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O impulso nervoso A transmissão de informação, ocorre quando um neurônio recebe um estímulo forte o suficiente, onde leva a produção de um impulso nervoso. O impulso nervoso corresponde a uma corrente elétrica que caminha rapidamente no axônio de um neurónio estabelece ligações com as dendrites ou corpo celular de um outro neurónio, as membranas modificam-se e formam uma sinapse, que permite que o impulso nervoso seja conduzido de um neurónio para o seguinte. Quando o impulso nervoso chega à terminação do axónio que forma uma sinapse libertam-se neurotransmissores a partir da membrana pré-sináptica que atravessam a fenda sináptica e se ligam aos receptores da membrana pós-sináptica do neurónio seguinte. O impulso nervoso para começar precisa encontrar a membrana numa condição denominada potencial de repouso; uma vez iniciado, se auto propagará. No neurônio não estimulado ou em repouso, a superfície interna da membrana plasmática tem uma carga negativa comparada com o fluido tecidual adjacente. A membrana plasmática está assim polarizada. A velocidade de transmissão do impulso nervoso varia muito entre neurónios e espécies diferentes. Por exemplo, nas anémonas em geral a velocidade é da ordem dos 0.1 m/s, enquanto que nos neurónios motores de alguns mamíferos é da ordem dos 120m/s. estas diferenças na velocidade de transmissão estão relacionadas com a estrutura do axónio. A passagem do impulso nervoso de uma célula para a outra faz-se através das sinapses. O impulso nervoso é gerado, conduzido e transmitido pelo neurônio. Os neurónios são células altamente estimuláveis, que processam e transmitem informação através de sinais eletroquímicos. A contração muscular A fibra muscular estriada é integrada por uma membrana, denominada sarcolema, pelas miofibrilas, pelo citoplasma indiferenciado, designado sarcoplasma e pelos núcleos subsarcolêmicos. O sarcolema, possui relevância imprescindível na realização da contração muscular, pois este compõe a membrana que delimita o meio interno, que possui abundancia em íons potássio, e o meio externo, rico em íons sódio. Quando íntegra, a membrana possibilita somente a transmissão de íons positivos, e apenas de dentro para fora. Isto posto, o arranjo das cargas elétricas próximas a membrana manifesta particularidades individuais, em outras palavras, as cargas positivas ficam fora do sarcolema e as cargas negativas dentro. Quando uma membrana dispõe de tal ordenação de cargas elétricas ao seu entorno, é considerada polarizada. A despolarização pode ocorrer por algum fator químico, físico ou mecânico que seja capaz de modificar a distribuição. O estímulo retratado pelo influxo nervoso se encarrega da produção de acetilcolina ao nível da terminação dos nervos nos músculos, a substancia fundada despolariza a membrana sarcolêmica e no momento em que alcança um certo patamar, uma onda de despolarização é gerada, se espalha pela fibra muscular, acarretando a contração. Sendo similar ao que acontece em um rastilho de pólvora, onde a energia empregada na propagação do fogo é a própria pólvora colocada adiante. A relação entre impulso nervoso e contração muscular As estriações do tecido muscular têm aparência como faixas claras e escuras formadas pela junção das proteínas actina e miosina. Essa estrutura constitui a unidade funcional do músculo denominada miômero. Contração do miômero acontece quando um impulso nervoso é transmitido ao músculo, este impulso ocorre pela junção entre uma terminação nervosa e a membrana plasmática da célula muscular corresponde a uma sinapse. Essa junção é conhecida pelo nome de placa motora. O impulso nervoso é transmitido ao músculo, fazendo com que o íon Ca2+, armazenado no retículo endoplasmático, é liberado para o citoplasma. Na presença desse íon, o ATP ligando-se às moléculas de miosina, que apresenta região específica permitindo que a elas a união com à actina e passem a puxá-la, encurtando o miômero. Ao cessar o impulso nervoso, o Ca2+ é reabsorvido pelo retículo, ocasionando o relaxando da musculatura. Este processo permite o encurtamento das miofibrilas e, assim, o miócito se contrai todo. Com a contração conjunta dessas células musculares, o músculo inteiro também se contrai. Fluxograma que resume a relação entre os impulsos nervosos e a contração muscular Bibliografia LEVY, José Antônio. Mecanismo de contração muscular. Disponível em: <file:///C:/Users/gacun/Downloads/05.pdf>. Acesso em: 08/04/2020 Mecanismo da contração muscular. Disponível em: <http://biologia.ifsc.usp.br/bio1/apostila/bio1_parte_11.pdf>. Acesso em: 08/04/2020 MONTANARI, Tatiana. Tecido nervoso. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/4Nervoso.pdf>. Acesso em: 08/04/2020 MOREIRA, C. Neurônios. Disponível em: <https://www.fc.up.pt/pessoas/jfgomes/pdf/vol_1_num_1_06_art_neuronio.pdf>. Acesso em: 08/04/2020 Tecidos musculares e tecido nervoso. Disponível em<http://www.editorapositivo.com.br/wpcontent/uploads/sites/3/2016/05/MRC_EM_ BIOLOGIA_VOL-01_PG195-219.pdf>. Acesso em: 08/04/2020 Transmissão de informações. Disponível em: <http://biologia.ifsc.usp.br/bio1/apostila/bio1_parte_09.pdf>. Acesso em: 08/04/2020
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