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PIM IV GESTÃO PÍUBLICA

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2
UNIVERSIDADE PAULISTA
Jorge Charles Souza Pinto – RA 0535929
PREVIDÊNCIA SOCIAL
PIM IV
São Félix do Araguaia – MT
2019
UNIVERSIDADE PAULISTA
Jorge Charles Souza Pinto – RA 0535929
PREVIDÊNCIA SOCIAL
PIM IV
Projeto Integrado Multidisciplinar IV para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Pública apresentado à Universidade Paulista – UNIP 
Orientador: Fernanda de Castro Leite
São Félix do Araguaia – MT
2019
RESUMO
O presente projeto busca o aprendizado tanto na teoria quanto na prática, para a formação de profissionais na área de Gestão Pública, aplicando os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso e recorrendo aos meios de informações como, CF/1988, pesquisas em web sites e informações da entidade denominada, previdência Social (INSS). Tal entidade disponibilizou -se a atender as informações necessárias para o desenvolvimento deste PIM, tendo como análise as disciplinas, Gestão Pública e Políticas Pública no Brasil, contendo tópicos relacionados a administração pública, conceitos fundamentais relacionados com as características da gestão pública, nos quais serão discutidos os modelos de administração pública, evolução histórica da CF/1988 com a entidade, governança e responsabilidade social. Em análise a disciplina Introdução à Teoria do Estado é considerada a Teoria Geral do Estado (TGE), seu papel no ambiente de livres mercados, seu relacionamento com a intervenção estatal na economia, de que forma são oferecidos seus produtos e serviços para a sociedade, se atua nas parcerias públicas e privadas, além de como é feito o recolhimento de seus tributos, concluindo então este PIM IV com a disciplina, Dinâmica das Relações Interpessoais que vem a atuação dos líderes apontando se atuam de forma democrática ou não democrática, enfatizando a relação interpessoal da entidade, e como é feita a administração de conflitos . Este projeto apresenta termos técnicos e conceitos bem elaborados, visando garantir melhor nível de compreensão do leitor.
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO....................................................................................................... 04 
2. GESTÃO PUBLICA E POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL................................ 06 
2.1 ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIALISTA, BUROCRÁTICA OU GERENCIAL...... 06 
2.2 ORGANOGRAMA DA ENTIDADE....................................................................... 08 
2.3 DIFERENÇAS DE ATUAÇÃO EM RELAÇÃO AO SETOR PRIVADO................ 09 
2.4 GOVERNABILIDADE, GOVERNANÇA E ACCOUNTABILITY............................ 10 
2.5 BUSCA PELA EXCELÊNCIA.................................................................... .......... 11 
2.6 SUSTENTABILIDADE E MEIO AMBIENTE......................................................... 11 
2.7 EMPREENDEDORISMO GOVERNAMENTAL......................................... .......... 12 
2.8 PLANEJAMENTO X POLÍTICAS PÚBLICAS....................................................... 13 
3. INTRODUÇÃO À TEORIA DO ESTADO .............................................................. 13 
3.1 ORIGEM E EVOLUÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL NO BRASIL...................... 14 
3.2 PRODUTOS E SERVIÇOS.................................................................................. 15 
3.3 POLÍTICAS MACROECONÔMICAS................................................................... 16 
3.4 POLÍTICAS FISCAIS ........................................................................................... 16 
3.5 POLÍTICA CAMBIAL ........................................................................................... 17 
3.6 POLÍTICA MONETÁRIA ...................................................................................... 18 
3.7 POLÍTICA COMERCIAL ...................................................................................... 18 
3.8 PRIVATIZAÇÕES X CONCESSÃO............................................................ ......... 18 
4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS ................................................. 19 
4.1 PREVIDENCIA SOCIAL X ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO................... 20 
4.2 OS CONFLITOS X ÉTICA PROFISSIONAL......................................................... 20 
5. CONCLUSÃO........................................................................................................ 22 
REFERÊNCIAS................................................................. ....................................... 23 
1. INTRODUÇÃO 
O Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), tem como objetivo conhecer e analisar a empresa Previdência Social. O Sistema previdenciário brasileiro está inserido em um contexto maior , a Seguridade Social, sua matriz constitucional pode ser encontrar no Capítulo II do Título VIII da CF/1988, que trata da Ordem Social. Para maior veracidade das informações, este PIM foi e laborado com dados retirados do próprio site da Previdência Social, em suas informações institucionais que podem ser acessadas em: www.inss.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/ . O Regime Geral da Previdência Social contrata pelo regime estatutário com estabilidade, por meio de realização de concursos públicos. O profissional aprovado pelo concurso poderá assumir o cargo de Perito Médico Previdenciário, Técnico do Seguro Social e Analista do Seguro Social, os servidores também podem atuar no âmbito das unidades administrativas com as gerências executivas, e estará amparado pelo RGPS, conforme dispõe CF/1988. 
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, d os Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência d e caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto n este artigo (CF/19 88). 
A Previdência Social, possui uma área de ampla atuação, no qual o indivíduo que assumir o cargo de Técnico do Seguro Social, será responsável pelo atendimento ao público, também deverá desenvolver a função de orientar e prestar informações aos usuários e segurados, tudo isso consta nas atribuições do cargo, que possui o objetivo de auxiliar o cidadão. A mesma tem por objetivo proteger e amparar a sociedade conforme dispõem a CF/1988 no Art. 194. 
A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. 
 Na disciplina de Introdução à Teoria do Estado, analisaremos através dos critérios, a entidade em estudo, comparando o conhecimento adquirido desta disciplina. Para que consigamos compreender a Teoria Geral do Estado (TGE), se faz necessário que nós cidadãos conheçamos as instituições, e possamos exercer com autonomia e base nosso papel na sociedade. Já na disciplina Dinâmica das Relações Interpessoais, procuraremos compreender seus conceitos, e avaliar se a mesma atua de forma democrática. Para melhor entendimento ao conceito de Relações Interpessoais, é necessário definir o termo personalidade. Segundo Vaz (2016): 
Personalidade é o conjunto total de características que torna o indivíduo único diferente dos outros. Revela- se através da conduta de uma pessoa e das relações dos demais perante essa conduta. Os fatores que determinam a personalidade são: herança biológica, o ambiente e a idade. (...) Assim, podemos conceituar relações interpessoais como uma disposição interior, uma aceitação do outro que transparece no modo de falar, de olhar, na postura e, sobretudo, na forma de agir adequadamente. 
Assim, concordamos com as palavras de Vaz, quando diz que precisamos buscar compreender que a base para a melhoria das relações interpessoais é a compreensão de que cada pessoa tem uma personalidade própria e que precisa ser respeitada. 
2. GESTÃO PUBLICA E POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL
Tanto política quanto políticas públicas estãorelacionadas com os conceitos de Estado, conflito e poder social, mas política é um conceito mais amplo, geral, ao passo que as políticas públicas equivalem a soluções específicas para o tratamento dos assuntos públicos. Gestão pública é o termo que integra um campo de conhecimento e de trabalhos relacionados às organizações cuja missão seja de interesse público. 
2.1 Administração Patrimonialista, burocrática ou Gerencial 
A administração adotada pela entidade autárquica estudada, a Previdência Social, é o modelo gerencial que foi seguido do modelo burocrático, estudados na disciplina, Gestão Pública e Políticas Públicas no Brasil, em modelos de administração pública, sendo eles patrimonialistas, democráticos e gerenciais, que abordaremos a seguir. 
No Brasil, o modelo de administração patrimonialista teve forte indício a partir da administração colonial nas famosas capitanias hereditárias, período Feudal onde a coroa portuguesa se estabeleceu, e se intensificou, correndo até a segunda metade do século XIX. Segundo Bresser Pereira (PALUDO, 2012, p. 52), o patrimonialismo significa: “a incapacidade ou a relutância do príncipe distinguir entre o patrimônio público e seus bens privados”. 
Como características desse modelo, percebemos a confusão entre recursos públicos e privados, “soberano” como senhor (o monarca como chefe de Estado e Governo), corrupção, nepotismo, clientelismo, os cargos eram hereditários (ou seja, passavam de geração a geração), entre outros. 
O Modelo patrimonialista foi sucedido pelo burocrático, idealizado por Max Weber, fundamentado no racionalismo e representado pelo caráter legal das normas e procedimentos. Esse modelo teve forte indício no Brasil a partir da administração colonial nas famosas capitanias hereditárias onde a coroa portuguesa se estabeleceu, e se intensificou no Feudalismo correndo até a segunda metade do século XIX. Segundo Bresser Pereira (PALUDO, 2012, p. 52), o patrimonialismo significa: “a incapacidade ou a relutância do príncipe distinguir entre o patrimônio público e seus bens privados”. 
Como características desse modelo, percebe-se a confusão entre recursos públicos e privados, “soberano” como senhor (o monarca como chefe de Estado e Governo), corrupção, nepotismo, clientelismo, os cargos eram hereditários, entre outros. 
O Modelo patrimonialista foi sucedido pelo burocrático, idealizado por Max Weber, fundamentado no racionalismo e representado pelo caráter legal das normas e procedimentos. Este modelo teve início após o final da República Velha, com a entrada de Getúlio Vargas ao poder, onde deu início a tal modelo baseado na teoria da administração científica de Taylor que tinha o foco nas tarefas. Além disso, também criou o DASP, órgão executor dessa nova forma de organizar a administração pública. O termo burocracia, conforme Osborne e Gaebler (1992, p. 13), pressupõe “um método de organização racional e eficiente, para substituir o exercício arbitrário do poder pelos regimes autoritários”. 
Num sentido geral, podemos admitir as seguintes vantagens, maior eficiência nas atividades, separação entre os objetos públicos e privados, entre outros, assim como também podemos admitir certas críticas como, engessamento, controle excessivo, e etc. 
Paludo 2012, comenta que, atualmente, podemos considerar que a administração gerencial é o modelo vigente. No entanto, o modelo da administração burocrática é ainda notadamente muito aplicado no núcleo estratégico do Estado; isso ocorre também com o modelo patrimonialista, aplicado ao funcionamento de várias entidades públicas. 
Segundo Osborne e Gaebler (1992, p. 13 ), o termo burocracia pressupõe “um método de organização racional e eficiente, para substituir o exercício arbitrário do poder pelos regimes autoritários”. Num sentido geral, podemos admitir as seguintes vantagens, maior eficiência nas atividades, separação entre os objetos públicos e privados, entre outros, assim como também podemos admitir certas críticas como, engessamento, controle excessivo, e etc. 
Por fim, o modelo gerencial a qual se baseia nosso estudo, foi inicialmente, apenas aplicado na iniciativa privada, no entanto, logo foi transplantado para a área pública. Esse modelo, diferentemente do burocrático, veio para priorizar a melhora do antigo sistema e não eliminá-lo. Teve início no governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC), que trouxe a definição clara de objetivos, uma maior autonomia dada aos gerentes afim de alcançar seus resultados, que é o Cidadão -Usuário (diferendo do burocrático, onde o cidadão era Cliente), entre outros. 
Segundo Barbosa (2016), os órgãos que são supervisionados pelo Ministério de Previdência Social (MPS) são os que estão ligados diretamente com a população. Vindo a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) de caráter não obrigatório, Empresa de Tecnologia e Informação da Previdência (DATAPREV), onde ficam armazenados todos os dados da Previdência Social, dos indivíduos contribuintes, dependentes. Em seguida o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que recebe a documentação da população que dela necessita, realiza análises e perícias médicas, e concede aos segurados ou dependentes a autorização para o recebimento dos benefícios e etc. Na tal entidade estudada nesse PIM, claramente é possível ver esses modelos de administração funcionando, no modelo gerencial vemos a orientação da ação estatal para o atendimento ao cidadão/contribuinte, inclusive p revisto nos princípios que regem a seguridade social encontrados na CF/1988 no Art. 194, Parágrafo único, inciso I . 
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. Compete ao Poder Público , nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade d a cobertura e do atendimento; ... 
Mesmo com a predominância do modelo gerencial, é possível ver o modelo burocrático em ação dentro da autarquia, pois são muitos querendo adquirir tais benefícios, porém o estado não pode custear a todos, então tal entidade faz uma seletividade e distributividade na prestação de tais serviços, onde também encontramos expresso n os princípios que regem a seguridade social encontrados n a CF/1988 no Art. 194, Parágrafo único, inciso III. 
2.2 ORGANOGRAMA DA ENTIDADE 
Para melhor entendimento de um organograma de uma empresa/entidade, é feita uma divisão em três níveis de atuação (Estratégico, Tático e Operacional). O nível estratégico é caracterizado pelo seu caráter gerencial, onde são criadas metas e objetivos de longo prazo e são compostos pela alta administração, onde estão por exemplo o Presidente e Diretores. Já no nível tático é caracterizado pelo seu caráter departamental, onde são criados metas e objetivos de médio prazo e são compostos pela administração intermediaria, onde estão por exemplo os Gerentes. Por fim, temos o nível operacional, onde fica a execução das atividades e tarefas de uma organização, onde são criados metas e objetivos de curto prazo e são compostos pela administração operacional (foco nas tarefas), onde estão os funcionários. 
2.3 DIFERENÇAS DE ATUAÇÃO EM RELAÇÃO AO SETOR PRIVADO
A Previdência Social (INSS) é movido através das contribuições feitas pelos trabalhadores, pelas empresas e o Estado é dividido em regimes, sendo eles o Regime Geral de Previdência Social (RGPS), onde estão trabalhadores da iniciativa privada, servidores comissionados, temporários, empregados públicos e servidores públicos que não possuem regime próprio. Temos também o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), onde estão os servidores públicos ocupantes de cargos de provimento efetivo. Ambos são obrigatórios a contribuição. No entanto, não significa que se alguém recebe R$15.000,00 por mês, quando se aposentar irá receber esse mesmo valor, pois de acordo com o princípio da solidariedade no disposto Art. 195 daCF/1988, os trabalhadores de hoje pagam as aposentadorias dos já aposentados, e quando eles se aposentarem a nova geração irá pagar a aposentadoria deles e vice e versa, isso se chama Pacto-Geração. 
Art. 1 95. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (CF/1988). 
No entanto, temos os regimes por fora, o Regime Complementar Oficial, onde estão os servidores públicos ocupantes de cargos de provimento efetivo , é feito pelo próprio INSS, e temos também o Regime Complementar Próprio/Privado para todos os que se interessarem, que é feito por fundos de previdência privada (bancos, seguradora). Como dito, são regimes feitos por fora para complementar sua aposentadoria. 
2.4 GOVERNABILIDADE, GOVERNANÇA E ACCOUNTABILITY 
Visando melhor compreensão, deve-se ter em mente que Governança, Governabilidade e Accountability, estão relacionados uns aos outros e visam o atendimento das necessidades da coletividade. No entanto, seus conceitos são bem diferentes. Entende-se de Governança (Técnica) a capacidade de colocar em práticas condições de governabilidade , como dito pelo Banco Mundial – “A Maneira pela qual o poder é exercido na administração dos recursos econômicos e sociais do país, com vistas ao desenvolvimento” (World Bank, 1992, p.1) , ou seja, tem como objetivo a “boa governança” e fortalecer a sociedade civil. á Governabilidade (Política), são as regras do jogo, saber convencer, ou seja, são condições sistêmicas e institucionais sob as quais se dá o exercício do poder, tais como , as características do sistema político, a forma de governo, as relações entre os poderes, o sistema de intermediação de interesses.. E por fim, Accountability, onde devemos focar principalmente nas palavras, transparência, prestação de contas e responsabilidade. Esse termo em inglês, vem ao nosso entendimento como o conjunto de mecanismos e de processos que conduzem os gestores públicos aprestarem contas dos resultados de suas ações, sempre com o fito de ampliar a transparência e a exposição das políticas públicas. A exigência de prestação de contas, no entanto, é diferente conforme a natureza da respectiva entidade. E a responsabilidade, onde cada gestor deve se responsabilizar por tais atos. 
No entanto, na prática, a Previdência Social (INSS) não se enquadra no que é dito por Barbosa (2016): 
[...] Governabilidade diz r espeito às condições de legalidade de um determinado go verno para atentar às transformações necessárias, enquanto governança está relacionada à capacidade de colocar as condições da governabilidade em ação. [...] 
Destacamos então, que, sem Governabilidade não é possível a Governança, pois como anteriormente dito, a capacidade de governabilidade resulta da afinidade de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade, enquanto que governança é a capacidade que abrange a questão financeira e administrativa de uma organização e de praticar suas políticas. 
2.5 BUSCA PELA EXCELÊNCIA 
A Previdência Social, segundo Silva (2016) , cabe ao Governo reerguer a economia brasileira, e como a Previdência Social é de caráter democrático e descentralizado da administração, pela gestão quadripartite, onde estão a participação dos trabalhadores, empregadores, aposentados e governo nos órgãos colegiados. Esta mesma, presta serviços com sustentabilidade e excelência, eja de forma direta ou indireta. 
Art. 195 A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, d o Distrito Federal e dos Municípios. (CF/1988) 
Nisto, toda a sociedade é representada e ajuda na formulação das políticas públicas. Já no custeio tríplice, a sociedade e seguridade social são financiadas pelas empresas, pelos trabalhadores e p elo governo. O constituinte previu a necessidade da indicação da fonte de custeio, para evitar que ocorram criações de benefícios e serviços que ponham em risco a sustentabilidade deste regime, ajudando a evitar déficits, e garantir a existência de novos benefícios e serviços. Então, como dito, para ser criado um benefício ou serviço, deverá vir a ser indicada a fonte de custeio para tal, de onde serão retirados os recursos para a sua manutenção. 
2.6 SUSTENTABILIDADE E MEIO AMBIENTE 
Muito tem se discutido com a questão da maior implementação da sustentabilidade no meio público, da mesma forma que ocorre no meio privado. Hoje são as empresas da iniciativa privada as que mais enfocam essas necessidades. De acordo com Cavalcanti (apud KANAANE; FIEL FILHO; FERREIRA, 2010, p. 169), o conceito de sustentabilidade, indica: 
“Sustentabilidade quer dizer o reconhecimento de limites biofísicos colocados, incontrolavelmente, pela biosfera no processo econômico. Essa é uma percepção que sublinha o fato de que a primeira (a ecologia) sustenta o último (a economia), dessa forma, obrigando- o a operar em sintonia com os princípios da natureza.” 
Enquanto para a política de governo, significa uma orientação de ações públicas, sem que nenhuma atividade humana pode se realizar, e com isso tomamos a responsabilidade socioambiental, que para o World Business Council for Sustainable Development (LEME apud KANAANE; FIEL FILHO; FERREIRA, 2010: 162): 
‘O compromisso permanente [...] de adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, melhorando, simultaneamente, a qualidade de vida [...] [dos indivíduos] [...] da comunidade local e da sociedade com o um todo. 
A sustentabilidade hoje é bem regulamentada no Brasil, porém ainda deve -se apresentar bem incluída dentro das entidades públicas, e principalmente ser conscientizada pelos cidadãos, que como dever, tem que ajudar na inclusão dessas. 
2.7 EMPREENDEDORISMO GOVERNAMENTAL 
Juntamente com a evolução da administração pública, tem crescido uma das grandes forças da atualidade, que veio para ajudar a resolver a incapacidade e a falta de adequação das instituições governamentais em solucionar problemas visíveis na sociedade que não conseguem ser atendidas nem pelo Estado, nem pelo mercado. 
O Empreendedorismo começou nos EUA com a ideia de reinvenção do governo, onde conseguiriam oferecer melhorias através de sua implementação, conforme citado por Paludo (2012, p. 271): 
[...] o esforço para criar uma cultura empreendedora na administração pública é um fator- chave para a elevação da gestão pública no Brasil, em termos de resultados e qualidade dos serviços públicos ofertados. 
 
Sobre empreendedorismo, afirma Dolabela: 
A atividade empresarial é apenas uma das infindáveis formas de empreender. A minha visão de empreendedorismo é abrangente, contempla toda e qualquer atividade humana e, portanto, inclui empreendedores na pesquisa, no governo, no terceiro Setor, nas artes, em qualquer lugar. O empreendedor é definido pela forma de ser e não pela maneira de fazer (DO LABELA, 2012, contracapa). 
Os ganhos e benefícios que vem a ser gerados pelos empreendedores, atribui à população, melhoria da qualidade de vida, fazendo com que a Administração Pública esteja sempre atenta ao surgimento de novos empreendedores nos órgãos públicos. Sendo esses empreendedores os próprios servidores de uma entidade ou funcionários de uma empresa da iniciativa privada, chamados de intraempreendedores. A inovação trazida pelo empreendedorismo, traz consigo, a permissão ao sistema econômico de renovar-se e progredir constantemente. Segundo Barbosa (2016), afirma que “na Previdência Social há incentivo e prática de empreendedorismo, existe um a clara correlação entre o empreendedorismo e o crescimento econômico. 
2.8 PLANEJAMENTO X POLÍTICAS PÚBLICAS 
A realização do Planejamento pela Previdência Social se caracteriza pela administração gerencial, ou seja, há uma descentralização política e administrativa, com poucos níveis hierárquicos e possui um formato organizacional com uma confiançalimitada aos servidores e dirigentes, que é focada ao atendimento do cidadão e aberta ao controle social. 
As Políticas Públicas são criadas pela mobilização do governo para tentar resolver conflitos que afetam grande parte da sociedade. O Estado detém o monopólio da força, e determina que a Previdência Social, venha a cumprir suas atribuições, por exemplo, atender a sociedade que é o maior foco desta. 
De acordo com algumas análises feitas a respeito desta entidade autárquica estudada, como dito anteriormente, o maior foco é atender a sociedade. Porém, notadamente, é uma entidade que atende uma grande quantidade de indivíduos, sendo como maioria, pessoas com necessidade de tais serviços e benefícios, que muitas vezes sofrem uma demora até que seja analisado, tornando o serviço à população com excesso de burocracia. 
3. INTRODUÇÃO À TEORIA DO ESTADO 
Através do estudo da entidade juntamente com os conceitos da Teoria Geral do Estado (TGE), foi possível desenvolver e identificar melhor as teorias relacionadas com o Regime Geral da Previdência Social. Nesta disciplina, notaremos a presença maior do Estado, onde veio para impor limites, regras, normas, contratos sociais para que haja organização. Mas o que é o Estado? 
De acordo com Vinícius Martinez (2013): 
Inicialmente, pode- se dizer que o Estado é a instituição por excelência que organiza e governa um povo, soberanamente, em determinado território. contudo, o Estado é uma construção lógica e política, com clara densidade cultural e com reflexos jurídicos, baseada num pacto de não -agressão e que gera um contrato de convivência. Este contrato lógico decorre de uma relação causal entre Nomos e Logos (entre Lei e Pensamento: raciocínio lógico-edutivo), afinal é um constructo racional que se verifica pela articulação coerentemente entre a política, a linguagem e a razão (MART INEZ, 2013). 
Desde os tempos mais remotos até nossos dias, verificamos que, à medida que se desenvolveram os meios de controle e aproveitamento da natureza, com a descoberta, a invenção e o aperfeiçoamento de instrumentos de trabalho e de defesa, a sociedade simples foi -se tornando cada vez mais complexa. Grupos foram se constituindo dentro da sociedade, para executar tarefas específicas, chegando -se a um pluralismo social extremamente complexo. (DALLARI, 2007, p. 20) Fechando esses conceitos de sociedade e Estado, prosseguimos com o estudo e análise sobre a entidade aqui estudada, a Previdência Social. 
3.1 ORIGEM E EVOLUÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL NO BRASIL 
Antes do Brasil declarar sua independência de Portugal, não se falava a respeito da Proteção Social, sendo ela atendida pelos próprios familiares por “sua conta e risco”. O Estado nesse período, ainda não amparava, segundo Júnior 2005:
Riscos sociais, tomada a expressão no seu sentido com um de acontecimento incertusane incertus quando que acarrete uma situação de impossibilidade de sustento próprio e da família. Anaka (2012, p.09) comenta ainda: No Brasil, uma das primeiras manifestações de seguridade social são as santas casas, em 1543, e o montepio para a guarda pessoal de D . João VI, em 1808 [...] A primeira Constituição do Brasil, de 1824, preconizava a constituição dos socorros públicos. Em 1835 foi criado o Montepio Geral dos Servidores do Estado (Mongeral). Era de natureza privada e previa um sistema típico do mutualismo. ( 2005, p. 15) 
Com o passar dos anos, é feita uma nova constituição em 1891 para a transição de império para República, esse ano foi muito importante para o contexto histórico da futura Previdência Social, onde pela primeira vez se tratou sobre aposentadoria, porém, somente era garantido aposentadoria por invalidez a serviço da nação. Já em 1 923, temos o marco da Previdência Social, a Lei Elói Chaves, que hoje é comemorada como sendo aniversário do INSS. Nesta época, o Estado ainda não contribuía, porém foram criadas as CAP`s, onde a empresa e os empregados contribuíam para futuras indenizações. Somente a partir de 1934, é feito o Custeio Tríplice, onde o Estado também começa a contribuir. Esse e outros momentos foram importantes para a construção de um modelo hoje vigente, a Previdência Social. Surge no ano de 1990 após a criação da constituição vigente e m 1988 onde surgiu a Seguridade Social. Atualmente a Previdência passa por muitas reformas, sendo possível sua mudança a qualquer momento por motivos da grande evolução que o Estado está passando. 
3.2 PRODUTOS E SERVIÇOS 
A Previdência Social tem como atribuição principal oferecer produtos e serviços relacionados ao setor público e ao atendimento a populações urbanas e rurais com uniformidade e equivalência. Como dito por Barbosa (2016), com uniformidade a Previdência Social oferece os mesmos benefícios e os mesmos serviços, por exemplo, de perícia médica e benefícios como de aposentadoria por invalidez, salário maternidade, equivalência dos benefícios que diz respeito aos valores, valores que se equivalem à qualidade dos serviços prestados. Mantendo seletividade e distributividade nas prestações de bens e serviços, na seletividade a Previdência precisa cobrir todos os riscos sociais existentes. Também, o princípio da Equidade de forma de participação no custeio, está alinhado ao princípio da distributividade, que diz que cada um colabora da forma que pode, ou seja, quem tem maior capacidade de contribuição, deve contribuir na mesma medida, ajudando na distribuição a quem mais necessita. Esse e outros princípios podemos encontrar no Art. 194 da CF/1988. 
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
Parágrafo único. Compete ao Poder Público , nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: - universalidade da cobertura e do atendimento; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; V - equidade na forma de participação no custeio; VI - diversidade da base de financiamento; VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. 
3.3 POLÍTICAS MACROECONÔMICAS 
Diferentemente da microeconomia, a Macroeconomia é o ramo da economia que estuda o geral (o global), ou seja, esta interligada ao nosso cotidiano. No entanto, essa possui muitas variáveis, seja o desemprego, inflação, crescimento econômico, juros, entre outros, cada um traz um resultado ou impacto diferente na sociedade. Na Previdência Social, a macroeconomia vem aos seus segurados para que não sejam desamparados, já que em qualquer situação em que a entidade precise criar, seja uma nova secretaria, um novo benefício ou serviço, só poderá ser feito caso seja comprovado que a entidade possa arcar com os valores/pagamentos. Um dos casos da macroeconomia, são os juros altos. Segundo Springer (2011): 
Os juros altos aumentam o custo da dívida. O governo tem então de desviar cada vez mais recursos do orçamento para pagar a dívida, deixando de realizar gastos considerados mais produtivos, seja investindo em infra -estrutura, educação ou em programas sociais. 
3.4 POLÍTICAS FISCAIS 
De acordo com Santiago (2011), política fiscal é o nome dado às ações do governo, destinadas a ajustar seus níveis de gastos, assim monitorando e influenciando a economia de um país. 
A respeito da arrecadação de impostos e aos gastos na atuação do governo, sabendo-se que afetam a economia, ao influir renda aos indivíduos que a destinam para o consumo e poupança, quanto maior forem os impostos, criará uma menor renda e menor consumo destes. Já os gastos públicos, quanto maior for, maior será sua demanda e produto, com isso a economia apresentará uma queda no nível de atividades, podendoo governo estimulá-la, cortando os impostos ou elevando gastos, criando assim um controle. No entanto, o governo fará inverso se o objetivo seja diminuir o nível de atividade. Porém, caso haja uma diminuição no valor de arrecadação é o governo quem entra com uma medida provisória. 
Segundo informa Silva, (2016) 
Aumentando a cobrança de impostos, tributo que, ao estarem em cobrança, parte da arrecadação é encaminhada para o caixa do INS S, para ser usado junto com as demais arrecadações no pagamento dos Benefícios. 
A Seguridade Social é o pilar de sustentação do Regime Previdenciário. O Princípio da Universalidade de cobertura e d atendimento, principalmente na cobertura, diz que todos os riscos devem estar cobertos, pois existe um regime de caixa que foi programado a pagar os benefícios, aos aposentados e acidentados que possuem direito, ou seja, que através do princípio da seletividade e distributividade, foram previamente selecionados. A Previdência procura atender o máximo a estas pessoas, através da base de financiamento com as fontes de recursos, contribuição do governo, empresa e trabalhadores. 
3.5 POLÍTICA CAMBIAL 
Segundo Reis (2018), a política cambial é um conjunto de medidas adotadas por um país em favor de sua moeda em relação às outras moedas estrangeiras. As Políticas econômicas financeiras estão relacionadas ao caixa da Previdência Social explica Silva (2016): 
Quando a taxa de Câmbio é desvalorizada, mantém –se relativamente estável o nível dos preços internos na economia Brasileira, desta forma reduz a inflação, o que é bom, levando em consideração que quando a taxa de Câmbio é desvalorizada, automaticamente o nosso real é valorizado. 
Desta forma, os valores arrecadados mantem o equilíbrio na economia, e a arrecadação chega aos caixas da Previdência Social sem prejudicar essa. Porém, quando acontece o contrário, com a valorização da taxa de câmbio, o nível dos preços internos provocam a inflação, trazendo consigo a desvalorização do nosso real, nos levando a uma crise econômica, fazendo com que o governo crie mais impostos para cumprir com suas responsabilidades financeiras. Aprofundando nos estudos das políticas econômicas, foi observado que a política de expansão tem por objetivo a manutenção ou a aceleração do desenvolvimento econômico. Nesse caso, podem ser tomadas decisões que ajudem ao combate à inflação, à proteção alfandegária e ao maior rigor na política cambial contra a concorrência estrangeira. 
3.6 POLÍTICA MONETÁRIA 
Segundo Stumpf (2017), chamamos de política monetária o conjunto de ferramentas que o governo tem através de suas autoridades monetárias e são utilizadas com a finalidade de equilibrar o sistema econômico. A Política fiscal está intimamente ligada à política monetária, podendo -se dizer, que as duas políticas econômicas são irmãs, pois elas buscam influenciar um aspecto da economia. Enquanto a política monetária irá modificar o comportamento da moeda, a política fiscal irá operar frente aos gastos estatais. De acordo com Silva (2016), cabe o governo reerguer a economia Brasileira, e como a Previdência Social é mantida por caráter democrático e descentralizada da administração, pela gestão quadripartite, com a participação dos trabalhadores, empregadores, aposentados e governo nos órgãos colegiados. 
3.7 POLÍTICA COMERCIAL 
Para Gueiros (2012), a política comercial é um dos quatro pilares da política macroeconômica, que inclui ainda as políticas fiscal, cambial e monetária. A política comercial, especificamente, constitui-se num conjunto de medidas e ações, em geral públicas, que afetam as transações comerciais de um país com o resto do mundo. Na Previdência Social, segundo Barbosa (2016) 
Assim como as demais políticas de arrecadação, aqui não é diferente, parte os tributos arrecadados nas barreiras tarifárias, quanto nas barreiras não tarifárias, também contribuem para o caixa da Previdência Social. 
3.8 PRIVATIZAÇÕES X CONCESSÃO 
Privatização é definida como a venda de instituições ou empresas que integram o patrimônio do Estado, para a iniciativa privada, geralmente, essas vendas ocorrem por meio de leilões públicos. Temos como exemplo a Companhia Vale do Rio Doce (VALE), que de acordo com a Agência O Globo (2017), a Companhia Vale do Rio Doce era a maior exportadora de minério de ferro do mundo em 1997, quando foi privatizada. A empresa foi arrematada por US$ 3,3 bilhões pelo consórcio Brasil. Já Concessão, é a transferência temporária a uma empresa, com prazos definidos, que podem ou não ser renovados, além de seguir regras na exploração do serviço. E quando tratamos da Previdência Social, temos como base neste estudo o seguinte conceito. 
A previdência privada ou previdência complementar é um a forma de garantir uma renda extra após determinado período, que, geralmente, dura mais ou menos 20 anos. Os benefícios de um a previdência privada já são bastante divulgados por grandes bancos, seguradoras e meios de comunicação que possuem algum tipo de interesse financeiro, visto que, pode ser um grande negócio para quem oferece o plano e, em muitos casos, um a armadilha para quem adere ao plano (PREVIDÊNCI A SOCIAL, 2015) . 
Como mencionado anteriormente na matéria Gestão Pública e Políticas Públicas no Brasil, caso o trabalhador opte pela previdência complementar privada, ele não está dispensado de contribuir no RGPS ou RPPS (Caso seja servidor público), pois estes tem caráter obrigatório a todo trabalhador remunerado, seja público ou privado. Visto então, que o sistema de organização é bem diferente dos regimes públicos obrigatórios, aqui como viso, se adotou o regime de capitalização e não o de repartição simples. 
4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS 
Desde o seu nascimento, o ser humano como ser social, cria laços e vive por relações sociais, primeiro vemos isso na família, no entanto, quando cresce, passa a ter com a sociedade. Sabemos que para existir uma relação interpessoal, basta ter mais de uma pessoa, ou seja, emissor e seus respectivos receptores além da própria mensagem e, dependendo dos fatores, essas relações terão maior ou menos duração. 
Quando entramos em uma empresa/entidade, criamos uma relação, tendo como fatores/variáveis os indivíduos, objetivos e metas, gestão de pessoas e o meio ambiente, seja ele interno ou externo. Cada ser humano tem necessidade de buscar aquilo que o completa, por mais que alcance seus objetivos nunca se sentirá totalmente satisfeito, sendo essa busca constante, e para isso que necessita estar convivendo em grupos. Através do que foi estudado na entidade autárquica, foi possível identificar que o indivíduo que procura ingressar nos cargos públicos busca principalmente a tão querida estabilidade
Para Chiavenato (2009), o ser humano possui quatro domínios: cognitivo, afetivo ou emocional, relacional e biológico. A ideia por trás desses domínios é que eles devem ser trabalhados pela pessoa com o objetivo de buscar a sua formação integral. 
Para que o trabalho seja bem desenvolvido em uma empresa/entidade, todos esses domínios citados, devem ser equilibrados, pois seus funcionários terão uma ligação direta com o público, por exemplo no cargo de Técnico do Seguro Social. Assim, deve a administração pública colocar em prática as decisões políticas de seu governo, para que o Estado trabalhe para que toda a máquina administrativa tenha eficiência, ética e responsabilidade. 
4.1 PREVIDENCIA SOCIAL X ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO 
A Previdência Social é uma entidade autárquica atuante no âmbito da Administração Pública, onde exterioriza a atividade do Estado, sendo ela amparada pelas Leis governamentais. É ela considerada uma entidade atuante no regime democrático, afirma Silva (2016), que a democracia é um regime político em que todos os cidadãos elegíveis participam com igualdade social. Já seu a gentes (Servidores Públicos), servem ao Estado, contudo, são amparados e observados pela administração pública em suas leis e decretos, como também pela própria Ética, que compõe um dos requisitosna prova para ingressarem no cargo. 
As Relações Interpessoais é uma ferramenta que buscam desenvolver o conhecimento e a habilidade sobre o comportamento humano, relativo aos grupos dos quais o funcionário público faz parte, sejam internos ou externos, trazendo um melhor crescimento na entidade. 
4.2 OS CONFLITOS X ÉTICA PROFISSIONAL 
A Administração Pública tem o compromisso de apurar, sempre que necessário qualquer indício de participação d e servidor em atividades que atentem contra a ética no serviço público, devendo responder prontamente a incidentes que envolvam seus servidores, uma vez que nem todas as ocorrências apresentam lesividade efetiva à regularidade do serviço, danos ao erário ou com prometimento real de princípios que regem a Administração (BARBOSA, 2016). 
A entidade aqui estudada, que integra a administração pública, tem o dever de apurar indícios de qualquer natureza onde tenha a participação de seus servidores, ou seja, diagnosticar e identificar conflitos existentes, para que sejam resolvidos. Como a Previdência Social é uma entidade autárquica ligada ao poder executivo federal, ela se subordina aos Decretos 1.171/94 ( Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal ) e o Decreto 6.029/07 (Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal), sendo previsto dessas entidades a criação de uma comissão de ética, onde serão analisados os casos de seus servidores em conflitos. Explica Silva (2016): 
É de caráter totalmente público corrigir e punir o servidor, cabe a Administração Pública, por meio de abertura de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), e processo de desvio de conduta ética, com a consequente exoneração do cargo e a aplicação das demais sanções impostas pelo ordenamento disciplinar e ético e todo servidor público que da ética necessitar terá feedback de resposta com satisfação. 
A Comissão de Ética deve ser acionada por ofício ou por provocação do interessado, devendo formalizar sua queixa. Caso ocorra de a comissão faltar com ética a seus procedimentos, poderá o interessado levar sua denúncia à comissão de Ética Pública (CEP), a instância máxima das comissões. 
5. CONCLUSÃO
De acordo com o resultado do estudo, percebe-se que o indivíduo (Cidadão) é uma parte também importante da sociedade, além da administração pública que veio para tocar os objetivos do governo, que por eles, planejam estrategicamente nossa Gestão e Políticas Públicas. Podemos deixar claro também que o Estado ainda não consegue resolver tudo, ainda falta muito para que sejam resolvidas, principalmente a Assistência Social que atende em sua maioria, pessoas carentes e necessitadas de tais benefícios e serviços. 
Também podemos afirmar que mesmo tendo na CF/88, que o atual governo é democrata, vemos pela sua evolução em relação à sociedade civil que o Estado se tornou forte e democrático, sendo possível constatar que, a Constituição por si só não muda nada, e nem o poder resolve todos os problemas do país, mas sem ela o Brasil acabaria em guerra, fome, caos e etc. No entanto, ainda falta muito para que tenhamos que colocar nossa constituição em prática, e isso vem se ajustando através das leis regulamentadoras criadas para complementa-la. 
O Brasil, através de todas essas conquistas apresentadas no estudo da gestão pública e seus conceitos, políticas públicas e as relações interpessoais juntamente com o estudo da Seguridade Social, conseguimos dar o primeiro passo para grandes mudanças em nosso país, e ressalto ainda que ter como base essas como estudo e aprimoramento, nos abre a mente para um novo nível de conhecimento, podendo então enxergar os conflitos da sociedade e como cidadão exercer nosso papel. 
Entendo, portanto, que é relevante ressaltar, que a responsabilidade e o compromisso de cada um, fará parte do verdadeiro objetivo com a sociedade e levará a todos ao sucesso. 
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