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Questionário anestésio (1)

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Questionário anestésio
1- Para avaliação de um paciente antes de anestesiar, o que “eu” devo avaliar?
Um dos propostos da avaliação pré-anestésica é determinar em que condições clínicas o paciente se encontra. O conhecimento da condição clínica dá suporte para a seleção do protocolo anestésico, das técnicas a serem empregadas, dos exames complementares a serem solicitados e para o prognóstico. Durante essa avaliação é necessário obter o consentimento assinado do responsável pelo paciente (no qual será esclarecido sobre os riscos anestésicos e possíveis complicações).
Ao realizar a avaliação do paciente:
1- Identificação do mesmo, importante saber a espécie, raça, peso, ecc, idade, temperamento. Algumas espécies tem maior susceptibilidade aos fármacos em relação a outras a idade tb é bastante importante por cuidados de metabolização de fármacos).
2- Anamnese: Saber sobre o histórico do paciente, doenças prévias?, se faz uso de algum medicação?, cirurgias anteriores?, Reação ? Alergias?
3- Exame físico, para verificar o estado do paciente se faz exame físico geral de todos os sistemas, verifica-se FC, FR, PA, mucosas..
4- A partir do histórico e do exame físico detalhado o anestesista pode solicitar exames complementares qndo julgar necessário; Perante a lei, tanto em humanos como em animais, a solicitação de exames pré-operatórios não é obrigatória, porém, caso o paciente possa vir a ter algum problema relacionado à anestesia, a ausência de exames pode indicar negligência do anestesista. Para ajudar na escolha dos exames a serem solicitados em cada paciente, podem-se utilizar tabelas de sugestão de exames de acordo com a classificação do risco anestésico.
A avaliação laboratorial mínima consta de hemograma completo, função renal e hepática. Essa avaliação é mais utilizada para animais jovens e sem doenças preexistentes. O hematócrito elevado pode apresentar desidratação e aumento da viscosidade sanguínea. Em animais com suspeita de sangramentos ativos, fratura de ossos longos, desnutridos ou com perda sanguínea em decorrência de sangramento de feridas ou diarreias sanguinolentas, o hematócrito e a hemoglobina podem estar diminuídos.
A bioquímica sanguínea que avalia função renal e hepática é de extrema importância principalmente para pacientes mais idosos. Em animais com infecção uterina (piometra) ou doença renal crônica a função renal também deve ser pedida. A pressão sanguínea pré-operatória, a urinálise e a relação BUN/creatinina auxiliarão o anestesista a determinar a gravidade do comprometimento renal. Nesses pacientes a metabolização e eliminação dos fármacos podem estar prejudicadas, com isso alguns deles devem ser evitados. Deve-se evitar também a utilização de fármacos hipotensores, uma vez que a hipotensão é a pior complicação possível para pacientes com a função renal comprometida.
Em pacientes com alterações hepáticas ou suspeita de problemas na coagulação, exames de enzimas hepáticas e sais biliares devem ser solicitados, assim como perfil de coagulação sanguínea. É importante ter em mente que a metabolização dos medicamentos nesses animais pode estar alterada, por isso o anestesista deve tomar cuidado com a escolha dos fármacos, optando pelos que tenham pouca ou nenhuma metabolização hepática, além de utilizar doses mais baixas.
A dosagem dos eletrólitos deve ser solicitada de acordo com os exames físicos e doenças associadas. Animais com obstrução uretral devem ser submetidos à dosagem de potássio, assim como aqueles que apresentam alterações eletrocardiográficas sugestivas de distúrbios eletrolíticos. Pacientes com histórico de vômito e diarreia, submetidos a fluidoterapia prolongada, doenças endócrinas e portadores da síndrome torção-dilatação gástrica também podem necessitar dessa avaliação de eletrólitos.
A avaliação cardiológica (encaminhamento para um cardiologista especializado para avaliação do sistema cardiovascular) pode ser sugerida para todos os animais acima de 5 anos e para aqueles cujo exame físico identificou alguma suspeita de cardiopatia. Em pacientes cardiopatas é importante ter ciência dos medicamentos utilizados para saber se haverá a necessidade de suspendê-los no dia da cirurgia. Muitos fármacos anestésicos interferem no sistema cardiovascular, por isso o anestesista deve conhecer bem a afecção cardíaca do paciente para montar um protocolo anestésico que interfira minimamente nesse sistema, assim como se prevenir para eventuais intercorrências durante a anestesia.
Exames de imagem também são de extrema importância. Radiografias, ultrassonografias, tomografias e ressonâncias magnéticas podem auxiliar na detecção de afecções e ajudar tanto no preparo anestésico como no planejamento cirúrgico.
O adiamento da cirurgia pode ser recomendado para corrigir eventuais alterações que aumentem os riscos anestésicos. No entanto, é importante ressaltar que não poderá se prolongar muito o preparo do paciente quando o procedimento cirúrgico for a única via de sobrevida.
	Risco anestésico
	Exames recomendados
	Pacientes saudáveis (ASA 1 e ASA 2) idade abaixo de 6 anos
	Hemograma completo
Função renal (ureia e creatinina)
Glicemia em neonatos
	Pacientes saudáveis (ASA 1 e ASA 2) idade acima de 6 anos
	Hemograma completo
Função renal (ureia e creatinina)
Função hepática (FA, ALT e AST)
Avaliação cardiologista: ECG e/ou Ecografia cardíaca
	Pacientes críticos (ASA 3 e ASA 4)
	Hemograma completo
Função renal (ureia e creatinina)
Função hepática (FA, ALT e AST)
Hemogasometria/eletrólitos ECG e ecografia cardíaca
Glicemia e lactato
Normalmente Sangue – Hemograma, bioquímicos, hemo gasometria
 Imagens – US, RX, Eco cardio, ECG
5- Saber o motivo q vai anestesiar- TIPO DE INTERVENÇÃO , DURAÇÃO, LOCALIZAÇÃO
Dependendo do tipo de procedimento a ser realizado, o protocolo anestésico deve ser adequado ao grau de dor e ao tempo requerido. Se for necessário realizar algum tipo de procedimento anestésico para um exame diagnóstico (como tomografia computadorizada, radiografia, endoscopia), muitas vezes não é necessária a utilização de agentes opioides. Além disso, nesse caso deve-se preconizar a utilização de anestésicos de rápida metabolização e eliminação, visto que os exames diagnósticos, em sua maioria, são rápidos e o paciente necessita de uma recuperação mais rápida.
Em muitos casos a anestesia geral pode não ser requerida, dependendo da localização e do procedimento a ser feito. A realização de uma sedação associada a um bloqueio local ou locorregional pode ser suficiente. Por outro lado, dependendo do temperamento do animal, é preciso submetê-lo a uma anestesia geral mesmo que seja um procedimento simples, evitando movimentos excessivos ou até mesmo estressantes.
6- Explicar e avisar dos riscos anestésicos, orientar sobre o jejum:
 As orientações com relação ao jejum devem ser passadas durante uma conversa com o tutor, além de serem entregues por escrito, certificando-se de que elas serão seguidas. Isso acontece porque a indução da anestesia em animais com estômago cheio pode causar aspiração do conteúdo gástrico.
 O risco anestésico é determinado pelos fatores relacionados ao paciente, à anestesia e à cirurgia. Para determinar o risco, muitos fatores devem ser considerados, incluindo a capacidade do anestesista, do anestésico a ser empregado e a condição clínica do paciente.
Os fatores relacionados ao paciente estão ligados ao estado físico geral, à espécie, à raça e ao temperamento. Outro fator que aumenta a morbidade e a mortalidade é a gravidade da doença preexistente. Pacientes idosos, geriátricos ou com comprometimento de alguma função orgânica têm maior risco. Nesses pacientes devem-se adotar cuidados redobrados durante a avaliação pré-anestésica, manejo e escolha do protocolo.
Podemos determinar os riscos anestésicos utilizando a classificação de acordo com a American Society of Anestesiologists (ASA). A condição física determinada de acordo com a ASA baseia-se na anamnese, no exame físico e nos exames complementares. A classificação ASAfacilitará a seleção do medicamento e da técnica, sendo um indicador de complicações perioperatórias:
ASA 1: define paciente saudável, sem nenhum comprometimento de saúde (hígido)- Anestesia tranquila
ASA 2: paciente portador de doença/condição clínica leve, neonatos, idosos, gestantes, cardiopatas compensados (p. ex., obesos, diabetes melito ou hipertensão bem controladas, doença pulmonar leve) - 
ASA 3: pacientes com doença(s) sistêmica(s) moderada(s)/grave(s) com limitação funcional (como diabetes melito ou hipertensão arterial mal controladas, doença pulmonar obstrutiva crônica, obesidade mórbida, hepatite, redução moderada da fração de ejeção, insuficiência renal crônica, desidratado, anêmico, caquético, infecção)
ASA 4: paciente com presença de doença sistêmica grave e risco de vida (cardiopatias descompensadas, redução acentuada da fração de ejeção, sepse, coagulação intravascular disseminada, insuficiência respiratória aguda ou doença renal terminal) - IR, IC descompensada, hemorragias..
ASA 5: paciente moribundo, sem expectativa de vida 24hs, com ou sem a intervenção cirúrgica (doença cardíaca significativa ou insuficiência de múltiplos órgãos). Torção gástrica, choque..
E – Emergência
7- Documento assinado ( termo de ciência).
2. Quais perguntas devem ser feitas para o tutor de um paciente que vai ser anestesiado ?
Existe alguma doença pré-existente? Faz algum tipo de tratamento? Já realizou alguma cirurgia? Teve alguma reação? Tem alguma alergia? Como é o temperamento desse animal? Calmo, agitado? Se o paciente está de jejum? Desde que horas?
3. É obrigatório exame de sangue prévio a uma anestesia? Explique 
Perante a lei, tanto em humanos como em animais, a solicitação de exames pré-operatórios não é obrigatória, porém, caso o paciente possa vir a ter algum problema relacionado à anestesia, a ausência de exames pode indicar negligência do anestesista. 
4. Cite exemplo de indicação para raio-x prévio a uma anestesia. 
 Rx tórax e abdominal
Exames de imagem também são de extrema importância. Radiografias, ultrassonografias, tomografias e ressonâncias magnéticas podem auxiliar na detecção de afecções e ajudar tanto no preparo anestésico como no planejamento cirúrgico.
5. O que a idade influencia em uma anestesia? 
A idade do paciente pode determinar um preparo e um protocolo anestésico diferenciados. Animais com idade inferior a 8 semanas têm pouca capacidade de metabolizar e eliminar os fármacos e, com isso, deve-se utilizar doses menores. Nos pacientes muito jovens, há um maior risco de ocorrência de hipotermia, hipoglicemia e diminuição do metabolismo de fármacos. 
A idade por si só não é contraindicação para a anestesia; porém, o paciente idoso, pode ter patologias relacionadas à sua idade avançada, havendo diminuição de reservas ou funcionalidade de um órgão. Por isso, neste grupo de pacientes deve ser realizada avaliação pré operatória completa e escolha cuidadosa das técnicas anestésicas e analgésicas 
6. O que o estado corporal, assim como o nutricional influencia em uma anestesia? 
Em animais caquéticos as proteínas no sangue estará diminuída , e no sangue os fármacos se ligam as proteínas plasmáticas. Para cães normais o propofol é usado em 10mg/kg , com proteínas plasmáticas normais, e ele se liga a 98% das proteína s , mas nesse cachorro caquético só há metade das proteínas plasmáticas disponíveis. O fármaco que executa o efeito, é o que está livre no plasma, no cão normal 98% estará ligado e 2% livre, e esse 2% é quem executará a ação anestésica , se o anima l está caquético e tem metade das proteínas, não haverá mais 2% livre , e sim 4% das proteínas livres. Isso seria o dobro da dose, e daríamos com 10 mg/kg uma overdose no paciente, induzindo -o a morte, e n tão em animais caquéticos, devemos diminuir muito a dose, pq ele não tem proteínas para se ligar, ou mesmo evitamos a anestesia, esse animal não tem condições nutricionais para isso. 
 O mecanismo reverso devemos pensar em quadros de obesidade, as doses são calculadas em mg/kg, mas esse quilo é referente aos kgs de massa magra do animal. Se um labrador que saudável, deveria pesar 25 kg, e chega pesando 45kg, não devemos calcular pelos 45kg, porque 20 daqueles 45 é somente gordura, se dermos 1 0mg/kg , va mos da r uma sobredose também. Devemos tomar cuidado com animais obesos, devemos diminuir a dose, e calcular pela massa magra d o animal . 
7. O que significa ASA? 
Sigla q significa a classificação de risco anestésico de acordo com a American Society of Anestesiologists (ASA). A condição física determinada de acordo com a ASA baseia-se na anamnese, no exame físico e nos exames complementares. A classificação ASA facilitará a seleção do medicamento e da técnica, sendo um indicador de complicações perioperatórias
8. Qual as classificações ASA e diferença entre elas? 
ASA 1: define paciente saudável, sem nenhum comprometimento de saúde (hígido)- Anestesia tranquila
ASA 2: paciente portador de doença/condição clínica leve, neonatos, idosos, gestantes, cardiopatas compensados (p. ex., obesos, diabetes melito ou hipertensão bem controladas, doença pulmonar leve) - 
ASA 3: pacientes com doença(s) sistêmica(s) moderada(s)/grave(s) com limitação funcional (como diabetes melito ou hipertensão arterial mal controladas, doença pulmonar obstrutiva crônica, obesidade mórbida, hepatite, redução moderada da fração de ejeção, insuficiência renal crônica, desidratado, anêmico, caquético, infecção)
ASA 4: paciente com presença de doença sistêmica grave e risco de vida (cardiopatias descompensadas, redução acentuada da fração de ejeção, sepse, coagulação intravascular disseminada, insuficiência respiratória aguda ou doença renal terminal) - IR, IC descompensada, hemorragias..
ASA 5: paciente moribundo, sem expectativa de vida 24hs, com ou sem a intervenção cirúrgica (doença cardíaca significativa ou insuficiência de múltiplos órgãos). Torção gástrica, choque..
E – Emergência
9. Quais objetivos no uso de uma MPA? 
Sedar, facilitando a manipulação;
↓ estress, agressividade, irritabilidade; 
↓ dor geral – Pré, trans e pós operatório;
 ↓ efeitos indesejáveis de outros fármacos;
 potencializar ação anestésica; promover indução e recuperação suave;
 sinergismo por potencialização de fármacos indutores anestésicos.
10. Quais principais fármacos utilizados na MPA? E seu mecanismos de ação e efeitos colaterais? 
Os medicamentos utilizados na MPA podem ser divididos por várias categorias, a depender do conceito. Uma vez q os principais efeitos desejáveis são sedação e analgesia.
TRANQUILIZANTES maiores - Fenotiazínicos: MA - bloqueia os receptores de dopamina e serotonina do SNC), mais utilizados; efeitos colaterais – Hipotensão, hipotermia, ↓limiar convulsivo(SNC); diminui hematócrito, priaprismo no equino, esplenomegalia, efeito “teto”,não existe antagonista. Ex: Acepromazina (iv im,vo) rotineiramente utilizada Não indicado para Renal, braquicefálicos, boxer
TRANQUILIZANTES menores – Benzodiazepínicos: MA – Potencialização do GABA no SNC, inibindo a neurotransmissão, usado na MPA e indução. Ex: Diazepan, midazolan ( IM,IV) Efeitos colaterais: efeito paradoxal em paciente hígidos, depressão do sistema respiratório(dose -dependente) doses altas. Mantém FC, PA,FR ≈, Flumazenil é o antagonista específico.
Sedativo : Agonista a2 adrenérgico - MA: ligam-se aos receptores a2 adrenérgicos pré-sinápticos, impedindo a liberação de noradrenalina. De rápida absorção, metabolização hepática, excreção renal, a2 está relacionado SNC, tem seletividade a1, a2 para manter a homeostase, qto mais seletivo menos efeito colateral. CONTRA INDICADO: Desidratação, Hemorragia, choque, Cardiopatas, Efeitos colaterais: ↓FC ↓ DC, ↑inicial PA seguido de hipotensão, BAV de 1, 2 ou até de 3 graus, vomito.
 EX: Xilazina - sensibiliza miocárdio, usar em paciente hígidos,evitar usar com tiopental e Halotano; Em ruminantes ocasiona timpanismo; felinos associar com Cetamina; evitar em hepatopatas, diabéticos, geriátricos. 
 Detomedina - usada como sedativo, adjuvante anestésico e analgésico usado em equinos, não usar concomitante com sulfonamidas injetáveis, não usar em animais prenhes pois pode induzir o parto, ≈PA, ±FC
Dexmedetomidina – utilizada em cães e gatos, PA → FC ↓↓↓
Anticolinérgicos – MA: Bloqueio(competitivo) da Ach nas fibras colinérgicas pós ganglionares do SNA; Atualmente são empregados em situações pontuais em que realmente haja necessidade de bloqueio parassimpático; usado associado agonistas a2 adrenérgico a fim de evitar o efeito bradicárdico promovido pelos medicamentos dessa classe. Efeitos: ↓secreções, bradicardia, ↓motilidade intestinal; contra-indicado: taquicardia e arritmias preexistentes
11. Quando é indicado administrar atropina? 
A atropina é principalmente utilizada para a prevenção ou o tratamento da bradicardia
associada à anestesia. Prefere-se a sua administração por via intramuscular e intravenosa à
via subcutânea pela maioria dos anestesiologistas, a fim de maximizar a absorção e reduzir
ao máximo o período de latência. Associada com agonista a2 adrenérgico, atenuam a redução do débito cardíaco, 
12. Qual a diferença entre o Diazepam e o Midazolam? 
Midazolam – não possui metabólito ativo, efeito passa rápido (15-20minutos), mais potente e seguro q o diazepan, mais frequente surgir efeito paradoxal, usado em casos de doenças concomitantes.
Diazepan – possui metabólito ativo, dura aproximadamente 1 hora para ser excretado tem q passar várias vezes no fígado, melhor anticonvulsivante, não usar em hepatopata. Efeito paradoxal em animais hígidos
13. Qual o efeito colateral negativo em animais hígidos com os benzodiazepínicos? 
Efeito paradoxal, qdo ocorre o resultado oposto ao pretendido
14. Qual o medicamento da MPA que possui o “efeito teto”? Acepromazina
15. Qual é a diferença entre a xilazina e a detomidina? Qual é o mais seguro para utilizar em um equino? 
Xilazina possui pouca seletividade entre os receptores a2 e a1 (relação alpha-2/alpha-1 = 160), gerando mais efeitos indesejáveis; a detomidina possui relação a2/a1= 1620, ou seja, é 10 vezes mais seletiva que a Xilazina, apresentando menores efeitos colaterais. O mais seguro para usar em equino é a detimidina por apresentar menos efeitos colaterais visto ser 10 vezes mais seletivo em relação a xilazina
16. Qual o principal efeito colateral do acepram? Hipotensão arterial
17. Qual a principal alteração cardiovascular que o uso de Xilazina pode provocar? Insuficiencia cardiovascular e respiratória
18. Em relação a avaliação de dor em animais, os métodos de escalas para avaliação a dor são realizados de forma subjetiva ou objetiva? Quais são as principais escalas usadas na veterinária? E o que elas avaliam? 
Os métodos de avaliação da dor são realizados de forma subjetiva, são usadas escalas multidimensionais onde mais de um avaliador irá examinar de hora em hora; associando parâmetros fisiológicos e comportamentais, o ideal é ser avaliado por 24 hs por dois avaliadores ( pra saber se precisa ou não de resgate analgésico) essa avaliação se faz a distancia. E tem tb a escala visual analógica, método de avaliação por observação.
19. O que significa resgate analgésico? Qdo faz associações de fármacos de classes diferentes
20. O que é analgesia preemptiva e multimodal? Cite um exemplo de cada. 
Analgesia Preemptiva, consiste em tratamento farmacológico iniciado antes do procedimento cirúrgico, afim de prevenir a hiperalgia. 
Analgesia multimodal – usa-se diferentes analgésicos de diferentes classes de forma simultânea. Duas ou mais classes; analgesia mais eficaz, pelo efeito sinérgico ou aditivo doa analgésicos com diferentes mecanismos de ação.
21. Como é o mecanismo de ação dos opioides? 
Hiperpolarização de neurônios pre e pós sinápticos (estimula a saída de potássio) impede a geração de potencial de ação, inibe a liberação de neurotransmissores na sinapse ( fechamento de canais de cálcio)
22. Entre o fentanil, morfina e meperidina, qual é o mais potente e o menos? 
O fentanil é o mais potente, 150 vezes maios potente que a morfina tem efeito rápido cerca de 20min, potencializa qlqr opioide.
A morfina é um opioide considerado “padrão ouro” para tratamento analgésico possui alta afinidade com os receptores mµ, o que resulta em intensa analgesia. Deve-se evitar a administração de morfina IV, pois há liberação de histaminas, ocasiondo hipotensão, emese e possíveis casos de excitação.
A meperidina tem 10% da potencia da morfina, sendo necessárias doses 3 e 5 mg/kg para promover algum grau de analgesia dura em torno de 2 hs, não usar IV tem os efeitos mais intensos que a morfina, liberação de histaminas, hipotensão e inotropismo negativo.
23. Por que a morfina e a meperidina não tem indicação de uso IV? 
Por causa da liberação das histaminas
24. Quais os principais efeitos colaterais da morfina? 
Depressão respiratória, náusea/ vomito, aumento das secreções, diminuição produção urinaria, liberação de histaminas
25. Qual o significado de dor segundo a associação americana de estudo da dor? 
Dor é a experiência sensorial e/ou emocional desagradável associada a um dano tecidual real ou potencial.

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