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EMPRESARIAL II

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06/02/2019
DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II
1- Título de crédito – LUG – AV1
2- Recuperação empresarial e falência – Lei nº 11.101/2005 – AV2
Títulos de crédito 
Título = documento
Crédito = direito futuro (a receber)
Conceito de crédito, art. 887 do CC. (CESARE VIVANTE)
	O Código Civil adotou o conceito de Vivante nos seguentes termos: “documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido somente produz efeitos quando preencha os requisitos da lei”. Importante destacar que os títulos que não atendam as formalidades descritas em lei são ineficazes, embora tenham valor probatório. 
	Vale lembrar que o título de crédito é considerado um bem móvel, logo aplica-se o disposto aos bens móveis. 
PRINCÍPIOS:
· Cartularidade/Incorporação:
	(Edilson Enedino das Chagas) O título de crédito é o documento necessário ao exercício do direito, literal, autônomo, nele mencionado. Em regra, somente é possível exigir a prestação cambiária mediante a apresentação do título que incorpora o direito cambiário. 
	O autor trata, ainda, como princípio da incorporação, pois o direito adere ao papel de tal maneira que a transferência do documento é a transferência do direito.
	
Descartularização do título de crédito:
	Em regra o título de crédito é fisicamente documentado, no entanto há títulos, na atual era digital, como as duplicatas digitais que com o passar do tempo se adaptaram à era digital. 
	Conceito de Evérsio Donizete de Oliveira, citado por Marlon Tomazette: os títulos de crédito eletrônico podem ser entendidos como toda e qualquer manifestação de vontade traduzida por determinado programa de computador, representativo de um fato, necessário para o exercício do direito literal e autônomo nele mencionado. 
· Literalidade:
	(Edilson Enedino das Chagas) Deste princípio extrai-se a seguinte conceito, o título de crédito vale pelo que nele estiver escrito. O título de crédito é a expressão literal de uma obrigação, pois o que não esta no título não esta no mundo (qud non est in cambio non est in mundo). 
	Não é possível vincular terceiro que não endossou em preto a cártula, ou seja, sem se comprometer por escrito não há falar imputação em face deste. 
	Importante destacar a súmula 258 do STJ: “A nota promissória vinculada a contrato de abertura de crédito não goza de autonomia em razão da iliquidez do título que a originou”.
	Note que uma quitação parcial deverá ser escrita efetuada na própria cártula, pois, se não o for, estará sujeita à contestação. Nem mesmo a prova testemunhal suprirá a ausência de quitação, quando não aposta no próprio contexto da cártula. 
	O princípio da literalidade não é absoluto, tendo em vista que o título de crédito pode abarcar os seguintes independente da discrição no título: 
· Juros moratórios;
· Outros encargos inseridos no contexto de boa-fé;
· Se o sacador em outro documento, por escrito, demonstrar seu aceite, em face de outro signatário;
· A duplicata que não foi aceite e devolvida com documento explicativo;
· A duplicata não devolvida que pode ser substituída pelo protesto com indicações do credor, art. 15, §2º da lei 5.474/68;
· Súmula 387 do STF, “A cambial emitida ou aceita com omissões, ou em branco, pode ser completada pode credor de boa-fé”, logo eventualmente não estarão descritos no título;
· O analfabeto e o deficiente visual que somente pode fazer por meio de procuração com poderes especiais;
· Assinatura não identificada e frontal no título de crédito (anverso) é aval, conforme art. 31, alínea 3 da LUG;
· Quando o título fizer menção ao contrato, origem da obrigação, aquilo que estiver escrito no contrato obrigará os devedores do título. 
· Súmula 26 STJ “O avalista do título de crédito vinculado a contrato de mútuo também responde pelas obrigações pactuadas, quando no contrato figurar como devedor solidário”. 
· Princípio da autonomia:
	Este princípio deve ser associado possibilidade de existência de coobrigados na relação cambial, de forma que cada relação possui independência. Cada relação tem-se uma obrigação em si mesma e independente das demais.
 
· Abstração: 
	O título não se opõe ao negócio jurídico. A abstração do título diz respeito aos negócios subjacentes, ou seja, destes serão desvinculadas as obrigações cambiárias decorrentes da circulação. O negocio jurídico primitivo (causa debendi) será para o terceiro que portar o título e assumir a condição de credor, uma coisa passada entre outros (res inter alios acta), a qual apenas vinculará em quatro hipóteses.
· Se dele participou;
· Se tem conhecimento de seus vícios e aceitou receber mesmo assim;
· Se pelas condições pessoais ou negociais deveria saber do vício;
· Se o título estiver ligado a um negocio jurídico como a compra e venda.
· (sub) princípio da Inoponibilidade das exceções aos terceiros de boa fé: 
	O título de crédito possui autonomia, ou seja, não vincula aos sujeitos detentores do título. Este princípio é uma manifestação do princípio da autonomia, posto isto, significa dizer que aquele que for regularmente demandado por um terceiro, pela obrigação resultante do título, não pode alegar uma situação pessoal com outrem, a fim de furtar-se ao seu cumprimento. 
	Consagrado no art. 17 da LUG, “As pessoas acionadas em virtude de uma letra não podem opor ao portador exceções fundadas sobre as relações pessoais delas com o sacador ou com os portadores anteriores, a menos que o portador ao adquirir a letra tenha procedido conscientemente em detrimento do devedor”.
Atributos do título de crédito
· Negocialidade: fácil de negociar
	(Edilson Enedino das Chagas) É uma das principais funções do título, a que permite a circulação do crédito, modernamente a mais importante. 
· Circularidade/Cambiariedade: 
	(Edilson Enedino das Chagas) O autor destaca a cambiariedade que é a possibilidade de mudança do credor, que ocorre por meio de endosso e tradição. 
· Executória: 
(Edilson Enedino das Chagas) o beneficiário pode executar imediatamente a obrigação, independente de processo de conhecimento. Sustenta o autor que o título tem eficácia processual abstrata, pois não há a necessidade de demonstrar a existência do crédito. 
· Código civil 
· Lei 2404/1918
· LUG – decreto lei 57663/66
· Leis especiais (lei de cheque; lei de duplicata)
Títulos de crédito
· Cheque
· Duplicata
· Nota promissória
· Letra de câmbio 
Classificação dos títulos de crédito
1- Quanto ao modelo:
	Livre: 
	Letra de cambio, nota promissória
	Vinculado: 
	Cheque e duplicata
2- Quanto à estrutura
	Ordem de pagamento: 
	Cheque, duplicata e letra de câmbio
	Promessa de pagamento: 
	Nota promissória
3- Quanto à hipótese de emissão 
	Não causais: 
	Letra de câmbio, cheque e nota promissória
	Causais: 
	Duplicata (somente entre pessoas jurídicas, compra e venda de produtos).
4- Quanto à forma de circulação 
	À ordem: 
	Endosso (escrever no dorso; ato cambiário de circulação do título de crédito)
	Não à ordem: 
	Cessão de crédito.
	Natureza “pro solvendo”
	Os títulos de crédito não possuem o poder liberatório da moeda, transmitindo-se pro solvendo, ou seja, a obrigação que lhe deu origem só será extinta com o efetivo pagamento do título. Não constituem, pois, novação. Em um negócio jurídico a entrega da cambial não quita a obrigação.
Direito cambiário é diferente de direto obrigacional 
Exercício do caso 01
São princípios do título de crédito:
Autonomia, cartularidade e literalidade.
Quanto à classificação dos títulos de crédito é incorreto afirmar
Resposta (e)
Três sujeitos 
	Sacador 
	O devedor primário, o que efetua o saque;
	Sacado 
	Aquele que dá o aceite no título
	Beneficiário 
	Aquele que recebe o título
Caso concreto 1
a) Não assiste razão.
b) Princípio da inoponibilidade das exceções a terceiros de boa fé.
ATOS CAMBIÁRIOS
 
SAQUE OU EMISSÃO:
	A partir do saque, o sacador já fica vinculado ao pagamento da cambial, como principal coobrigado. Por isso, se o sacador se recursar ao aceite ou ao pagamento, o beneficiário poderá cobrar a letra de cambio do próprio sacador, que,ao praticar o saque tornou-se codevedor do título art. 9º da LUG.
Características 
· Ordem de pagamento; 
· Cria título de crédito;
· O sacador é coobrigado (obrigação solidária) nos títulos de crédito, salvo no cheque, quando ele é o principal devedor.
ACEITE
	É ato pelo qual o sacado concorda em cumprir a ordem que lhe é dada comprometendo-se a efetuar o pagamento na data do vencimento. 
	O aceite tem que ser no próprio título. 
	Emitida a letra de câmbio, ela é entregue ao beneficiário que poderá levá-la ao sacado para que este a aceite. 
	A expressão que deve constar no título é “aceito” ou “aceitamos” seguido da assinatura do sacado, art. 11 do Decreto 2.044/1908.
	O aceite é, pois uma declaração unilateral de vontade facultativa, eventual e sucessiva, pela qual o sacado assume, como devedor principal, a obrigação de efetuar o pagamento da importância mencionada no título, dentro do prazo ali especificado, ao tomador ou a quem ele indicar. Trata-se de uma obrigação cambial pela qual o sacado se torna devedor direto de um título de crédito. 
	Para facilitar a atuação do sacado, a legislação presume como aceite a simples assinatura do sacado no anverso (frente) da letra de câmbio, mesmo que não haja qualquer indicação. Mas a assinatura aposta no verso da letra só será considerada um aceite se for complementada por uma declaração de manifestação da intenção de aceitar, como aceitante ou de acordo. 
	O sacado pode se arrepender, riscando o aceite. Nesse caso, tal aceite será considerado recusado. 
	O sacado não precisa motivar a recusa ao aceite.
	A recusa do aceite é comprovada pelo protesto por meio da falta de aceite. 
Registre-se que pode o sacado simplesmente assinar dizendo que não aceita.
Art. 43 da LUG, a consequência será o vencimento automático e antecipado da dívida em favor do sacador. 
	É uma assunção da obrigação de pagar, feita pelo sacado.
	O aceite modificado ocorre quando o sacado, ao aceitar o título altera a data do seu vencimento, o lugar do pagamento ou outra característica dele. O beneficiário poderá protestar o título e receber do sacador antecipadamente. O sacador que pagar poderá cobrar do aceitante, nos termos do aceite que ele deu, isto é no lugar designado ou na data de vencimento que ele indicou. 
Tipos de aceite
· Total: pela liquidação total do título;
· Parcial: a consequência é o vencimento antecipado. O sacador completa o valor faltante. 
· Negado: a consequência é o vencimento antecipado
Característica
· Ato unilateral, posto que não depende da anuência do sacador. 
· Facultativo, posto que depende unicamente da vontade do sacado. 
	
	Cláusula não aceitável:
	Aquela que impede o vencimento antecipado do título, é incompatível com o vencimento a certo tempo da vista (cláusula em que o vencimento conta a partir do aceite), uma vez que isso tiraria do título a possibilidade de vencimento, logo, neste caso, deve-se considerar não inscrita. 
Prazos para a apresentação para aceite
· Apresentação facultativa até o dia do vencimento;
· Apresentação necessária até um ano após a emissão.
	A perda do prazo acarreta a perda do direito de cobrar dos coobrigados do título. O prazo de respiro prorroga o prazo por mais um dia. 
	O prazo de apresentação do cheque é de 30 dias mesma praça e 60 dias praças diferentes. A perda do prazo acarreta a perda do direito de cobrar dos coobrigados do título, art. 47, II da lei 7357/85. 
*Prazo de respiro – pode o beneficiário dar prazo de 24 horas para o sacado aceitar. 
*Aceite riscado – depois que é dado o aceite pode o sacado riscar o aceite, enquanto estiver no poder deste. 
ENDOSSO
	É a função fundamental do título de crédito, facilitar a circulação de riquezas, permitindo ao proprietário a antecipação do recebimento de valores que só seriam recebidos no futuro. E o endosso é uma declaração cambiária acessória pela qual o credor do título de crédito (endossante) transmite seus direitos a outrem (endossatário).
	O endosso torna o endossatário coobrigado do título. 
	Se o endosso seguir acompanhado da cláusula sem garantia, o endossante fica exonerado de responsabilidade pela obrigação constante do título, servindo apenas como transferência do título.
	É nulo o endosso parcial, visto que seria com rasgar a letra de câmbio ao meio, haja vista o princípio da cartularidade. 
	É válida a cláusula que proíbe o endosso. 
 Característica
· Possibilita a circulação de riquezas.
· Fazer circular o título
· Declaração cambiária acessória pela qual o crédito é transmitido pelo credor do título (endossante) transmite seus direitos a outrem (endossatário)
*Cláusula sem garantia – (o coobrigado se exime da obrigação). O endosso acompanhado de cláusula sem garantia o endossante fica exonerado de responsabilidade pela obrigação constante no título, servindo neste caso apenas como transferência do titulo!
Tipos de endosso
· Preto 
	Quando indica o endossatário (na frente ou no verso do título);
· Branco
	Quando não indicar o endossatário (só pode ser anotado no verso), em que, então passará a ter características de título ao portador, em relação à circulação. 
· Póstumo/Posterior/Tardio 
	O endosso posterior ao vencimento da obrigação é válido e produz os mesmos efeitos do endosso anterior. Todavia, caso o endosso seja efetuado após o protesto por falta de pagamento ou após o prazo para efetivação do protesto por falta de pagamento, ele não produz efeitos do endosso, mas apenas efeitos e uma cessão ordinária de crédito. Art. 20 da LUG. 
· Impróprio 
	Caução: da o título de crédito em garantia. Ao endossatário do endosso-caução não se transmite a propriedade do título nem os direitos dele emergentes, mas apenas a posse do título, para garantia do crédito do endossatário e para a cobrança. 
	Mandato: passa apenas o direito de receber em nome do mandatário. Em caso de ajuizar ação deve-se fazer em nome do endossante (mandante), e não no seu próprio nome, na medida em que careceria de legitimidade para demandar em nome próprio.
Aval
	(Fábio Ulhoa Coelho) conceitua como “O aval é o ato cambiário pelo qual uma pessoa (avalista) se compromete a pagar título de crédito, nas mesmas condições que um devedor desse título (avalistas)”.
	Entre as pessoas, tem-se o aval, que consiste na declaração cambial, eventual e sucessiva pela qual o signatário assume responder pelo pagamento da obrigação mencionada no título de crédito, nas mesmas condições do obrigado que ele avaliza. 
	É uma obrigação cambiária que garantia do pagamento do título nas mesmas condições do outro obrigado. (art. 32 da LUG). 
	É escrita no próprio título ou mesmo numa folha em anexo chamada ALONGUE (Alongue é uma extensão do título de crédito por meio do aval). 
	Enunciado 114 CJF: “o aval não pode ser anulado por falta de vênia conjugal, de modo que o inciso III do art. 1647 do CC apenas caracteriza a inoponibilidade do título ao cônjuge que não anuiu”.
	Assinatura lançada na face do título for do sacado, será um aceite, e não um aval. Se for de outra pessoa, presume-se que se trata de aval. 
	O avalista simultâneo que paga a dívida em sua totalidade tem direito de regresso contra os coobrigados cambiais, ou seja, pode cobrar em ação de execução por título extrajudicial a cota parte dos demais avalistas. 
	Se a assinatura na face do título for do sacado, será um aceite; se for de qualquer outra pessoa, presume-se que se trata de um aval.
	Existindo dois avais em branco e superpostos, presume-se que ambos são avalistas do sacador.
	O avalista não possui benefício de ordem, ou seja, não pode pleitear que sua obrigação seja subsidiária, haja vista sua natureza solidária, autônoma e não personalíssima, podendo ser considerado devedor principal ou indireto. 
Tipos de aval
· Preto: 
	É aquele que indica o avalizado e pode ser lançado em qualquer lugar do título;
· Branco: 
	Não indica o avalizado, contudo presume-se que foi realizado em favor do sacador, na letra de câmbio; do emitente na nota promissária ou no cheque e do sacador na duplicata. É a assinatura não identificadana face do título, no seu anverso, frontal, portanto.
Formas de avais
· Simples:
	Quando lançado por apenas uma pessoa. 
· Plural:
	Quando lançado por um plural de pessoas, por duas ou mais pessoas. 
· Simultâneo/coavais: 
	Dois ou mais avalistas de uma obrigação cambiária. Ocorrerá quando o aval for dado, em conjunto, por duas ou mais pessoas em relação a uma mesma obrigação cambiária, como devedores do mesmo grau. Os avalistas compartilham a obrigação do aval súmula 189 do STF. 
· Sucessivo: 
	Ocorrem avais sucessivos quando há aval de aval. Em casos tais, a pessoa que avaliza outro avalista terá o mesmo grau de responsabilidade do avalizado. Um avalista sucede ao outro. Importante destacar que, conforme dispõe a súmula 189 do STF “avais em branco e superpostos consideram-se simultâneos e não sucessivos”.
Caso 1
1) Fernando (sacador); Luan (sacado); Eduarda (beneficiária); Maria (endossante e endossatária); João (endossatário); Vitor (endossante); Miro (beneficiário).
2) Endosso em preto identifica o endossante e o endossatário, transferindo assim os direitos cambiários cabíveis. 
2)
Art. 30 da LUG c/c 903 do CC.
	AVAL
	FIANÇA
	Direito cambiário
	Direito contratual 
	Deve ser escrito no próprio título (alongue)
	Pode ser escrito em qualquer documento
	Ato unilateral 
	Contrato ato bilateral 
	Solidariedade 
	Benefício de ordem 
	A obrigação do avalista é substancialmente autônoma em relação a obrigação do avalizado 
	A obrigação do fiador é subsidiária e por isso segue a sorte da obrigação principal
20/02/2019
Vencimento é quando o título deve ser pago. A extinção da obrigação cambiária se dá pela entrega do dinheiro. 
Extinção da obrigação cambiária.
Extingue o título quando pago pelos devedores principais: sacador; sacado; avalista. 
Extingue-se a obrigação provisoriamente quando um coobrigado paga. (recuperatório e extintivo)
Prova do pagamento:
1. Devolução do título 
2. Quitação no próprio título.
O devedor poderá pagar antes do vencimento?
São duas situações:
1. O credor poderá recusar-se ao recebimento antecipado.
2. O devedor assumirá os riscos das irregularidades do pagamento, bem como corre o risco de pagar a pessoa errada. 
Obs. A obrigação cambiária é quesível, pois o pagamento é buscado pelo credor. 
Cumprimento após o vencimento:
Juros moratórios. Art. 49 e 48 da LUG.
Juros remuneratórios. Art. 5º da LUG.
Protesto
É ato formal pelo qual se provam a inadimplência e o descumprimento da obrigação (art. 1 da lei 9492/97).
Obs. É ato cambiário formal e extrajudicial e unitário. 
Finalidade do protesto 
1. Comprovar a falta ou a recusa de aceite 
2. A falta de devolução do título
3. A falta de pagamento art. 44, I da LUG
Obs. Protesto é meio de prova 
Principais finalidades do protesto 
1. Caracterizar a impontualidade 
2. Garantir o direito regresso.
3. Provar a existência da mora art. 48, II da LUG
Tipos de protestos 
1. Facultativo: é aquele que pode intentar a ação cambial contra o obrigado principal (aceitante, sacador, e seu avalista). Pode ser feito a qualquer tempo até o dia do vencimento .
2. Obrigatório ou necessário, quando se pretende acionar os coobrigados (sacador, endossantes e endossatários e seus avalistas). Por falta de pagamento o protesto necessário não pode ser efetivado no dia do vencimento, mas no primeiro dia útil seguinte ao vencimento até 1 ano após a sua emissão. 
Obs. A perda do prazo para protesto acarretará a perda do direito de cobrar dos coobrigados.
Hipóteses de protestos previstos na atual legislação:
1. Na falta de aceite ou pagamento, art. 44 e 53 da LUG;
2. No caso de aceite limitado ou modificado (equivale a recusa);
3. No caso de recusa de restituição da letra por aquele que recebeu para firmar o aceite ou efetuar o pagamento;
4. Na letra a certo tempo da vista, sem data, art. 25 da LUG;
5. Quando feita a indicação de interveniente para aceitar ou pagar, e este não o fez para garantir o direito de ação;
6. Por não ter sido a letra aceita nem paga por intervenientes, art. 60 da LUG; 
7. No caso de pluralidade de exemplares da letra de cambio, art. 66 da LUG; 
8. No caso de cópia do título para garantir a ação cambial, art. 68 da LUG, alínea II da LUG;
9. No caso de falência do aceitante, art. 19 e 26 do decreto 2044/1908; 
10. Para requerer a falência do devedor, art. 94, I da lei 11101/05.
Principais características do protesto
1. É ato formal praticado perante oficial público;
2. É meio de comprovação da mora;
3. Pode ser necessário ou facultativo 
4. É requisito para mover ação contra os coobrigados;
5. Pode ser objeto de sustação ou de cancelamento;
6. A declaração sacado dispensa o protesto no caso do cheque;
7. Interrompe a prescrição;
8. Permite a inclusão do nome em cadastro de inadimplentes;
9. É dispensado pela cláusula “sem protesto” ou “sem despesa” 
 
Ações cambiárias possíveis
1. Ação de execução lastreada no título executivo extrajudicial;
2. Ação de enriquecimento sem causa/locupletamento quando o título perde as características extrajudiciais;
3. Ação monitória do título prescrito;
4. Ação fundada na relação causal originária do título, a que o título é mero indício de prova a favor de seu portador.
	Cheque 
	Prazo de 10 anos para prescrição da obrigação cambiária.
	
	Apresentação 
	Prescrição 
	locupletamento
	Monitória 
	Cobrança
	30 dias/ mesma praça
	30 dias + 6 meses
	30 dias + 6 meses + 2 anos
	30 dias + 6 meses + 2 anos + 5 meses 
	Enquanto não prescrita a original fundada na causa 
	60 dias / praças diferentes
	60 dias + 6 meses
	60 dias + 6 meses + 2 anos
	60 dias + 6 meses + 2 anos + 4 meses
	
	Ação executória 
	
	
	Ações fundadas no PP título 
	
Caso concreto 3
O aval de Bianca é válido, logo terá ela que pagar. 
Pode entrar contra João e Bianca. 
Objetiva 
3) art. 26 §2 da 9492/97
27/02/2019
LETRA DE CÂMBIO 
1) letra de cambio: é uma ordem de pagamento dada por uma pessoa (designada sacador) por escrito a outra pessoa (denominada sacado), para que pague a um beneficiário indicado, ou a ordem dele, de determinada importância em dinheiro. 
FUNDAMENTAÇÃO 
· decreto 2044/1908
· decreto 57.663 – Lei Uniforme de Genebra/LUG
ATOS CAMBIÁRIOS
· saque
· aceite 
· endosso
· aval
REQUISITOS LEGAIS
Essenciais 
· denominação: letra de câmbio;
· ordem de pagamento incondicional de valor líquido;
· nome do sacado; 
· nome do beneficiário;
· assinatura do sacador;
· data do saque 
Não essenciais
· Data de vencimento;
· Local de pagamento;
· Local do saque.
Vencimento de letra de câmbio 
· Ordinário: na data estipulada 
· Extraordinário: adiada por força maior
Tipos
· À vista ou a contraprestação 
· A dia certo: é o dia que vence pré-datado pelo sacador
· A certo termo de data
· A certo termo de à vista: também vence no prazo estipulado pelo sacador, mas o dies a quo do prazo para vencimento é a data do protesto por falta de aceite
Obs.: ler art. 44 da LUG
	DEVEDOR COBRADO
	PRAZO PRESCRICIONAL
	CONTAR A PARTIR DO
	Contra o aceitante e avalista
	3 anos
	Do vencimento
	Contra sacado, endossante e avalista
	1 ano
	Do protesto do vencimento se houver cláusula sem despesa
	Endossantes uns contra os outros
	6 meses
	Do pagamento da letra de câmbio ou ajuizamento de ação contra endossante 
Obs.: Letra de câmbio ou incompleta: será completa sempre que contiver os requisitos essenciais de validade. Se carecer de algum dos requisitos legais de validade será denominada letra de câmbio incompleta.
A LETRA DE CÂMBIO INCOMPLETA É INEFICAZ E NÃO NULA: SÚMULA 387 DO STF: “A cambial emitida ou aceita com omissões, ou em branco, pode ser completada pelo credor de boa fé antes da cobrança ou do protesto”.
1) nota promissória: 57.663 – Lei Uniforme de Genebra/LUG: é um promessa de pagamento.
Somente 2 sujeitos 
· Emitente/promitente
· Beneficiário 
Atos cambiários não cabíveis 
Aceite 
Requisitos art. 75 da LUG
Essenciais 
· denominação: Nota promissória;
· promessa pura e simples;
· quantia determinada; 
· nome do beneficiário; 
· assinatura do sacador;
· data da emissão 
Não essenciais
· épocade vencimento não é requisito;
· Local de pagamento;
· Local de emissão.
Obs: súmula do STJ, vinculação da nota promissória a um contrato: súmula 26 e 258. 
	Prazo prescricional
	Contra quem
	3 anos
	Emitente e avalista
	1 ano
	Endossante e avalista
	6 meses
	Endossante contra endossante e avalista
Vencimento
A data de vencimento não é requisito pois a LUG estabelece que quando ausente, a nota promissória deve ser considerada à vista. É nula a nota promissória que apresenta duas datas de vencimento de acordo com os artigos 77 c/c 33 da LUG. 
2) cheque: lei 7357/85 e LUG
3) duplicata: comercial e duplicata de prestação de serviço lei 5474/68
4) conhecimento de depósito ou worrant – decreto 1102/1903 
13/03/2019
Cheque 
Fundamentação legal
Lei nº 7357/85
Decreto nº 57.595/66
Conceito: ordem de pagamento à vista emitida contra um banco
É um título:
Abstrato: não tem causa obrigatória
Modelo vinculado: seus padrões são fixados pelo banco central. 
Funções do cheque:
· corresponde o meio de pagamento à vista. 
· Permite que seja efetuado à distancia 
· Evita a circulação do própria moeda
· Serve de instrumento de comprovação de pagamento
Características
a) Corresponde a ato de natureza comercial 
b) Tem natureza de bem móvel
c) É emitido, em regra pro solvendo 
d) Corresponde a documento formal 
e) Classifica-se como título abstrato
f) Traduz-se como título de apresentação 
g) Pode ser emitido nominal ou ao portador com ou sem cláusula à ordem
h) Observa os princípios cambiários
i) É sem à vista
Requisitos do cheque 
1. Denominação cheque 
2. Ordem incondicional
3. Nome do banco ou instituição financeira 
4. Indicação de data e lugar de emissão 
5. Assinatura do emitente 
Obs. Para o pagamento a lei estabelece provisões fundos em poder do sacado.
Cheques ainda classificam-se 
· Ao portador: até o valor de 100 reais
· Nominais acima de 100 reais
Obs.: de acordo com a lei 9311, art. 17, I admite-se apenas um endosso em preto.
Tipologia do cheque
1. Cheque ao portador 
	É aquele no qual o sacador indica o beneficiário da emissão ao portador 
2. Cheque à ordem
	Não há necessidade de escrever tal cláusula (cláusula a ordem). Cláusula não à ordem impede a transferência por simples endosso, mas permite a transferência do direito ao crédito nele contido por sessão de crédito. 
3. Cheque visado
	O banco sacado a pedido do emitente ou do beneficiário lança e assina no verso do título declaração certificando a existência de fundos suficientes. Art. 7 da lei 9357/85.
	Fora do prazo de apresentação essa certificação é inválida. 
	O cheque deve ser nominal e não pode circular por endosso
4. Cheque cruzado
	Quando apostas duas paralelas na frente tem que ser depositado e é ato irretratável. 
5. Cheque administrativo
	O banco é o próprio emitente a uma espécie de compra de cheque administrativo. 
Obs: esse Cheque não é disciplinado na lei do cheque 
6. Cheque pós datado. 
	É uma prática comercial em pagamento em data futura. 
Características:
1. Não altera sua situação cambiária 
2. Realiza-se um contrato verbal de obrigação de não fazer
3. A apresentação antes do pactuado gera indenização ao beneficiário com base no contrato. 
4. A data estampada no título é a que deve ser considerada para efeito de prescrição. 
Devolução de cheque 
Toda devolução deve ser motivada, encontrada na tabela que elenca os motivos de devolução. RESOLUÇÃO 1631 DO BANCO CENTRAL, COM REDAÇÃO DA PELA RESOLUÇÃO 1682/90 DO BANCO CENTRAL. 
Impedimento de pagamento:
a) A sustação ou oposição 
Tem que ser solicitada por escrito no prazo de apresentação do cheque, para surtir efeito imediato.
Obs. O BO/RO só nos casos de roubo, furto ou extravio.
b) Revogação contra a ordem
Solicitada após o prazo de apresentação e, não sendo solicitada pode o cheque ser pago até que ocorra a prescrição. 6 meses, art. 59 da lei 7357/85.
c) Cancelamento 
	Deve ser feito antes da emissão por motivo de extravio. 
Caso 5
a) A ação é contra quem assina.
b) Art. 1 lei de cheque
20/03/2019
Duplicata: é título causal, emitido pelo próprio credor declarando existir a seu favor um crédito de determinado valor em moeda corrente, fruto - obrigatoriamente – de um negócio empresarial subjacente a compra e venda de mercadorias ou prestação de serviços cujo pagamento é devido em determinada data (termo). O emitente poderá usar a duplicata para exigir o pagamento da duplicata extrajudicial ou judicial (execução), de seu credito, assim como poderá negociá-la com terceiros endossando-a. 
Fundamentação legal lei nº 5474/68
Sacador= vendedor ou prestador de serviço. 
Sacado= pessoa que comprou
Beneficiário= o próprio sacador
Vinculação: nota fiscal 
Conceito 
1º nota fiscal: é o documento formal de expedição obrigatória nas compras e vendas e na prestação de serviços com fins lucrativos no qual se descrevem as mercadorias e serviços, o preço e a data de negociação 
2º fatura é o documento descrevendo a mercadoria é o serviço prestado, discriminando a quantidade, qualidade e preço. É prova do contrato de compra e venda mercantil, e é documento de escrituração empresarial.
Art. 1º da lei nº 5474/68
Duplicata: é um título de crédito que emerge de uma compra e venda mercantil ou de uma prestação de serviço das prazo, negócio que gerou uma fatura. 
Faturizazador é quem emite a duplicata. 
Características : emite-se a duplicata colhe-se ou não o aceite e endossa-se ao agente financeiro adquirente de crédito futuro (faturizado).
a) Facultativa: somente saca a duplicata o credor que queira antecipar o crédito constante da fatura, vendendo com desconto. 
b) Pagamento da duplicata é o pagamento das mercadorias ou serviços prestados, de modo que ao receber mercadorias ou serviços discriminados na fatura o adquirente já está acordando em pagar a duplicata. 
c) É possível sacar mais de uma duplicata sobre a mesma fatura. 
d) Não é possível emitir uma única duplicata relativa a várias faturas. 
e) O recebimento da mercadoria ou da prestação de serviço e constante na fatura faz presumir o aceite na duplicata.
f) Para a emissão de uma duplicata será necessária a existência de uma fatura. 
Para emissão de uma fatura deve ter havido uma compra e venda ou prestação de serviço, caso contrário emitida a fatura ou a duplicata, estará caracterizado o crime previsto no artigo 172 do código penal, sendo, denominada duplicata simulada. 
g) No caso de falência (art. 77 do LREF) e da falta de aceite (art. 19, Dec nº 2.044/1908) c/c da Lei nº 5474/68) ocorrerá o vencimento antecipado.
Modalidade de aceite 
À vista 
À dia certo 
O aceite na duplicata é diferente da L.C
O aceite não lançado na duplicada considera-se presumido, tornando-se, a partir dele, ou da comunicação um título abstrato. 
3 tipos de aceite 
a) Ordinário: e o lançado pelo título do sacado tornando abstrata. 
b) Por comunicação: é o aceite lançado em uma comunicação escrita pelo portador do título equivalente ao aceite, tornando a duplicata também abstrata.
Obs. Está hipótese haverá retenção da duplicata pelo sacado.
c) Presumido: o sacado não lança o aceite no título, mas o beneficiário/portador possui o comprovante escrito na data da entrega da mercadoria.
Obs.: art. 6º §1º da L.D.
0e houve intermediário o sacado disporá de mais
O comprador é obrigado a aceitar e o seu prazo é de 10 dias, salvo os art. 7 e 8 da L. D.
Duplicata
O sacador pode reter a duplicata e devolver o comunicado dizendo que aceitou tal comunicado substitui o título para efeito de protesto e execução. 
Execução da duplicata.
Não aceita 
(protestada por falta de aceite ou devolução);
(comprovação da entrega da mercadoria);
(não comprovação das escusas pelo devedor).
Aceita – basta estar vencido.
Prazos prescritos 
A) Em toda e qualquer ação contra o sacado e seus avalistas, o prazo é de 3 anos a contar do vencimento. 
B) Na ação contra endossantes, caçador e seus avalistas, o prazo é de seus avalistas, o prazo é de 1 ano. 
C) Na ação do corresponsável que paga, contra os corresponsaveis de regresso,o prazo de um ano. 
A duplicata pode receber o aval. Art. 12, par. Ú da LD
O protesto da duplicata deverá ser feita em regra até 30 dias após o vencimento do título. 
3 motivos
Por falta de aceite
A) Configuração de aceite presumido 
B) Possibilidade de cobrança dos devedores indiretos endossantes sacador é avalistas deles
C) Vencimento antecipado da duplicata
Por falta de devolução: o sacado retém a duplicata sem devolver a comunicação do aceite. 
Por falta de pagamento 
Triplicata art 23 da lê
Duplicata escritural. 
Contratos bancários 
· Contrato de depósito bancários - quando a instituição financeira assume na relação empresarial o polo passivo, ela se encontra na posição de devedora, pois tais contratos tem a função econômica de capitação de recursos, dos quais o banco necessita para desenvolver sua atividade bancária. Neste tipo de atividade podemos citar principalmente os contratos de depósito e conta corrente. No caso, de contrato de depósito é aquele através do qual uma pessoa, física ou jurídica depositante entrega valores monetários a um banco, depositário que se obriga a restituí-los quando solicitados pelo depositantes. Este é um dos contratos mais comuns realizados pelos bancos comerciais, sendo o cartão de débito ou de cheque um dos instrumentos de restituição dos valores depositados. 
· Contratos de mútuo bancário - este tipo de contrato possui peculiaridades próprias, pois o mútuo bancário é o contrato através do qual, o mutuante empresa seu cliente uma determinada quantia em dinheiro, cobrando juros e encargos devidos pelo mutuário em razão da utilização do dinheiro, objeto do contrato. O contrato de mútuo bancário se classifica como um contrato unilateral e real, pois o banco não assume obrigação nenhuma perante o cliente após a quantia contratada e somente se concretiza com a efetiva entrega do dinheiro ao cliente mutuário. 
Obrigações do mutuário
1. Devolver o valor emprestado no prazo combinado, pagando juros, taxas e encargos se for o caso 
2. Amortizar a quantia emprestado dentro dos prazos estabelecidos no contrato
· Contrato de desconto bancário - no desconto propriamente dito o banco antecipa ao cliente o valor do Crato desde contrato terceiros, note bem, o valor deste contrato tem como base títulos de crédito, como letras de câmbio, notas promissórias, duplicatas e cheques e os demais equiparados por legislação específica do direito cambiario. Este tipo de contrato encontra-se regula,mentado e tutelado pela doutrina, ou seja, pelos princípios do direito cambiário. Assentua-se que o instituto do endosso é ato indispensável a concretização do desconto no caso, se o título de crédito não for pago na data aprazado pelo devedor principal ou por seus coobrigados o banco tem direito de cobrar do cliente o crédito consignado no título, que não foi realizado pelo terceiro devedor, protegido por toda legislação cambiaria e processual. 
· Contrato de abertura de crédito - popularmente conhecido como “cheque especial”, representa o contrato pelo qual o banco coloca a disposição determinada quantia a favor do cliente, que poderá ou não ser utilizada por este, se o cliente utilizar o limite ser obrigado a pagar os encargos e juros provenientes da apropriação do crédito. Tal contrato encontra-se intimamente vinculado as contratos de conta corrente e depósitos. O contrato de abertura de crédito classifica-se consensual e bilateral, podendo o banco terminado o prazo contratual ou por conveniência quando não for mais do seu interesse disponibilizar o crédito ao seu cliente extingui-lo, ou seja, cortar o crédito. 
· Contrato bancário impróprio - 
Contrato de arrendamento mercantil (leasing) - quando mencionamos a expressão leasing, nos vemos a ideia de uma compra financiada, isto para os leigos de uma forma em geral. Para os os estudiosos é definido doutrinariamente como um CONTRATO DE NATUREZA Mista que envolve uma locação de um bem que é caracterizada pela faculdade que possui o locatário, ao término da locação de optar pela compra deste bem locado. Na realidade este contrato reúne intrinsicamente dois contratos o da locação e o opcional de compra e venda. Por ato unilateral o arrendatário ou locatário, fim do prazo locaticio pode optar pela compra deste bem pagando o chamado valor residual, ou seja, pagando o equivalente ao valor do bem locado debitado as prestações anteriormente pagas durante a locação a título de aluguel. 
Contrato de alienação fiduciária - é o contrato através do qual uma das partes é o fiduciante, proprietária do bem, objeto do contrato, aliena-o em confiança (fiducia) a outra parte (fiduciario) que se obriga a devolver a propriedade deste bem ao fiduciante, de acordo com as condições estabelecidas no contrato. No caso, o fiduciante é o devedor e mutuário, e o fiduciário, mutuante é o credor, em outras palavras, dando ex. De compra e venda de veículos, o próprietario do bem é o fiduciante que aliena o veículo a financeira que o concedeu o financiamento para o pagamento deste veículo. Sendo quitada a dívida pelo fiduciante, o fiduciário, credor ou mutuante, que é a financeira devolve ao fiduciante a propriedade do bem. 
Contrato de factoring - também chamado de fomento mercantil, o contrato de faturizacao é aquele através do qual o faturizaodr, (instituição finaceira) presta ao faturizado (empresario) o serviço de administração de crédito, garantindo ao empresário o pagamento das faturas por ele emitidas. Nos dias atuais em razão da grande concorrência no comércio, na indústria e na prestação de serviços, se o empresário não colocar a disposição co consumidor ou de seu cliente a facilitação no pagamento das mercadorias ou serviços, pode perdemos para a concorrência permitindo pagamentos com prazos maiores instrumentados por promissórias ou duplicatas, realiza sua atividade empresarial, a contrapartida, utuliza-se do mecanismo da faturação para a antecipação destes créditos. 
Caso 6 
Caso 7*
Usar a lei 4886/65. Art. 27, j e art. 34. 
· Tipo de contrato, representação/ agência 
· Contrato de colaboração comercial, que pode ser PJ ou PF cima relação de emprego. 
2 - c franquia 
Caso 8
A) Decreto 911/69 art. 3 
B) Art. 3, ,£7 e art. 8-A
2- c
22/05/2019
No decreto Lei nº 7661/45 era considerado ato de falência a convocação extrajudicial de credores para propor a dilação de prazo, remissão de créditos ou sessão de bens (art. 2º, III).
Na lei 11.101/05 descaracteriza a presunção de insolvência do empresário, deste modo realizam-se acordos privados entre credores e devedores; com plena liberdade a acordos lícitos, e pactos inominados. Assim é possível a repactuação global ou parcial das dívidas:
a) Feição moratória: Dilação de prazo de pagamento.
b) Remissão parcial dos débitos, redução do montante a ser pago.
Condições gerais para a homologação do plano de recuperação extrajudicial existem dois grupos de condições ou requisitos: 
a) Os que vinculam a pessoa do devedor (requisitos subjetivos), com previsão no art. 48 da LREF, art. 161, §3º (primeira parte) e art. 161, §3º (segunda parte). 
b) Os que se encontram atrelados ao próprio plano de recuperação extrajudicial (requisitos objetivos), com previsão no art. 161, §2º (primeira parte), art. 161, §2º (segunda parte).
Condições especiais
Natureza objetiva: art. 163, §1º (parte final); art. 163, §§ 4º e 5º. 
Credores excluídos da recuperação extrajudicial 
· Os créditos de natureza tributária, os derivados da legislação do trabalho e decorrentes de acidente de trabalho. 
· Proprietário fiduciário 
· Arrendador mercantil
· O vendedor ou promitente vendedor, de imóvel por contrato irrevogável, 
· O vendedor titular de reserva de domínio
· A instituição financeira credora por adiantamento ao exportador de contrato de câmbio (art. 161, §1º).
Instrução do pedido de recuperação extrajudicial (art. 162 da LREF)
· O plano deve estar fundado no art. 163: a instrução é diferenciada. 
A) Justificativa do plano de recuperação
B) Que seu instrumento traduza os termos e a condiçõescom as assinatura de credores que representem mais de 3/5 de todos os créditos de cada espécie por ele abrangido;
C) A exposição da sua atual situação patrimonial (Valdo Fásio júnior)
D) Demonstrações contáveis relativas ao último exercício social e as levantadas especialmente para instruir o pedido, confeccionadas com estrita observância da legislação societária aplicável e composta:
· Balanço patrimonial
· Demonstração de resultados acumulados
· Demonstração desde o último exercício social 
· Relatório gerencial de fluxo de caixa e sua projeção
Efeitos do plano de recuperação extrajudicial após a homologação judicial (arts. 165, 166, 167). 
Prova
Titulo de crédito
Principio 
Atos cambiários 
Cheque 
Letra de câmbio
Matéria nova
Administrador judicial
Recuperação judicial e extrajudicial 
Procedimento de decretação de falência art. 94 a 101. Art. 48
Casos concretos 
Todos os casos de falência e recuperação 
Falência art. 75, 82
Art. 50 cc
Art. 98
Na falência o pagamento é sempre igual para todos. 
Crédito extraconcursais – creditos preferenciais

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