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Hepatite em odontologia

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HEPATITE EM ODONTOLOGIA 
 
CONCEITO: 
A hepatite é a inflamação do fígado que pode resultar 
de infecções (como as virais) ou outras causas, como o 
uso excessivo e prolongado de substâncias tóxicas 
(álcool, acetaminofeno, cetoconasol). 
A hepatite viral aguda é a forma mais comum de 
hepatite infecciosa e possui cinco vírus distintos (tipos 
A, B, C, D e E). 
SINAIS E SINTOMAS: 
Após uma fase de incubação (10% nas hepatites A e 
mais de 50% nas hepatites Be C) que não possui 
sintomatologia. As hepatites virais agudas possuem 
semelhança em seus sintomas e sinais. Os pacientes 
exibem tipicamente 3 fases da doença aguda. 
A fase prodrômico (pré-ictérica): se assemelha aos 
sintomas da gripe. Precede o início da icterícia em 1 a 
2 semanas, consiste em dor abdominal, anorexia, 
náusea intermitente, vômitos, fadiga, mialgia, mal 
estar e febre. Na hepatite B a 10% apresentam artrite 
rash e angioedema. 
A fase ictérica: início da ictérica clínica, aspecto 
amarelo-acastanhado dos olhos, pele, mucosa oral e 
urina. Sintomas gastrointestinais como náusea, 
vômitos, dor no quadrante superior direito podem 
aumentar no início dessa fase e muitos sintomas 
prodrômico podem diminuir. Hepatomegalia e 
esplenomegalia. Tem duração de 2 a 8 semanas e afeta 
70% em hepatite A, 30% em B e C. 
Fase de convalescência ou de recuperação: sintomas 
desaparecem, mas a Hepatomegalia e valores 
anormais da função hepática podem persistir por um 
período variável. Fase pode durar semanas ou meses, 
sendo as hepatites B e C de maior tempo. Geralmente 
a sequência normal inclui recuperação total dentro de 
4 meses. O HBV pode associar-se com síndromes 
clínicas, incluindo poliartrite nodosa, glomerulonefrite 
e vasculite leucocitoclástica. 
A hepatite crônica está associada a 
anormalidades do fígado, mas geralmente é 
assintomática durante 10 a 30 anos. Sintomas 
inespecíficos da hepatite crônica tipo C (perda de peso, 
fadiga com mínimos esforços, distúrbios do sono, 
dificuldade de concentração, dor no quadrante 
superior direito e desconforto à palpação do fígado) 
podem não estar aparentes até o aparecimento da 
fibrose hepática, cirrose ou carcinoma hepatocelular. 
O comprometimento hepático é causado pelos efeitos 
citopáticos do vírus e pelas alterações inflamatórias 
relacionadas com a ativação do sistema imune. 
Distúrbios imunológicos extra-hepáticos associados à 
infecção crônica pelo HCV resultam da produção de 
autoanticorpos e incluem doença mediada por 
imunocomplexos (vasculite, poliartrite nodosa), 
distúrbios auto-imunes (artrite reumatoide, 
glomerulonefrite, púrpura trombocitopênica, 
tireoidite, fibrose pulmonar) e dois distúrbios 
imunológicos: líquen plano e síndrome semelhante à 
de Sjögren (sialodenite linfocítica). Se forem notadas 
essas doenças ou sinais de doença hepática avançada 
(varizes esofágicas hemorrágicas, ascite, icterícia, 
angioma aracneiforme, urina escura), recomenda-se a 
realização de exame para hepatite crônica 
A infecção pelo HDV normalmente leva a hepatite 
aguda severa ou doença hepática crônica rapidamente 
progressiva. 
 
TIPOS: 
TRANSMISSÃO: 
Hepatite A: ocorre quase exclusivamente pela 
contaminação fecal de alimento ou água em regiões 
endêmicas, tendo origem de reservatórios da água, 
restaurantes, moluscos crus contaminados. Por conta 
de sua forma de transmissão ela pode ser considerada 
epidêmica. Tende a ser pouco grave e autolimitante, 
durando cerca de duas semanas. Pessoas de qualquer 
idade pode ser contaminada. A infecção pode ser 
prevenida de forma eficaz através da administração da 
imunoglobulina HAV profilaticamente ou até duas 
semanas após a exposição. 
Hepatite B: Ocorre mais comumente em pessoas com 
idade menor que 15 anos. Pode ser transmitida de 
forma eficaz pela exposição percutânea e permucosa; 
pode ser transmitido sexualmente. As exposições que 
podem causar hepatite B são: 
Inoculação percutânea direta, transfusão de sangue ou 
hemoderivados infectados, compartilhamento de 
agulhas, tatuagens e piercings; introdução percutânea 
indireta de soro ou plasma infectado através de 
minúsculos cortes cutâneos ou abrasões; absorção de 
soro ou plasma infectado pela superfície mucosa da 
boca ou olhos; absorção de secreções infectadas, como 
saliva ou sêmen, pelas superfícies mucosas, como pode 
ocorrer após contato sexual; transferência de soro ou 
plasma infectado pela superfície de objetos e vetores. 
O risco de ocorrência de hepatite na população geral é 
baixo, porém alguns grupos apresentam maior risco, 
dentre eles, profissionais da odontologia e da saúde em 
geral, pacientes em hemodiálise, usuários de drogas 
ilícitas, homens homossexuais e bissexuais e homens e 
mulheres heterossexuais com múltiplos parceiros. 
Hepatite C: é uma das causas mais comuns de infecção 
crônica transmitidas pelo sangue. Grande parte das 
infecções ocorrem por transmissão pelo sangue (60 a 
90%). Indivíduos de risco: usuários de drogas injetáveis 
e aqueles com grandes e repetidas exposições 
percutâneas, pacientes em hemodiálise, pessoas com 
múltiplos parceiros sexuais ou que tem contato sexual 
com portadores crônicos do HCV, profissionais da 
saúde que são expostos a sangue ou plasma. 
Hepatite D: ocorre somente em pacientes com 
infecção pelo HBV, como uma co-infecção ou 
superinfecção. É transmitido via parenteral ou sexual, 
de forma similar ao HBV. Ocorre mais em pacientes 
viciados em drogas e pessoas com hemofilia. 
Hepatite E: vírus responsável pela transmissão entérica 
da hepatite. Surtos são mais documentados em países 
em desenvolvimento. É mais comum em homens. A 
hepatite E se assemelha a hepatite A e é transmitida de 
maneira similar pela via oral e fecal. 
TRANSMISSÃO OCUPACIONAL: 
As hepatites C e B apresentam maior risco de 
contaminação ao cirurgião dentista, tendo risco de 
infecção de 6 a 30% na hepatite B e 2 a 8% na hepatite 
C após injúria percutânea ou lesão cortante de 
profissionais e exposição a sangue contaminado. 
FISIOPATOLOGIA: 
 A maioria dos casos de hepatites virais, principalmente 
os tipos A e E, resolve-se sem complicações. O HBV, 
HCV e HDV podem persistir e se replicar no fígado 
enquanto o vírus não for completamente eliminado do 
órgão. As consequências da hepatite incluem 
recuperação, infecção persistente (estado de 
portador), infecção dupla, hepatite crônica ativa, 
hepatite fulminante, cirrose, carcinoma hepatocelular 
e óbito. Infecções duplas e o consumo crônico de álcool 
ocasionam doença mais severa. O estado portador 
crônico pode persistir durante décadas ou pode causar 
doença hepática pela evolução para hepatite crônica 
ativa. A hepatite crônica ativa é caracterizada pela 
replicação do vírus ativo no fígado; HBsAg, HBeAg ou 
HCVAg no soro; A sinais e sintomas de doença hepática 
crônica; necrose persistente das células hepáticas; e 
enzimas hepáticas elevadas por mais de 6 meses. 
ACHADOS LABORATORIAIS: 
As transaminases séricas são indicadores de injúrias 
hepáticas e hepatite viral aguda, sendo a ALT o 
indicador mais específico (alanina aminotransferase). 
Níveis elevados de bilirrubina sérica, fosfatase alcalina, 
gama-glutamil transpeptidase e lactato desidrogenase 
também são uteis para o diagnóstico, bem como 
leucocitose. Os níveis mais elevados correspondem ao 
pico da fase ictérica e vão diminuindo ao chegar na fase 
de convalescença. Os exames antígeno-anticorpo são 
necessários para identificação do agente viral e para 
distinção das infecções aguda, resolvida e crônica. 
HEPATITE A: presença de anticorpos anti-HAV IgM na 
fase aguda (elevados por 2 a 4 semanas) e 
posteriormente anti-HAV IgG, indicando a fase de 
convalescença, que permanece no sangue indicando 
imunização. 
HEPATITE B: primeiros marcadores são HBsAg, HBeAg 
e o HBV DNA, seguidos dos anticorpos anti-HBc IgM e 
IgG. A presença do HBsAg indica hepatiteB aguda ou 
crônica e paciente contagioso. O anticorpo contra esse 
antígeno, o anti-HBs indica exposição previa, vacinação 
ou profilaxia com imunoglobulina. Indicando 
recuperação e imunidade para o HBV, mas caso o 
HBsAg ainda esteja presente, indica ineficácia do 
anticorpo e o paciente possui hepatite crônica. 
Presença do HBeAg está relacionada à alta 
infectividade, os marcadores de diagnósticos mais 
eficientes para hepatite B aguda são HBsAg e o anti-
HBe IgM. 
HEPATITE C: a triagem é realizada por ensaio 
imunossolvente ligado à enzima e ensaio imunoblot 
recombinante-1 para o anti-HCV, que detectam a 
presença de anticorpos contra o vírus e PCR para HCV 
RNA. O anticorpo anti-HCV é detectado dentre de 3 
meses após o início da infecção, sendo um indicador de 
infectividade (ele não promove recuperação ou 
imunidade). A triagem é recomendada para grupos 
com alta prevalência, como usuários de drogas 
injetáveis, receptores de transfusões e receptores de 
transplantes de órgão sólidos e indivíduos que fazem 
hemodiálise e pessoas com níveis elevados de ALT 
persistentes. 
A biópsia de tecido hepático é utilizada para confirmar 
o diagnóstico de hepatite crônica e para excluir outras 
causas de comprometimento hepático. 
IMUNIZAÇÃO 
O risco para as hepatites virais é reduzido através da 
imunização ativa. Atualmente, estão disponíveis duas 
vacinas para HAV, duas para HBV, uma para 
combinação de hepatites A e E e uma para combinação 
de hepatite B/Haemophilus influenzae tipo b 
conjugado para lactentes. A taxa de conversão é 
baseada em injeções. Recomenda-se doses de reforço 
apenas para as pessoas que não responderem à 
primeira série de vacinas. Durante a década seguinte à 
permissão da vacina, recomenda-se também a 
vacinação de populações-alvo que estavam sob alto 
risco para a contaminação pelo HBV (como 
profissionais da saúde). A estratégia de realização de 
exame após a vacinação é importante para a 
identificação daqueles não-responsivos. 
PREVENÇÃO POR IMUNIZAÇÃO PASSIVA: o tratamento 
para hepatite viral pode ser realizado através da 
administração precoce, pós-exposição, por meio de 
imunoglobulina ou vacina para hepatite B. 
TRATAMENTO MÉDICO 
A terapia básica é paliativa e de suporte. 
Recomendando repouso e líquidos, principalmente na 
faze aguda. Recomenda-se dieta nutritiva e com alto 
poder calórico. Suspensão do uso de álcool ou drogas 
metabolizadas pelo fígado. A terapia para hepatite 
crônica consiste em uso de interferon, que reduz o 
nível de ALT e o risco de carcinoma hepatocelular. Os 
corticosteróides são usualmente reservados para 
hepatite fulminante. O transplante hepático é um 
último recurso para os pacientes que desenvolvem 
cirrose. 
TRATAMENTO ODONTOLÓGICO 
Recomenda-se que todos os profissionais sejam 
vacinados contra o vírus da hepatite B e 
implementação de medidas universais durante o 
atendimento de todos os pacientes. 
Pacientes com hepatite ativa: nenhum tratamento 
odontológico, somente cuidados de emergência 
(necessários), a não ser que esteja clínica e 
bioquimicamente recuperados. Cuidados devem ser 
realizados com isolamento do campo operatório e 
adesão estrita as precauções padrão (Ver apêndice B). 
Evitar aerossóis. Caso necessário, verificar o tempo de 
protrombina e tempo de sangramento pré-operatório 
e resultados anormais discutidos com o médico. 
Encaminha o paciente com hepatite aguda para 
diagnóstico e tratamento. 
Pacientes com história de hepatite: a maioria dos 
portadores de HBV, HCV e HDV não sabem que as tem 
pelo fato de que alguns casos de hepatite B e C serem 
brandos e indetectáveis. Recomenda-se verificar os 
exames laboratoriais para determinação do tipo. A 
forma de proteção do CD inclui vacinação e um 
programa rigoroso de assepsia clínica para todos 
pacientes. 
Pacientes com alto risco de infecção por HBV e HCV: 
são eles risco ocupacional (saúde, segurança pública), 
pacientes e equipe de instituições para deficientes 
físicos e mentais, hemodiálise e receptores de 
hemoderivados, viajantes internacionais, usuários de 
drogas ilícitas, homens homossexuais ou homens e 
mulheres com múltiplos parceiros. Recomenda-se 
avaliação para HBsAg e anticorpos anti-HCV em 
indivíduos que se enquadram em uma ou mais dessas 
categorias. Mesmo um paciente portador, nenhuma 
dessas ações seriam necessárias, porém a informação 
é de extrema importância para modificação do estilo 
de vida do paciente portador. O paciente pode 
apresentar hepatite crônica ativa não detectada, o que 
poderia ocasionar complicações hemorrágicas ou 
problemas com o metabolismo de drogas. Se ocorrer 
uma ferida acidental com perfurocortantes e o CD não 
foi vacinado, se o paciente for positivo, seria 
fundamental para definir a necessidade do HBIG, da 
vacinação e do acompanhamento médico. 
Pacientes portadores de hepatite: portador de 
hepatite B ou com histórico de hepatite C, as medidas 
padrão de precaução dever ser seguidas para 
prevenção de infecções, se segue as medidas padrões 
de precaução. Alguns portadores podem ter hepatite 
crônica ativa, gerando comprometimento da função 
hepática e interferindo na hemostasia e metabolismo 
de medicamentos. Recomenda-se consulta médica e 
exames laboratoriais para avaliação da função 
hepática. 
Pacientes com sinais ou sintomas de hepatite: não 
devem ser submetidos a tratamento odontológico 
eletivo. Emergências devem ser feitas com isolamento 
do campo operatório e minimização do aerossol. 
Cirurgião dentista portador: CDC recomenda não 
realizar procedimentos propensos a exposição a menos 
que tenham solicitado a partir de um comitê de juízes 
especializados. Se for decidido a continuação, 
recomenda-se esforços agressivos para prevenção de 
transmissão, exames periódicos para HBsAg e HCV RNA 
e recebimento de consentimento informado dos 
pacientes. 
DIRETRIZES DO CDC PARA EXPOSIÇÃO A SANGUE: Em 
síntese, um indivíduo vacinado que apresenta um a 
ferida por agulha ou objeto perfurante contaminados 
com sangue de um paciente sabidamente HBsAg-
positivo deveria ser testado para avaliar se possui 
títulos adequados de anticorpos anti-HBs, caso os 
níveis sejam desconhecidos. Se os níveis fossem 
inadequados, o indivíduo deveria receber 
imediatamente a injeção de HBIG e uma dose de 
reforço da vacina. O risco de um profissional de saúde 
contrair o HBV de portadores do HBV, em 
consequência de uma ferida, pode chegar a 30%. Se os 
títulos ele anticorpos forem adequados, não é 
necessário nenhum outro procedimento. Se um 
indivíduo não-vacinado sofrer uma exposição 
inadvertida percutânea ou permucosa à hepatite B, 
recomenda-se a administração imediata de HBIG e 
início da vacinação. 
Embora não exista nenhum protocolo pós-exposição, 
recomenda-se que a pessoa de origem deva realizar 
exame de anti-HCV e a pessoa exposta realizar a 
pesquisa de anticorpos anti-HCV e atividade de 
enzimas hepáticas no momento da exposição e 6 
meses após, resultados positivos do ensaio 
imunoenzimático para o anti-HCV deveriam ser 
confirmados pelo ensaio imunoblot recombinante (RIB 
A), (4) profilaxia pós-exposição com imunoglobulina e 
agentes antivirais deveria ser evitada, (5) profissionais 
de saúde deveriam ser orientados a respeito dos riscos 
e prevenção das infecções transmitidas pelo sangue. 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: Nenhuma 
consideração necessária em paciente totalmente 
recuperados. Pacientes com hepatite crônica ativa 
(portador de HBsAg ou HCV/0 e com 
comprometimento hepático, as doses dos 
medicamentos metabolizados pelo fígado devem ser 
diminuídas ou esses medicamentos deveriam ser 
evitados. Considerar redução da dose das drogas 
metabolizadas nas seguintes situações: Aumento dos 
níveis de aminotransferases em mais de quatro vezes 
os valores normais. Aumento da bilirrubina sérica em 
mais de 35 pM/L ou 2 mg/dL. Níveisde albumina sérica 
menores que 35 mg/L. Sinais de ascite e encefalopatia 
e aumento do tempo de sangramento. Drogas 
metabolizadas pelo fígado: Anestésicos locais (seguros 
em quantidades adequadas) Lidocaína, Mepivacaína, 
Prilocaína, Bupivacaína, Analgésicos, Aspirina*, 
Acetaminofeno, Codeína, Meperidina, lbuprofeno, 
Sedativos, Diazepam, Barbitúricos, Antibióticos, 
Ampicilina, Tetraciclina, Metronidazol, Vancomicina. 
A quantidade de 3 tubetes de lidocaína é considerada 
limítrofe. 
MODIFICAÇÃO NO PLANO DE TRATAMENTO: não 
necessário para pacientes que se recuperaram. 
MANIFESTAÇÕES E COMPLICAÇÕES ORAIS: 
sangramento anormal associado a hepatite e danos 
hepáticos importantes. Porque isso pode resultar em 
síntese anormal dos fatores de coagulação do sangue, 
da polimerização anormal da fibrina, da estabilização 
anormal da fibrina, da excessiva fibrinólise ou da 
trombocitopenia associada a esplenomegalia que 
acompanha a doença hepática crônica. Antes da 
realização da cirurgia, deve ser obtida a contagem de 
plaqueta e confirmada de a razão de normalização 
internacional (INR) está menor do que 3,5. Se a INR for 
3,5 ou maior, há potencial de sangramento pós-
operatório severo, nesse caso cirurgias extensas 
devem ser adiadas. Caso seja necessária cirurgia 
injeção de vitamina K usualmente corrige o problema e 
isso deve ser discutido com o médico. 
A contagem de plaquetas e a análise da função 
plaquetária podem indicar se é preciso a reposição de 
plaquetas antes da cirurgia e isso deveria ser discutido 
com o médico do paciente. A hepatite viral crônica 
aumenta o risco para carcinoma hepatocelular. As 
metástases bucais se apresentam primariamente como 
massas expansivas hemorrágicas localizadas na área de 
pré-molares e região do ramo da mandíbula.

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