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AULA 2 TEORIAS DE ENFERMAGEM

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TEORIAS DE ENFERMAGEM
Profª Ms. Natália de Castro Nascimento
 A palavra original vem do grego theoria que significa
“visão”.
 Com base nessa natureza sensorial, o
desenvolvimento de teorias deve ser encarado como
racional e intelectual, conduzindo à descoberta da
verdade.
 Retrata a Visão de mundo da teorista
Teoria
TEORIA X PRÁTICA
 A Prática vem antes da Teoria;
 Para que o conhecimento prático seja considerado 
científico, necessita ser teorizado e testado pelo 
método científico;
 Então, passa a ser chamado de PRÁXIS, ou seja, 
prática profissional teorizada, testada e validada;
 Portanto, a Teoria é a ciência a serviço da prática.
PRÁTICA TEORIA 
O que é uma teoria de enfermagem ?
📚 Conceituação articulada e comunicada da realidade
inventada ou descoberta na enfermagem com a finalidade de
descrever, explicar, prever ou prescrever o cuidado de
enfermagem (Meleis, 1991).
📚 Teoria sugere uma direção de como ver os fatos e os
eventos. Uma estruturação criativa e rigorosa de idéias que
projetam uma tentativa, uma resolução e uma visão sistemática
dos fenômenos.
"A Teoria é a geração do conhecimento específico de enfermagem 
para uso na sua prática."
Construção de uma Teoria
TEORIA
CONCEITOS
DEFINIÇÕES RELAÇÕES
PROPOSIÇÕES
FENÔMENO
Aspectos da realidade que podem ser
percebidos/vivenciados
CONCEITOS PRINCIPAIS NA ENFERMAGEM 
Enfermagem
Pessoa
Ambiente
Saúde CONCEITOS
CONCEITOS
 Pessoa pode representar um indivíduo, uma família, uma 
comunidade ou toda a humanidade. É aquele que recebe o 
cuidado de enfermagem. 
# Receptor do cuidado
 Saúde representa o estado de bem estar decidido, mutuamente 
pelo cliente e a enfermeira.
# Objetivo do cuidado de enfermagem
 Ambiente pode representar os arredores imediatos, a 
comunidade ou o universo com tudo que contém. 
# condições que afetam o cliente; ambiente em que ocorrem as 
necessidades de cuidado. 
 Enfermagem é a ciência e a arte da disciplina.
TEORIA DE ENFERMAGEM COMPLETA 
POSSUI: CONTEXTO, CONTEÚDO E 
PROCESSO 
(Barnum, 1994)
 Contexto é o ambiente no qual o ato de enfermagem 
ocorre
 Conteúdo é o assunto da teoria
 Processo é o método pelo qual a enfermeira age ao 
usar a teoria
Relação Teoria – Processo de 
Enfermagem 
TEORIA 
GERAÇÃO DO CONHECIMENTO DE ENFERMAGEM 
PARA USO NA SUA PRÁTICA
PROCESSO DE ENFERMAGEM 
MÉTODO PARA IMPLEMENTAÇÃO DA TEORIA NA PRÁTICA
“Uma profissão que não conhece suas 
próprias correntes de pensamento se 
empobrece e dá a impressão que somente 
sabe fazer o seu trabalho pelo treinamento de 
fórmulas, rotinas e procedimentos 
padronizados... 
(LEOPARDI, 1999) 
Bibliografia
HICKMAN, J. S. Introdução à teoria da enfermagem. In:
George, J. B. (Org.). Teorias de enfermagem: os
fundamentos à prática profissional. 4ed. Porto
Alegre:Artmed, 2000.
TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE 
NIGHTINGALE
 Contexto Histórico:
guerra, sujeira, peste, mortes
Condição social da mulher
 Conceito Básico: AMBIENTE 
estimulador do desenvolvimento da saúde 
Ventilação
Água Limpeza
Calor/Luz
Criar Condições para a
Natureza Agir!
Prática NÃO CURATIVA, em que o paciente 
é colocado na melhor condição para a ação da natureza. 
TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE 
NIGHTINGALE
 Nightingale acreditava que fornecer um ambiente 
adequado era o diferencial na recuperação dos 
doentes. 
 Nightingale aborda o provimento de fatores para a 
manutenção de um ambiente favorável no sentido de 
facilitar o processo de cura e o viver saudável, tais 
como: ventilação, limpeza, iluminação, calor, ruídos, 
odores e a alimentação. 
 O que reflete, nos dias de hoje, em uma assistência 
humanizada, fundamentada no controle do ambiente 
ao redor do paciente. 
 O foco do cuidado é a higiene ambiental 
14
TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE
ALICERCE
Incidência e 
prevalência
das doenças
Observação Administração 
O foco principal era o controle
Do ambiente Dos indivíduos
Das famílias
Tanto dos sadios quanto os doentes
15
TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE
Manter o ar do quarto puro 
como o ar externo sem resfriar 
VENTILAÇÃO E AQUECIMENTO 
Vapor 
de gás
Temperatura equilibrada
Evitar o ar contaminado por:
Mofo Esterco 
Se o indivíduo respirar 
repetidamente seu próprio 
ar ficará ou permanecerá
doente
16
LUZ
Os doentes procuravam lugares iluminados com luz solar
Efeitos reparadores
Quarto iluminado
durante o dia
Diminuir luz
durante a noite
Os doentes deitavam ao lado da janela
TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE
17
Movimento 
das pessoas
O paciente nunca deveria ser acordado intencional ou 
acidentalmente durante a primeira parte do sono
RUÍDO
Conversas 
Equipamentos e 
Materiais para 
assistência
Objetos 
em geral 
TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE
VARIAÇÃO DO AMBIENTE
Acreditava e defendia a importância na mudança 
da cor e forma do ambiente
Diminuição do aborrecimento e depressão
vasos Quadros Atividades ocupacionais
e de recreação/lazer
Plantas e flores 
com cores fortes limpeza escrita bordado leitura
TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE
1
8
TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE
C
A
M
A
E
R
O
U
P
A
D
E
C
A
M
A
I
M
P
O
R
T
A
N
T
E
no
A
M
B
I
E
N
T
E
Não sentar na cama do doente
Manter a cama com roupa
limpa, seca e esticada
Deve ser colocada na parte 
mais iluminada do quarto
O corpo exala odores que
permanecem nos lençóis
Não sacudir as roupas de cama 1
9
20
HIGIENE PESSOAL
Considerava a função da pele muito importante
Remoção da 
excreção 
da pele
Pele sem lavar
envenenava 
o paciente
Lavar e secar a pele
proporciona 
bem-estar
LAVAR 
AS MÃOS
TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE
21
TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE
NUTRIÇÃO E INGESTA DE ALIMENTOS
Variedade na 
alimentação
Pequenas 
porções
Não 
interromper
Atenção ao paciente 
melhora a aceitação
22
ESPERANÇA E CONSELHOS
Não animar 
falsamente
Ouvir boas
notícias
Não é benéfico, 
deprime o doente
TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE
23
TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE
MODELO AMBIENTAL E METAPARADIGMA
Composto por quatro conceitos básicos
A enfermagem A pessoa ambiente saúde
Como arte Sua relação
com o 
ambiente e o
impacto do 
ambiente 
sobre ele
Sua visão
reflete um
Modelo de
Saúde 
comunitária
Do cliente é a meta 
de toda Assistência 
de enfermagem 
Sadio ou doente
24
TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE
NIGHTINGALE E O PROCESSO DE ENFERMAGEM
Defendia dois comportamentos essenciais da enfermeira
Perguntar ao cliente o
que é necessário ou 
desejado 
Observação 
Usava observações precisas
sobre os aspectos de saúde
física do cliente e do ambiente
A enfermeira deve aprender 
a observar e como observar
Sintomas que indicam
melhora ou piora
Que sintomas são 
importantes ou não
Que sintomas 
indicam negligência
Wanda de Aguiar Horta 
Teoria das Necessidades Humanas Básicas 
Objetivo: atender o ser humano em suas necessidades
Foco: homem como ser dinâmico, dando e recebendo energia
Fundamentos: Teoria da Motivação Humana- Maslow
Hierarquia das Necessidades – João Mohana
Wanda de Aguiar Horta
 Teoria da Motivação Humana de Maslow
Teoria das Necessidades Humanas Básicas-Wanda de A. Horta 
“Assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades
básicas, torná-lo independente dessa assistência, quando
possível, pelo ensino do autocuidado, recuperar, manter e
promover a saúde em colaboração com outros profissionais”
Teoria das Necessidades Humanas Básicas
Wanda de A. Horta
 É fundamental que o enfermeiro entenda o ser humano como um
todo: corpo, mente e espírito.
 Quando o corpo ou a mente sofre, a pessoa é afetada em sua
totalidade.
 A enfermagem como parte integrante da equipe de saúde:
 Implementa estados de equilíbrio,previne estados de desequilíbrio.
 Reverte desequilíbrios em equilíbrio pela assistência ao ser humano
no atendimento de suas necessidades básicas.
 Procura sempre reconduzi-lo à situação de equilíbrio dinâmico no
tempo e espaço.
Processo de Enfermagem - Wanda de A. Horta
Processo de Enfermagem - Wanda de A. Horta
 Forma de organização e direcionamento da assistência de
enfermagem.
• “Dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas,
visando à assistência ao ser humano”.
• Caracteriza-se pelo inter-relacionamento e dinamismo de
suas fases ou passos.
• A inter-relação e a igual importância destas fases no
processo podem ser representadas graficamente por um
hexágono. No centro deste hexágono situar-se-ia o
indivíduo, a família e a comunidade.
FASES DO PROCESSO DE ENFERMAGEM
 Histórico,
 Diagnóstico,
 Plano Assistencial,
 Plano de Cuidados ou Prescrição,
 Evolução
 Prognóstico de Enfermagem
Processo de Enfermagem - Wanda Horta
1º Histórico de Enfermagem
 Roteiro sistematizado para o levantamento de dados (significativos para o
enfermeiro) do ser humano que tornam possível a identificação de seus
problemas.
 Características: o histórico deve ser conciso, sem repetições, claro e preciso.
Deve conter informações que permitam dar um cuidado imediato.
 Individualização - o histórico é individual e deve permitir tal objetivo.
 Os dados, convenientemente analisados e avaliados, levam ao segundo passo.
 Só o enfermeiro poderá fazer o histórico de enfermagem; esta atividade não pode
ser delegada.
 Estabelecemos ao final dessa fase os problemas de enfermagem que são
situações ou condições decorrentes dos desequilíbrios das necessidades básicas
do indivíduo, família e comunidade, e que exigem do enfermeiro sua assistência
profissional.
Processo de Enfermagem - Wanda Horta
2º Diagnóstico de Enfermagem
 Identificação das necessidades do ser humano que precisa de atendimento
 determinação pelo enfermeiro do grau de dependência deste atendimento em
natureza e em extensão.
 O diagnóstico comporta duas dimensões: identificar as necessidades humanas
afetadas e determinar o grau de dependência.
 O grau de dependência pode ser total ou parcial.
 Na dependência total está implícita a extensão, e a natureza compreende tudo
aquilo que a enfermagem faz pelo ser humano quando este não tem condições
de fazer por si, seja qual for a causa.
 Havendo dependência parcial, a assistência de enfermagem pode situar-se em
termos de ajuda, orientação, supervisão e encaminhamento quando couber.
Processo de Enfermagem - Wanda Horta
3º Plano Assistencial
 Determinação global da assistência de enfermagem
 O que o ser humano deve receber diante do diagnóstico 
estabelecido.
 Este plano assistencial é sistematizado em termos do conceito 
de assistir em enfermagem 
 Isto é, o enfermeiro deve definir qual o seu objetivo e quais 
serão os cuidados, o que deve fazer, ajudar, orientar, 
supervisionar e encaminhar para outro 
profissional.(observação e controle ).
Processo de Enfermagem - Wanda Horta
4º Plano de Cuidados ou Prescrição de Enfermagem
 Implementação do plano assistencial pelo roteiro diário que 
coordena a ação da equipe de enfermagem na execução 
dos cuidados adequados ao atendimento das necessidades 
básicas e específicas do ser humano.
 O plano de cuidados é avaliado sempre, fornecendo os 
dados necessários para o quinto passo ou fase.
Processo de Enfermagem - Wanda Horta
5º Evolução de Enfermagem
 Pela evolução é possível avaliar a resposta do ser humano e a assistência
de enfermagem implementada.
 A evolução é, em síntese, uma avaliação global do plano de cuidados
(prescrição de enfermagem implementada). Anotar inicialmente a
avaliação global do plano de cuidados (prescrição de enfermagem), os
dados subjetivos seguidos pelos dados objetivos.
 Se for identificado um novo problema de enfermagem, avaliar se é
sintoma das necessidades já identificadas ou surgimento de uma nova
necessidade a ser diagnosticada.
 Da evolução poderão advir mudanças
no diagnóstico de enfermagem,no plano assistencial e no plano de
cuidados (prescrição de enfermagem).
 A evolução exerce um verdadeiro controle sobre a qualidade e a
quantidade do atendimento, fornecendo dados para a supervisão do
pessoal auxiliar.
Processo de Enfermagem - Wanda Horta
6º Prognóstico de Enfermagem
 Estimativa da capacidade do ser humano em atender suas
necessidades básicas alteradas após a implementação do plano
assistencial e a luz dos dados fornecidos pela evolução de enfermagem.
 O prognóstico indicará as condições que o cliente atingirá na alta
médica. Ele chegou a total independência? Está dependente no que e
quanto?
 Um bom prognóstico é aquele que leva ao autocuidado, portanto, à
independência de enfermagem;
 Um prognóstico sombrio é aquele que se dirige para a dependência
total.
 O prognóstico é também um meio de avaliação do processo em si,
mede todas as fases e chega a uma conclusão.
TEORIA DE WANDA HORTA 
CONTRIBUIU PARA A 
CONSTRUÇÃO DA SAE 
(SISTEMATIZAÇÃO DA 
ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM)
Teoria de Jean Watson
Teoria do Cuidado Transpessoal
Traz o olhar para além do corpo físico, é a abertura e
atenção aos mistérios espirituais e dimensões
existenciais da vida e da morte; cuidado da sua própria
alma e do ser que está sendo cuidado (interação entre
o enfermeiro e o cliente).
Teoria do Cuidado Transpessoal
Fatores 
1. Formação de um sistema de valores humanísticos-altruísta;
2. Estimulação da fé-esperança;
3. Cultivo da sensibilidade para si mesmo e para os outros;
4. Desenvolvimento do relacionamento de ajuda-confiança;
5. Promoção e a aceitação da expressão de sentimentos 
positivos e negativos;
Teoria do Cuidado Transpessoal
Fatores
6. Uso sistemático do método científico de solução de 
problemas para tomar decisões;
7. Promoção do ensino-aprendizagem interpessoal;
8. Provisão de um ambiente mental, físico, sociocultural e 
espiritual sustentador, protetor e corretivo;
9. Auxílio com a gratificação das necessidades humanas;
10. Aceitação das forças existencial-fenomenológicas.
TEORIA TRANSCULTURAL DO CUIDADO DE 
ENFERMAGEM (1980)
MADELEINE LEININGER
Cuidado Transcultural - Madelaine Leininger 
Os conceitos centrais do Modelo Teórico conceitual de 
Leininger são:
 O Cuidado como componente da enfermagem. 
 A Cultura como componente da antropologia
O Modelo teórico-conceitual de Leininger se 
assemelha ao processo de enfermagem e seu 
foco é o cuidar.
Enquanto trabalhava como enfermeira clínica especialista com crianças
e seus pais, ela observou diferenças de comportamento recorrentes
entre as crianças e concluiu que essas diferenças tinham uma base
cultural. Identificou a falta de conhecimento sobre a cultura das
crianças como o elo que faltava, na enfermagem, para o entendimento
das variações de cuidados para os clientes.
Propiciou o desenvolvimento do novo campo da enfermagem: A
ENFERMAGEM TRANSCULTURAL.
Que é um subcampo ou ramo da enfermagem que enfoca o estudo
comparativo e a análise de culturas com respeito à enfermagem e às
práticas de cuidados, às crenças e aos valores , com a meta de
proporcionar um serviço de atendimento de enfermagem significativo e
eficaz para as pessoas de acordo com seus valores culturais e seu
contexto de saúde-doença.
Culturas diferentes percebem, conhecem e praticam o
cuidado de maneiras diferentes, apesar de haver pontos
comuns no cuidado de todas as culturas do mundo. Ela
refere aos pontos comuns como UNIVERSALIDADE e às
diferenças como DIVERSIDADE.
A Teoria da Diversidade e Universalidade 
Cultural do Cuidado
Considera que: 
 O Cuidado ao Ser Humano é Universal, sendo vivenciado nas 
diversas culturas.
 O Ser Humano, para nascer, crescer, manter sua vida e 
morrer, precisa ser cuidado. PORÉM...
 Cada cultura, de acordo com seu ambiente e estrutura social, 
terá sua própria visão de saúde, doençae cuidado.
 O cuidado é necessário para o desenvolvimento da prática 
assistencial de enfermagem.
Sendo assim o cuidado de enfermagem, é um 
fenômeno culturalmente construído.
O cuidado de enfermagem será adaptado à cultura 
do cliente não havendo incongruências entre o 
cliente e o cuidador. 
O cuidado pode ser demonstrado através de expressões, 
ações, padrões, estilo de vida e significados.
Leininger propõe três (03) modos de ação – princípios de 
cuidados de enfermagem:
Preservação/ Manutenção do cuidado (ações e decisões
profissionais que ajudam as pessoas de uma determinada
cultura a reter e/ou preservar valores relevantes do
cuidado)
Acomodação/ Ajustamento (ações e decisões profissionais
que ajudam as pessoas a adaptar-se ou a negociar um
resultado de saúde benéfico ou satisfatório com o
prestadores de cuidados profissionais)
Repadronização/ Reestruturação (ações e decisões
profissionais que ajudam a pessoa a reorganizar, trocar ou
modificar grandemente sua forma de vida para um padrão
de atendimento a saúde novo, diferente e benéfico.
Preservação/ Manutenção do cuidado cultural
 Se constitui naqueles cuidados já praticados por um
indivíduo, família ou grupo, benéficos ou mesmo inócuos
para a saúde.
 As ações do enfermeiro precisam apoiar, facilitar ou
capacitar o cliente para o restabelecimento da saúde ou
enfrentamento da morte.
Preservação/ Manutenção 
do cuidado cultural
Enfocam:
 o apoio
 a assistência e a
 a facilitação ou capacitação dos clientes na:
Preservação ou retenção da saúde
favorável;
Recuperação da doença
Enfrentamento das deficiências ou da morte.
Acomodação/ Ajustamento do cuidado cultural
São ações e decisões para assistir, dar suporte, facilitar as
pessoas de uma determinada cultura a adaptar-se ou
negociar com provedores da saúde profissionais.
A assistência profissional visa à adaptação, ajustamento ou
negociação do cliente, visando alcançar um resultado de
saúde benéfico ou satisfatório.
Acomodação/ Ajustamento do cuidado cultural
Cria esforços profissionais para:
facilitar,
capacitar,
assistir ou
apoiar as ações que representem as formas de:
negociação
adaptação ou
ajustamento aos padrões de saúde e de atendimento do
cliente visando: um resultado de saúde benéfico ou
satisfatório.
Repadronização/Reestruturação do cuidado cultural
 São ações e decisões para facilitar, dar suporte, que ajudam os
indivíduos, grupos a reordenar, trocar ou em grande parte modificar
seus modos de vida para o novo, o diferente, beneficiando os padrões
de cuidado à saúde.
 São ações profissionais que:
 procuram ajudar o cliente a modificar padrões de saúde para padrões 
mais saudáveis para eles mesmos;
 procuram ajudar o cliente a modificar os padrões de vida significativos 
respeitando os valores culturais desse cliente.
O MODELO SUNRISE
Leininger criou o modelo SUNRISE (sol nascente), o qual é 
apresentado em quatro níveis de focalização:
 NÍVEL I – abrange a estrutura cultural e social – visão de 
mundo;
 NÍVEL II - compreende o indivíduo, família, grupos e 
instituições;
 NÍVEL III – se refere aos diversos sistemas de saúde, permite 
identificar, caracterizar os valores, crenças, comportamentos 
populares, profissionais e a enfermagem; 
 NÍVEL IV – determina as decisões e ações de cuidados em 
enfermagem que são: 
 preservação/manutenção cultural de cuidado;
 acomodação/negociação cultural do cuidado e 
repadronização/reestruturação de cuidados.
Dorothea Orem (1971)
Teoria: Autocuidado
Quando a pessoa é incapaz de proporcionar o 
autocuidado, então a enfermeira providencia a 
assistência necessária. 
Objetivo: Desenvolvimento do autocuidado 
no ”continuum saúde-enfermidade”
Foco: Homem como ser responsável por si mesmo, 
pelos seus dependentes e participante ativo da 
assistência à saúde
TEORIA DO AUTOCUIDADO
A condição que valida a existência de uma exigência de
enfermagem em um adulto é a ausência da capacidade
de manter continuamente a quantidade e qualidade do
autocuidado que são terapêuticas na sustentação da vida
e da saúde, na recuperação da doença ou da lesão ou
no enfrentamento dos seus efeitos. Nas crianças, a
condição é a incapacidade dos pais ou responsáveis em
manter continuamente, para a criança, a quantidade e a
qualidade do cuidado terapêutico.
TEORIA DO AUTOCUIDADO
Três teorias inter-relacionadas:
1) a teoria do autocuidado
2) a teoria do déficit de autocuidado
3) a teoria dos sistemas de enfermagem
1) a teoria do autocuidado 
As ações do autocuidado tem por finalidade a satisfação
das necessidades humanas, através da realização de
atividades básicas e instrumentais de vida diária.
Necessidades:
*Requisitos universais (processos da vida e manutenção da
integridade da estrutura e do funcionamento humano). Por exemplo:
manutenção da ingesta suficiente de ar, água e alimentos.
*Requisitos de desenvolvimento (processo de desenvolvimento
quanto a novos requisitos, derivados de uma condição). Por exemplo:
adaptação as modificações do corpo, ao novo trabalho.
*Requisitos de desvios de saúde (condições de doença ou de lesão).
Por exemplo, aprender a caminhar com muletas após engessar uma
perna fraturada).
2) a teoria do déficit de 
autocuidado 
Determina o quando a enfermagem é necessária.
Orem identifica cinco métodos de assistência que o enfermeiro
deve adotar para ajudar o indivíduo no seu AC:
Agir ou fazer para outra pessoa;
Guiar e orientar;
Proporcionar apoio físico e psicológico;
Proporcionar e manter um ambiente de apoio e
desenvolvimento pessoal;
Ensinar.
3) a teoria dos sistemas de 
enfermagem 
Orem identifica três classificações de sistemas de enfermagem
para preencher os requisitos de autocuidado do paciente.
*Sistema totalmente compensatório (individuo é incapaz de
“engajar-se nas ações de autocuidado”, são totalmente
dependentes de outros para continuar a sua existência e bem
estar)
*Sistema parcialmente compensatório (tanto a enfermeira
quanto o paciente desempenham as medidas de cuidado)
*Sistema de apoio-educação (a pessoa é capaz de
desempenhar, ou pode e deve aprender a desempenhar, as
medidas exigidas pelo autocuidado terapêutico)
Orem diferencia três (03) tipos de sistemas de enfermagem 
com a finalidade de trazer ao paciente a situação de (re) 
assumir o seu próprio AC;
 Sistema Totalmente Compensatório: quando o
indivíduo é incapaz de realizar o autocuidado seja ele
por limitações físicas ou impostas para que ele se
restabeleça.
 Sistema Parcialmente Compensatório: quando o
indivíduo consegue se cuidar, mas não o suficiente para
estar realizando todas as tarefas
 Sistema de Apoio e Educação
ENFERMEIRO:
Tem como objetivo ajudar a pessoa a superar as
limitações existentes no exercício do AC.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
Representam um serviço especializado que está
centrado sobre as pessoas que têm incapacidade para
exercer o AC.
Tem como objetivo ajudar a pessoa a superar as
limitações existentes no exercício do AC.
Orem trabalha três (03) teorias inter-relacionadas sobre 
autocuidado:
 A teoria do autocuidado: realizada pelo próprio indivíduo.
 A teoria do déficit de autocuidado: necessidade de
intervenção.
 A teoria dos sistemas de enfermagem: necessidades e
capacidades para realizar o autocuidado – terá intervenção
ou não.
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Referências Bibliográficas
 ALFARO-LeFEVRE, R. Aplicação do processo de enfermagem:um 
guia passo a passo. Porto Alegre, Artmed, 2000.
 BOFF, L. Saber cuidar – Ética do cuidado humano – compaixão pela 
Terra. Rio de Janeiro, Vozes, 1999.
 BRAGA,C.G.; SILVA, J. V. Teorias de Enfermagem. São Paulo: Iátria, 
2011.
 GEORGE, J.B. e col. Teorias de Enfermagem – dos fundamentos à 
prática profissional. 4ºed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 TOMEY, A. M. & ALLIGOOD, M. R. Nursing Theorists and their Work. 
4ª edition. St. Louis: Mosby, 1998.
Obrigada!

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