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TIPOS DE DINÂMICAS e KURT LEWIN editado

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PSICOLOGIA DOS GRUPOS
Kurt Lewin
e a 
 Teoria do Campo
KURT LEWIN
	Importante na Psicologia Contemporânea;
	Contribuiu para o desenvolvimento da Psicologia com a aplicação da Teoria de Campo a todos as áreas da mesma.
TEORIA DO CAMPO
Principais características
O comportamento é função do campo que existe no momento em que ele ocorre;
A sua análise (do comportamento) começa com a situação como um todo e da qual são diferenciadas as partes componentes;
A pessoa concreta, em uma situação concreta, pode ser representada matematicamente.
TEORIA DE CAMPO
	Lewin acentua as forças subjacentes como determinantes do comportamento;
	CAMPO - totalidade dos fatos coexistentes, concebidos em termos de mútua interdependência. 
 
ESTRUTURA DA PERSONALIDADE
P
 Diferenciação: separação do resto do mundo por meio de um limite contínuo;
 Relação parte-todo: a pessoa como ser distinto e como parte de uma totalidade maior.
Para Lewin: A pessoa representada como uma figura fechada.
Propriedades da pessoa:
Não-Psicológico 
Não-Psicológico
P
M 
M
PESSOA 
Meio Psicológico 
Espaço vital
 
	 Fatos da região exterior podem influenciar o meio psicológico, como os fatos do meio psicológico também podem produzir mudanças no mundo externo;
	 O limite entre o espaço vital e o mundo externo está dotado da propriedade de PERMEABILIDADE.
PRESSUPOSTOS
O limite entre a Pessoa e o meio é também PERMEÁVEL. 
		A comunicação é bidirecional;
 Os fatos do meio podem influenciar a Pessoa:
 P = Fatos (M)
 Os fatos relativos à Pessoa podem influenciar o meio.
 M = Fatos (P)
 
A PESSOA
A estrutura da pessoa é heterogênea e subdividida em partes separadas, porém interdependentes e intercomunicantes.
Intrapessoal
Perceptiva
Motora
( P – M )
( I – P )
Não é dividida, pois o sistema motor age como uma unidade.
Divide em células: periféricas P
 centrais C
O MEIO (AMBIENTE PSICOLÓGICO)
Meio homogêneo e não diferenciado é aquele em que todos os fatos influencia igualmente a pessoa;
O meio, entretanto, é subdividido em regiões iguais.
O ESPAÇO VITAL: PESSOA + MEIO PSI
Conjunto de sistemas interconectados;
Cada sub-região do meio contém um fato psicológico.
As regiões são conectadas quando um fato de uma região está em comunicação com um fato de outra região, ou seja, quando os fatos de uma são acessíveis aos fatos da outra;
 
A acessividade é o correspondente espacial da influência.
Como representar a extensão da influência ou da acessibilidade entre regiões?
Proximidade
Afastamento
Porém duas regiões podem estar muito próximas, ou até mesmo juntas e não se influenciarem por depender também da força de resistência oferecida pelas delimitações e vice-versa.
Firmeza
Fraqueza
Uma delimitação não é necessariamente permeável, de igual modo, de ambos os lados;
 Um fato na região A pode influenciar um fato na região B e o inverso não ocorrer.
 FLUIDEZ – RIGIDEZ
	 Meio fluido: responde prontamente a qualquer influência que incide sobre ele. ( é flexível e influenciável);
	Meio rígido: resiste à mudança. 
 (é inflexível e inelástico)
	 A pessoa não imutável;
	Os fatos principais da região intrapessoal são chamados necessidades.
	Os fatos do meio psicológico são chamados valência.
	Cada necessidade ocupa uma célula na região intrapessoal e cada valência ocupa uma região separada no meio psicológico.
 
LOCOMOÇÃO E COMUNICAÇÃO
	 A locomoção no meio psicológico não significa movimento físico através do espaço. 
	 Ao realizar locomoções a pessoa move-se através do meio, a depender da resistência das barreiras e da fluidez das regiões;
	Locomoção e comunicação são ocorrências, pois resultam da interação de fatos.
É preciso seguir três Princípios:
Princípio da conexão: uma ocorrência resulta sempre da interação de dois ou mais fatos;
Princípio da concreção: afirma que só os fatos concretos podem ter efeitos ( fato que existe no espaço vital);
Princípio da contemporaneidade: somente os fatos presentes podem criar comportamento atual. Os fatos da infância não podem influenciar o comportamento do adulto, a não ser que tenham conseguido continuar a existir através dos anos.
REESTRUTURAÇÃO DO ESPAÇO VITAL
	 Regiões podem aumentar ou diminuir dependendo de que fatos novos sejam acrescentados ou fatos antigos sejam subtraídos do espaço vital;
	A posição das regiões pode ser alterada:
	Regiões distantes podem aproximar-se e vice-versa;
	Uma delimitação permeável pode tornar-se firme e uma forte pode tornar-se frágil, 
	Pode haver ainda alterações nas qualidades de superfície das regiões, uma região fluida pode enrijecer-se e uma rígida pode relaxar-se. 
 DINÂMICA DA PERSONALIDADE
	Energia;
	Tensão;
	Necessidade;
	Valência;
	Força ou vetor.
 DINÂMICA DA PERSONALIDADE
	Energia – a pessoa é sistema complexo de energia. Essa energia se libera quando tenta retomar o equilíbrio depois de um estado de desequilíbrio que é produzido por um aumento de tensão em uma parte do sistema;
	Tensão – o estado de uma pessoa; estado de uma região interpessoal em relação a outras regiões, pois a tensão de um sistema pode passar para outros. 
	O meio psicológico é o meio pelo qual a pessoa se equilibra.
 DINÂMICA DA PERSONALIDADE
	Necessidade – aumento da tensão ou a liberação da energia na região intrapessoal são causados pelo aparecimento de uma necessidade a qual a fonte pode ser de condição fisiológica a exemplo da fome, da sede e do sexo
	 Valência – é a propriedade conceitual de uma região do meio psicológico. 
	Valência positiva – objetivo que reduz a tensão; atraem; 
	Valência negativa – objetivo que aumenta a tensão; repelem.
DINÂMICA DA PERSONALIDADE
	Força ou Vetor – a locomoção ocorre sempre que uma força de energia suficiente age sobre a pessoa.
 
	A força existe no meio psicológico - a tensão – e é uma propriedade do sistema intrapessoal; 
	 As forças psicológicas são propriedades do meio e não da pessoa.
	CONCLUSÕES E APROXIMAÇÕES
CONCLUINDO
	Para a Teoria de Campo de Lewin,
	O comportamento é um produto de um de determinantes interdependentes (espaço de vida ou espaço social);
	Como características estruturais utiliza os conceitos da topologia e da teoria de conjunto e como características dinâmicas os conceitos de forças psicológicas e sociais;
	Conjunto de conceitos por meio dos quase pode-se representar a realidade psicológica.
	Sua importância confirma-se pela quantidade de adeptos que continuaram seu trabalho, principalmente nos estudos dos processos de grupo;
	A dinâmica de grupo se tornou parte integrante da psicologia social;
	 Lewin, nos últimos anos de sua vida, devotou suas energias ao estudo dos processos de grupo e à pesquisa da ação.
 
	Interessou-se pela aplicação da teoria de campo a todas as ciências sociais.
	Sua teoria ajudou a construir um esquema subjetivo de referência cientificamente respeitável, em um tempo em que o objetivismo dominava a psicologia.
	Lewin consagrou mais ou menos oito dos vinte e cinco anos de sua vida universitária (1939 – 1946) à exploração psicológica dos fenômenos de grupo.
	Graças a ele renunciou-se à utopia de edificar um saber coerente, exaustivo e definido do social.
	 “Ao abrir novos caminhos e novas fronteiras à psicologia social, liberou-a de seu dogmatismo e de seus a priori e, assim fazendo, transformou-a em uma ciência experimental autônoma”. 
(MAILHIOT, 1991)
	contribuiu para reviver o conceito do homem como um complexo campo de energia motivado por forças fisiológicas e conduzindo-se de maneira seletiva e criadora.
 Um homem humanizado
	Kurt Lewin, psicólogo alemão-americano, nasceu em 9 de setembro de 1892 em Mogilno (Alemanha, na época); morreu em Newtonville, Massachusetts, Estados Unidos, em 12 de fevereiro de 1947.
	Na Alemanha, estudou em Freiburg, Munique e Berlim, onde se doutorou em 1914, quando foi para a Primeira Guerra Mundial como oficial do Exército alemão trabalhandono Instituto Psicanalítico de Berlim;
	Foi para os Estados Unidos em 1933, onde se refugiou antes da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), pois suas teorias eram incompatíveis com o Nazismo;
	Não voltou mais para a Alemanha.
PICHÓN RIVIÈRE
GRUPOS OPERATIVOS
ECRO
POR QUE TRABALHAR COM GRUPOS?
TRABALHAR COM GRUPOS...
	Possibilita o senso de inclusão, valorização e identificação entre os participantes, sendo que muitos buscam amparo diante dos seus problemas de saúde.
			ZIMERMAN; OSÓRIO, (1997).
	
PICHON RIVIÈRE
	Nasceu em Genebra em 25 de junho de 1907.
	Faleceu em 16 de junho de 1977 com 70 anos.
	Com 4 anos mudou-se para o Chaco (nordeste da República Argentina); cultura Guarani.
	Dois mundos diferentes: Desenvolveu um tipo de pensamento que tende a associar o dissociado, que valoriza o contraste, o enriquecedor do jogo do heterogêneo, do diferente, um pensamento que lhe permite descobrir relações e nexos onde, à primeira vista, essas relações não existem.
	A integração das duas culturas lhe permitiu o desenvolvimento de um pensamento aberto, dialético, não preconceitos, não autoritário ou etnocêntrico, sendo-lhe de grande importância na compreensão do doente mental;
	No fim dos anos 30, já formado em psiquiatria e psicanálise, trabalhou como psiquiatra no “hospício de las Mercedes”
	A partir destas vivências desenvolveu um método de trabalho e aprendizagem instrumentado pelo contraste e pela contradição, pela heterogeneidade de contribuições e interpretações do real, o que serviu de base à técnica de grupo operativo;
	No grupo operativo e através da tarefa, o múltiplo, o heterogêneo, o divergente podem integrar-se numa síntese multiforme que enriquece cada um dos integrantes.
	A partir dos diferentes enfoques, das perspectivas trazidas pelos integrantes em sua heterogeneidade, o objeto de conhecimento vai se enriquecendo;
	Sua prática hospitalar lhe permitiu investigar as causas sociais da enfermidade mental, os fenômenos da transculturação, da perda do habitat como desestruturação de vínculos internos, como sério ataque à identidade.
	Propôs uma psicologia que aborde “o homem concreto em suas condições concretas de existência”, entendendo que essas condições concretas cumprem um papel fundamental na configuração e nas vicissitudes do psiquismo;
	Transformou-se em um estudioso da estrutura familiar, institucional e da ordem social, num indagador do cotidiano.
	A sua prática hospitalar o leva a reconsiderar os métodos de cura, a criar técnicas grupais que permitam ao paciente assumir um papel de protagonista na aprendizagem da realidade, recuperando suas potencialidades, sua história, sua cultura e identidade;
	Segundo ele, a doença mental consiste num transtorno da aprendizagem da realidade. “quanto mais repetitiva é uma conduta, mais doente está o sujeito”.
	Define o sujeito como síntese ativa de suas relações sociais, como sujeito da práxis;
	Desenvolveu uma metodologia destinada a trabalhar sobre os obstáculos que emergem na relação do sujeito e o mundo, vínculo pelo qual se dá a aprendizagem (ECRO);
	Sua técnica de grupo operativo alicerça a proposta de aprender a aprender ou aprender a pensar integrando estruturas afetivas, conceituais e de ação, isto é, o sentir, o pensar e o fazer no processo cognitivo;
	Para Pichon precisa ser uma técnica grupal porque o grupo é um sistema de relações destinadas a satisfazer as necessidades de seus integrantes.
	Não há vínculo nem grupo sem um fazer, sem uma tarefa, seja explícita ou implícita, consciente ou inconsciente;
	Esta tarefa implica num fazer e num refletir criticamente acerca deste fazer e das relações que se vão estabelecendo em função do objetivo proposto.
	Aprender a aprender ou aprender a pensar implica na transformação de um pensamento linear, lógico-formal num pensamento dialético que visualize as contradições no interior dos fenômenos e as múltiplas interconexões do real.
	Esse processo possibilita a passagem dos estágios, sendo:
	 da dependência à autonomia;
	 da passividade à ação protagonista;
	 da rivalidade à cooperação.
	Tal aprendizagem não ocorre sem um custo emocional, para o qual o enquadramento do grupo operativo tenta oferecer um âmbito de continência e de elaboração;
	Cada um recupera seu próprio saber e experiência e o saber e a experiência do outro, todos são protagonistas e todos são filhos de sua própria aprendizagem.
		O saber produzido no grupo circula rompendo com a questão de que alguém supostamente sabe e ensina e outro que supostamente ignora e aprende.
PRESSUPOSTOS
	O grupo é o instrumento de cura;
	É o social que vai determinar o homem;
	Todo encontro é um reencontro;
	Para Pichon nós não somos, nós estamos;
	Até o concreto é flexível;
GRUPO OPERATIVO
	“Conjunto restrito de pessoas que compartilham tempo e espaço, articulada por sua MÚTUA REPRESENTAÇÃO INTERNA que se propõem de forma explícita e implícita uma TAREFA e que interagem com complexos mecanismos de assunção e depositação de PAPÉIS”.
 Pichon Rivière
ECRO
	Ferramenta teórica da psicologia social de Pichon Rivière.
	Nasce no campo específico da saúde mental, depois se amplia para outros âmbitos.
	Fontes do ECRO: 
Psicanálise: Freud e M. Klein (vida intra uterina, relação vincular, o nascimento.
Materialismo Histórico Dialético: Marx ( o sujeito é o sujeito da necessidade)
Existencialismo: tudo é efêmero, nada é eterno.
Psicologia social americana: o surrealismo (movimento estético), Kurt Lewin.
ECRO
	Esquema Conceitual, Referencial e Operativo, com o qual se opera no campo da psicologia social;
	O “E” designa esquema, sendo este entendido como conjunto articulado de conhecimentos.
	Esquema conceitual é um sistema de ideias que alcançam uma vasta generalização;
	Trata-se de um conjunto de conhecimentos que proporciona linhas de trabalho e investigação;
	Uma investigação psicológica destituída de um sistema conceitual adequado será praticamente ineficiente; 
	Um esquema conceitual, portanto, é um conjunto organizado de conceitos universais que permitem uma abordagem adequada da situação concreta a pesquisar ou resolver; 
	O ECRO é um modelo científico definido como uma simplificação ou abordagem dos fatos naturais estudados, que por sua construção lógica enriquece a compreensão desses fatos;
	O modelo é um instrumento que por analogia nos permite a compreensão de certas realidades. Ou seja, o modelo é instrumento de apreensão da realidade.
GRUPOS
OPERATIVOS
O SUJEITO
	A Psicologia Social aborda suas relações e o fenômeno do “vincular-se”;
	O homem emerge de uma trama de vínculos e relações sociais;
	1º vínculo: mãe e filho.
	A realidade interna é construída através das relações vinculares;
	A doença do sujeito não é só dele, ele é porta voz dos vínculos familiares.
VÍNCULO
	Vínculo: estrutura dinâmica que engloba tanto o indivíduo como aquele(s) com quem interage e se constitui em uma gestalt em constante processo de evolução;
	Vínculo: relação bicorporal e tripessoal:
 Sujeito e Objeto – Mútua inter-relação.
VÍNCULO
		Cada um tem uma história para ser o que é: 
	horizontalidade (história pessoal do sujeito) e 
	verticalidade (o processo atual que acontece no aqui e agora).
MATRIZ DE APRENDIZAGEM
	Modalidade com a qual cada sujeito organiza e significa o universo da sua experiência, seu universo de conhecimento;
	Construímos a depender de como fomos cobrados;
	Vamos construindo um modelo interno de matriz, é uma estrutura em movimento.
PAPEL
	“..é um instrumento de interação, é um modelo organizado de conduta relativo a uma certa posição do indivíduo em uma rede de interação, ligado a expectativas próprias e de outros.
 Pichon Riviere
	É através do papel que vamos nos inserir no grupo e estes precisam ser rotativos e complementares.
OS PAPÉIS:
	O porta voz
	O líder
	O bode expiatório
	O sabotadorO impostor
	Outros: 
	o organizado; o engraçado, o inteligente, o displicente; o calado; o latifundiário do tempo coletivo.
TÉCNICA:
	Coordenador (coopensor): 
	ajuda os membros a pensar integrando o pensamento grupal. 
	Assinala as situações manifestas, interpreta a causalidade subjacente e cria, mantém e fomenta a comunicação entre os membros do grupo;
	Observador: 
	recolhe todo o material com o objetivo de realimentar o coordenador.
	Integrantes - participam; atuam.
MOMENTOS NA SESSÃO DE GRUPO
	Abertura: 
	quando se dão os emergentes que devem ser registrados pelo observador e pelo coordenador.
	Desenvolvimento: 
	momento em que se trabalha o material emergente;
	Fechamento: 
	o material reaparece modificado. 
INSTÂNCIAS DO TRABALHO GRUPAL
	Pré tarefa: se põe em jogo as técnicas defensivas do grupo, as resistências às mudanças, ao “entrar na tarefa”. Observa-se a dissociação entre o agir, o sentir e o pensar.
	Tarefa: o objeto do conhecimento se torna penetrável através de uma elaboração da ansiedade provocada pela mudança e da integração do pensar, sentir e agir.
	Projeto: surge quando se consegue uma pertença dos membros. É o que aparece emergindo da tarefa e que permite o planejamento para o futuro.
FENÔMENOS GRUPAIS
	Filiação
	a filiação é uma aproximação não fixa com a tarefa. Tradicionalmente, é a medida em relação à presença no grupo, à pontualidade do seu início, às intervenções etc.;
	Pertença
	é a realização da tarefa.
*
FENÔMENOS GRUPAIS
	Cooperação
	 cooperar com a aprendizagem do grupo;
	Pertinência
	é o centrar-se do grupo na tarefa prescrita;
	Comunicação
	vetor tomado por Pichon como o lugar privilegiado pelo qual se expressam os transtornos e dificuldades do grupo para enfrentar a tarefa.
	.
	Aprendizagem
	 a aprendizagem operativa no grupo, através da tarefa, permite novas abordagens ao objeto e o esclarecimento dos fantasmas que impedem sua penetração, permitindo a operação grupal;
	Tele
	é o grau de empatia positiva ou negativa que se dá entre os membros do grupo. Configura o clima.
	Outros: segredo grupal, mistério familiar.
APRENDIZAGEM
	O fenômeno de aprendizagem é obtido pela somatória de informação dos integrantes do grupo, produzindo uma mudança qualitativa no grupo que se traduz em termos de resolução de ansiedades, adaptação ativa à realidade, criatividade, projetos, etc. 
	“à maior heterogeneidade dos membros do grupo e à maior homogeneidade da tarefa corresponde maior produtividade”.
APRENDIZAGEM
			O fenômeno de aprendizagem é obtido pela somatória de informação dos integrantes do grupo, produzindo uma mudança qualitativa no grupo que se traduz em termos de resolução de ansiedades, adaptação ativa à realidade, criatividade, projetos, etc. 
APRENDIZAGEM
		A maior heterogeneidade dos membros do grupo e a maior homogeneidade da tarefa corresponde maior produtividade.
	Todo grupo operativo é terapêutico, mas nem todo grupo terapêutico é operativo.
	Todo grupo que tiver uma tarefa a realizar e que puder, através desse trabalho operativo, esclarecer suas dificuldades individuais, romper com os estereótipos e possibilitar a identificação dos obstáculos que impedem o desenvolvimento do indivíduo e que, além disso, o auxilia a encontrar suas próprias condições de resolver ou se enfrentar com seus problemas é terapêutico.
E COMO TORNAR UM GRUPO OPERATIVO?
	Um grupo se torna operativo quando preenche as condições preconizadas nos 3 Ms:
 MOTIVAÇÃO para a tarefa.
 MOBILIDADE nos papéis a serem desempenhados.
 disponibilidade para MUDANÇAS que se evidenciam necessárias.
 		Os analfabetos do século XXI não serão aqueles que não podem ler e escrever, mas aqueles que não podem aprender, desaprender e aprender novamente.
 Alvin Toffer
LEVY MORENO
PSICODRAMA
 "Um Encontro de dois: olhos nos olhos, face a face. 
 E quando estiveres perto, arrancar-te-ei os olhos e colocá-los-ei no lugar dos meus;
 E arrancarei meus olhos para colocá-los no lugar dos teus;
 Então ver-te-ei com os teus olhos e tu ver-me-ás com os meus." 
 (J.L.Moreno)
 
Tem como proposta a recuperação saudável da espontaneidade, da criatividade e da sensibilidade do homem. 
Através da revolução criadora, fazê-lo romper com padrões estereotipados do comportamento, promovendo o seu crescimento a partir da sua relação com o outro.
JACOB LEVY MORENO
	Nasceu em 6 de maio de 1889 em Bucareste na Romênia
	Pais judeus e primogênito de 6 filhos
	Educação religiosa judaica
	Com 5 anos mudou-se para Viena
	Sua obra desenvolveu-se no contexto da Revolução Industrial: nova formação sócio-cultural, diferenciação social 
Surgiu um movimento que pregava a crítica radical da civilização industrial-burguesa, o retorno à religião e à preocupação com a espiritualidade.
Moreno participou de grupos de jovens, fundou a chamada Religião do Encontro que criou a casa do encontro: propuseram-se a construir um sistema filosófico-seinismo, ciência do ser.
Brincadeira de ser Deus aos 4 anos e ½ de idade: Moreno Deus e os companheiros anjos. Ao tentar voar despencou e fraturou o braço direito. Para ele essa experiência pode ter sido a sua 1ª- fonte de inspiração para o psicodrama.
Foi a primeira sessão psicodramática que conduziu, sendo ao mesmo tempo diretor e sujeito.
	Crianças nos jardins de Viena
Surgiu em 1921, em Viena (Áustria), 
baseado na experiência de Moreno
com teatro de improvisação:
	Grupos de prostitutas
	Grupos de refugiados da 1ª Guerra
	Grupos de teatro morenianos
Em 1921 fundou o teatro Vienense da Espontaneidade, experiência que serviu de base para as suas idéias sobre a Psicoterapia de Grupo e o Psicodrama.
Moreno percebeu o valor terapêutico das dramatizações e, a partir daí, o Teatro da Espontaneidade transforma-se no Teatro Terapêutico e este, por sua vez, no Psicodrama.
1º- de abril de 1921 deu-se o lançamento oficial do Psicodrama no Komodien Haus: Passagem da sua fase religiosa para sua dedicação ao teatro, podendo investigar a espontaneidade no aqui e agora da peça encenada, sem preparação prévia, sem ensaios, sem script decorado.
1922: Funda o Teatro da Espontaneidade.
1923: O caso Bárbara-George da início ao Psicodrama Terapêutico.
1925: Emigra para os Estados Unidos
1931: Introduz o termo Psicoterapia de Grupo. Dedica-se aos estudos sobre a Sociometria: investigação e mensuração das relações Interpessoais.
1936: Muda-se para Beacon House e constrói o 1º Teatro de Psicodrama.
1974: Morre Moreno com 85 anos.
 “Aqui jaz aquele que abriu as portas da Psiquiatria à alegria”.
 TEORIA DA 
 ESPONTANEIDADE-CRIATIVIDADE:
 Segundo Moreno o homem nasce com recursos de espontaneidade e criatividade, como fatores que favorecem o adequado desenvolvimento da vida física, psíquica e relacional
O Psicodrama se propõe a resgatar e recuperar o homem psicodramático que existe em cada um de nós, com sua sensibilidade, genialidade e disposição para continuar criando. 
Socionomia: estudo das leis do desenvolvimento social e das relações sociais.
Sociodinâmica: estuda a estrutura e funcionamento dos grupos sociais, dos grupos isolados e das associações de grupo.
Sociometria: ciência da medida do relacionamento humano. 
Sociatria: ciência do tratamento dos sistemas sociais utilizando-se de seus 
 três métodos:
Psicodrama (indivíduo)
Psicodrama (grupo)
Psicoterapia de Grupo (alternância de foco)
Um dos objetivos do Psicodrama, do Sociodrama e da Psicoterapia de Grupo é descobrir, aprimorar e utilizar os meios que facilitem o predomínio de relações télicas sobre relações transferenciais, no sentido moreniano. 
À medida que as distorções diminuem e que a comunicação flui, criam-se condições para a recuperação da criatividade e da espontaneidade.
 A ação dramática permite insights profundos por parte do protagonista e do grupo,a respeito do significado dos papéis assumidos.
O Psicodrama possui algumas modalidades:
O Psicodrama Bipessoal, é o atendimento do cliente somente pelo terapeuta, onde o processo psicoterapêutico e as dramatizações são feitas, freqüentemente, utilizando-se de almofadas ou blocos de espuma . 
O Psicodrama Individual com Egos Auxiliares.
O Psicodrama Grupal é das modalidades do psicodrama a mais eficiente, pois possibilita ao cliente lidar com sua intimidade frente a um público, numa relação mais próxima das relações da vida real, diminuindo a distância entre o vivenciar terapêutico e o vivenciar real.
A Espontaneidade é a capacidade de agir de modo "adequado" diante de situações novas, criando uma resposta inédita ou renovadora ou, ainda, transformadora de situações preestabelecidas. É um fator que permite ao potencial criativo atualizar-se e manifestar-se.
Tele é a capacidade de se perceber de forma objetiva o que ocorre nas situações e o que se passa entre as pessoas. O Fator Tele influi decisivamente sobre a comunicação, pois só nos comunicamos a partir daquilo que somos capazes de perceber. É também a percepção interna mútua entre dois indivíduos.
Empatia Tendência para se sentir o que se sentiria caso se estivesse na situação e circunstâncias experimentadas pela outra pessoa. 
Co-inconsciente são vivências, sentimentos, desejos e até fantasias comuns a duas ou mais pessoas, e que se dão em "estado inconsciente".
Matriz de Identidade, é o lugar do nascimento. Placenta social pois, à maneira da placenta, estabelece a comunicação entre a criança e o sistema social da mãe, incluindo aos poucos os que dela são mais próximos. É o local onde a criança se insere desde o nascimento, relacionando-se com objetos e pessoas dentro de um determinado clima.
 Moreno descreve cinco etapas da formação da Matriz:
1. Fase da Indiferenciação: onde a criança, a mãe e o mundo são uma coisa só.
2. Fase onde a criança concentra a atenção no outro, esquecendo-se de si mesma.
3. Movimento Inverso: a criança está atenta a si mesma, ignorando o outro.
4. Fase onde a criança e o outro estão presentes de maneira concomitante, e ela já se arrisca a tomar o papel do outro, embora não suporte o outro no seu papel.
5. Fase na qual já se aceita a troca de papéis, (inversão de papéis).
Depois ele agrupou as fases em três:
1.  Fase do Duplo - Fase da indiferenciação e onde a criança precisa sempre de alguém que faça por ela aquilo que não consegue fazer por si própria, necessitando portanto de um ego-auxiliar.
2.  Fase do Espelho - onde existem dois movimentos que se mesclam: o de concentrar a atenção em si mesma esquecendo-se do outro e o de concentrar a atenção no outro ignorando a si mesma. (exemplo disso pode ser o de quando a criança olha a sua própria imagem no espelho e não se identifica como ela mesma, ela só diz: olha o nenê.).
3.  Fase de Inversão - em primeiro lugar, existe a tomada do papel do outro para em seguida haver a inversão concomitante dos papéis.
-
a
1 FASE
Identidade do eu
(DUPLO)
-
a
2 FASE
Reconhecimento do eu
(ESPELHO)
-
a
Reconhecimento do tu
(INVERSÃO DE PAPÉIS)
3 FASE
COMIGO
EU
Quem sou eu, como me sinto, 
como estou nesse grupo
OUTRO
EU
Quem é o outro, como me aproximo,
como me sinto
EU
Como é o outro, como ele 
sente, pensa e percebe em 
relação a mim e vice-versa
OUTRO
COM O
Percepção em relação ao grupo,
estabelecendo relações com todos, 
em busca da identidade e coesão grupal
EU
TODOS
TODOS
TODOS
TODOS
Jogo Dramático tem como objetivo é permitir uma aproximação terapêutica do conflito; através do jogo. A cena dramática é aquela que expressa algum conflito; sem conflito não há dramaticidade e a cena é vazia, segundo o teatro. Propicia ao indivíduo expressar livremente as criações do seu mundo interno, realizando-as na forma de representação de um papel, pela produção mental de uma fantasia ou por uma determinada atividade corporal.
A AÇÃO PSICODRAMÁTICA PERMITE A SUPERAÇÃO DE CONFLITOS CO-INCONSCIENTES.
Ênfase nos fenômenos psicológicos que 
ocorrem nos pequenos grupos sociais,
onde cada indivíduo desempenha um 
PAPEL, criando um sistema de 
inter-relações com o outro.
PAPEL: dinâmica da relação humana
É movimento, mutualidade, objetividade.
Médico, professor, marceneiro, vendedor, etc.
Patrão, funcionário, fazendeiro, lavrador, etc.
Líder político, negociador de causas, etc.
Juiz, delegado, advogado, promotor, etc.
	PROFISSIONAIS
	CLASSE SOCIAL
	ATITUDES OU AÇÕES
	FUNCIONAIS (FUNCIONÁRIOS DA SOCIEDADE)
Diretor, Chefe de Departamento, Deputado, etc.
Amigo, inimigo, namorado, companheiro(a), etc.
Pai, mãe, filho, genro, nora, cunhado, sogra, etc.
Padrinho, sacerdote, médico, etc.
São Francisco de Assis.
	INSTITUCIONAIS
	AFETIVOS
	FAMILIARES
	PARTICIPAÇÃO SOCIAL ESPECÍFICA
	MODELO EXISTENCIAL
Social: realidade social do indivíduo,
cultura, normas, valores, crenças
Grupal: realidade particular de cada
Grupo – normas, leis, regras, história
Dramático: é a própria realidade
dramática - o momento do “faz de
conta”. Separação da realidade x
fantasia, do indivíduo x papel
Diretor: é o que dirige a cena, o
terapeuta. É quem seleciona a
atividade a ser encenada, dá início
ao jogo dramático e elabora o 
fechamento do psicodrama
Ego-Auxiliar: auxiliar do diretor, 
exerce a função de ator, facilitador
de insights, investigador social
Protagonista: É a figura central. Nele
reside a cena dramática. Constrói,
desenvolve e desempenha os papéis,
expõe seus sentimentos, expressa
seus conflitos
Público ou platéia: É o conjunto dos 
Demais participantes da sessão.
Cenário: É o campo de trabalho do
Diretor, onde se constrói o contexto
dramático. É o espaço do “como se”.
	Aquecimento inespecífico
	Aquecimento específico
	Dramatização
	Comentários
	Processamento
 (feedback e encerramento)
 TÉCNICAS:
Desdobramento do eu
Inversão de papéis
Solilóquio
O espelho
Auto-apresentação
Interpolação de resistência
Realização simbólica
Sem palavras
Psicodrama com marionetes 
A ÁGUIA QUE (QUASE) VIROU GALINHA 
Rubem Alves 
“O tempo está chegando quando o homem não mais lançará a 
flecha do seu desejo para além de si mesmo e a corda do seu 
arco se esquecerá de como vibrar ... O tempo está chegando, 
quando o homem não mais dará à luz de uma estrela. 
O tempo do mais desprezível dos homens...” (Nietzsche) 
  
“O tempo está chegando quando todas as águias 
se transformarão em galinhas.” 
DINÂMICA DE APRESENTAÇÃO
DINÂMICA DE INTEGRAÇÃO E CONHECIMENTO
DINÂMICA DE RECREAÇÃO
DINÂMICA DE APRENDIZAGEM
1- Dinâmicas de Apresentação: para apresentação e conhecimento imediato das pessoas do grupo;
2- Dinâmicas de Integração e Conhecimento: voltadas para grupos já iniciados, objetivando um maior entrosamento, “quebra-gelo” e aprofundamento do conhecimento inicial;
3- Dinâmicas de Recreação: podem ser utilizadas em intervalos de eventos, aniversários, cursos, etc..., puramente para descontração.
4- Dinâmicas de Aprendizagem: são alguns tipos de exercícios, técnicas, para estimular o raciocínio e percepção e também fixar o conteúdo estudado.
“ Abrir-se para o amor pode ser o começo de uma relação de companheirismo, ou pode ser uma iluminação momentânea daquilo que é possível, quando pessoas se encontram de coração aberto”
 
 Kathleen Keating
 A técnica de apresentação em dinâmicas de grupo funciona como mecanismo facilitador e tem como objetivo atenuar as formalidades do momento inicial do relacionamento em grupo, induzindo seus membros a se colocarem diante dos demais de maneira descontraída, através de estímulos adequados.
“ Nossos sentimentos nos possibilitam participar da experiência de outra pessoa como um igual.
 Sentir-se “um” com o outro constitui uma consciência extraordinária.”
 Autor desconhecidoSão técnicas que, ao mesmo tempo em que descontraem, favorecem o aflorar de sentimentos e emoções. Afeto, carinho, palavras de estímulo e conforto são algumas expressões de sentimentos que as pessoas têm dificuldade de exteriorizar. Diante disso o facilitador tem um papel fundamental: estabelecer um clima de confiança mútua – grupo e facilitador.
As dinâmicas de integração têm como objetivo favorecer o processo de conhecimento entre os membros de um grupo, descontrair e aproximar as pessoas.
“ Dentro de cada um de nós há um desejo muito grande de ter uma forma de contato que afirme o nosso potencial como pessoas em crescimento.”
 
 Kathleen Keating
 ( terapia do abraço)
O objetivo das dinâmicas de recreação é descontrair, brincar, fortalecer os laços de amizade entre os membros do grupo. 
 Favorecem a participação, a integração e a
 coesão, para crescimento e busca de metas comuns. 
 São ótimas para aqueles momentos de sono, de moleza, depois do almoço ou após blocos de trabalho mais longos.
“Aprender é descobrir o que já se sabe.
Praticar é demonstrar o que se sabe.
Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você.
Todos são alunos, praticantes, professores.”
 Richard Bach
O objetivo das dinâmicas de aprendizagem é estimular o raciocínio e
 exercitar a percepção para facilitar a aprendizagem.
Aprender é perceber e a percepção varia de pessoa para pessoa.
A depender do contexto, do momento, do nível de interesse, a pessoa pode estar ou não mais propensa a aprender.
HISTÓRIAS & FÁBULAS, FILMES, MÚSICAS E TEXTOS PARA REFLEXÃO: 
Para abertura ou encerramento de eventos (reuniões, palestras, cursos, congressos) ou para ilustrações, visando enriquecer algum tema que está sendo abordado.
	Grupos Sociais - 
	objeto de estudo da sociologia (diferentes tipos de grupo e análise das características essenciais dos mesmos);
	Pano de fundo: a filosofia.
	contribuição do psicólogo social, alemão e de origem judaica, – Kurt Lewin em 1936;
	Doutor em Psicologia Social, considerado genericamente como gestaltista;
	Interesse em compreender, com pequenos grupos, os macros fenômenos sociais;
	Dinâmica de Grupo, primeiro a utilizar esse termo.
	Pesquisas: associação e motivação.
	Marcos:
	Teoria de Campo;
	1935 – acolhido pelos EUA, Universidade de Iowa;
	Psicologia Social e Desenvolvimento Humanas
	Anos 30, segunda metade, nascimento e expansão da Dinâmica de Grupo;
	Pesquisa sobre estilos de liderança (Autocracia, Democracia e Laissez Faire) , 1938 – influências dos estilos sobre os grupos;
	Mayo e Roenthlisberger, Sherif experimentos com grupos;
	Levi Moreno - sociometria.
	Campo de pesquisa, realizadas em laboratórios e em campo;
	Objetivos
	 estabelecer a relação de causa e efeito entre os fenômenos grupais;
	Predizer sob quais condições os comportamentos podem acontecer.
	Maria Fernanda M. Barreto (2004) 
	Evolução da DG:
	Campo de aplicação, relacionado a uma variedade de problemas e contextos; 
	Diferentes abordagens;
	Multiplicidade de aspectos e pesquisas.
... Não é possível criar um mundo melhor sem uma compreensão científica profunda da função da liderança, da cultura e de outros aspectos essenciais da vida grupal.
	Kurt Lewin
DG – CAMPO DE ESTUDO
	Registros evidenciam estudos sobre os processo grupais ao longo do sec. XIX;
	Anos 30, surgem os centros de pesquisas voltados especificamente para a investigação dos fenômenos grupais;
	Anos 40 – estudos sobre grupos e possibilidades de transformação da realidade social.
DG – CAMPO DE ESTUDO
	Anos 40 
	Anos 40 – estudos sobre grupos e possibilidades de transformação da realidade social;
	Movimento de Relações Humanas (EUA) – “grupos de sensibilidade” e “grupos de encontro”. _ Referência: Grupos T de Kurt Lewin;
	Laboratório Nacional de Treinamento e Desenvolvimento de Grupo, fundado em 1947 – Centro de Pesquisa de DG. 
... “ Assim, num grupo destes, o indivíduo acaba por se 
conhecer a si próprio e a cada um dos outros mais 
completamente do que o que lhe é possível nas 
relações habituais ou de trabalho. Toma conhecimento 
profundo dos outros membros e, do seu eu interior, o eu 
que, doutro modo, tende a esconder-se por detrás da 
fachada. A partir daí, relaciona-se melhor com outros, 
não só no grupo, mas também mais tarde, nas 
diferentes situações da vida de todos os dias ”.
Carl Rogers
DG – CAMPO DE ESTUDO
	Grupos T de Kurt Lewin – 1946, EUA;
	Finalidade: Apoiar líderes comunitários (direitos civis);
	Grupos com 10 participantes;
	Técnicas: role-playing e treinamentos em soluções alternativas;
	Resultado: fundação do National Training Laboratories, 1950. Influenciou a DG função de terapia
“No domínio da dinâmica de grupo, mas que em qualquer
outro domínio psicológico, a teoria e a prática estão
metodicamente ligadas de uma maneira que, se
corretamente conduzida, pode fornecer respostas a 
problemas teóricos e fortalecer, ao mesmo tempo, essa 
aproximação racional de nossos problemas sociais 
práticos que é uma das exigências fundamentais de sua 
solução’. 
Kurt Lewin, 1936
“No domínio da dinâmica de grupo, mas que em qualquer
outro domínio psicológico, a teoria e a prática estão
metodicamente ligadas de uma maneira que, se
corretamente conduzida, pode fornecer respostas a 
problemas teóricos e fortalecer, ao mesmo tempo, essa 
aproximação racional de nossos problemas sociais 
práticos que é uma das exigências fundamentais de sua 
solução’. 
Kurt Lewin, 1936

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