Buscar

Caso clínico 5O

Prévia do material em texto

Caso clínico 
Um homem de 61 anos foi submetido a transplante de fígado por causa de cirrose causada por hepatite C crônica. Adquiriu hepatite C em decorrência de transfusão de sangue durante uma cirurgia realizada 10 anos antes da manifestação da hepatopatia.
 A doença hepática foi diagnosticada 2 anos antes da realização do transplante de fígado, quando apresentou sangramento de varizes esofágicas.
 O sangramento foi finalmente controlado, entretanto, o paciente posteriormente desenvolver ascite e encefalopatia hepática, controladas apenas em parte com tratamento clínico. Além disso, tinha diabetes dependente de insulina. À época da avaliação inicial, 4 meses antes do transplante, as provas de função hepática revelaram: 
OBSERVEM ALBUMINA BAIXA!!!! E REFLITAM QUAL A CONSEQUÊNCIA DESSE FATO EM RELAÇÃO DOSAGEM E EFEITO TERAPÊUTICO DOS FÁRMACOS.
· AS ENZIMAS HEPÁTICAS ESTÃO NORMAIS PORQUE É UM FÍGADO CIRRÓTICO, OU SEJA, A MAIORIA DOS HEPATÓCITOS FOI SUBSTITUÍDO POR TECIDO FIBROSO (COLÁGENO). COMO ENZIMAS HEPÁTICAS REPRESENTAM NECROSE (MORTE) DOS HEPATÓCITOS E ESTES ESTÃO MUITO DIMINUÍDOS AS ENZIMAS HEPATICAS AST e ALTFICAM NOS PARAMENTOS NORMAIS NOS CASOS DE CIRROSE AVANÇADA ( INFORMAÇÕES APENAS PARA ESCLARECIMENTO).
Seguimento terapêutico O transplante foi realizado sem qualquer dificuldade. 
O paciente recebeu tacrolimo IV (para reduzir a rejeição) em forma de infusão contínua por 24 horas, bem como corticosteroides para imunossupressão.
 O tacrolimo passou para VO no segundo dia. 
Foi administrado ganciclovir IV do primeiro ao sétimo dias para a profilaxia contra infecção por citomegalovírus (hepatite e pneumonia). 
Após a interrupção do ganciclovir, foram administradas altas doses de....
... aciclovir VO 4 vezes por dia durante 3 meses, como profilaxia contínua contra infecção por citomegalovírus. 
Será que a hepatite e cirrose interferem de alguma forma NA AÇÃO dos fármacos? Pense sobre isso!
Administrou-se, também, sulfametoxazol-trimetoprima VO 2 vezes por semana como profilaxia contra pneumonia contra Pneumocystis.
A PROFILAXIA COM ANTIBATERIANO FOI BEM INDICADA PARA A SITUAÇÃO CLÍNICA DESCRITA? PENSE SOBRE OS RISCOS E BENEFÍCIOS! VALERÁ À PENA? VOCÊ SABERIA DEFENDER TECNICAMENTE SEU PONTO DE VISTA?
Outros fármacos frequentemente administrados como profilaxia para infecção pós-transplante são: aciclovir (herpes simples e varicela zoster), sulfametoxazol-trimetoprima (pneumonia por Pneumocystis), anfotericina B ou outro antifúngico (candidíase e aspergilose), isonziazida (tuberculose), cefalosporina de terceira geração ou outro antibiótico (infecções bacterianas).
 Os antibióticos são administrados antes, durante e após a cirurgia para evitar infecções da ferida e outras infecções diretamente associadas ao procedimento. 
A terapia imunossupressora (realizada com ciclosporina ou tacrolimo) também predispõe a infecções

Continue navegando