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CONTROLE DE QUALIDADE NA FARMÁCIA MAGISTRAL Prof Vera Lúcia Guimarães Definições Fabricação: todas as operações que intervém na produção de um medicamento, mistura, formulação, envase, embalagem e rotulagem; Matéria - prima: todas as substâncias ativas ou inativas utilizadas unicamente para a fabricação de medicamentos, tanto as que permanecem inalteradas como as passíveis de modificação; 2 Definições Lote: quantidade de princípio ativo que se produz em um ciclo de fabricação. A característica essencial do lote de fabricação é a homogeneidade; Número de lote: designação que permite identificar o lote e localizar e revisar todas as operações de fabricação e inspeção praticadas durante toda sua produção; 3 Definições Quarentena: retenção temporal de um produto com proibição de uso até que se autorize sua saída; Inspeção de qualidade: conjunto de medidas destinadas a garantir em todo momento a produção de lotes uniformes de medicamentos que satisfaçam as normas de identidade, atividade, pureza; 4 Definições Produto semi-acabado: toda substância ou mistura que ainda se encontra em processo de fabricação; Produto acabado: todo lote de fabricação liberado para distribuição e consumo. 5 PRINCIPAIS FUNÇÕES DO CONTROLE DE QUALIDADE Preparar instruções detalhadas, por escrito para a execução de cada teste e análise; Liberar ou rejeitar cada lote de matéria-prima, materiais de embalagem e rotulagem; Liberar ou rejeitar produtos semi-acabados; Estabelecer e quando necessário, revisar processo e especificações de controle; 6 PRINCIPAIS FUNÇÕES DO CONTROLE DE QUALIDADE Guardar amostras de referência futura de cada lote de matéria-prima, produto semi-acabado; Avaliar a qualidade e estabilidade dos produtos semi-acabados e medicamentos. 7 QUALIFICAÇÃO DOS FORNECEDORES Baixa percentagem de reprovação da MP; Envio de laudo técnico ; Embalagens apropriadas; Existência de laboratório de CQ; Conhecer suas instalações – fazer auditoria; 8 QUALIFICAÇÃO DOS FORNECEDORES Condições de armazenamento das MP (temperatura, luminosidade, umidade, identificação); Fracionamento (vestimenta e higiene dos funcionários, instrumentos de medidas utilizadas); Rapidez e pontualidade na entrega 9 CONTROLE DE QUALIDADE DAS MATÉRIAS - PRIMAS Aquisição (solicitação de compra) Toda matéria-prima recém-chegadas devem ser conservadas em área isolada considerada “quarentena”, até liberação pelo laboratório de CQ. 10 CONTROLE DE QUALIDADE DAS MATÉRIAS - PRIMAS Identificação: ficha técnica da MP Nome químico da substância ou sinônimo; Número do lote; Data de fabricação e validade; Nome do fornecedor; Quantidade; Aguardando aprovação 11 CONTROLE DE QUALIDADE – RDC 33/00- 67/07 FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO Garantia de qualidade: tem a finalidade de organizar e documentar todos os processos e operações realizadas, com o intuito de padronizar e assegurar a confiabilidade das características dos produtos e serviços prestados. Controle de Qualidade: conjunto de operações (programação, coordenação e execução) com o objetivo de verificar a conformidade do produto com as especificações estabelecidas. 12 RECEBIMENTO DA MATÉRIA – PRIMA (RR-RELATÓRIO DE RECEBIMENTO) Matéria - prima deve ter um registro interno (por ex: 001/08) 13 13 RECEBIMENTO DA MATÉRIA – PRIMA (RR-RELATÓRIO DE RECEBIMENTO) Na RR deve constar: Nome do fornecedor / endereço/ telefone / CNPJ; Nome insumo farmacêutico (DCB, DCI, CAS); No caso de matéria – prima vegetal: nome popular, nome científico, parte da planta utilizada; Quantidade, nº lote, data fabricação e validade, condições de armazenamento; Data fracionamento, origem; Nome do Responsável técnico e nº registro 14 EQUIPAMENTOS Os equipamentos devem ser proporcionais à amplitude das análises que se pretende realizar. Balança analítica; pHmetro; Aparelho para determinação PF; Viscosímetro; Espectofotômetro; Tamizes para classificação dos pós; Termômetro; Vidrarias; geladeira; estufa secagem 15 EQUIPAMENTOS 16 EQUIPAMENTOS 17 FONTES BIBLIOGRÁFICAS Referências Bibliográficas: Index Merck; Martindale; USP – National Formulary; British Pharmacopeia; Farmacopéia Brasileira; Análise Farmacêutica – Andrejus Korolkovas; livros de Farmacognosia, Manual de soluções, reagentes e solventes – Morita. 18 TIPOS DE CONTROLE DE QUALIDADE Características organolépticas: cor, odor, aparência, sabor Controle físico: PF, solubilidade, pH, densidade aparente dos pós, densidade relativa dos líquidos Controle Microbiológico: contagem e identificação de microorganismo, teste estabilidade. 19 TIPOS DE CONTROLE DE QUALIDADE Controle físico – químico: Normas e provas de pureza Método Qualitativo: perda por dessecação; grau de umidade; cromatografia líquida e gasosa Normas e ensaios de atividade Método Qualitativo como espectofotometria, titulação 20 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO (EPIs) Toucas Máscaras Luvas Jalecos Pró – pés Uniformes 21
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