
 
 Contra indicações relativas 
 Hipertensos e diabeticos 
 DIU 
 Placa metálicas 
 Osteossíntese 
 Período menstrual 
 Prótese silicone 
 Lipoenxertia 
 
O que o paciente pode sentir durante a aplicação: 
 Formigamento intenso no local 
 Calor intenso (modo contínuo) 
 Sensação de vibração no local 
 
Associações terapêuticas 
Drenagem linfática 
 Radiofrequência (Hertix) 
 Corrente russa (Phydias) 
 Massagem modeladora 
 Cosméticos lipolíticos 
 Endermologia 
 Exercícios físicos 
 
 
OBS. IMPORTANTE: O uso desse aparelho deve ser realizado com cautela, evitar o uso em 
pacientes com alterações nos níveis de colesterol total e suas frações, triglicérides, insuficiência 
renal e hepática. Solicitar esses exames antes de iniciar o tratamento. 
 
 
TERAPIA COMBINADA 
 É a aplicação de duas modalidades terapêuticas ao mesmo tempo e no mesmo lugar. As 
combinações utilizadas são ultrassom e algum tipo de corrente excitomotora ou polarizada. 
MANTHUS: é um equipamento computadorizado, extremamente preciso e versátil, constituído por 
geradores de ultrassom e correntes elétricas tripolares de média frequência, bem como correntes 
polarizadas, com grande penetração. 
 O exclusivo cabeçote Tripolar gera ultrassom e correntes estéreo-dinâmicas ao mesmo tempo, 
permitindo que o combate a celulite e gorduras localizadas seja mais rápido e efetivo. 
 
HECCUS: aparelho computadorizado, constituído por geradores de ultrassom, corrente aussie 
(Australiana) e polarizada. 
 A corrente aussie trata-se de uma corrente terapêutica alternada com frequência portadora na 
faixa do KHz e modulação em baixa frequência. 
 
Ações da Terapia Combinada 
- Através da Terapia Combinada aliam-se efeitos do ultrassom para ativar o sistema linfático; 
- Promover tratamentos de Fono-Ionto; 
- Anteceder cirurgias plásticas, lipoaspiração e lipoescultura; 
- Abrandar aderências; 
- Incrementar tratamentos para celulite e gordura localizada utilizando a fonoforese e iontoforese . 
 
 
MANTHUS: possui três programas disponíveis no modelo de 47W: 
 
1) Sonophasys (ultrassom+correntes estereodinâmicas despolarizadas) 
 Esse programa combina ultrassom de 45 watts com correntes estereodinâmicas despolarizadas. 
É composto por duas fases: 
a) Primeira: ultrassom+correntes estereodinâmicas 
b) Segunda: somente corrente estereodinâmicas (drenagem) 
 Os objetivos do uso do ultrassom serão realizar tratamentos de celulite, gordura localizada ou 
complicações pós-cirúrgicas enquanto as correntes estereodinâmicas tem a função de estimular o 
sistema linfático. 
 Portanto, quando o objetivo for tratamento de celulite, gordura localizada, fibroses ou prevenir 
complicações pós cirúrgicas , aplica-se a primeira fase: ultrassom + corrente estereodinâmicas (ativa 
capilares linfáticos). 
 Se o objetivo for realizar somente a drenagem linfática, significa que a primeira fase já foi 
realizada, então entrará em funcionamento apenas a segunda fase: corrente estereodinâmicas (ativa 
coletores linfáticos). 
 O tempo disponível para a aplicação do ultrassom é de, no máximo, 20 minutos. 
 No caso da drenagem, o tempo é livre. 
 
PROGRAMANDO: 
 
Estímulos: 
Senoidal: primeira sessão e pós-operatório recente 
Quadrado: gordura localizada, celulite, pós-operatório tardio. 
 
Frequência: 
3,5 e 10Hz para ativar o linfangion (uso intercalado a cada sessão) 
 
20 e 30Hz para ativar drenagem linfática (uso intercalado a cada sessão) 
 
Dosimetria 
Celulite grau I 
Celulite grau II 
Celulite grau III 
Gordura Localizada 
Pós cirúrgico recente I: 50 horas até 15 dias 
Pós cirúrgico recente II: 15 a 30 dias 
Pós cirúrgico tardio: após 30 dias 
Drenagem de hematomas 
Drenagem Linfática 
Hidrolipoclasia 
 
Dose / camada adiposa: verifique a espessura do tecido da área a tratar e ajuste no equipamento (de 
1 a 4 cm). Automaticamente o equipamento fornecerá a dose de ultrassom. 
 
Tempo: varia de acordo com o tratamento T = area 
 ERA 
 
Após a programação tecle enter no cabeçote e movimentando-o selecione a dose da corrente de 
acordo com a sensação do paciente: máximo de suportável sem sentir dor. 
O paciente deve sentir um formigamento intenso que inicia em 7%. 
 
ATENÇÃO: No pós cirúrgico, a dose de corrente NÃO deve ultrapassar os 7% 
 
Associações terapêuticas após o programa Sonophasys 
- Phydias (corrente russa) 
- Hertix (radiofrequência) 
- Massagem Modeladora 
- Plataforma Vibratória 
- Intradermoterapia 
- Esterira/bicicleta/musculação 
- Outros 
 
Contraindicações: 
- Pacientes gestantes; 
- Lipoenxertia glúteos; 
- Obesidade; 
- Câncer (antes de 5 anos) 
- Doenças descompensadas (hipertenso, diabético, cardiopata) 
- Doenças autoemunine 
- Afecções cutâneas 
- Edemas não identificados 
-pacientes menores de 18 anos 
 
 
2) Phono-ionto-poração (ultrassom+correntes estereodinâmicas polarizadas) 
 
O programa Phono-ionto-poração combina ultrassom de 45 watts com correntes estereodinâmicas 
polarizadas. È composto por uma única fase: introdução de princípios ativos. 
Os objetivos do uso do ultrassom e das correntes estereodinâmicas serão introduzir princípios ativos 
específicos ao combate a gordura localizada, celulite e flacidez de pele, podendo ser objetivo do 
terapeuta, introduzir princípios ativos no pós cirúrgico tardio. 
Para esse programa utiliza-se o cabeçote e os eletrodos dispersivos (cabo cinza) com os envelopes 
amarelos devidamente molhados em água. 
Para que o Manthus funcione adequadamente nessa modalidade é necessário saber que a corrente 
elétrica polarizada demanda um principio ativo polarizado. 
 
Particularidades da Iontoforese 
- Corrente polarizada desloca íons; 
- Principio ativo a base de íons (polaridade definida); 
- Acumula efeitos polares (hiperemia); 
- Cuidado com queimadura. 
 
Especificações técnicas do principio ativo: 
- Deve ser a base de gel iônico; 
- Sem corantes ou perfume; 
- Sem substâncias que alterem sensibilidade cutânea (hiperemiantes (nicotinato de metila), 
crioterapicos, canfora, mentol) 
- Polaridade + ou – 
 
O tempo disponível para aplicação do Phono-Ionto é de, no máximo, 15 minutos, dependendo da área 
de tratamento. 
 
PROGRAMANDO: 
 
Polaridade do cabeçote: 
Principio ativo positivo = cabeçote positivo (cabo cinza negativo) 
Principio ativo negativo = cabeçote negativo (cabo cinza positivo) 
 
Estimulo: 
Senoidal: primeira sessão e pós operatório recente. 
Quadrado: gordura localizada, celulite, pós operatório tardio. 
 
Frequência: 
10, 15 ou 20Hz 
 
Dosimetria: 
Celulite I 
Celulite II 
Celulite III 
Gordura Localizada 
Pós-cirúrgico recente 
Iontoporação (uso das correntes polarizadas sem ultrassom) 
 
Dose/camada adiposa: verifique a espessura do tecido da área a tratar e ajuste no equipamento (de 1 
a 4 cm). Automaticamente o equipamento fornecerá a dose do ultrassom. 
 
Tempo varia de acordo com o tratamento. T = área 
 ERA 
 
Após a programação tecle enter no cabeçote e movimentando-o selecione a dose de corrente. 
O paciente deve sentir um formigamento difuso, sensação de coceira e calor. 
 
Contraindicações: 
- realizar quaisquer procedimentos após o Phono-ionto; 
- pacientes gestantes e amamentando; 
- obesidade; 
- câncer (antes de 5 anos) 
- doenças descompensadas; 
- doenças autoimunes; 
- foliculite ou outras afecções dérmicas 
- após depilação; 
- após escleroterapia; 
- menores de 18 anos. 
 
 
3) Endophasys: uso das correntes e eletrodos para os procedimentos a seguir: 
Eletromassagem – realiza alívio de algias musculares e relaxamento muscular. 
 
PROGRAMANDO: 
 
Estimulo: senoidal 
Frequência: 50 a 80Hz 
Tempo: 30 minutos 
Analgesia: diminuição da sensibilidade cutânea pré procedimento invasivo. 
 
 
PROGRAMANDO: 
 
Estimulo: quadrado 
Frequência: 5Hz 
Tempo: 10 minutos 
Após a colocação dos eletrodos, tecle enter no cabeçote e ajuste a dose de cada canal de acordo com 
a sensação do paciente: Maximo de suportável semsentir dor. O paciente deve sentir um 
formigamento intenso que inicia em 7%. 
 
RECOMENDAÇÕES AO PACIENTE DURANTE O TRATAMENTO COM MANTHUS 
SONOPHASYS 
As sessões são mais longas e a sensação de formigamento é clara e intensa, sem provocar dor. 
- diminuir o consumo de carboidratos, pelo menos no dia da aplicação; 
- tomar banho com sabonete neutro antes da sessão; 
- ingerir bastante água. 
 
PHONO-IONTO-PORAÇÃO 
Nesta fase as sessões são mais curtas e a sensação de formigamento é confusa e quase não pode ser 
percebida. Sensações como coceira e calor podem ser sentidas, porém sem dor ou desconforto. 
- realizar depilação com 48 horas de antecedência a sua sessão; 
- tomar banho com sabonete neutro antes da aplicação; 
- não utilizar cremes ou outras substâncias que alterem a temperatura da pele; 
- ingerir bastante água. 
 
CUIDADOS COM O EQUIPAMENTO: 
- Limpar e higienizar o cabeçote, eletrodos, cabos, faixas elásticas e demais acessórios a cada 
atendimento com clorexidina a base de água a 1%. 
- Atenção: as agulhas utilizadas para o procedimento de eletrolipólise são descartáveis! E em 
hipótese alguma podem ser reaproveitadas, devendo ser desprezadas após o uso em descarte 
especializado. 
- A instalação elétrica deve ser adequada (terra efetivo). 
- O equipamento é bivolt automático (maiores informações no manual de operações). 
- O ultrassom deve ser calibrado uma vez por ano (maiores informações em seu termo de garantia). 
 
 
ULTRASSOM FOCALIZADO – ULTRAFOCCUS 
 
 O ULTRAFOCUS® é indicado para o tratamento corporal com redução de medidas, 
gordura localizada e celulite, garantindo o remodelamento corporal, e para o tratamento facial 
reduzindo linhas de expressão rugas e flacidez de pele, gerando o efeito de rejuvenescimento. 
 Ele age produzindo o efeito mecânico ou cavitacional com formação de micro bolhas ar/gás 
no interior dos tecidos no ponto focal, devido às oscilações do ultrassom. Por conseguinte, ocorre o 
violento colapso e consequente implosão das micro bolhas, rompendo a membrana plasmática do 
adipócito. A alta potência de até 36W no ponto focal eleva a temperatura acima de 60ºC, resultando 
em necrose, coagulação e morte celular quase imediata do adipócito dentro da zona alvo, mas sem 
danos para os tecidos circunvizinhos (pele, vasos linfáticos e sanguíneos, músculos e nervos). 
Gerando resultado de redução de medidas. 
 Após o tratamento com o HIFU, as células mortas induzem a uma resposta de reparação e 
atraem os macrófagos (junto com outras células), onde fagocitam e transportam lipídios e restos 
celulares para longe da área de tratamento. A maior parte dos adipócitos destruídos são 
reabsorvidos dentro de 12 semanas após o tratamento e 95% são reabsorvidos após 18 semanas. Isto 
resulta numa redução global do volume de adiposidade localizada. 
 Os resultados do processo da cascata de reparação resultam na atração de células 
inflamatórias, seguido de indução de fibroblastos. Assim, o colágeno é desnaturado pelo calor, 
resultando na formação de um novo colágeno seguido por tensão dos septos da pele. Reduzindo a 
flacidez de pele, garantindo o resultado de rejuvenescimento. 
 Os resultados podem ser observados a partir da primeira sessão. Para melhores resultados 
sugerimos o mínimo de 8 sessões com intervalos de 7 dias para tratamentos corporais e 3 sessões 
com intervalo de 30 dias para os tratamentos faciais. 
 
 O aplicador corporal é indicado para pessoas com pregas adiposas acima de 1cm, 
proporcionando o tratamento de grandes áreas em poucos disparos e otimizando seu tempo. 
 O aplicador facial com potência de 20W produz microlesões térmicas em profundidades 
precisas na derme reticular, como também da camada fibromuscular, denominada SMAS – Sistema 
Músculo Aponeurótico Superficial. 
 O SMAS está em contato com a gordura subcutânea e envolve os músculos da expressão 
facial, estendendo-se superficialmente para se conectar a derme. 
 Composto de colágeno e fibras elásticas, semelhantes aos da camada dérmica, possui a 
propriedade de fornecer o suporte e a manutenção da suspensão da pele, após ser induzido 
termicamente ocorre a tensão de seus septos, gerando o efeito up lifting pela consequente 
neocolagênese, resultado que se mantém a longo prazo. 
 O mecanismo de ação no tratamento facial é essencialmente o aquecimento da derme e áreas 
subdérmicas, sem lesão da epiderme. As três ponteiras atingem diferentes profundidades de acordo 
com a indicação e objetivo de tratamento. 
 A ponteira de 1,5 mm é indicada para tratamento de cicatrizes de acne, rugas superficiais e 
rejuvenescimento tissular. 
 A ponteira de 3,0 mm é indicada para tratamento de rugas profundas e rejuvenescimento 
tissular. 
 A ponteira de 4,5mm é indicada para lifting tissular, promovendo rejuvenescimento tissular 
profundo. 
 O processo da cascata de reparação, desencadeado pelo uso do ULTRAFOCUS com o 
aplicador facial, resulta na atração de células inflamatórias, seguido de indução de fibroblastos. 
Assim, o colágeno é desnaturado pelo calor, resultando na formação de um novo colágeno, seguido 
por tensão dos septos da pele, reduzindo a flacidez de pele e garantindo o resultado de 
rejuvenescimento imediato. 
 Em média a sessão tem duração de 30 minutos, podendo variar de acordo com a região a ser 
tratada. 
 
Aplicador leve e ergonômico 
Aplicador corporal 36W de potência. Atinge diferentes profundidades: 1 / 1,5 e 2,0 cm de tecido 
adiposo 
Aplicador facial 20W de potência. Atinge diferentes profundidades: 1,5 / 3,0 e 4,5 mm 
 
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO 
Tratamentos corporais 
1) Realizar a mensuração da prega cutânea com o adipômetro. 
2) Utilize o molde para marcar os pontos da área de tratamento. 
3) Área de tratamento com os pontos de aplicação demarcados. 
4) Calcule a área (cm²) da região de tratamento. Exemplo: 5cm / 20cm - cálculo: 5x20 = 100cm² 
5) Rosqueie a ponteira no aplicador de acordo com o valor da prega cutânea. 
6) A ponteira deve estar totalmente rosqueada. 
7) Coloque o gel de condução no transdutor do ultrassom. 
8) Coloque filme de PVC no transdutor. 
9) Ajuste as variáveis no equipamento conforme indicação terapêutica. 
10) Aplique o gel condutor na região de tratamento. 
11) Posicione o transdutor na pele para iniciar a aplicação, respeitando a distância de 1cm para cada 
disparo. 
 
Tratamentos Faciais 
1) Selecione a área de tratamento. 
2) Utilize os moldes para marcar os pontos da área de tratamento. 
3) Calcule a área (cm²) da região de tratamento. Exemplo: 5cm / 8cm Cálculo: 5x8 = 40cm² 
4) Rosqueie a ponteira no aplicador de acordo com a indicação e região do tratamento. A ponteira 
deve estar totalmente rosqueada. 
5) Coloque o gel de condução no transdutor do ultrassom. 
6) Coloque filme de PVC no transdutor. 
7) Ajuste as variáveis no equipamento conforme indicação terapêutica. 
8) Aplique o gel condutor na pele. 
9) Posicione o transdutor na pele para iniciar a aplicação, respeitando a distância de 5mm para cada 
disparo. 
 
RADIOFREQUÊNCIA 
 
História: 
 A história da Radiofrequência (RF) começa quando o fisiologista francês Jacques A. D’Arsonval, 
observou em 1891, que o corpo humano poderia suportar correntes com frequências superiores a 
10.000 Hz (10KHZ) sem grandes efeitos secundários. 
 Em 1893, ao experimentar uma corrente de radiofrequência (500KHz), com 3A de intensidade, a 
qual transitava por um circuito constituído por dois voluntários humanos e uma lâmpada elétrica (que 
havia sido inventada há menos de cinco anos) de 100Watts de potência, que brilhou intensamente. Os 
voluntários afirmaram ter sentido somente uma sensação de aquecimento em seus corpos. 
 
Definição: 
 A terapia por radiofrequência utiliza corrente elétrica de média intensidade, cuja potência liberada 
tem afinalidade de elevar a temperatura tecidual a níveis que possam favorecer respostas fisiológicas 
perfeitamente controláveis. 
 A radiofrequência é uma onda eletromagnética que gera calor por convecção, compreendida entre 
30 KHz e 300 MHz, sendo a frequência mais utilizada entre 0,5 e 1,5 MHz. 
 A radiofrequência é utilizada na dermatologia para geração de calor por convecção. Esse tipo de 
calor alcança os tecidos mais profundos gerando energia e forte calor sobre as camadas mais 
profundas da pele, mantendo a superfície resfriada e protegida, ocasionando a contração das fibras 
colágenas existentes e estimulando a formação de novas fibras, tornando-as mais eficientes na 
sustentação da pele. 
 A convecção de energia está relacionada com as propriedades biológicas dos tecidos submetidos à 
radiofrequência e a temperatura se evidenciará de forma diferenciada, sendo mais intensa nas 
camadas internas da pele especialmente pela maior presença de líquidos. Assim, por exemplo, 
quando verificamos com o termômetro a temperatura da pele sob a influencia da radiofrequência, 
essa poderá estar variando entre as suas diferentes camadas entre 5 a 20ºC, ou seja, a derme ou até 
mesmo o tecido subcutâneo terá a temperatura mais elevada quando comparada à epiderme ou a capa 
córnea. 
 Nos últimos anos, tem sido utilizada no mundo inteiro, sendo incorporada pela Medicina na 
modalidade ablativa (quando concentrada e aplicada a áreas restritas), produz ablação tecidual 
termogênica, normalmente para o tratamento de tumores cancerígenos e dor crônica. 
 
 
Mecanismo de ação 
 A onda eletromagnética atravessa os tecidos adjacentes aos eletrodos e produz aumento da 
temperatura de acordo com a Lei de Joule. De acordo com esta lei, quanto maior a resistência do 
local maior a produção térmica. 
 A energia penetra em nível celular em epiderme, derme e hipoderme e alcança inclusive as células 
musculares. Quando passa pelos tecidos, a corrente gera uma ligeira fricção ou resistência dos tecidos 
com passagem da radiofrequência, produzindo uma elevação térmica da temperatura tissular. 
 O efeito térmico pode mudar a forma das fibras de colágeno, enquanto altera sua periodicidade e 
mais importante, seu comprimento e diâmetro, fundamental para a reorganização do colágeno. 
Fibroblastos aquecidos são envolvidos na formação do novo colágeno e subsequente remodelamento 
o qual é cosmeticamente benéfico. 
 
 
 
Tipos de tecnologia de manopla para emitir as ondas eletromagnéticas 
 
Manopla monopolar – caracteriza-se por necessariamente vir acompanhada pelo eletrodo passivo ou 
de retorno, pois os polos elétricos se encontram separados. Manoplas monopolares possuem maior 
profundidade de ação que as manoplas bipolares. 
 
Manopla bipolar – a manopla possui dois polos nela mesma. Pode apresentar mais de dois eletrodos 
ativos também, ou seja, manoplas com três polos ativos ou com quatro ou seis eletrodos ativos. 
 
Manopla bipolar com três polos ativos (tripolar) – possui três polos ativos nela mesma. A energia 
transmitida não apresenta distribuição homogênea ,pois em um dos polos concentra maior energia. 
 
Manopla bipolar com seis polos ativos (hexapolar) – possui seis polos ativos e apresenta 
homogeneidade na passagem de energia devido ao numero de eletrodos ativos 
 
Efeitos Fisiológicos: 
- Aumento de circulação sanguínea; 
- Neocolagenese; 
- Viscosidade. 
 
Indicações: 
- Flacidez; 
- Aderências e fibroses; 
- Cicatrizes hipertróficas e quelóides; 
- Paniculopatia Edemato Fibro Esclerótica – PEFE (celulite) 
 
Contraindicações: 
É contra indicado o uso da radiofrequência em indivíduos: 
- com alteração de sensibilidade local; 
- portadores de marca-passo cardíaco; 
- neoplasias; 
- gestantes (o aparelho não pode ser manuseado em gestantes e nem pela terapeuta que está gestante); 
- lesões tuberculosas ativas; 
- trombose venosa profunda; 
- diabéticos; 
- sobre globo ocular ( recomenda-se cautela em aplicação periocular – respeitar limite ósseo); 
- sobre glândula tireoide 
- alterações de sensibilidade; 
- sobre regiões que possuam prótese metálica. 
 
Cuidados: 
- cautela em locais onde existam implantes ou substâncias de preenchimento cutâneo, biológico ou 
sintético; 
- sobre áreas de aplicação em toxina botulínica; 
- sobre áreas em que há próteses de silicone; 
- recomenda-se utilização de protetor bucal de silicone quando existe a necessidade de aplicação 
perilabial em pessoas que possuam aparelho dentário ou implante metálico nesta região. 
- regiões com proeminência óssea; 
 
ELETRODERMOPORAÇÃO 
 
Histórico 
 As primeiras referências à permeabilização celular em resposta a corrente elétrica, pelo menos 
com referência à eletroporação começa com os trabalhos de Neumann (1982) e Zimmermann, U. 
(1982). 
 
Definição: 
 Consagrada pelo premio Nobel de Quimica de 2003, a eletroporação consiste em um método 
revolucionário, capaz de aumentar o poder de captação celular, pela formação de poros reversíveis na 
membrana plasmática, por meio de aplicação de pulsos elétricos de curta de duração e alta voltagem. 
 A transdermoterapia por meio da eletroporação tem facilitado o aumento da permeabilidade das 
membranas induz poros temporais mediante a aplicação de impulsos elétricos capazes de modificar o 
potencial elétrico transmembrana, permitindo que esta aumente até 400 vezes sua permeabilidade à 
passagem de substâncias exógenas. O fenômeno de eletroporação se dá no momento em que ocorre o 
impulso da onda eletromagnética. Após a interrupção do pulso da onda, ocorre a reorientação da 
camada, com redução ou fechamento dos poros. Desta forma a célula retorna novamente ao seu 
estado de normalidade. 
 No âmbito de reabilitação estética a eletroporação é um método físico desenvolvido para introduzir 
princípios ativos de forma transcutâneos e, para que isso ocorra é necessário que essa corrente 
apresente algumas particularidades, em especial na sua conformação física como emitir pulsos curtos 
de alta voltagem. A passagem dessas substâncias está relacionada com a abertura dos poros após a 
aplicação dos pulsos elétricos na capa lipídica da membrana celular. 
 O mecanismo da passagem de substâncias através da pele é comumente explicado por duas rotas: 
transcelular e intercelular. 
 Diante dessas considerações podemos definir a eletroporação como sendo a geração de ondas 
eletromagnéticas por correntes elétricas de alta voltagem e pulsos curtos a qual produz 
eletropermeabilidade da membrana celular (poros reversíveis e transitórios) facilitando a passagem 
de substâncias com diferentes funções 
 Altera transitoriamente a permeabilidade da membrana celular. A técnica permite a abertura dos 
Portais Intracelulares (canais protéicos) por via transdérmica e a introdução de substâncias ativas. Os 
princípios ativos devem ser específicos para cada caso e as substâncias podem ser lipossomadas a fim 
de potencializar o transporte para o interior da célula. 
Contra indicações da Eletrodermoporação 
 Gestantes e lactantes; 
 Portadores de marca-passo; 
 Cardiopatias; 
 Dermatites; 
 Epilepsia; 
 Sobre o globo ocular; 
 Sobre glândulas superficiais. 
 Indicações 
 Pré-operatório de cirurgia plástica e outros procedimentos estéticos; 
 Lipodistrofias; 
 Fibro edema gelóide (celulite); 
 Estrias; 
 Flacidez tissular. 
 
Cuidados Especiais 
- Patologias cardíacas; 
- Hipertensão arterial descompensada; 
- Sobre lesões em processos de cicatrização recente; 
- Próximo implantes metálicos e dispositivos eletrônicos implantados; 
- Sobre tireóide; 
- Sobre crânio; 
- Sobre eixo cardíaco; 
 
Efeitos do Tratamento 
 Os efeitos dos tratamentos estão diretamente relacionados à escolha dos produtos 
eletrodermoporados que devem ser específicos para cada tipo de terapia ou disfunção estética. 
 Podem-seutilizar os princípios ativos com produtos lipossomados para potencializar o transporte 
para o interior da célula. 
 As fórmulas dos ativos são prescritas de maneira personalizada e segundo as necessidades e 
objetivos indicados. Após avaliação pode ser estabelecido o número de sessões segundo o protocolo 
personalizado que varia em torno de 5 a 30 aplicações 2 ou 3 vezes por semana. A manutenção deve 
ser realizada semanalmente ou quinzenalmente. A ação conjunta do pré e do pós em protocolos 
eletroterápicos e cosmética complementará e potencializará os resultados. 
Observações Importantes 
 Conhecer as membranas celulares e suas estruturas, bem como a propriedade de transporte se faz 
necessário para compreender e utilizar corretamente a técnica da eletrodermoporação. Para isto 
podem ser utilizados facilitadores moleculares e físicos. 
 As nanosferas ou lipossomas ou fosfolipídeos que são facilitadores moleculares constituintes 
naturais da membrana celular, apresentam biocompatibilidade com os tecidos de baixa toxicidade. Os 
ativos lipossomados são utilizados como veículos fundindo-se através da membrana lipídica 
potencializando a penetração e proteção dos produtos. 
 Os facilitadores físicos, tais como Iontoforese, Fonoforese, Vibroterapia, Termoterapia, 
Oxigenoterapia e outros auxiliam no processo da eletrodermoporação. 
 A absorção do ativo também se deve à hidratação cutânea e à espessura da pele. 
 
 
 
 
 Pele espessa 
 
 
 Pele desidratada Pele hidratada 
 
Limpeza e Assepsia da Epiderme Pré-Eletrodermoporação 
 Deve ser realizada com anti-séptico tópico. O ambiente e o campo devem ser higienizados de 
maneira que fique livre de substâncias que possam alterar a eficácia do tratamento. 
Técnicas de Aplicação da Eletrodermoporação 
 Para o procedimento da eletrodermoporação é necessário acoplar a placa de retorno em região 
próxima ao local de tratamento, evitando a passagem da onda eletromagnética pelo eixo cardíaco. O 
acoplamento é realizado diretamente sobre a pele com a placa higienizada e, sem a necessidade de 
produto condutor. 
 A eletrodermoporação é realizada através do gotejamento das substâncias a serem 
eletrodermoporadas e, em seguida, deslizar muito lentamente a manopla sobre a epiderme. A região 
deve ser dividida e mapeada em pequenas áreas, pois a velocidade da absorção dos produtos 
eletrodermoporados pode ocorrer em torno de 1ml por minuto. O procedimento é indolor e não 
ocorrem sensações térmicas ou contraturas musculares. O tempo de utilização da técnica limita-se a 
indicação posológica do ativo, e não a aplicação da manopla sobre a pele. 
Mecanismo de Introdução do Produto 
 Os lipossomas são constituintes da membrana plasmática que possuem a capacidade de veicular 
através dos canais de água (aquaporinas), moléculas lipossolúveis e hidrossolúveis, favorecendo a 
interação das substâncias transportadas e incrementando a absorção a nível citoplasmático. 
 
*Aquaporinas: canais de água 
Para realizar Eletrodermoporação deve-se observar 
- Assepsia da área, do campo a ser eletrodermoporado e da placa de retorno; 
- O controle microbiológico do produto utilizado; 
- A técnica de preparo do princípio ativo; 
- A estabilidade e dosagem do produto ativo; 
- A concentração dos ativos; 
- A indicação e local de aplicação; 
- A frequência e o número de aplicações; 
- A intensidade da onda eletromagnética; 
- O tempo de exposição do produto sobre a pele. 
- O procedimento da eletrodermoporação é totalmente indolor; 
- Sensações térmicas e contraturas musculares não são observadas; 
- Os produtos devem ser manuseados de forma que não entrem em contato com as mãos do 
profissional. 
Limpeza dos acessórios em contato com cliente/paciente 
Os acessórios deverão ser limpos com produtos antissépticos específicos após cada utilização. 
 
 
CORRENTE RUSSA 
 
Composição e função muscular 
 De acordo com vários autores, os principais tópicos que envolvem a composição da musculatura 
observa-se que o revestimento externo de um músculo, conhecido como epimisio, além de envolver 
externamente o músculo é também responsável pela transferência de tensão muscular para o osso. 
 Cada músculo pode conter milhares de fibras musculares, organizadas em compartimentos dentro 
do próprio músculo. Os feixes de fibras são chamados de fascículos e cada um pode conter até 200 
fibras musculares. O fascículo é recoberto pelo perimísio , que funciona como uma bainha conectiva 
que protege as fibras, formando caminhos para nervos e vasos sanguíneos. 
 Cada fibra muscular é envolta e separada das fibras vizinhas por uma camada de tecido conjuntivo 
chamado endomísio. Debaixo do endomísio e circundado cada fibra muscular existe o sarcolema, 
cuja principal função é conduzir a onda eletroquímica de despolarização sobre a superfície da fibra 
muscular. Dentro do sarcolema fica embutida uma extensa rede longitudinal interligada de canais 
tubulares e vesículas, conhecida como reticulo sarcoplasmático e túbulos transversos, que permite a 
propagação rápida da onda de despolarização, liberando o cálcio armazenado nas vesículas, a fim de 
iniciar a contração muscular por meio do encurtamento do sarcômero (unidade contrátil individual de 
cada músculo). O sarcômero é formado basicamente por miofibrilas e estas, por sua vez, contêm as 
proteínas contráteis conhecidas como actina e miosina. Também foram encontradas mais duas 
proteínas contrateis além das citadas anteriormente que possuem importante papel no processo 
contrátil a troponina e a tropomiosina. 
 
 
Junção neuromuscular e processo de contração 
 Cada célula muscular está conectada a uma fibra nervosa chamada motoneurônio, que se estende 
para fora do músculo a partir da medula espinhal. A conexão entre as células musculares e os 
motoneurônios é conhecida como unidade motora e o local onde eles se encontram é denominado 
junção neuromuscular. Nessa junção, o sarcolema forma uma bolsa chamada de placa motora. A 
extremidade do motoneurônio não entra em contato direto com a fibra muscular: ambos são 
separados por um pequeno espaço denominado fenda neuromuscular. 
 Quando o impulso nervoso atinge a extremidade do nervo motor é liberado um neurotransmissor 
chamado acetilcolina, o qual se difunde através da fenda sináptica para se ligar aos sítios receptores 
da placa motora, provocando o aumento da permeabilidade do sarcolema ao sódio, resultando numa 
despolarização denominada potencial da placa motora, que é conduzida pelos túbulos transversos até 
a profundidade da fibra muscular. 
 Quando o potencial de ação atinge o reticulo sarcoplasmático, o cálcio é liberado e se difunde no 
músculo para se unir à troponina. O cálcio ligado a troponina provoca uma mudança de posição da 
tropomiosina, afastando-a dos sítios ativos da molécula de actina, permitindo um estado de ligação 
forte entre as pontes cruzadas de miosina, gerando assim o encurtamento muscular (processo de 
contração). Enquanto há presença de cálcio livre e energia para a manutenção desse processo, o 
músculo permanece contraído. 
 
 
Propriedades histológicas, histoquímicas e fisiológicas da musculatura 
 As fibras musculares foram classificadas de acordo com sua constituição, e que os grupos 
musculares em sua maioria eram mistos, ou seja, compostos de mais de um tipo de fibra muscular. 
 Em pesquisas realizadas sobre o comportamento clinico da nossa musculatura foram observados 
basicamente dois tipos de fibras musculares: fásicas e tônicas, ou brancas e vermelhas, sendo as 
brancas de velocidade e as vermelhas de sustentação. 
 Pesquisadores demonstraram que, com exceção depoucos músculos, o corpo humano só contêm 
músculos com composição de fibras musculares mistas, e que esta composição das fibras musculares 
varia muito de uma pessoa para outra. Guyton (1996) afirma que algumas pessoas podem possuir 
número bastante maior de fibras rápidas que de fibras lentas, e isso obviamente poderia determinar, 
até certo ponto, as capacidades atléticas dos diversos indivíduos. 
 
Tipos de Fibras e suas características: 
TÔNICAS FÁSICAS 
Vermelhas Brancas 
Rica em Capilares Pobre em Capilares 
Resistente a fadiga Fadiga rapidamente 
Ativada em movimentos normais Ativada em movimentos rápidos 
Lentas Rápidas 
Exercício aeróbico Exercício anaeróbico 
Frequência tetânica 20/30 Hz Frequência Tetânica 50/150 Hz 
 
Comportamento clinico da musculatura 
 
A) Musculatura branca - fásicas (A) 
 É a principal responsável por flacidez e perda de tônus. Cansa-se com facilidade e não tolera 
contrações prolongadas. Só é trabalhada com exercícios extenuantes e realizada numa frequência 
muito rápida. Assim, costuma ser a primeira a se atrofiar. 
 Em geral, as fibras de contração rápida são ativadas nas atividades explosivas e rápidas, assim 
como em outras contrações musculares vigorosas, que dependem quase que inteiramente do 
metabolismo anaeróbico para a produção de energia. 
 As capacidades metabólicas e contráteis dessas fibras são igualmente importantes nos desportos 
com paradas e arranques e mudanças de ritmo tipo basquete ou hóquei de campo, que às vezes 
necessitam de energia rápida que somente as vias metabólicas anaeróbicas podem fornecer. 
 Possui rápida velocidade de contração, entre 60 e 110 microssegundos, mas com fadigabilidade 
precoce. 
 
 
B) Musculatura Vermelha - tônicas (c) 
 Praticamente não necessita ser trabalhada. Basta ficar de pé para exercitá-la (musculatura 
estática). Resistente e dinâmica suporta intensa atividade e tem grande capacidade de contração, o 
que permite, aliás, a movimentação de todo o corpo. 
 As fibras de contração lenta contêm mitocôndrias relativamente volumosas e numerosas e é essa 
concentração de mitocôndrias, combinada com os altos níveis de mioglobina, que empresta às fibras 
de concentração lenta sua pigmentação vermelha característica. Existe uma alta concentração de 
enzimas mitocondriais necessárias para sustentar o metabolismo aeróbico (oxidativo). Assim sendo, 
essas fibras são resistentes à fadiga e bem apropriadas para o exercício aeróbico prolongado. Possui 
lenta velocidade de contração, entre 50 e 80 microssegundos, mas com fadigabilidade tardia. 
 
CORRENTE RUSSA - aparelho 
 
Histórico: 
 Nos fins dos anos 70, depois de uma rápida proliferação de unidades de TENS para controle da 
dor, o interesse na eletroterapia foi aumentado pelos registros de pesquisa na União Soviética que 
afirmaram que a ativação elétrica regular do músculo era mais efetiva que o exercício no 
fortalecimento do músculo esquelético em atletas de elite. Isso ocorreu por volta de 1977 durante um 
simpósio sobre eletroestimulação neuromuscular, onde o pesquisador russo Yakov Kots, professor de 
medicina desportiva na Academia do Estado em Moscou, apresentou um desenvolvimento de uma 
técnica de eletroestimulação que poderia aumentar a força muscular em 30 a 40% em atletas de elite, 
e também nos cosmonautas russos. Esses ganhos de força eram maiores que aqueles obtidos apenas 
através de exercícios. 
 Outros benefícios registrados com a técnica Kots foram o aumento da resistência muscular e a 
alteração da velocidade das contrações musculares. 
 No decorrer da década de 80, os astronautas soviéticos que passavam meses na Estação Espacial, 
convivendo com a falta de gravidade e, portanto, sem poderem se exercitar, tinham a musculatura tão 
debilitada que, ao retornarem à Terra mal conseguiam manter-se em pé. Uma das soluções 
encontradas para resolver este problema e manter a força muscular foi o uso de eletroestimulação, 
neste caso a corrente russa de Kots. 
 Hoje, na prática estética é comum o uso da corrente russa, haja vista seu reconhecido potencial no 
trato à musculatura hipotônica e flácida. 
 
Conceito e características da corrente: 
 A corrente russa pode ser definida como uma corrente alternada de média frequência (2500 Hz), 
que pode ser modulada por “rajadas” (50Hz) e é utilizada para fins excitomotores. 
 Esse tipo de corrente permite aplicação de alta amperagem, em torno de 100mA. 
 As frequências de estimulação necessárias para a geração de uma força resultante ou somação 
tetânica uniforme são diferentes; fibras musculares lentas (possuidoras de tempos de contração e 
relaxamento mais lentos) fazem somação em frequências de estimulação mais baixas, enquanto que 
as fibras musculares de contração mais rápida geram forças maiores e uma contração tetânica 
uniforme em frequências mais altas. 
 
Especificações técnicas da corrente: 
Frequência portadora: 2500 Hz a 4000 Hz – é a corrente de média frequência que vai gerar a 
corrente baixa frequência para estimulação muscular. 
 
Frequência de modulação: é a frequência de ciclos por segundo, ou seja é a corrente de baixa 
frequência que será utilizada para a estimulação muscular. Normalmente vai de 0 a 150 Hz, mas 
alguns aparelhos trazem parâmetros fixo de 50Hz. 
 
Intensidade: normalmente vai de 0 a 150mA, podendo variar até 200mA (de acordo com o 
fabricante). 
 
Tempo de contração – TOn: é a sustentação da estimulação. Normalmente vai de 0 a 30 segundos. 
 
Tempo de repouso – TOff: quando não há contração. Normalmente vai de 0 a 30 segundos. 
 
Rise – tempo de subida do pulso, variável de 1 a 20 segundos. Regula a velocidade da contração, ou 
seja, o tempo desde o começo até a máxima contração muscular. Tempos altos produzem uma lenta, 
mas gradual contração. Tempos pequenos produzem uma contração mais repentina (súbita). 
 
Decay – tempo de descida do pulso, variável de 1 a 20 segundos. Regula a velocidade com que a 
contração diminui, ou seja, o tempo desde a máxima contração até o relaxamento muscular. Tempos 
alto produzem um relaxamento lento. Tempos baixos produzem um relaxamento repentino (súbito). 
 
Regime de emissão de corrente pelos canais: 
Modo Sincronizado: a corrente emitida em todos os canais ao mesmo tempo durante TOn, e cessa 
sua emissão durante o TOff. 
 
Modo recíproco: a corrente emitida num grupo de canais enquanto os canais restantes ficam 
inoperantes. A seguir os canais inoperantes iniciam a emissão de corrente, enquanto os canais 
anteriormente operantes cessam a emissão. 
 
Modo sequencial: a corrente é emitida através dos canais de forma sequencial. 
 
Modo contínuo: a corrente é emitida em todos os canais ao mesmo tempo de forma ininterrupta. 
Efeitos fisiológicos 
- Aumento da força e resistência muscular; 
- Hipertrofia muscular; 
 
Indicações: 
- Estimulação e/ou fortalecimento em condições patológicas tais como: 
 Pós-operatório; onde a contração voluntária é inibida por alguma lesão; em situações onde deseja 
aumentar ou manter a força muscular. 
- Fortalecimento no esporte; 
- Estética: flacidez, tonificar a fortalecer músculos no pós-parto, pós-emagrecimento. 
 
Contraindicações: 
- Lesões musculares, tendinosas e ligamentares; 
- Inflamações articulares em fase aguda; 
- Fraturas não consolidada; 
- Alterações vasculares; 
- Marca passo cardíaco; 
- Neoplasias.

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