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Estudos Disciplinares X - Slides Unificados I - Aulas 1 e 2

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Profa. Ma. Eliana Delchiaro
UNIDADE I
Estudos Disciplinares
Formação Específica
 São mecanismos de estudo para que os alunos tenham contato com outras formas 
de linguagem.
 São exercícios algumas vezes com enunciados longos, mas que permitem ao aluno pensar a 
partir de diferentes linguagens: uma foto, uma charge, um gráfico, texto científico, uma 
matéria do jornal, uma citação  são situações de aprendizagem que favorecem o 
desenvolvimento de competências e habilidades.
 Esse é um compromisso da universidade e do curso de 
Pedagogia na formação de um profissional e de um cidadão. 
Estudos Disciplinares: o que são?
Curso de Pedagogia  integração e articulação de saberes.
Docência
Pesquisa Conhecimento 
Os Estudos Disciplinares e a aprendizagem
Traços marcantes da sociedade contemporânea interferem no modo de pensar e construir a 
relação ensino-aprendizagem:
 Uso intensivo de tecnologia;
 Grande quantidade de informações circulando em tempo real;
 Vida em grandes centros urbanos;
 Grupos que cultivam suas diferenças em relação a outros;
 Sociedade que valoriza o ter no lugar do ser;
 As incertezas estão na vida pessoal, profissional, na sociedade 
e no conhecimento;
 O consumo ocupa o lugar muito grande na sociedade moderna.
Mudanças na sociedade atual e na forma de aprender
 O conhecimento não está e não pode ficar aprisionado em uma caixinha e tampouco 
trabalhado em partes, fragmentado.
 A sociedade de hoje demanda que tenhamos estudos interdisciplinares e multidisciplinares. 
As áreas do conhecimento precisam dialogar e se relacionar permanentemente.
 Para conseguir essa meta, os Estudos Disciplinares contribuem 
com uma parte, ao trabalhar com a resolução sistemática de 
exercícios. Eles são pensados especialmente ao buscar nos 
conteúdos do curso de Pedagogia situações reflexivas e 
interdisciplinares para o desenvolvimento de competências e 
habilidades em nossos alunos.
Partindo desses traços que marcam nossa sociedade hoje...
 Neste semestre, os Estudos Disciplinares serão realizados na forma de exercícios para o 
aprimoramento de habilidades de raciocínio lógico e leitura e interpretação de textos, 
imagens, gráficos e tabelas. Com isso, você terá a oportunidade de se exercitar ao realizar 
questões de múltipla escolha que utilizam recursos de comunicação e linguagem.
 Todo tempo recebemos muitas mensagens, cabe-nos saber ler e interpretar para viver em 
uma sociedade em que os saberes são locais e globais.
 Para tanto, contamos com você e seu protagonismo como aluno da EaD.
Estudos Disciplinares e aprendizagem
 Acompanhe os Estudos Disciplinares e seja ativo na construção do conhecimento!
Aluno da EaD  participação e protagonismo
INTERVALO
1. Leitura da questão.
2. Introdução teórica – tema da questão.
3. Retomada da questão com a resposta correta.
4. Análise da questão.
5. Indicações bibliográficas.
Orientações de estudo
 Questão 1 – Discursiva – Infância.
 Questão 2 – Múltipla escolha – Educação Básica: Educação Infantil, Ensino Fundamental e 
Ensino Médio.
 Questão 3 – Múltipla escolha – Políticas Educacionais de formação de educadores.
Questões apresentadas
 A infância é um outro: aquilo que, sempre além de qualquer tentativa de captura, inquieta a 
segurança de nossos saberes, questiona o poder de nossas práticas.*
 Em uma roda de conversa com turma de 1º Ano, do Ensino Fundamental, a professora Luzia 
pergunta às crianças: – Onde o ar é mais puro? Na área rural ou na área urbana? Isadora 
responde, prontamente, que é na área urbana, pois, “na casa da vovó, que fica em área rural, 
tem muito cheiro ruim do curral e do galinheiro e tem fumaça o dia inteiro do fogão à lenha”. 
 Sabe-se que as crianças constroem modos peculiares de 
perceber o mundo, conforme suas experiências, e que a sala de 
aula deve ser um espaço de troca e ampliação de saberes e 
conhecimentos. Tomando como base a citação de Larrosa e a 
discussão provocada pela professora na situação descrita acima, 
redija um texto argumentativo, apresentando uma proposta de 
trabalho a ser desenvolvido com a turma da professora Luzia. 
*LARROSA, J. Pedagogia profana: danças, piruetas e mascarados. 
4. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004 (com adaptações). 
Questão 1 – discursiva Enade 2014
Em seu texto, aborde os seguintes aspectos: 
 elementos constitutivos do planejamento da professora que levem em conta as experiências 
das crianças; 
 atividades a serem realizadas pela turma, na escola e em casa, considerando-se uma 
perspectiva interdisciplinar; 
 formas de registro para avaliação das crianças.
 Atenção! É uma questão discursiva!
Questão 1 – discursiva Enade 2014
 A concepção do que é infância sofreu diversas variações ao longo do tempo, em função das 
múltiplas diferenças culturais que estão em jogo na vida de uma criança e da comunidade à 
qual ela pertence. Segundo Larrosa (2004), a infância é um tema complexo, que inquieta a 
segurança de nossos saberes e questiona o poder de nossas práticas. 
 O conceito de infância varia de acordo com a cultura e com as formas de organização de cada 
sociedade, aspecto que havia recebido pouca atenção até o início do século XX. 
 Os processos de industrialização e de urbanização representam 
fatos históricos importantes para a Educação Infantil e também 
para o atual Ensino Fundamental – lembremo-nos de que, 
atualmente, no primeiro ano do Ensino Fundamental, período 
tratado no texto-base desta questão, as crianças costumam 
ingressar com apenas seis anos de idade. Esses processos 
deram origem às creches, lugares onde as mães poderiam 
deixar seus filhos enquanto saíam para trabalhar fora de casa. 
No entanto, o trabalho que se realizava nessas instituições tinha 
um caráter apenas assistencialista, pois estava voltado 
exclusivamente para os cuidados de saúde e de higiene. 
1. Introdução teórica
1.1 Representação da infância 
 A Psicologia, nesse contexto, ganhou destaque ao considerar a infância como um campo de 
estudo. A infância passou a ser vista como um tempo específico da vida humana, ou seja, a 
criança deixou de ser vista como um “adulto pequeno” e passou a ser considerada no 
contexto de suas especificidades. 
 Mesmo hoje em dia e em uma mesma cultura, a infância apresenta importantes variações. 
Por exemplo, a infância pode representar uma fase lúdica para muitas crianças, mas, para 
outras, menos privilegiadas, pode ser marcada pela responsabilidade precoce de uma vida 
de adulto. 
 A infância é indiscutivelmente um período importante da vida, 
no qual são desenvolvidos aspectos fundamentais para a fase 
adulta, com destaque para o campo emocional. Assim, a 
compreensão da concepção histórico-social da infância é 
fundamental para que se entenda como ela deve ser 
vista e pensada. 
1. Introdução teórica
1.1 Representação da infância 
 A criança, com suas especificidades, particularidades e peculiaridades, de certa forma, 
“ganhou voz” na Pedagogia atual. Para exercitar a liberdade de expressão da criança, uma 
das diversas atividades que se pode aplicar nas salas de aula da Educação Infantil é a roda 
de conversa, considerada por Ângelo (2006) uma atividade sócio-histórico-cultural voltada à 
constituição de um agir colaborativo-crítico, que permite a alunos e professores assumirem-
se democráticos e como “sujeitos dialógicos de seu processo de ensino aprendizagem”. 
 Para o educador, a roda de conversa possibilita que os alunos se expressem e se percebam 
como sujeitos ativos de suas aprendizagens. Assim, a roda de conversa representa uma 
prática, embasada no saber-fazer dos alunos e na autoavaliação. 
1. Introdução teórica
1.2 Roda de conversa 
 A prática das rodas de conversa ganhou força em nosso país nos anos 1970. Atualmente, 
essa prática é utilizada para diversos fins, como buscar soluções para os problemas do 
grupo, apresentar e discutir uma tarefaa ser realizada, criar laços afetivos entre as crianças 
e acolhê-las emocionalmente, e outros fins que podem surgir das demandas do trabalho 
pedagógico cotidiano. 
 Na Educação Infantil e nos primeiros anos do Ensino Fundamental, os temas mais 
recorrentes são sexualidade, importância do brincar, afetividade no desenvolvimento infantil, 
inclusão, gênero, corporeidade, matemática, cuidados pessoais e alfabetização. 
1. Introdução teórica
1.2 Roda de conversa 
 O planejamento remete ao ato de criar um plano para racionalizar e otimizar o alcance de um 
determinado objetivo. Também pode ser considerado importante tarefa de gestão e de 
administração, que ganha significado quando aplicado à área educacional. 
 O planejamento está relacionado à preparação, à organização e à estruturação de um 
determinado objetivo e se destina também a confirmar se as decisões tomadas ao longo do 
processo de execução foram adequadas. 
 Um professor que planeja demonstra interesse em prever e 
organizar ações e processos que ocorrerão no futuro, o que 
aumenta a racionalidade e a eficácia das ações. 
 Ao considerar a interdisciplinaridade em uma atividade de 
planejamento, o professor deve ter em mente que ela é a 
integração de dois ou mais componentes curriculares na 
construção do conhecimento. 
1. Introdução teórica
1.3 Planejamento e interdisciplinaridade 
 Na Educação Infantil e no início do Ensino Fundamental, o processo de avaliação precisa 
considerar o percurso trilhado pelas crianças, sem julgamento de notas nem imposição de 
rótulos. Deve, primordialmente, fornecer elementos para a equipe de professores repensar 
constantemente suas práticas. 
 As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil 
(DCNEI), desde o ano de 2009, estabelecem que as 
instituições atuantes na Educação Infantil devem criar 
procedimentos para a avaliação do desenvolvimento 
diacrônico dos alunos. Esse processo não pode ter como meta 
a seleção, a promoção ou a classificação das crianças, mas 
precisa, sim, considerar a observação crítica e criativa das 
atividades, das brincadeiras e das interações das crianças no 
cotidiano, realizando registros delas de diversos tipos. Essa 
forma de trabalho também é recomendável e praticada com 
grande frequência no Ensino Fundamental, sobretudo nas 
séries iniciais desse ciclo de estudos. 
1. Introdução teórica
1.4 Formas de registro e de avaliação 
 Os diversos registros, no entanto, são fonte constante de dúvidas e de interpretações 
equivocadas. Não são raros os relatos, em eventos da área de Pedagogia, de aplicação de 
provas formais e tradicionais para turmas de crianças de 3 anos de idade em 
algumas instituições. 
 De acordo com Portugal (1998), “há um desafio importante e atual, o abandono de práticas 
descontextualizadas que ignoram a individualidade das crianças”. É necessária a procura de 
abordagens que captem a unicidade e a autenticidade de cada uma das crianças, que 
considerem seu desenvolvimento dentro dos contextos e das rotinas. 
1. Introdução teórica
1.4 Formas de registro e de avaliação 
 Em outras palavras, não se recomenda a aplicação de instrumentos meramente normativos 
nessa etapa do ensino, direcionados para a identificação das “deficiências” das crianças; 
esses instrumentos não identificam nem levam em conta os componentes cultural, social e 
de interação próprios do processo de ensino-aprendizagem. 
 Nesse sentido, e sob uma perspectiva de avaliação da evolução da criança, portanto, sob 
uma perspectiva diacrônica, as produções dos alunos são excelentes fontes de dados, 
documentos que fornecem os dados para que os docentes consigam avaliar seus alunos 
nessa etapa do ensino. São possíveis exemplos de registro para avaliação: fotos, imagens, 
desenhos, textos, relatórios do professor etc. 
1. Introdução teórica
1.4 Formas de registro e de avaliação 
Em seu texto, aborde os seguintes aspectos: 
 elementos constitutivos do planejamento da professora que levem em conta as experiências 
das crianças; 
 atividades a serem realizadas pela turma, na escola e em casa, considerando-se uma 
perspectiva interdisciplinar; 
 formas de registro para avaliação das crianças.
 Atenção! É uma questão discursiva!
Retomada da questão 1 – discursiva Enade 2014
 A questão 1 é uma questão dissertativa.
Vejamos algumas orientações importantes para esse tipo de questão:
 O texto dissertativo é um texto argumentativo. 
 Para a organização da resposta de uma questão dissertativa é necessário garantir:
 Introdução – apresenta o tema, um argumento ou crítica inicial ou a primeira etapa 
de uma proposta.
 Desenvolvimento – aprofunda e fortalece a argumentação ou a crítica inicial, ou apresenta 
a ação central de uma proposta.
 Conclusão – encerra com um argumento que finalize a 
resposta, pode-se incluir uma reflexão abrangente e definitiva 
com vistas ao futuro, que não se distancie da questão.
Questão 1 – discursiva Enade 2014
 Objetiva – primeira pessoa do plural, ou terceira, são recursos que transferem os 
argumentos para lugares de reconhecida autoridade ou de domínio público.
Evite respostas subjetivas como: eu acho, eu acredito, eu penso que...
 Argumentos ancorados na autoridade de leis, de pesquisadores e documentos que sejam 
socialmente reconhecidos fortalecem a ideia. 
 Evite incluir nas respostas experiências pessoais, exemplos de senso comum e frases de 
efeito que possam gerar dúvidas no leitor.
 A leitura é fundamental para organização da resposta, 
bem como a interpretação da pergunta, isso é que deve 
determinar a produção da resposta dissertativa. Sendo assim, 
interprete adequadamente a questão.
A resposta dissertativa deve ser:
 O aluno deve redigir um texto argumentativo com propostas de trabalho que abordem 
o que segue. 
Quanto aos elementos constitutivos do planejamento
A resposta deve indicar: 
 diagnósticos, objetivos, atividades, recursos metodológicos e tipos de avaliação. 
Quanto às atividades a serem realizadas pela turma 
A resposta deve mencionar: 
 ao menos duas atividades que orientem a prática pedagógica 
da professora Luzia, considerando a interdisciplinaridade como 
premissa. São exemplos: aula-passeio, entrevistas, pesquisas, 
roda de conversa etc.
Retomada da questão com a resposta correta
Padrão de resposta do Inep 
 O aluno deve redigir um texto argumentativo com propostas de trabalho que abordem o que 
segue. 
Quanto às formas de registro para avaliação das crianças 
A resposta deve mencionar: 
 ao menos duas formas de registro que serão utilizadas na avaliação do desenvolvimento das 
competências e das habilidades das crianças. São exemplos: produções dos alunos como 
imagens, desenhos, textos, entre outros; e/ou registros do professor como relatórios, 
gravações, fotos etc. 
 Disponível em 
http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/padrao_r
esposta/2014/ padrao_resposta_pedagogia.pdf. Acesso em: 20 
out. 2016. 
Retomada da questão com a resposta correta
Padrão de resposta do Inep 
 ÂNGELO, A. A pedagogia de Paulo Freire nos quatro cantos da educação da infância. In: I 
Congresso Internacional de Pedagogia Social, 2006. Faculdade de Educação, Universidade 
de São Paulo. Disponível em: 
http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=msc0000000092006000100001&scrip 
t=sci_arttex. Acesso em 29 jun. 2015. 
 LARROSA, J. Pedagogia profana: danças, piruetas e mascarados. 4. ed. Belo Horizonte: 
Autêntica, 2004. 
 PORTUGAL, G. Crianças, famílias e creches. Porto: Porto Editora, 1998. 
 ZABALZA, M. A. O dilema institucional das escolas infantis. Por 
que educar significa cuidar? In.: Pátio Educação Infantil. Ano 1. 
N. 1, 2003. 
Indicações bibliográficas
INTERVALO
 A Lei n. 12.796, de 4 de abril de 2013, alterou a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. 
Uma das alterações tornou obrigatória a Educação Básica para a populaçãocom idade entre 
4 e 17 anos de idade. Essa alteração decorre da Emenda Constitucional n. 59, de 11 de 
novembro de 2009, a qual garante que a medida deverá ser implementada progressivamente 
até 2016. 
 Diante disso, são necessárias ações no interior da escola que levem os profissionais à 
compreensão mais aprofundada do teor desses dispositivos legais, de modo que a 
implementação dessa política esteja articulada à melhoria da qualidade da educação pública. 
Com relação às novas demandas da Educação Básica, avalie as afirmativas a seguir. 
Questão 2 – Questão 9 – Enade 2014
Educação básica: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio
I. A Educação Básica, obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, compreende as 
etapas de pré-escola, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Os currículos da Educação 
Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter base nacional comum
e parte diversificada. 
II. A Educação Básica compreende a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino 
Médio. A Educação Infantil de 4 e 5 anos de idade é obrigatória para o acesso ao 
Ensino Fundamental. 
III. A Educação Infantil tem como finalidade o desenvolvimento 
integral da criança até 5 anos de idade, contemplando os 
aspectos físico, psicológico, intelectual e social. 
IV. É dever dos pais efetivar, na escola, a matrícula da criança 
com 4 anos de idade, cabendo à escola realizar o 
acompanhamento e o registro do desenvolvimento 
das crianças. 
Questão 2 – Questão 9 – Enade 2014
Educação básica: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio
É correto o que se afirma em: 
a) I, apenas. 
b) II e III, apenas. 
c) II e IV, apenas. 
d) I, III e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
Questão 2 – Questão 9 – Enade 2014
Educação básica: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio
 A Lei n. 12.796, de 4 de abril de 2013, é uma alteração da Lei n. 9.394/96, conhecida como 
Lei de Diretrizes Básicas (LDB), que determina que as crianças com 4 anos de idade devem 
ser matriculadas na Educação Infantil. 
 De acordo com o panorama atual, a Educação Básica é formada pela Educação Infantil, 
Ensino Fundamental e Ensino Médio (Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – artigo 21), 
como apresentado a seguir. 
 Educação Infantil. A Educação Infantil é oferecida em creches para as crianças de até três 
anos de idade e em pré-escola para as crianças de quatro e cinco anos de idade (artigo 30, 
da LDB). 
 Ensino Fundamental. O Ensino Fundamental tem duração de 9 
anos. A criança deve ingressar na Educação Fundamental aos 
6 anos de idade (artigo 32, da LDB). 
 Ensino Médio. O Ensino Médio representa a etapa final da 
Educação Básica e tem duração de 3 anos (artigo 35, da LDB). 
1. Introdução teórica 
Obrigatoriedade da Educação Básica 
Assim, a Educação Infantil passa a fazer parte da Educação Básica e, em função disso, terá de 
se organizar da maneira descrita a seguir. 
 Frequência. A criança deve frequentar, pelo menos, 60% do total das horas oferecidas. 
Portanto, a Educação Infantil deve sistematizar o controle de frequência. 
 Calendário escolar. A carga horária mínima é de 800 horas distribuídas em 200 dias letivos 
obrigatórios, da mesma forma oferecida nos Ensinos Fundamental e Médio. 
 Duração do período. No mínimo 4 horas para turno parcial e 7 horas para período integral. 
 Avaliação. A criança deve ser avaliada por meio de instrumentos que não objetivem a 
promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental. Deve haver acompanhamento e 
registro do desenvolvimento das crianças. 
 As escolas de Educação Infantil, supervisionadas pelas 
Secretarias de Educação dos Municípios, têm suas exigências 
aumentadas, pois, com o novo panorama, os prontuários dos 
alunos devem ser mais sistematizados. 
 Os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental
e do Ensino Médio devem ter base nacional comum e
parte diversificada.
1. Introdução teórica 
Obrigatoriedade da Educação Básica 
I. A Educação Básica, obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, compreende as 
etapas de pré-escola, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Os currículos da Educação 
Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter base nacional comum 
e parte diversificada. 
II. A Educação Básica compreende a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino 
Médio. A Educação Infantil de 4 e 5 anos de idade é obrigatória para o acesso ao 
Ensino Fundamental. 
III. A Educação Infantil tem como finalidade o desenvolvimento 
integral da criança até 5 anos de idade, contemplando os 
aspectos físico, psicológico, intelectual e social. 
IV. É dever dos pais efetivar, na escola, a matrícula da criança 
com 4 anos de idade, cabendo à escola realizar o 
acompanhamento e o registro do desenvolvimento
das crianças.
Retomada da resposta analisando cada item
I. Correta: a Educação Básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade compreende 
as etapas de pré-escola, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Os currículos da Educação 
Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter base nacional comum e 
parte diversificada. 
II. A Educação Básica compreende a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino 
Médio. A Educação Infantil de 4 e 5 anos de idade é obrigatória para o acesso ao Ensino 
Fundamental. 
III. Correta: a Educação Infantil tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até 
5 anos de idade, contemplando os aspectos físico, psicológico, intelectual e social. 
IV. Correta: é dever dos pais efetivar, na escola, a matrícula da 
criança com 4 anos de idade, cabendo à escola realizar o 
acompanhamento e o registro do desenvolvimento 
das crianças.
Retomada da resposta analisando cada item
É correto o que se afirma em: 
a) I, apenas. 
b) II e III, apenas. 
c) II e IV, apenas. 
d) I, III e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
 Alternativa D.
Resposta
 BRASIL. Lei n. 12.796. Diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12796.htm. Acesso em: 05 nov. 
2016. 
 CURY, C. R. J. Direito à educação: direito à igualdade, direito à diferença. Cadernos de 
Pesquisa. São Paulo, n. 116, p. 245-262, jul. 2002. 
 FREITAS, D. N. T. Ação reguladora da União e qualidade do ensino obrigatório (Brasil, 1998-
2007). Educar, Curitiba: UFPR, n. 31, p. 33-51, 2008. 
 SIFUENTES, M. Direito fundamental à educação. A aplicabilidade dos dispositivos 
constitucionais. Porto Alegre: Nuria Fabris, 2009. 
Indicações bibliográficas
INTERVALO
 O grande desafio das escolas é a aprendizagem dos alunos. À organização escolar cabe 
elevar a qualidade dessa aprendizagem. Diante disso, o docente deve atuar para atingir esse 
objetivo, o que exige, cada vez mais, formação de qualidade. 
Considerando esse tema, avalie as afirmativas a seguir. 
I. Políticas educacionais de formação de educadores devem priorizar a formação docente 
inicial, visto que a formação continuada, complementar ao exercício profissional, é 
responsabilidade de cada professor. 
II. Nos processos de formação docente, devem ser desenvolvidas competências e 
habilidades relacionadas à organização e à gestão escolar, além das que dizem respeito 
ao trabalho pedagógico e aos aspectos éticos e de relações interpessoais. 
III. O preparo profissional docente requer apropriação e 
mobilização de conhecimentos que se relacionam com 
ensino dos conteúdos, avaliação da aprendizagem, gestão 
de sala de aula e valores e normas de convivência social
e coletiva.
Questão 3 – Questão 10 – Enade 2014
Políticas educacionais de formação de educadores
É correto o que se afirma em: 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
Questão 3 – Questão 10 – Enade 2014
Políticas educacionais de formação de educadores
 Ao falarmos das políticas de formação docente e das competências e das habilidadesque 
devem ser desenvolvidas para o exercício da profissão de professor, estamos diante de um 
tema complexo, que nos remete ao Parecer CP/CNE n. 09/01 e à Resolução CP/CNE 
n. 01/02, que instituíram as Diretrizes Curriculares para a formação inicial de professores 
para a Educação Básica em cursos de nível superior. 
 De acordo com essas Diretrizes Curriculares, ser professor 
requer formação inicial e continuada, flexibilidade, 
produtividade e eficiência no fazer pedagógico. As políticas 
educacionais de formação de educadores não devem priorizar 
apenas a formação docente inicial, mas também a formação 
posterior, continuada, que é de interesse e responsabilidade 
do Estado e das escolas, e não apenas do professor. 
1. Introdução teórica 
1.1 Formação docente 
 O trabalho docente exige do professor habilidade diante de situações que não se repetem e 
que tampouco podem ser cristalizadas no tempo. Desse modo, são necessários constantes 
ajustes entre o que o professor planeja e o que acontece de fato em sua interação com 
os alunos. 
 Esses elevados graus de mutabilidade demandam agilidade e consciência das ações, pois a 
maior parte dos ajustes deve ser feita em tempo real ou em intervalos curtos, sob o risco de 
que o docente perca oportunidades de interação e de intervenção no processo de 
ensino-aprendizagem. 
 Os contextos em que são gerados os resultados do processo 
de ensino-aprendizagem costumam ser complexos, o que 
dificulta a antecipação segura dos resultados de um trabalho 
pedagógico. Assim, portanto, os resultados das atividades de 
ensino são preponderantemente imprevisíveis. 
1. Introdução teórica 
1.1 Formação docente 
 Desde o início de sua formação, o professor é incentivado a refletir sobre questões que, em 
muitos casos, só serão compreensíveis no fazer cotidiano, em cada ano letivo, com cada 
turma. Assim, nos processos de formação docente, devem ser desenvolvidas habilidades e 
competências que permitam ao futuro professor agir com prontidão perante a ocorrência de 
fatos e situações marcados por imprevistos. 
 É por isso que as legislações nacionais indicam que a 
profissionalização do educador está intimamente relacionada à 
sua formação, inicial e continuada, ou seja, o processo de 
profissionalização docente deve estar pautado em formação, 
participação e experiência. No contexto atual, ser professor 
demanda o conhecimento de diferentes saberes. Na era do 
conhecimento, a formação docente vem assumindo cada vez 
mais posição de urgência nos espaços escolares 
(PERRENOUD, 2001).
1. Introdução teórica 
1.1 Formação docente 
 A capacitação profissional docente requer apropriação e mobilização de conhecimentos que se 
relacionam com diversas atividades e aspectos do ensino, como avaliação da aprendizagem, 
gestão de sala da aula, ensino de conteúdos, estabelecimento de valores e regras de convivência 
social. 
 Dessa forma, o processo de formação profissional visa ao aprimoramento do ensino, que não 
pode mais ser pensado em partes (como formação inicial e formação média), mas como um 
processo de formação continuada. 
 Nessa perspectiva, a formação do professor é um processo, um 
crescente, um continuum no qual se forjam não somente a 
conduta e os saberes de um único profissional, mas também 
habilidades e competências com importantes efeitos sobre os 
demais membros da comunidade escolar: professores, alunos, 
famílias, funcionários, gestores e membros da comunidade. 
 É por isso que as legislações nacionais indicam que a 
profissionalização do educador está intimamente relacionada à 
sua formação, inicial e continuada, sendo o processo de 
profissionalização pautado em formação, participação 
e experiência.
1. Introdução teórica 
1.1 Formação docente 
 Vale notar que a Resolução CP/CNE n. 01/02, citada no início da introdução teórica, foi 
revogada, em 2015, pela Resolução CNE/CP n. 2/2015, que define as Diretrizes Curriculares 
Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de 
formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação 
continuada. 
1. Introdução teórica 
1.2 Comentário adicional
 O grande desafio das escolas é a aprendizagem dos alunos. À organização escolar cabe 
elevar a qualidade dessa aprendizagem. Diante disso, o docente deve atuar para atingir esse 
objetivo, o que exige, cada vez mais, formação de qualidade. 
 Considerando esse tema, avalie as afirmativas a seguir. 
I. Políticas educacionais de formação de educadores devem priorizar a formação docente 
inicial, visto que a formação continuada, complementar ao exercício profissional, é 
responsabilidade de cada professor. 
II. Nos processos de formação docente, devem ser desenvolvidas competências e 
habilidades relacionadas à organização e à gestão escolar, além das que dizem respeito 
ao trabalho pedagógico e aos aspectos éticos e de relações interpessoais. 
III. O preparo profissional docente requer apropriação e 
mobilização de conhecimentos que se relacionam com 
ensino dos conteúdos, avaliação da aprendizagem, gestão 
de sala de aula e valores e normas de convivência social
e coletiva.
Questão 3 – Questão 10 – Enade 2014 
Retomada da resposta analisando cada item
 O grande desafio das escolas é a aprendizagem dos alunos. À organização escolar cabe 
elevar a qualidade dessa aprendizagem. Diante disso, o docente deve atuar para atingir esse 
objetivo, o que exige, cada vez mais, formação de qualidade. 
 Considerando esse tema, avalie as afirmativas a seguir. 
I. Políticas educacionais de formação de educadores devem priorizar a formação docente 
inicial, visto que a formação continuada, complementar ao exercício profissional, é 
responsabilidade de cada professor. 
II. Correta: Nos processos de formação docente, devem ser desenvolvidas competências e 
habilidades relacionadas à organização e gestão escolar, além das que dizem respeito ao 
trabalho pedagógico e aos aspectos éticos e de relações interpessoais. 
III. Correta: O preparo profissional docente requer apropriação 
e mobilização de conhecimentos que se relacionam com 
ensino dos conteúdos, avaliação da aprendizagem, gestão 
de sala de aula e valores e normas de convivência social 
e coletiva.
Questão 3 – Questão 10 – Enade 2014 
Retomada da resposta analisando cada item
I. Afirmativa incorreta. 
 Justificativa. Políticas educacionais de formação de educadores devem ser amplas, não 
devem visar apenas à formação inicial. A formação complementar ao exercício profissional é 
responsabilidade de todos os envolvidos no processo: Estado, escolas e professores. 
II. Afirmativa correta. 
 Justificativa. A formação do docente deve ser ampla e abranger o trabalho pedagógico, as 
relações interpessoais, os aspectos éticos da profissão e as competências ligadas à 
organização e à gestão escolar. 
III. Afirmativa correta. 
 Justificativa. O preparo do docente não pode ser limitado ao 
domínio do conteúdo lecionado: é fundamental que a sua 
formação dê conta de outras competências e habilidades, 
necessárias ao cotidiano escolar. 
 Alternativa correta: D. 
Questão 3 – Questão 10 – Enade 2014
Resposta correta:
É correto o que se afirma em:
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
 Alternativa correta: D. 
Questão 3 – Questão 10 – Enade 2014
Resposta correta:
 BRASIL. Lei n. 9.394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Estabelece as 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: 1996. 
 BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CP/CNE n. 01/02. Brasília: 2002. 
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/res1_2.pdf. Acesso em: 09 jun. 
2015. 
 BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CP/CNE n. 02/2015. Brasília: 2015. 
Disponível em: http://pronacampo.mec.gov.br/images/pdf/res_cne_cp_02_0307 2015.pdf.Acesso em: 01 abr. 2017. 
 PERRENOUD, P. A ambiguidade dos saberes e da relação 
com o saber na profissão de professor. In: Ensinar: agir na 
urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed, 2001, p. 
135-193. 
Indicações bibliográficas
ATÉ A PRÓXIMA!
Profa. Ma. Eliana Delchiaro
UNIDADE I
Estudos Disciplinares
Formação Específica
 São mecanismos de estudo para que os alunos tenham contato com outras formas de 
linguagem.
 São exercícios, algumas vezes com enunciados longos, mas que permitem ao aluno pensar 
a partir de diferentes linguagens: uma foto, uma charge, um gráfico, texto científico, uma 
matéria do jornal, uma citação  São situações de aprendizagem que favorecem o 
desenvolvimento de competências e habilidades.
 Esse é um compromisso da Universidade e do Curso de 
Pedagogia na Formação de um profissional e de um cidadão. 
Estudos Disciplinares: O que são?
Curso de Pedagogia  Integração e Articulação de saberes.
Docência
Pesquisa Conhecimento 
Os Estudos Disciplinares e a Aprendizagem
 O conhecimento não está e não pode ficar aprisionado numa caixinha e tampouco 
trabalhado em partes, fragmentado.
 A sociedade de hoje demanda que tenhamos estudos interdisciplinares e multidisciplinares. 
As áreas do conhecimento precisam dialogar e se relacionar permanentemente.
 Para conseguir essa meta, os Estudos Disciplinares contribuem 
com uma parte, ao trabalhar com a resolução sistemática de 
exercícios. Eles são pensados especialmente ao buscar nos 
conteúdos do Curso de Pedagogia situações reflexivas e 
interdisciplinares para o desenvolvimento de competências e 
habilidades em nossos alunos.
Partindo desses traços que marcam nossa sociedade hoje...
 Neste semestre os Estudos Disciplinares serão realizados na forma de exercícios para o 
aprimoramento de habilidades de raciocínio lógico e leitura e interpretação de textos, 
imagens, gráficos e tabelas. Com isso você terá a oportunidade de exercitar-se ao realizar 
questões de múltipla escolha que utilizam recursos de comunicação e linguagem.
 Todo tempo recebemos muitas mensagens, cabe-nos saber ler e interpretar para viver em 
uma sociedade em que os saberes são locais e globais.
 Para tanto, contamos com você, futuro educador!
Estudos disciplinares e aprendizagem
“A sociedade está caracterizada por ameaças que não se limitam a calamidades naturais ou 
doenças epidêmicas. Os perigos existentes na sociedade contemporânea não são produtos 
exclusivos dos ‘desvios’ da natureza, mas também gerados pela atividade humana. Ademais, 
são perigos vinculados a uma decisão tomada por um indivíduo ou um grupo de indivíduos.”
AMARAL, Cláudio do Prado. Bases Teóricas da Ciência Penal Contemporânea. São Paulo: 
IBCCRIM, 2007, p. 62.
Convite à reflexão:
 Uma questão que nos mostra a imagem de uma charge.
Charge, no Dicionário Houaiss, significa:
“Desenho humorístico, com ou sem legenda ou balão, geralmente 
veiculado pela imprensa e tendo por tema algum acontecimento atual, 
que comporta crítica e focaliza, por meio de caricatura, um ou mais 
personagens envolvidos; caricatura, cartum.”
 Faz crítica a um tipo de sistema de ensino que não visa a 
desenvolver o pensamento criativo dos estudantes.
 Balões brancos, sem conteúdo, tanto para simbolizar o 
pensamento da professora como dos alunos. A professora 
cortando com tesoura o balão em branco de um dos alunos, 
para torná-lo semelhante ao dela e aos demais!
Exemplos
Fonte: 
https://reunir.unir.net/bitstream/handle/12345678
9/5931/FUSTER%20OLIVA%2C%20AIDA.pdf?s
equence=1&isAllowed=y
Observe a charge e responda:
A charge de Millôr aponta para:
a) a fragilidade dos princípios morais.
b) a defesa das convicções políticas.
c) a persuasão como estratégia de convencimento.
d) o predomínio do econômico sobre o ético.
e) o desrespeito às relações.
Vamos fazer uma questão?
Millôr e a ética do nosso tempo
Mas de uma coisa o senhor pode 
estar certo, se algum dia eu abrir mão 
de minhas convicções morais, a 
preferência é sua.
Fonte: https://brainly.com.br/tarefa/24737113
Observe a charge e responda:
A charge de Millôr aponta para:
a) a fragilidade dos princípios morais.
Veja a resposta:
Comentário:
A imagem mostra a grande dificuldade de separar o 
público do privado, mantendo-se sempre, em 
qualquer âmbito, a ética, a transparência e o 
compromisso pessoal e social com a honestidade.
Millôr e a ética do nosso tempo
Mas de uma coisa o senhor pode 
estar certo, se algum dia eu abrir mão 
de minhas convicções morais, a 
preferência é sua.
Fonte: https://brainly.com.br/tarefa/24737113
 Nós, educadores do Século XXI, temos que ensinar nossos alunos a trabalhar com a 
incerteza, inclusive do próprio conhecimento!
 O protagonismo do conhecimento nos torna autor de nossa história!
 Acompanhe os Estudos Disciplinares e seja ativo na construção do conhecimento!
Aluno da EaD  Participação e Protagonismo
INTERVALO
1. Leitura da questão.
2. Introdução teórica – tema da questão.
3. Retomada da questão com a resposta correta.
4. Análise da questão.
5. Indicações bibliográficas
Orientações de estudo
 Questão 1 – Discursiva – Escola cidadã
 Questão 2 – Múltipla escolha – Linguística Interacionista
 Questão 3 – Múltipla escolha – Currículo
Questões apresentadas
 Define-se “comunidade escolar” como os segmentos que participam, de alguma maneira, do 
processo educativo desenvolvido em uma escola. Na maioria dos casos em que a expressão é 
mencionada, ela agrupa professores, funcionários, pais e alunos. No entanto, pode ser 
observada alguma variação no que diz respeito aos segmentos que compõem a comunidade de 
uma instituição de ensino, entre diferentes documentos de políticas e programas educacionais 
ou textos legais a eles relativos. Há casos em que associações de bairro, sindicatos, entidades 
comunitárias, de uma forma geral, são incorporados, desde que atuantes no bairro em que a 
escola esteja situada. Essa poderia ser considerada uma visão mais ampliada do conceito.
 Dicionário de Verbetes Gestrado. Disponível em 
http://www.gestrado.org. Acesso em 16 jul. 2014, (com 
adaptações). 
 Movimentos sociais são ações sociais coletivas de caráter 
sociopolítico e cultural que viabilizam formas distintas de a 
população se organizar e expressar suas demandas.
 GOHN, M. G. Movimentos sociais na contemporaneidade. 
Revista Brasileira de Educação, v. 16, n.47, mai-ago. 2011, 
(com adaptações). 
Questão 1 – Discursiva – Questão 4 Enade 2014
Escola Cidadã
 Considerando os conceitos expressos acima e a função social da escola, elabore um texto 
dissertativo a respeito do tema a seguir. 
A escola cidadã e a construção da cidadania. Em seu texto, contemple os 
seguintes aspectos: 
 conceito de escola cidadã; 
 relação da escola cidadã com a construção da cidadania; 
 diálogo estabelecido entre escola, comunidade e movimentos sociais.
 Questão discursiva, atenção aos argumentos! 
Enunciado da questão:
 Em 1994, o Instituto Paulo Freire (Brasil) apresentou à comunidade educacional o “Projeto 
Escola Cidadã”, que registrava, analisava e propunha avanços para as escolas quanto à 
busca da realização plena da cidadania multicultural e ativa, tanto para os educandos quanto 
para os educadores. 
 Em sua origem, a escola cidadã foi pensada como uma escola estatal quanto ao seu 
financiamento, comunitária quanto à sua gestão e pública quanto ao seu público-alvo. 
No entanto, há outras relações que perpassam e se sobrepõem à triangulação 
estatal+comunitária+pública: a escola cidadã é aquela que apresenta, em todos os âmbitos 
das relações que nela se estabelecem, intra ou extraescolares, uma vivência 
democrática ampla. 
Introdução teórica 
Escola cidadã 
 Ainda de acordo com Freire (1997), a escola cidadã deve ser coerente com seu discurso 
libertador, formador. Deve também subsidiar a luta de educandos e de educadores para quepossam ser eles mesmos. A produção do saber e da liberdade serve para que se possa viver 
a experiência tensa da democracia. 
 Associando o conceito de escola cidadã à sua função social de diálogo com os diversos 
movimentos sociais na contemporaneidade, é preciso ressaltar que, na educação não formal, 
é fundamental o papel do “outro”, com quem interagimos e nos integramos. 
 Nesse sentido, são os movimentos e grupos sociais que 
permitem ações práticas para o estabelecimento de uma 
relação entre movimento social e educação, entre educação e 
cidadania. Os movimentos representam ações sociais 
coletivas de caráter sociopolítico e cultural, espaço privilegiado 
no qual os educandos de uma escola podem colocar o 
exercício da cidadania em constante prática. 
Introdução teórica 
Escola cidadã 
 A questão 1 é uma questão dissertativa.
 Vejamos algumas orientações importantes para esse tipo de questão:
 O texto dissertativo é um texto argumentativo. 
Retomada ao enunciado:
 Considerando os conceitos expressos acima e a função social da escola, elabore um texto 
dissertativo a respeito do tema a seguir. 
A escola cidadã e a construção da cidadania. Em seu texto, 
contemple os seguintes aspectos: 
 conceito de escola cidadã; 
 relação da escola cidadã com a construção da cidadania; 
 diálogo estabelecido entre escola, comunidade e 
movimentos sociais.
Questão 1 – Discursiva 4 – Enade 2014
 O aluno deve redigir um texto com argumentos que contemplem os aspectos a seguir. 
Quanto ao conceito de escola cidadã. A resposta deve indicar que: 
 A escola cidadã é aquela que deve promover a participação ativa da comunidade escolar nos 
diversos espaços educativos como colegiados, aulas, gestão escolar, planejamentos, entre 
outros, e também nos demais espaços de inserção social, tais como entidades comunitárias, 
associações de bairros, sindicatos, ONGs etc. 
Quanto à relação da escola cidadã com a construção da 
cidadania. A resposta deve mencionar que: 
 Há diversas ações que a escola pode desenvolver no sentido 
de promover o desenvolvimento da cidadania, tais como 
participação na elaboração, implantação e acompanhamento 
do projeto político-pedagógico, conselho de escola, conselho 
de classe, grêmio estudantil etc. 
Retomada da questão com a resposta correta
Padrão de resposta do Inep 
 Quanto ao diálogo que deve haver entre escola, comunidade e movimentos sociais.
A resposta deve mencionar que: 
 Existem várias formas de a escola cidadã interagir com a comunidade em que está inserida e 
com movimentos sociais, visando sempre à construção da cidadania. Como exemplos, pode-
se mencionar relações com conselhos comunitários, participação em redes de assistência 
social, colaboração com ONGs de diversas naturezas etc. 
 Disponível em: 
http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/padrao_r
esposta/2014/padrao_resposta_pedagogia.pdf. Acesso em: 10 
fev. 2017. 
Retomada da questão com a resposta correta
Padrão de resposta do Inep
 FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática pedagógica. 3. ed. Rio 
de Janeiro: Paz e Terra, 1997. 
 GOHN, M. G. Movimentos sociais na contemporaneidade. Revista Brasileira de Educação, v. 
16, n. 47, mai-ago, 2011. 
Indicações bibliográficas
 A leitura é fundamental para organização da resposta, bem como a interpretação da 
pergunta, isso é que deve determinar a produção da resposta dissertativa. Sendo assim, 
interprete adequadamente a questão.
 Não escreva em sua resposta nada que não seja pertinente à resposta.
 O senso comum também não ajuda a dar qualidade ao seu texto.
 Evite citações, mas se resolver usá-las não esqueça das aspas, autor e se possível cite a 
obra e/ou ano de publicação.
 Argumentos taxativos ou muitas generalizações devem ser evitados.
 Em caso de dúvida ortográfica ou repetição de palavras, substitua a palavra por sinônimo.
 Períodos curtos provocam menos erros.
 Todos os parágrafos devem compor um mesmo texto (coesão 
e coerência).
Dicas importantes para o texto dissertativo
Retome outras apresentadas na Unidade I de Estudos Disciplinares
 Não existe regra única – MAS  recomenda-se iniciar a prova lendo rapidamente os enunciados das 
questões dissertativas.
 Em seguida coloque no papel – ainda sem grandes preocupações com a forma – o que lhe vier à 
cabeça (ideias – tópicos – relacionados às questões).
 Deixe estas questões de lado.
 Inicie a resolução das questões objetivas – atento a tudo o que é afirmado nos enunciados e nas 
alternativas (só considere as alternativas que você tiver certeza).
 Qual é a ideia? A prova pode muitas vezes nos dar “pistas” que ajudam a resolver a dissertativa.
 Dê um espaço de uns dois dedos quando começar um novo parágrafo.
 Não salte linhas durante o texto ou entre parágrafos.
 Aproveite a linha inteira, mas não ultrapasse as margens.
 Cuidado com erros de segmentação – Escrever junto palavras 
separadas ou separar o que deveria ter sido escrito junto.
 Esteja atento(a)!
Dicas importantes para o texto dissertativo
Retome outras apresentadas na Unidade I de Estudos Disciplinares
INTERVALO
 A situação descrita a seguir ocorreu entre uma pesquisadora, identificada como “Ex” no evento de 
pesquisa abaixo destacado, e o aluno Lucas, de 5 anos de idade. 
 Ex: – Vou mostrar para você duas figuras, dois cartões. Vou ler, pra você me dizer qual é o que 
tem mais pedaços. Qual é a palavrinha maior: formiga ou boi? 
 Lucas: – Formiga. 
 Ex: – Como foi que você descobriu? 
 Lucas: – Eu olhei assim... no dedo. 
 Ex: – Como foi que você fez no dedo? 
 Lucas: – Fiz assim... for-mi-ga. 
 Ex: – Cama. Ventilador. Qual é maior? 
 Lucas: – Ca-ma, ven-ti-la-dor... ventilador. 
 Ex: – Como é que você descobriu? 
 Lucas: – Porque tem quatro palavras.
AQUINO, S. B. O trabalho com consciência fonológica na Educação 
Infantil e processo de apropriação da escrita pelas crianças. Recife: 
UFPE, 2007, p. 121, (com adaptações). 
Questão 2 – Questão 13 – Enade 2014
Linguística interacionista
 Analisando esse diálogo, um professor que integre as contribuições da Linguística à sua 
proposta de trabalho com a língua escrita, na abordagem interacionista, deveria concluir que 
o aluno Lucas:
I. considera o significado das figuras mostradas pela pesquisadora para comparar as 
palavras (“formiga” e “boi”; “cama” e “ventilador”), e encontra-se na fase do 
realismo nominal. 
II. analisa a quantidade de segmentos sonoros das palavras de forma intencional. 
III. utiliza o termo “palavras” para indicar “sílabas”, mas esse “equívoco” não interfere na 
análise das unidades sonoras, sendo possível que ocorram avanços na 
consciência fonológica. 
IV. emprega a habilidade de comparação das palavras quanto 
às suas unidades sonoras e demonstra o desenvolvimento 
da consciência de unidades silábicas. 
Questão 3 – Questão 13 – Enade 2014
Linguística interacionista
É correto apenas o que se afirma em:
a) I e III. 
b) I e IV. 
c) II e IV. 
d) I, II e III. 
e) II, III e IV. 
Questão 3 – Questão 13 – Enade 2014
Linguística interacionista
De acordo com Aquino (2007), 
 Denomina-se consciência fonológica a habilidade metalinguística de tomada de consciência 
das características formais da linguagem. Esta habilidade compreende dois níveis: o primeiro 
relaciona-se à consciência de que a língua falada pode ser segmentada em unidades 
distintas, ou seja, a frase pode ser segmentada em palavras, em sílabas e as sílabas em 
fonemas; o segundo é a consciência de que essas mesmas unidades repetem-se em 
diferentes palavras faladas. 
 Segundo Leite (2006), a organização de um trabalho 
pedagógico adequado deve considerar, desde a Educação 
Infantil, situações de ensino que proporcionem aos alunos o 
exercício de análise das propriedades das palavras. Nesses 
exercícios, aspectos como estabilidade, tamanho e semelhança 
devem ser privilegiados,para que promovam a tomada de 
consciência dos aspectos fonológicos da linguagem. 
1. Introdução teórica 
Consciência fonológica na Educação Infantil 
 Para a realização da atividade da qual foram obtidos os resultados da pesquisadora “Ex” e 
do aluno “Lucas”, conforme o texto original completo (AQUINO, 2007), foram escolhidas uma 
turma de Educação Infantil para o desenvolvimento de um trabalho sistemático com 
atividades de análise fonológica, designada turma A (do aluno Lucas), e outra turma, 
designada turma B, na qual não se realizou tal trabalho. 
 O trabalho sistemático desenvolvido na turma A compreendeu a exploração de rimas com 
base na leitura de textos rimados, ao passo que a turma B não experimentou essa 
sistematização. 
 O contraste entre os diferentes modus operandi nas turmas 
permitiu verificar o grau de influência de uma ação pedagógica 
no processo de apropriação do sistema de escrita alfabética na 
Educação Infantil, com atividades fonológicas cujos 
procedimentos foram a aplicação de ditado mudo no final do 
ano letivo e o conjunto de observações, gravações e 
transcrições das aulas, além de entrevistas com as professoras 
envolvidas na realização das atividades com as crianças. 
1. Introdução teórica 
Consciência fonológica na Educação Infantil
 Uma vez levadas a cabo as atividades de pesquisa, constatou-se que as crianças são 
capazes de compreender e elaborar hipóteses acerca dos problemas conceituais a respeito 
da escrita das palavras. Os alunos foram capazes de analisar a quantidade de segmentos 
sonoros das palavras e, mesmo usando o termo “palavra” para indicar “sílaba”, essa troca 
não interferiu na análise das unidades sonoras, o que proporcionou avanços na consciência 
fonológica dessas crianças. 
 Outro dado importante desvelado pela pesquisa é que, na 
turma A, a organização do trabalho pedagógico sistemático 
revelou que as crianças estão caminhando na direção certa em 
relação à apropriação da escrita, pois foram capazes de 
empregar adequadamente a habilidade de comparação das 
palavras quanto às suas unidades sonoras. 
1. Introdução teórica 
Consciência fonológica na Educação Infantil 
 Por fim, ao contrário do que costuma ser chamado de “realismo nominal”, característica do 
pensamento infantil em função da qual a criança expressa dificuldades em dissociar o signo 
da coisa significada (PIAGET, 1962), as crianças da turma A, da qual o aluno Lucas fazia 
parte e serve de exemplo, foram hábeis em demonstrar o desenvolvimento da consciência 
das unidades silábicas presentes nas palavras com total dissociação do conceito de realismo 
nominal, uma vez que entenderam sem grande dificuldade que a palavra “formiga” é maior 
do que a palavra “boi”. Se essas crianças ainda se encontrassem na fase do realismo 
nominal, teriam dificuldade ou talvez nem fossem capazes de chegar a essa conclusão, uma 
vez que pensariam que a palavra “boi” seria maior do que “formiga” porque os significantes 
denotam dois animais que, de forma concreta, apresentam grande diferença de tamanho,
sendo o boi obviamente maior do que a formiga. 
1. Introdução teórica 
Consciência fonológica na Educação Infantil 
 Analisando esse diálogo, um professor que integre as contribuições da Linguística à sua 
proposta de trabalho com a língua escrita, na abordagem interacionista, deveria concluir 
que o aluno Lucas: 
I. considera o significado das figuras mostradas pela pesquisadora para comparar as palavras 
(“formiga” e “boi”; “cama” e “ventilador”), e encontra-se na fase do realismo nominal. 
II. analisa a quantidade de segmentos sonoros das palavras de forma intencional. 
III. utiliza o termo “palavras” para indicar “sílabas”, mas esse 
“equívoco” não interfere na análise das unidades sonoras, 
sendo possível que ocorram avanços na 
consciência fonológica. 
IV. emprega a habilidade de comparação das palavras quanto às 
suas unidades sonoras e demonstra o desenvolvimento da 
consciência de unidades silábicas. 
Retomada da resposta analisando cada item
 Analisando esse diálogo, um professor que integre as contribuições da Linguística à sua 
proposta de trabalho com a língua escrita, na abordagem interacionista, deveria concluir 
que o aluno Lucas: 
I. considera o significado das figuras mostradas pela pesquisadora para comparar as palavras 
(“formiga” e “boi”; “cama” e “ventilador”), e encontra-se na fase do realismo nominal. 
II. analisa a quantidade de segmentos sonoros das palavras de forma intencional. 
III. utiliza o termo “palavras” para indicar “sílabas”, mas esse 
“equívoco” não interfere na análise das unidades sonoras, 
sendo possível que ocorram avanços na 
consciência fonológica. 
IV. emprega a habilidade de comparação das palavras quanto às 
suas unidades sonoras e demonstra o desenvolvimento da 
consciência de unidades silábicas. 
 Corretas II, III e IV.
Retomada da resposta analisando cada item
É correto apenas o que se afirma em:
a) I e III. 
b) I e IV. 
c) II e IV. 
d) I, II e III. 
e) II, III e IV. 
 Alternativa E.
Resposta correta
 AQUINO, S. B. O trabalho com consciência fonológica na Educação Infantil e processo de 
apropriação da escrita pelas crianças. Recife: UFPE, 2007. 
 LEITE, T. M. R. Consciência fonológica, psicogênese da escrita e conhecimento dos nomes 
das letras: um ponto de intersecção. Recife: UFPE, 2006. 
 PIAGET, J. A representação do mundo na criança. Rio de Janeiro: Record, 1962. 
Indicações bibliográficas
INTERVALO
 O professor deve ter a consciência de que os currículos não são conteúdos prontos a serem 
transmitidos aos alunos. São uma construção e seleção de conhecimentos e práticas produzidas 
em contextos concretos e em dinâmicas sociais, políticas e culturais, intelectuais e pedagógicas; 
são conhecimentos e práticas expostos às novas dinâmicas e reinterpretados em cada contexto 
histórico. 
 Com base na concepção sobre currículo expressa no trecho acima, avalie as seguintes asserções 
e a relação proposta entre elas. 
I. As propostas curriculares adotadas na escola advêm de saberes situados em contextos sociais 
e historicamente definidos, sendo compostas por conteúdos, valores e procedimentos 
metodológicos dispostos em programas e disciplinas escolares. 
PORQUE
II. A seleção, a sequenciação e a dosagem de conteúdos da 
cultura a serem desenvolvidos nas situações de ensino e 
aprendizagem expressam as finalidades da educação escolar. 
SOUZA, T. M. L C. O currículo e a cultura. In: Das 1001 noites aos 200 dias letivos: a representação 
do livro didático para os professores e o currículo necessário ao mundo contemporâneo. Rio de 
Janeiro, 2009, (adaptado).
Questão 3 – Questão 14 – Enade 2014 
Currículo
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa da I. 
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não é uma justificativa da I. 
c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. 
d) A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. 
e) As asserções I e II são proposições falsas. 
Questão 4 – Questão 14 – Enade 2014 
Currículo
 Na Sociologia da Educação, o currículo é visto como um mecanismo pelo qual a escola 
determina o plano educativo a ser executado em benefício de um projeto global de educação 
de uma sociedade, levando a cabo, portanto, sua função social. 
 Na etimologia, currículo deriva da palavra latina scurrere, que significa correr, em referência 
à ideia de curso, trajeto, carreira: é um percurso que deve ser realizado. 
 O termo currículo passou por diversas definições na área pedagógica. 
 Tradicionalmente, significava a relação das matérias/disciplinas 
com uma sequência lógica, um corpo de conhecimento 
organizado e suas respectivas grades ou diretrizes/matrizes 
curriculares. Na prática, trata-se de um conjunto de disciplinasa ser ensinado em cada curso ou série e o tempo destinado a 
cada uma dessas disciplinas. 
Introdução teórica 
Currículo 
 Segundo a Unesco (2015), o currículo deve incluir o contexto (aquilo que é aprendido e 
ensinado), os métodos (como é oferecido), as ferramentas de mensuração, como provas, 
trabalhos, seminários (como se avalia) e os materiais (os recursos utilizados). O currículo 
formal baseia-se, portanto, em um conjunto de objetivos e resultados previstos. Com os 
problemas socioeconômicos surgidos no processo de industrialização e urbanização a partir 
do século XVIII, teorias progressivistas foram ganhando força, especialmente nos Estados 
Unidos, entre o final do século XIX e o começo do XX. 
 A escola era vista, naquele contexto, como a instituição 
responsável pela “compensação dos problemas” da sociedade. 
Assim, o foco do currículo deixou de ser o conteúdo e passou a 
ser a forma, ou seja, a preocupação passou a ter seu foco na 
organização das atividades com base nas experiências, nas 
diferenças individuais e nos interesses da criança. 
Introdução teórica 
Currículo 
 A política educacional é extremamente significativa no tocante à construção do currículo. No 
entanto é preciso que as escolas não considerem essa construção como uma “receita” a ser 
cegamente cumprida, pois a composição curricular, da qual constam a seleção, a 
sequenciação e a dosagem dos conteúdos a serem desenvolvidos, expressa a finalidade da 
educação escolar, que é dinâmica e deve ser interpretada e reinterpretada em cada contexto 
sócio-histórico. 
 O currículo é, em suma, uma estratégia de ação, composta por 
conteúdos, valores e procedimentos metodológicos dispostos 
em disciplinas escolares e programas. Seus pilares são a 
sociedade, a escola, o professor, o aluno e as políticas 
vigentes. As propostas curriculares adotadas na escola são 
provenientes de saberes situados em contextos sociais e 
históricos definidos. 
Introdução teórica 
Currículo 
 O professor deve ter a consciência de que os currículos não são conteúdos prontos a serem 
transmitidos aos alunos. São uma construção e seleção de conhecimentos e práticas 
produzidas em contextos concretos e em dinâmicas sociais, políticas e culturais, intelectuais 
e pedagógicas; são conhecimentos e práticas expostos às novas dinâmicas e reinterpretados 
em cada contexto histórico. 
 Com base na concepção sobre currículo expressa no trecho acima, avalie as seguintes 
asserções e a relação proposta entre elas. 
I. As propostas curriculares adotadas na escola advêm de saberes situados em contextos 
sociais e historicamente definidos, sendo compostas por conteúdos, valores e 
procedimentos metodológicos dispostos em programas e disciplinas escolares. 
PORQUE
II. A seleção, a sequenciação e a dosagem de conteúdos da 
cultura a serem desenvolvidos nas situações de ensino e 
aprendizagem expressam as finalidades da 
educação escolar. 
SOUZA, T. M. L C. O currículo e a cultura. In: Das 1001 noites aos 200 dias letivos: a representação do 
livro didático para os professores e o currículo necessário ao mundo contemporâneo. Rio de Janeiro, 
2009 (adaptado).
Questão 3 – Questão 10 – Enade 2014 
Retomada da resposta analisando cada item
 O professor deve ter a consciência de que os currículos não são conteúdos prontos a serem 
transmitidos aos alunos. São uma construção e seleção de conhecimentos e práticas 
produzidas em contextos concretos e em dinâmicas sociais, políticas e culturais, intelectuais 
e pedagógicas; são conhecimentos e práticas expostos às novas dinâmicas e reinterpretados 
em cada contexto histórico. 
 Com base na concepção sobre currículo expressa no trecho acima, avalie as seguintes 
asserções e a relação proposta entre elas. 
I. As propostas curriculares adotadas na escola advêm de saberes situados em contextos 
sociais e historicamente definidos, sendo compostas por conteúdos, valores e 
procedimentos metodológicos dispostos em programas e disciplinas escolares. 
PORQUE
II. A seleção, a sequenciação e a dosagem de conteúdos da 
cultura a serem desenvolvidos nas situações de ensino e 
aprendizagem expressam as finalidades da 
educação escolar. 
SOUZA, T. M. L C. O currículo e a cultura. In: Das 1001 noites aos 200 dias letivos: a representação do 
livro didático para os professores e o currículo necessário ao mundo contemporâneo. Rio de Janeiro, 
2009 (adaptado).
Questão 3 – Questão 10 – Enade 2014 
Retomada da resposta analisando cada item
 A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa da I. 
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não é uma justificativa da I. 
c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. 
e) As asserções I e II são proposições falsas. 
Questão 3 – Questão 10 – Enade 2014 
Retomada da resposta analisando cada item
I. Asserção correta. 
 Justificativa. De fato, as propostas curriculares adotadas na escola advêm de saberes 
situados em contextos sociais e historicamente definidos e são compostas por conteúdos, 
valores e procedimentos metodológicos dispostos em programas e disciplinas escolares. 
II. Asserção correta. 
 Justificativa. A seleção, a sequenciação e a dosagem de conteúdos da cultura a serem 
desenvolvidos nas situações de ensino aprendizagem expressam as finalidades da educação 
escolar, já que o currículo é uma estratégia de ação baseada nesses três processos. 
 Relação entre as asserções. A asserção II é correta, assim 
como a asserção I, embora não se estabeleça uma relação de 
dependência entre elas, ou seja, uma não justifica a outra: são 
asserções corretas e independentes.
Questão 3 – Questão 14 – Enade 2014
Retomada da resposta analisando cada item
 ARAÚJO, K. S. S. O currículo e seus entraves. Disponível em: 
http://saci.org.br/?modulo=akemi&parametro=17751. Acesso em 22 jun. 2015. 
 CORDIOLLI, M. Currículo escolar: teorias e práticas. Pinhais - PR: Melo, 2013. 
 MOREIRA, A. F. B. Currículo e programas no Brasil. 2. ed. Campinas: Papirus, 1995. 
 SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo 
Horizonte: Autêntica, 1999. 
 SOUZA, T. M. L C. O currículo e a cultura. In: Das 1001 noites aos 200 dias letivos: a 
representação do livro didático para os professores e o currículo necessário ao mundo 
contemporâneo. Rio de Janeiro: Saci, 2009. 
 UNESCO. Organização das Nações Unidas para a Educação, 
Ciência e Cultura. Disponível em: www.unesco.org.br. Acesso 
em 22 jun. 2015.
Indicações bibliográficas
ATÉ A PRÓXIMA!