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ESTUDO DIRIGIDO 02

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1) A curadoria dos bens é aplicada quando uma pessoa desaparece de seu domicilio sem deixar noticias e caso esse individuo não tenha deixado nenhum procurador ou representante para administrar os seus bens, o juiz, a pedido de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência e nomeará um curador. A ausência também será declarada juntamente com a nomeação de um curador caso o procurador deixado pela pessoa ausente não queira mais ou não possa mais exercer ou continuar o mandato, ou se os seus poderes forem insuficientes. Quando o juiz nomear o curador ele deve estabelecer os poderes e obrigações que cabem a esse curador, conforme as circunstâncias, observando no que for aplicável, o disposto a respeito dos tutores e curadores. Sobre quem deve ser nomeado curador em caso de ausência o Código Civil de 2002 estabelece que o cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração de ausência será considerado o curador legítimo. No entanto, caso o cônjuge venha a faltar se atribui o papel de curador aos pais ou descendentes nesta ordem, desde que não haja nenhum impedimento que os iniba de exercer o cargo, também se pode nomear curador dentre os descendestes mais próximos que precedem os mais remotos, mas na falta de todas essas pessoas mencionadas é competência do juiz escolher um curador.
A sucessão provisória é aplicada quando já se passou um ano da declaração de ausência, ou três anos quando for deixado um procurador/mandatário, neste caso, os interessados devem requerer ao juiz que se declare novamente a ausência e abra provisoriamente a sucessão, conforme o art. 26 do CC/2002, e nesse momento não é qualquer interessado que pode requerer que seja aberta a sucessão provisória, observando o art. 27 do CC/2002, se considera interessado o cônjuge não separado judicialmente, os herdeiros, sejam eles presumidos, legítimos ou testamentários, os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte e os credores de obrigações vencidas e não pagas. É importante ressaltar que quando se determina a abertura da sucessão provisória só se produzirá efeito passados 180 dias de sua publicação, conforme o art. 28 do CC/2002, pois o legislador quer dificultar o máximo possível essa sucessão devido a expectativa do assente retornar. Paras garantir a integridade dos bens, o juiz quando entender que é conveniente, ordenará que os sucessores convertam o valor dos bens em imóveis ou em títulos garantidos pela União. Os herdeiros, conforme estabelece o art. 30 do CC/2002, se quiserem tomar posse dos bens do ausente, deverão dar garantias para caso seja necessário restituir o bem, caso algum herdeiro não possa dar essa garantia serão excluídos. Vale ressaltar que o cônjuge, os ascendentes e os descendentes poderão entrar na posse dos bens independente de garantia. Apenas se permite a alienação dos bens, como estabelece o art. 31 do CC/2002, em caso de desapropriação, ou hipoteca, quando ordena o juiz, para evitar a deterioração do bem. Com a posse dos bens, os sucessores provisórios ficarão representando ativa e passivamente o ausente e responderão as ações pendentes e as futuras que caso forem movidas, conforme estabelece o art. 32 do CC/2002. Os descendentes, ascendentes e cônjuge que forem sucessores provisórios podem fazer uso de todo fruto civil que advir dos bens, no entanto os outros tipos de sucessores devem guardar metade dos rendimentos caso o ausente retorne e prestar anualmente contas ao juiz competente. Caso o ausente retorne e seu desaparecimento tenha sido de forma injustificada e voluntária, ele perderá o direito de usar esse rendimento que foi guardado pelo sucessor e será entregue ao próprio sucessor tais frutos. Aquele herdeiro que foi excluído no art. 30, justificando a sua falta de meios de dar a garantia, pode requerer metade dos rendimentos do quinhão que lhe tocaria, conforme estabelece o art. 34 do CC/2002. Caso seja provado, durante a sucessão provisória, a época exata que o ausente faleceu, se considerará essa data a abertura da sucessão em favor dos herdeiros, que o eram aquele temo, conforme estabelece o art. 35 do CC/2002. Se a pessoa ausente aparecer ou provada a sua existência, se cessa os poderes dos sucessores onde estes devem devolver os bens do mesmo modo que foram entregues, e esses sucessores devem administrar esses bens até que se determine a devolução efetiva para o seu dono, conforme estabelece o art. 36 do CC/2002.
A sucessão definitiva é aplicada, conforme estabelece o art. 37 do CC/2002, passados 10 anos da abertura da sucessão provisória, onde os interessados poderão requerer a sucessão definitiva e a devolução das garantias prestadas quando assumiram a sucessão provisória. Além disso, pode-se requerer a sucessão definitiva quando o ausente conte com 80 anos de idade e já se tenha passado cinco anos desde a sua ultima noticia dele. Se o ausente retornar nos 10 anos seguintes da abertura da sucessão definitiva, ou aparecer descendentes ou ascendentes requerendo tais bens, se dará a esses os bens da maneira em que forem encontrados, os sub-rogados em seu lugar, ou o valor que os herdeiros e demais interessados ganharam ao alienar esses bens. No caso de passados 10 anos e o ausente não regressar ou nenhuns interessados se manifestar requerendo a sucessão definitiva, os bens arrecadados passará a ser domínio do município, ou Distrito Federal, e serão incorporados ao domínio da União quando situados no território federal.
 2) O requerimento da ausência referente a curadoria dos bens pode ser feita por qualquer interessado ou o Ministério Público, já para exercer o papel de curador é permitido apenas que o cônjuge que não esteja separado judicialmente por mais de dois anos antes da declaração de ausência, em falta do cônjuge se nomeia os pais ou os descendentes do ausente, nesta ordem, não existindo nenhum impedimento que os iniba de exercer o cargo de curador, no entanto, na falta dessas pessoas mencionados é competência do juiz a escolha do curador, conforme estabelece o art. 25 do CC/2002.
3) A imissão de posse na sucessão provisória pode ser solicitada pelo cônjuge não separado judicialmente, os herdeiros, presumidos, legítimos ou testamentários, os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte, e os credores de obrigações vencidas e não pagas. O cônjuge, os ascendentes e os descendentes não precisarão prestar garantias para tomar posse provisória dos bens, diferente dos demais interessados que deverão dar garantias para caso seja preciso restituir o bem, no possível retorno do ausente. Caso esse interessado não possa prestar essa garantia ele será excluído da posse provisória, mas o art. 34 estabelece que justificando-se a falta de meios, pode requerer metade dos rendimentos do quinhão que lhe tocaria, ou seja, é possível o herdeiro excluído ter parte nos rendimentos.
4) A pessoa física é o ser humano com vida, aquele dotado de estrutura biopsicológica, pertencente à natureza humana que pode assumir obrigações e titularizar direitos, e sua personalidade é adquirida conforme o seu nascimento com vida, mas a lei põe a salvo os direitos do nascituro desde a concepção. Já a pessoa jurídica é a unidade de pessoas naturais ou patrimônios, que visa a consecução de certos fins, onde se reconhece essa unidade como sujeito de direitos e deveres, e sua personalidade se inicia a partir do registro de seu ato constitutivo no órgão competente.
5) a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica é a retirada momentânea e excepcional da autônima patrimonial da pessoa jurídica, afim de estender os efeitos de suas obrigações a seus sócios ou administradores devido a prática de desvio da finalidade da pessoa jurídica ou pela confusão patrimonial. Por exemplo, o juiz determina a desconsideração da personalidade jurídica de uma empresa onde determinado sócio de má fé adquire dividas que vão além da capacidade patrimonial da Pessoa jurídica e diz que não irá pagar devidaa proteção de limitação de responsabilidade de quotas, nesse caso com a desconsideração o patrimônio pessoal desse sócio será utilizado para pagar a dívida, pois o direito de terceiros não podem ser prejudicados devido as ações de má fé do sócio.
A desconsideração inversa da personalidade jurídica é quando se desconsidera personalidade jurídica para que seja atingido o patrimônio da pessoa jurídica devido responsabilidades adquiridas por determinado sócio, por exemplo, um administrador com credores usa a pessoa jurídica para esconder o seu patrimônio, sendo assim, se desconsidera a sua personalidade para que seja pago as dividas adquiridas por esse sócio. Em síntese, a desconsideração a personalidade da pessoa jurídica é ferramenta para se combater fraudes que possam a ser cometidas utilizando a pessoa jurídica.
6) A teoria ultravires defende que a PJ não deveria responder pelos danos causados a terceiros, independentemente da boa-fé do terceiro, que poderia ou não conhecer o contrato social da empresa e saber que o ato extravasava os seus limites societários. Já a teoria da aparência defende que agindo o terceiro de boa-fé estaria protegido pelos atos praticados em nome da pessoa jurídica, mesmo extrapolando os seus estatutos internos. O Código Civil de 2002 estabelece em seu artigo 47 que é adotado a teoria ultravires, mas a jurisprudência entende que a teoria da aparência é a que garante que ninguém seja prejudicado caso se tenha o uso da boa-fé.
7) As pessoas jurídicas de direito público interno são: a União, os estados, o Distrito Federal e os territórios, os municípios, as autarquias, inclusive as associações públicas e as demais entidades de caráter público criadas por lei. 
São pessoas jurídicas de direito publico externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.
São pessoas jurídicas de direito privado, as associações, as sociedades, as fundações, as organizações religiosas, os partidos políticos, as empresas individuais de responsabilidade limitada.
8) As associações podem ser definidas como sendo a união de pessoas que se organizam para fins não econômicos, sendo o seu ato constitutivo o estatuto que deve ser registrado no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas. E se tem como exemplo a associação de moradores de determinado bairro.
As sociedades é a união de pessoas que por meio da atividade econômica visam o lucro, com o objetivo de repartir esse lucro entre os sócios e o seu ato constitutivo é o contrato social que deve ser registrado no registro publico de empresas mercantis, ou também denominado junta comercial, sendo um exemplo empresas como a Coca-Cola.
As fundações são a união de patrimônio indissolúvel que não possuía nenhum proprietário, o seu ato constitutivo é também o estatuto social que deve ser registrado no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas. E se tem como exemplo a fundação Roberto Marinho.
9) 
V
F, devido o art. Estabelece justamente o contrário, onde o cônjuge não pode estar separado judicialmente ou de fato por mas de dois anos para ser nomeado curador.
V
V
F, uma vez que o cônjuge, os ascendentes e os descendentes não precisam prestar garantias para assumir a posse dos bens do ausente, mas os demais que também forem herdeiros precisam prestar garantias dos bens.
10) E, dado que, segundo o art. 7 inciso I é extremamente provável que Pedro tenha falecido e sendo assim não é preciso a decretação da ausência tendo sido esgotado todas as buscas e averiguações.
11)
A – falso, pois o art 28 estabelece 180 dias após que irá produzir efeito sendo diferente de 6 meses.
B – falso, uma vez que conforme estabelece o art 25 é considerado possíveis curadores, o cônjuge que não esteja separado de fato ou judicialmente por mais de dois anos, os ascendentes, os descendentes onde os mais próximos precedem os mais remotos e caso venha se ter falta das pessoas mencionadas compete ao juiz a escolha do curador. E conforme o art. 8, falecendo os indivíduos na mesma ocasião e não sendo possível estabelecer qual desses indivíduos veio a óbito primeiro se considerara morte por comoriência ou morte simultânea.
C – falso, dado que segundo o art 6 se tem a consideração da morte presumida no momento da abertura da sucessão definitiva.
D - sim, desde que seja esgotada todas as possibilidades de buscas e averiguações.
12) E.
13) A.
14) errado, uma vez que conforme o art 62 o instituidor deve fazer por escritura publica ou testamento, dotação especial dos bens livres especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la, para criar a fundação.
15) A – apenas 1
16) 
A – falso, pois conforme o art. 55 permite que associados possam ter categorias com vantagens.
B – falso, uma vez que as associações constituem-se a pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.
C – verdadeiro, pois está em conformidade com o art. 57 que admite a exclusão do associado com justa causa garantindo o direito de defesa.
D – falso, pois o código estabelece em seu art.56 estabelece o oposto, sendo a qualidade de associado é intransmissível, se o estatuto não dispuser o contrário.
E – falso, pois é competência da Assembleia geral destituir os admistradores e realizar alterações no estatuto, cujo quorum será o estabelecido no estatuto, bem como os critérios de eleição dos administradores conforme o art. 59.

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