Prévia do material em texto
Avaliação e Tratamento do Doente PHTLS, 2017 Professoras: Nazaré O. Nazário Fabiana Oenning da Gama 2020.1 UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE MEDICINA DISCIPLINA: SUPORTE BÁSICO DA VIDA Avaliação e Tratamento do Doente Princípios e Conceitos Fundamentais 1. Avaliação é a base do tratamento. 2. Primeiro objetivo avaliação: determinar a condição atual do doente. 3. Avaliação inicial: impressão geral sobre estado saúde e valores basais dos sistemas respiratório, circulatório e neurológico. 4. Condições que colocam a vida em risco: intervenção e a reanimação. 5. Frequentemente a avaliação secundária ocorre durante o transporte do doente. PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente Princípios e Conceitos Fundamentais 6. Realizar avaliação e tratamento de forma rápida e eficiente para minimizar o tempo gasto na cena. 7. Os doentes em estado grave não devem permanecer na cena para tratamento, além do tempo necessário para estabilizá-los para o transporte. 8. Avaliação primária deve ser repetida com frequência, especialmente em doentes com lesões graves. PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Período Ouro Dr. Adams Cowley (1965) concebeu a ideia de HORA OURO, na qual seria importante iniciar o cuidado definitivo ao doente traumatizado grave. Posteriormente constatou-se que nem sempre o doente tem o privilégio de uma hora de ouro, assim o conceito evoluiu para o PERÍODO DE OURO. Avaliação e tratamento rápidos/eficientes são o objetivo final. Sempre que possível, o tempo na cena não deve exceder 10 minutos - quanto menor o tempo, melhor! PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Cirurgião americano, pioneiro na medicina de emergência e no tratamento de traumas de choque. Chamado de "Pai da Medicina do Trauma" , fundador do primeiro centro de traumatismo dos Estados Unidos. Avaliação e Tratamento do Doente Principais preocupações na avaliação e tratamento iniciais do doente traumatizado: 1. Via aérea 2. Oxigenação 3. Ventilação 4. Controle da hemorragia 5. Perfusão 6. Função neurológica Essa sequência é essencial para proteger a capacidade do organismo de ser oxigenado e a habilidade das hemácias de distribuir oxigênio aos tecidos PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Estabelecimento de prioridades Prioridades imediatas ao chegar na cena: 1. Avaliação da cena. 2. Reconhecimento de incidentes com múltiplas vítimas. 3. Avaliação e atendimento ao doente mais graves (ênfase a condições que possam resultar em perda de vida, em perda de um membro). PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação Primária Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação Primária Impressão geral • Independente do tipo de doente, a abordagem da avaliação primária será a mesma (idosos, crianças ou gestantes). • Rápida análise das funções vitais: condição do paciente. • Iniciar com visão geral simultânea da condição dos sistemas respiratório, circulatório e neurológico. • Na identificação de diversas condições críticas, a avaliação primária permitirá que o socorrista estabeleça prioridades de tratamento. PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. ...está respirando de maneira eficaz... está consciente ou irresponsivo... consegue sustentar-se... apresenta movimentação espontânea... Pergunte seu nome... O que aconteceu?... Se o doente for incapaz de fornecer uma resposta, iniciar a avaliação primária detalhada para identificar os problemas com risco à sua vida. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação primária • Embora as etapas da avaliação primária sejam realizadas de maneira sequencial, muitas podem ser realizadas simultaneamente. • Avaliação primária: ordem de prioridade para o tratamento ideal, são fáceis de memorizar com o sistema mnemônico ABCDE: A - Airway (Tratamento da via aérea e estabilização da coluna cervical) B - Breathing (Ventilação) C - Circulation (Circulação e hemorragia) D - Disability (Disfunção neurológica) E - Exposure (Exposição/ ambiente) PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Etapa A – Via aérea e estabilização da coluna cervical Via aérea • Permeabilidade (aberta e limpa) sem risco de obstrução • Estabilização da coluna cervical • Ao estabelecer uma via aérea permeável, a possibilidade de lesão na coluna cervical deve ser sempre considerada – Colar Cervical PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação primária Manobra de hiperextensão da cabeça com elevação do mento Imobilização da coluna cervical e elevação ângulo da mandíbula Etapa B – Ventilação Expor o tórax, observar e palpar rapidamente... a ausculta dos pulmões identificará sons respiratórios anormais, reduzidos ou ausentes... Avaliação da Ventilação: • Via aérea desobstruída? • Está respirando? • Frequência ventilatória, profundidade e simetria torácica, preservadas? • Saturação de oxigênio está superior a 90%? PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação primária Etapa B – Ventilação Frequência Ventilatória pode ser dividida em 5 níveis: • Apneia (parada respiratória) • Lenta (FV inferior a 10 ventilações/minuto - bradipneia) • Normal (10 e 20 ventilações/minuto – eupneia) • Rápida (FV entre 20 e 30 ventilações/minuto - taquipneia) • Anormalmente rápida (FV superior a 30 ventilações/minuto - taquipneia severa) PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação primária Etapa C – Circulação e hemorragia (perfusão e sangramento) Controle da hemorragia • Na avaliação primária a hemorragia externa deve ser identificada e controlada. • Primeiro controlar o sangramento, mesmo antes de avaliar a via aérea do doente (ou simultaneamente, se houver número adequado de profissionais na cena). • A hemorragia – externa ou interna – é a causa mais comum de morte evitável decorrente do trauma. PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação primária Etapa C – Circulação e hemorragia (perfusão e sangramento) Tipos de Sangramento e Controle da hemorragia PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação primária Etapa C – Circulação e hemorragia (perfusão e sangramento) Perfusão • Estado geral do sistema circulatório pode ser avaliado ao verificar o pulso, a cor, temperatura e umidade da pele. Pulso • É avaliado quanto à presença, frequência, qualidade e regularidade. • Pulso periférico palpável fornece uma estimativa da PA. PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação primária PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Locais de verificação de pulso Etapa C – Circulação e hemorragia (perfusão e sangramento) Tempo de Enchimento Capilar (TEC) • Útil para estimar o fluxo sanguíneo através da parte mais distal da circulação - Valor normal ≤ 2 segundos • TEC >2 segundos pode indicar que os leitos capilares não estão recebendo perfusão adequada. PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação primária Etapa C – Circulação e hemorragia (perfusão e sangramento) Pele: revela o estado circulatório do doente. • Cor (rosada, pálida, azulada). Avaliar a cor do leito ungueal e das membranas mucosas. • Temperatura é influenciada pelas condições ambientais. A temperatura normal da pele é morna ao toque, nem fria, nem quente. • Umidade quando seca indica boa perfusão. A pele úmida pode estar associadaao choque e a perfusão diminuída. PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação primária Etapa D – Disfunção neurológica • Determinar o Nível de Consciência (NC). • Doente confuso, combativo ou não cooperativo - está em hipóxia, até que se prove o contrário. O rebaixamento do NC pode estar associada a: 1. Oxigenação cerebral diminuída (causada por hipóxia/hipoperfusão) 2. Lesão do Sistema Nervoso Central (SNC) 3. Intoxicação por drogas ou álcool 4. Distúrbio metabólico (diabetes, convulsão) PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação primária Etapa D – Disfunção neurológica • A pontuação da Escala de Coma de Glasgow (ECG) é uma ferramenta utilizada para determinar o NC. • A pontuação ECG está dividida em três componentes: (1) abertura ocular (2) melhor resposta verbal (3) melhor resposta motora • A pontuação é atribuída de acordo com a melhor resposta para cada componente. PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação primária A pontuação máxima é 15, sem dano neurológico. A menor é 3 e, em geral, uma lesão grave, de 9 a 12, lesão moderada e de 13 a 15, lesão mínima. A pontuação ≤ 8 na GCS é indicativa de tratamento ativo da via aérea do doente. Escala de Coma de Glasgow Etapa D – Disfunção neurológica Na presença da inconsciência, desorientação e não responsividade: realizar avaliação da pupilas. PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação primária Tamanho Simetria Reflexo Motor (Luz) (1) ISOCÓRICAS (2) MIDRÍASE (3) MIOSE (4) ANISOCORIA Etapa E – Exposição/ambiente • Remoção das roupas pode ser essencial para identificar todas as lesões...somente o necessário. • Após o exame cobrir o doente para preservar a temperatura do corpo. • Atenção a Hipotermia. PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação primária Avaliação e Tratamento do Doente: Transporte Transporte A menos que haja circunstâncias complicadoras, o tempo na cena deve ser limitado a 10 minutos ou menos. Condições agravantes: 1. Via aérea inadequada ou em risco. 2. Ventilação prejudicada. 3. Hemorragia externa significativa ou suspeita de hemorragia interna. 4. Estado neurológico anormal (convulsão, déficit sensorial e motor). 5. Trauma penetrante de cabeça, pescoço, tronco e abdome. 6. Amputação ou quase amputação. 7. Qualquer trauma na presença de doença pulmonar e arterial, distúrbios da coagulação, idade <55 anos, queimaduras, hipotermia, gestação. PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação Secundária Veja, não olhe apenas Ouça, não escute apenas Sinta, não toque apenas Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação Secundária Introdução • Realizada após o término da avaliação primária com identificação e tratamento de todas as lesões que colocam a vida em risco. • Objetivo identificar as lesões e os problemas que não foram encontrados durante a avaliação primária. • Normalmente realizada durante o transporte. • Na avaliação secundária, utiliza-se a abordagem “ver, ouvir e sentir” PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Veja, não olhe apenas Ouça, não escute apenas Sinta, não toque apenas Palpar todas as regiões, “explorar” o corpo do doente... Identificar as lesões... correlacionar os achados físicos de região em região... Iniciando.... Cabeça... Pescoço... Tórax... abdômen até as extremidades...terminando com um exame neurológico detalhado Ver • Examine a pele de cada região. • Fique atento a hemorragia externa ou sinais de hemorragia interna (distensão abdominal, tensão exagerada extremidade ou hematoma). • Observe se há lesões nos tecidos moles, incluindo abrasões, queimaduras, contusões, hematomas, lacerações e ferimentos penetrantes. Ouvir • Sons incomuns durante a inspiração ou expiração. • Sons anormais ao auscultar o tórax. PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação Secundária Sentir • Observe qualquer crepitação, dor ou movimento incomum. • Palpe firmemente todas as partes do corpo. PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação Secundária ...Observe se alguma coisa que não deveria se mover está mexendo, algo parece “esponjoso”... o doente reclama de dor... ausência de sensibilidade... todos os pulsos estão presentes (se são palpáveis)... são sentidas pulsações que não deveriam estar presentes? Histórico SAMPLA • É obtido um histórico rápido sobre o doente. • As informações devem ser documentadas no relatório de atendimento e repassadas para a equipe no hospital. • O método mnemônico SAMPLA serve como um lembrete dos principais componentes. PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação Secundária PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Sintomas: Dor? Dificuldade respiratória? Torpor? Dormência? Alergias: Medicamentos, alimentos? Medicamentos: Prescritos ou não prescritos, uso regular? Passado médico/cirúrgico: Problemas médicos significativos que exigem tratamento médico contínuo? Já passou por alguma cirurgia? Líquidos e alimentos (última refeição): quanto tempo se passou desde a última refeição. Ambiente: quais eventos precederam a lesão? Imersão em água (afogamento ou hipotermia) e exposição a materiais perigosos? Avaliação de regiões anatômicas Cabeça • Exame visual da cabeça e da face revelará contusões, abrasões, lacerações, assimetria óssea, hemorragia, defeitos ósseos da face e e crânio, anormalidades dos olhos, pálpebras, ouvido externo, boca e mandíbula. As etapas a seguir estão incluídas no exame da cabeça: • Observe no couro cabeludo lesões de tecido mole. • Verifique tamanho das pupilas, reatividade à luz, simetria, circularidade e formato irregular. • Palpe cuidadosamente os ossos da face e do crânio para identificar qualquer crepitação, desvio, depressão ou mobilidade anormal. • As fraturas dos ossos do terço médio da face são frequentemente associadas a uma fratura da região da base cranio. (Olho de guaxinim, sinal de Battle, rinorréia e otorreia) PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação Secundária Avaliação de regiões anatômicas Pescoço • Exame visual do pescoço em busca de contusões, abrasões, lacerações, hematomas e deformidades. • A palpação poderá revelar enfisema subcutâneo de origem laríngea, traqueal ou pulmonar (crepitação da laringe, rouquidão e enfisema subcutâneo constituem a tríade clássica de fratura laríngea). • A ausência de sensibilidade dolorosa na coluna cervical poderá ajudar a descartar fraturas na coluna cervical (realizada com cuidado para garantir que a coluna cervical permaneça em posição neutra e alinhada). PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação Secundária Avaliação de regiões anatômicas Tórax • Exame visual e palpação em busca de deformidades, fratura de costelas, enfisema subcutâneo, área de movimentação paradoxal, contusões e abrasões para identificar lesões subjacentes. • Ausculta pulmonar murmúrios vesiculares normais e diminuídos (pneumotórax, hemotórax), sons adventícios. PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação Secundária Avaliação de regiões anatômicas Abdômen • Avaliação visual - abrasões e equimoses indicam a possibilidade de lesão subjacente. • Palpação de cada quadrante para avaliar a sensibilidade, defesa muscular e presença de massas. PHTLS - AtendimentoPré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação Secundária Flácido?... Rígido?... Posição de defesa? Avaliação de regiões anatômicas Pelve • Avaliada com observação e palpação (abrasões, contusões, hematomas, lacerações, fraturas expostas e sinais de distensão). • Fraturas pélvicas podem produzir hemorragia interna maciça: rápido agravamento do doente. • Pelve deve ser palpada uma única vez quanto à presença de sensibilidade e instabilidade (pelve instável pode movimentar segmentos fraturados e deslocar coagulo, agravando a hemorragia) PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação Secundária Avaliação de regiões anatômicas Órgãos genitais • Geralmente NÃO são examinados no ambiente pré-hospitalar. • Exceto na presença de sangramento na parte externa da genitália, sangue obvio no meato uretral, presença de priapismo e identificação de fluido transparente em gestantes (líquido amniótico). PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação Secundária Avaliação de regiões anatômicas Dorso • Deve ser examinada quanto à evidência de lesões. • Lateralizar o doente em bloco para colocação ou remoção da prancha longa • Ausculta Pulmonar (murmúrios vesiculares) • Palpação da coluna em busca de sensibilidade e deformidade. PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação Secundária Avaliação de regiões anatômicas Extremidades • Iniciar na clavícula e na pelve e prosseguir em direção à região distal de cada membro. • Cada osso e articulação individuais são avaliados por meio da inspeção visual e palpação, em busca de deformidade, hemorragia ou equimose, presença de crepitação, dor, sensibilidade ou movimentos anormais. • Avaliar a circulação e a função dos nervos motores e sensitivos na extremidade distal de cada membro. • Na suspeita de fratura deve ser imobilizada (após imobilização avaliar pulso, movimentação e sensibilidade da extremidade) PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Avaliação Secundária • Deve ser feira assim que possível com o serviço de emergência do hospital. • Durante o transporte, deve-se fornecer breve histórico do atendimento para o hospital que inclua as informações a seguir: Sexo e idade do doente Mecanismo do trauma Lesões com risco à vida, condições identificadas e localização anatômica Intervenções realizadas e resposta ao tratamento Tempo estimado de chegada PHTLS - Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado. 8 ed., 2017. Avaliação e Tratamento do Doente: Comunicação