Buscar

20200313_Contestação Ação Monitória_Marcos Bebiano da Silva EIRELI, x TVX Soluções em Informática LTDA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ ª VARA 
CÍVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO /SP 
 
 
 
 
 
 
 
PROCESSO Nº 999999999 
 
Marcos Bebiano da Silva EIRELI, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ n° 
99.888.777.555/0001, com sede à Av. Angélica 1345, Higienópolis, São Paulo, CEP 
00123-66, telefone (11) 33221100, endereço eletrônico mbse@gmail.com e Marcos 
Bebiano,empresário, casado, inscrito no CPF sob o nº 123.456.789-12, residente e 
domiciliado à Av. Angélica 1345/603, Higienópolis, São Paulo, CEP 00122-66, endereço 
eletrônico mberi@ hotmail.com, já devidamente qualificados nos autos da AÇÃO 
MONITÓRIA sob o número em epígrafe, vem respeitosamente à presença de Vossa 
Excelência, por meio de seus advogados infra assinados, com endereço profissional à Rua 
da Justiça, nº 10, Bairro do Direito, Cidade Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, 
CEP 317440-620, e-mail gomes.macedoadv@g-mail.com, tempestivamente opor 
EMBARGOS À AÇÃO MONITÓRIA E RECONVENÇÃO 
em face da ação de movida por TVX Soluções em Informática LTDA,pessoa jurídica de 
direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 11.222.333/0001, com sede na Rua Afonso 
Brás 542, CEP 01312-300, telefone (11) 2522-6342 , endereço eletrônico 
tvxinfo@info.com.br, neste ato representada por seu DOUGLAS SAMPAIO COSTA, 
administrador, inscrito no RG sob o nº 11.222.333.4 e no CPF sob o nº 321.321.321.32, 
residente e domiciliado à Rua da Glória 231/20, Liberdade, São Paulo, capital, tel: (11) 
999999999, endereço eletrônico dsampa@info.com.br, também já qualificados nos 
autos. 
I. DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA 
O embargante se encontra em situação financeira difícil , e portanto não dispõe de 
condições financeiras para arcar com as custas processuais e honorários advocatícios, sem 
prejuízo do sustento próprio e sua família. Nesse sentido, junta sua carteira de identidade, 
CPF, comprovante de endereço, cópia de vídeos em que demonstra que aos finais de 
semana a EIRELI funciona em sua residência, declaração de sua hipossuficiência para 
arcar com os custos do processo. 
Por tais razões, pleiteia-se desde logo a concessão da Justiça Gratuita assegurados pela 
Constituição Federal, artigo 5º, LXXIV e pela Lei 13.105/2015 (CPC), art. 98 e seguintes. 
 
II. DOS FATOS 
 
O embargado propôs Ação Monitória em face do embargante, aduzindo que este, na 
qualidade de cliente, em 01 de outubro de 2019, teria assinado contrato de prestação de 
serviços no valor de R$10.000,00, referentes à venda de 5 (cinco) computadores da 
marca Acer, no valor de R$2.000,00 (dois mil reais) cada para Marcos Bebiano EIRELI, 
CNPJ 9.888.777.555/0001. 
No contrato, consta que os computadores deveriam ser entregues em 15 de outubro do 
mesmo ano e que o pagamento por eles, deveria ocorrer em 21 de outubro de 2019, data 
estabelecida no contrato de prestação de serviços, assinado sem testemunhas. 
Afirma o embargado que teria cumprido com sua obrigação quanto à entrega dos 
computadores, conforme comprovante juntado na exordial e que, o embargante por sua 
vez não cumpriu com sua obrigação, que consistia no pagamento integral da mercadoria 
(microcomputadores), em 21 de outubro de 2019. 
Afirma ainda a inicial, que a sociedade empresarial Marcos Bebiano da Silva EIRELI 
estaria em crise financeira e não teria pago seus fornecedores, sendo que todas as 
mensalidades de condomínio da residência pessoal de Marcos Bebiano, instituidor da 
EIRELI, teriam sido pagas mediante transferência bancária da conta da EIRELI para a 
conta do Condomínio Edifício Flor de Liz em São Paulo ,capital. Afirma ainda nos autos 
que tal informação foi obtida por Douglas Sampaio Costa, representante legal da TVX 
Soluções em Informática LTDA, que é síndico e vizinho pessoal de Marcos Bebiano. 
O embargado, em sua peça inaugural alega que estaria ocorrendo “confusão 
patrimonial” entre a contas da EIRELI e as pessoais de seu instituidor pessoa física, 
Marcos Bebiano, e propõe ação diretamente contra a pessoa física do embargante, a quem 
afirma ser detentor de vasto patrimônio pessoal. 
Por fim, o embargado afirma seu interesse de agir quanto à propositura da referida ação, 
pois teria buscado o adimplemento junto ao embargante, mas sem êxito, conforme 
notificação e mensagens juntadas à exordial. 
 
III. MÉRITO DO EMBARGO 
O Embargante impugna todos os fatos articulados na inicial o que se contrapõe com os 
termos deste Embargo à Ação Monitória, esperando a improcedência da ação proposta, 
estando o Embargante amparado pelo Direito, como se passa a demonstrar. 
 
IV. DO DIREITO 
1. DA AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS 
 
A ausência de pressupostos processuais de constituição e de desenvolvimento válido e 
regular do processo, vem previsto no CPC 15 em seu artigo 485, como motivo de 
extinção do processo sem julgamento do mérito assim previsto. 
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: 
[...] 
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de 
desenvolvimento válido e regular do processo; 
[...] 
Ou seja, a falta de apresentação de prova de que a sociedade empresarial Marcos 
Bebiano da Silva EIRELI está em crise financeira e não tem pago seus fornecedores é 
pressuposto de constituição e desenvolvimento válido do processo pois impede a plena 
formação do convencimento do julgador além de inviabilizar a ampla defesa. Desta 
forma a extinção sem julgamento do mérito é medida que se impõe conforme destaca a 
doutrina. 
“Os requisitos processuais devem ser identificados não apenas à partir do artigo 485 do 
CPC/2015, mas à luz de outras disposições existentes no código que se referem a 
requisitos do processo ou de atos processuais, bem como as consequências da ausência 
de elementos que demonstrem a insolvência ou a dificuldade financeira da sociedade 
empresarial supracitada. 
No presente caso concreto , a simples ausência de indicar de forma cabal a condição de 
inadimplência ou insolvência macula a ampla defesa processual e impede o 
reconhecimento do direito pleiteado de forma que fica configurada ausência de 
requisitos mínimos à constituição do direito conforme precedentes : 
 
APELAÇÃO CÍVEL NOS AUTOS DA AÇÃO MONITÓRIA. CONTRATO DE 
ABERTURA DE CRÉDITO EM CONTA-CORRENTE. DOCUMENTAÇÃO 
INCOMPLETA. EXTINÇÃO DO PROCESSO POR FALTA DE PRESSUPOSTO 
PROCESSUAL. Para embasar a ação monitória, deve o credor anexar, além do contrato 
de abertura de crédito em conta-corrente e da planilha de cálculo, que demonstrem os 
encargos cobrados, os extratos bancários de evolução da dívida, desde a origem do 
contrato entabulado, de modo a demonstrar a existência e o efetivo valor do débito 
pleiteado (Inteligência da Súmula 247 do STJ). A apresentação incompleta da 
documentação pela Instituição Financeira enseja a extinção do processo, pela ausência 
de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular, nos termos do 
artigo 485, inciso IV, do Código de Processo Civil. RECURSO CONHECIDO E 
IMPROVIDO.SENTENÇA MANTIDA. 
 
(TJ-GO – Apelação Cível (CPC): 00092059220128090006, Relator: ORLOFF NEVES 
ROCHA, Data de Julgamento: 20/09/2019, 1ª Câmara Cível, Data de Publicação: DJ de 
20/09/2019) 
 
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO POR 
FALTA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL. ART. 267, IV DO CPC. INÉRCIA DO 
AUTOR NÃO CONFIGURADA. INTIMAÇÃO PESSOAL. 
IMPRESCINDIBILIDADE. ADVERTÊNCIA QUANTO À PENA DE EXTINÇÃO. 
ART. 167, § 1º DO CPC. ANULAÇÃO DA SENTENÇA. 1.Não resta configurado o 
elemento subjetivo inerente ao abandono da causa se não constou despacho 
determinando a intimação pessoal do autor para dar andamento ao feito, com a 
advertência quanto à pena de extinção prevista no § 1º do art. 267 do CPC. 2. 
Provimento do recurso para anular a sentença, com retorno dos autos à instância de 
origem para o regular prosseguimento do feito.RECURSO PROVIDO. (Classe: 
Apelação,Número do Processo:0792395-64.2014.8.05.0001, Relator (a): Maurício 
Kertzman Szporer, Segunda Câmara Cível, Publicado em: 21/05/2016 ) 
 
(TJ-BA - APL: 07923956420148050001, Relator: Maurício Kertzman Szporer, 
Segunda Câmara Cível, Data de Publicação: 21/05/2016) 
 
2. DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA 
 
Os limites patrimoniais da personalidade jurídica são previstos em lei e, tem como 
finalidade promover o empreendedorismo, conforme dispõe o Código Civil artigo 49-A 
.A pessoa jurídica não se confunde com os seus sócios, associados e instituidores ou 
administradores. Parágrafo único. A autonomia patrimonial das pessoas jurídicas é um 
instrumento lícito de alocação e segregação dos riscos, estabelecido pela lei com a 
finalidade de estimular empreendimentos para geração de empregos, de tributos, renda 
e inovação em benefício de todos. 
Alteração legislativa, que acrescentou o artigo 980-A ao Código Civil de 2002, permitiu 
a criação de empresas individuais nas quais a responsabilidade do instituidor se limita 
ao patrimônio afetado àquela pessoa jurídica. 
Nesse diapasão, a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI), novo 
instituto jurídico incrustado no ordenamento pátrio pela Lei 12.441, que modificou o 
Código Civil, acrescentando-lhe o artigo 980-A, teve como escopo limitar a 
responsabilidade do empresário individual. 
Desde o seu advento, foi dada a faculdade às pessoas naturais de exercerem a atividade 
empresarial sem precisar se juntar a um sócio ou arriscar todo seu patrimônio pessoal, 
fato comprovado pelo Embargante em documento Contrato Social de Constituição de 
EIRELLI, Marcos Bebiano da Silva EIRELI, acostado à presente peça processual. 
Em outras palavras, a EIRELI proporcionou ao empresário individual a possibilidade de 
resguardar seus bens. 
Para tanto, o Embargante preencheu diversos requisitos, além de optar pela instituição 
de uma EIRELI, ao invés de uma firma individual. 
A EIRELI não tem natureza jurídica de sociedade empresária, ao contrário do que 
muitos ainda defendem, mas trata-se de uma nova categoria de pessoa jurídica de direito 
privado, que também se destina ao exercício da empresa. Tanto que a Lei n. 
12.441/2011 incluiu “as empresas individuais de responsabilidade limitada” no rol de 
pessoas jurídicas de direito privado do art. 44 do Código Civil (inc. VI). 
A jurisprudência pátria adota o entendimento de que a EIRELI é uma espécie nova e 
distinta das demais, do gênero empresa. Salienta-se que, independentemente do grupo 
em que seja alocada, a EIRELI se sujeitará as regras aplicáveis às sociedades limitadas, 
caso não haja determinação específica na lei que a instituiu. 
Destarte, através da EIRELI, a pessoa natural que desejar exercer atividade empresária, 
desde que atenda aos pressupostos legais, não mais precisará colocar em risco seu 
patrimônio individual. 
Somente o patrimônio social da empresa responderá pelas dívidas da empresa individual 
de responsabilidade limitada, não se confundindo em qualquer situação com o 
patrimônio da pessoa natural que a constitui, conforme descrito em sua declaração anual 
de bens entregue ao órgão competente. 
Deveras, antes do nascimento da mencionada norma, o empresário individual, embora 
gozasse de um CNPJ para exercer sua mercancia, sofria com a insegurança jurídica de 
ver seu patrimônio na mira de seus credores, haja vista não existir qualquer distinção 
entre os patrimônios das pessoas física e jurídica. Assim, caso a empresa figurasse como 
sujeito passivo de uma obrigação, o seu representante também responderia, 
independentemente de qualquer previsão na legislação. 
Logo se vê que a EIRELI um grande passo para a evolução da legislação nacional, 
mormente no que diz respeito ao direito empresarial. É claro que toda evolução traz 
consigo mudanças. Este caso não difere dos demais, tendo a EIRELI proporcionado às 
pessoas naturais a possibilidade de exercer atividade empresária sem a necessidade da 
presença de sócios e sem precisar arriscar o patrimônio pessoal. 
Por fim, é de se notar que a EIRELI foi um incentivo ao empreendedorismo, pois, ao 
resguardar o patrimônio pessoal do instituidor, ela deu a ele mais segurança para 
investir. 
Em suma , conforme redação do artigo 980-A do referido Código, artigo 980-A (...) § 
7° Somente o patrimônio social da empresa responderá pelas dívidas da empresa 
individual de responsabilidade limitada, hipótese em que não se confundirá, em 
qualquer situação, com o patrimônio do titular que a constitui, ressalvados os casos de 
fraude. 
Portanto, totalmente descabido o pedido de desconsideração da personalidade jurídica, 
quando ausentes os requisitos legais para seu deferimento, senão vejamos. 
O presente não tem amparo legal diante do não atendimento aos requisitos do artigo 
50, com a redação dada pela lei n° 13.874/19, do Código Civil, que dispõe o artigo 50. 
Em caso de abuso de personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou 
pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir a requerimento da parte ou do Ministério 
Público, quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas 
relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou 
sócios da pessoa jurídica 
§ 1°. Para os fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização da pessoa 
jurídica com o propósito de lesar credores e para prática de atos ilícitos de qualquer 
natureza; 
§ 2° Entende-se por confusão patrimonial, a ausência de separação de fato entre os 
patrimônios, caracterizada por : 
I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador 
ou vice-versa; 
II - transferência de ativos e de passivos em as efetivas contraprestações , exceto os de 
valor proporcionalmente insignificantes; 
III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial; 
Ocorre que o autor não trouxe nenhuma evidência sobre qualquer um dos requisitos 
acima mencionados, não podendo se presumir o dolo ou desvio de finalidade. A lei 
prevê expressamente a existência do DOLO na conduta da empresa para lesar credores, 
o que não ficou evidenciado em qualquer elemento trazido pelo autor. Ademais, por 
expressa previsão do Código Civil, a simples existência de grupo econômico ou 
alteração de finalidade original não amparam o pedido, in verbis : 
artigo 50 (...) § 4° A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos 
de que se trata o caput deste artigo não autoriza a desconsideração da personalidade da 
pessoa jurídica. 
Portanto deve ser, de plano, indeferido o pedido, uma vez que não restou demonstrados 
os requisitos legais acima referidos, bem como a desconsideração da personalidade 
jurídica, trata-se de exceção admitida somente extremos conforme assevera a doutrina. 
Afinal não ocorrendo os presentes os requisitos não há que se falar na desconsideração 
da personalidade jurídica sobre pena de grave afronta à legalidade conforme 
precedentes sobre o tema. 
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DE 
SENTENÇA. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE. 
EMPRESA INATIVA. INEXISTÊNCIA DE REQUISITOS. 
INDEFERIMENTO. MANUTENÇÃO DA DECISÃO. Deve ser 
negado provimento a recurso contra decisão que indefere pedido 
de desconsideração de personalidade jurídica porque é medida 
excepcional, cabível mediante prova de desvio de finalidade ou 
confusão patrimonial entre os bens da sociedade e os sócios, e não 
porque está inativa. (TJMG, 11ª Câm. Cív., AI n. 
1.0024.99.097725-8/001, rel. Des. Afrânio Vilela, j. 
26/11/2008). 
No mesmo sentido: 
AGRAVO INTERNO - RECONSIDERAÇÃO DENEGADA - 
PREQUESTIONAMENTO AUSENTE - INTERPRETAÇÃO 
DO ART. 139, INCISO IV, DO CPC - INCLUSÃO DE PLANO 
DO SÓCIO NO POLO PASSIVO - PRESUNÇÃO DE ATOS 
FRAUDULENTOS - RECURSO NÃO PROVIDO. (TJSP; 
Agravo Regimental 2250266-17.2016.8.26.0000; Relator (a): 
Carlos Abrão; Órgão Julgador:14ª Câmara de Direito Privado; 
Foro de São José do Rio Preto - 3ª Vara Cível; Data do 
Julgamento: 23/02/2017; Data de Registro: 23/02/2017)”; 
"[...] DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE 
JURÍDICA – Pretensão a responsabilização da sócia minoritária 
da empresa executada – Inadmissibilidade – Executados que 
sequer foram citados – Existência de bens em nome da empresa 
executada passíveis de penhora – Ausência de prova de dolo ou 
fraude a justificar a medida – Exclusão da sócia do polo passivo 
da ação, determinada – Revogação do termo de arresto do imóvel 
da agravante – Recurso provido para tal fim. (TJSP; Agravo de 
Instrumento 2074645-69.2017.8.26.0000; Relator (a): Heraldo de 
Oliveira; Órgão Julgador: 13ª Câmara de Direito Privado; Foro de 
Sorocaba - 3ª Vara Cível; Data do Julgamento: 28/06/2017; Data 
de Registro: 28/06/2017)". 
Não resta dúvida de que em nosso ordenamento jurídico a regra é a da autonomia 
patrimonial e, apenas excepcionalmente, tal responsabilidade poderá ser transferida aos 
sócios. Excepcionalidade que não é o caso destes autos. 
Dessa forma, os sócios somente podem figurar no polo passivo, com sua responsabilidade 
estendida, se e quando a lei lhes impuser tal responsabilidade, vez que a pessoa jurídica 
tem existência distinta da de seus membros. Sendo certo que esses não se confundem com 
aquela e nem se responsabilizam por atos daquela, salvo em casos excepcionais, em que 
se tenha verificado prática de ilícito. No caso concreto não se vislumbra qualquer ilicitude 
praticada pelo defendente quanto à obrigação pleiteada. 
Considerando que não restou comprovada pelo embargado qualquer ilicitude praticada 
pela requerida nestes autos, tendo em vista que o próprio Embargado afirma que que não 
houve fraude pois a EIRELI funcionava aos finais de semana no prédio cujas contas de 
condomínio são questionadas, não resta outra alternativa senão o indeferimento, de plano, 
do pedido de despersonalização da defendente, a fim de que como empresa legalmente 
constituída promova a sua defesa nos presentes autos, por ser medida de direito e de 
justiça. 
 
3. DA RECONVENÇÃO 
Conforme disposição expressa do artigo 343 do CPC, pode o embargante em sede de 
contestação arguir a reconvenção, o que faz pelos fatos e direito a seguir. O direito do 
embargante, ora reconvinte vem primordialmente amparado na lei n° 10.406, de 10 de 
Janeiro de 2002, Código Civil, onde é claro e cristalino o notório dano moral, decorrente 
de ato ilícito puro (artigos 186 e 927), in verbis : 
[...] 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou 
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que 
exclusivamente moral, comete ato ilícito; 
[...] 
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito ( arts. 186 e 1N7 ), causar dano a 
outrem, fica obrigado a repará-lo; 
[...] 
Destarte, diante do fato incontroverso da menção realizada nos autos, que são 
públicos, pelo embargado, Douglas Sampaio Costa, representante legal da TVX Soluções 
em Informática LTDA com relação à saúde financeira da sociedade comercial de 
propriedade do reconvinte, em incontestável má fé, sem apresentar qualquer evidência 
plausível dessa inconveniente situação, como já destacado anteriormente, o reconvinte 
tem direito à indenização por dano moral, não pelo só sofrimento íntimo e psíquico em 
ver publicamente a imagem de sua empresa, de onde tira seu sustento e de sua família, ser 
abalada moral e comercialmente mas também pelos prejuízo financeiros que a falsa e 
irresponsável afirmativa poderá causar junto a seus colaboradores, fornecedores , clientes 
e frente à comunidade, como um todo. 
A questão da prova do dano moral traz polêmicas, entretanto é nítida a tendência, na 
doutrina e na jurisprudência, de se mitigar o ônus da prova da lesão, admitindo-se que o 
dano moral decorre da própria conduta ofensiva. Sérgio Cavalieri (2001), sustenta que o 
dano moral existe in re ipsa: 
“Neste ponto, a razão se coloca ao lado daqueles que entendem que o dano moral está 
ínsito na própria ofensa, decorre da gravidade do ilícito em si. Se a ofensa é grave e de 
repercussão, por si só justifica a concessão de uma satisfação de ordem pecuniária ao 
lesado. Em outras palavras, o dano moral existe in re ipsa; deriva inexoravelmente do 
próprio fato ofensivo, de tal modo que, provada a ofensa, ipso facto está demonstrado o 
dano moral à guisa de uma presunção natural, uma presunção hominis ou facti, que 
decorre das regras da experiência comum. Assim, por exemplo, provada a perda de um 
filho, do cônjuge, ou de outro ente querido, não há que se exigir a prova do sofrimento, 
porque isso decorre do próprio fato de acordo com as regras de experiência comum; 
provado que a vítima teve o seu nome aviltado, ou sua imagem vilipendiada, nada mais 
ser-lhe-á exigido provar, por isso que o dano moral está in re ipsa; decorre 
inexoravelmente da gravidade do próprio fato ofensivo, de sorte que, provado o fato, 
provado está o dano moral” (CAVALIERE, 2001, p. 80) 
Conforme precedentes sobre o tema : 
AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO ESPECIAL. 
DUPLICATA SEM CAUSA. PROTESTO INDEVIDO DE DUPLICATA. 
RESPONSABILIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. RISCO DA 
ATIVIDADE. DANOS MORAIS. I - A jurisprudência desta Corte é no sentido de que, 
tratando-se de duplicata desprovida de causa, não aceita ou irregular, deverá a 
instituição financeira responder juntamente com o endossante, por eventuais danos que 
tenha causado ao sacado. II - O protesto indevido de duplicata enseja indenização por 
danos morais, sendo dispensável a prova do prejuízo. (REsp 389.879/MG, Rel. Min. 
Sálvio de Figueiredo, DJ 02/09/02). Agravo Regimental improvido. 
(STJ - AgRg no Ag: 1281078 SP 2010/0033246-7, Relator: Ministro SIDNEI BENETI, 
Data de Julgamento: 25/05/2010, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 
21/06/2010) 
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TELEFONIA. 
INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. INSCRIÇÃO INDEVIDA EM ÓRGÃOS DE 
PROTEÇÃO AO CRÉDITO. QUANTUM FIXADO EM R$ 20.000,00 (VINTE MIL 
REAIS) PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. RAZOABILIDADE. DIVERGÊNCIA 
JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADA NOS MOLDES LEGAIS. AGRAVO 
REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. Somente em hipóteses excepcionais, quando estiver 
evidente que os danos morais foram fixados em montante irrisório ou exorbitante, é 
possível a esta Corte rever o valor arbitrado pelas instâncias ordinárias com esteio nos 
deslindes fáticos da controvérsia. In casu, os danos morais, decorrentes da inscrição 
indevida nos órgãos de proteção ao crédito, foram fixados em R$ 20.000,00 pelo Tribunal 
de origem; valor que não extrapola os limites da razoabilidade. 2. A interposição do 
Recurso Especial pela alínea c do permissivo constitucional, exige a comprovação, entre 
os acórdãos apontados como paradigma e o aresto impugnado, da similitude fática, nos 
termos do art. 541, parágrafo único do CPC, e do art. 255, § 3o. RISTJ, situação 
inexistente no caso dos autos. 3. Agravo Regimental da EMBRATEL desprovido (AgRg 
no AREsp. 432.872/SC, Rel. Min. NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, DJe 8.4.2014). 
12. No tocante ao recurso interposto pela alínea c, além do sugerido dissídio 
jurisprudencial não ter sido analiticamente demonstrado de acordo com os arts. 255, § 2o. 
do RISTJ e 541, parág. único do CPC, estando a decisão fundada na prova dos autos, 
impossível se torna o confronto entre paradigmas e o acórdão recorrido, pois a 
comprovação do pretendido dissenso reclama consideração sobre a situação fática própria 
de cada julgamento. Nesse sentido: DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. ALÍNEA C. NÃO 
DEMONSTRAÇÃO DA DIVERGÊNCIA. REDUÇÃO DO QUANTUM FIXADO A 
TÍTULO INDENIZATÓRIO POR DANO MORAL. REEXAME FÁTICO-
PROBATÓRIO. SÚMULA 7/STJ. 1. Com relação ao dissídio jurisprudencial, a 
divergência deve ser comprovada, cabendo a quem recorre demonstrar as circunstâncias 
que identificam ou assemelham oscasos confrontados, com indicação da similitude fática 
e jurídica entre eles. (...). 3. Ressalta-se ainda que o óbice da Súmula 7/STJ é aplicável 
também ao Recurso Especial interposto com fundamento na alínea c do inciso III do 
artigo 105 da Constituição da República. 4. Agravo Regimental não provido (AgRg no 
AREsp. 580.692/PR, Rel. Min. HERMAN BENJAMIN, DJe 30.3.2015). 13. Diante do 
exposto, nega-se provimento ao Agravo em Recurso Especial da TIM CELULAR S.A. 
14. Publique-se. Intimações necessárias. Brasília/DF, 23 de fevereiro de 2017. 
NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO MINISTRO RELATOR 
(STJ - AREsp: 1034358 SP 2016/0320432-5, Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES 
MAIA FILHO, Data de Publicação: DJ 08/03/2017) 
Portanto, outro não poderia ser o entendimento se não o necessário provimento do 
presente contrapedido, seja acolhida a presente reconvenção com total procedência, 
determinando, o final, que o reconvindo efetue o pagamento da indenização por danos 
morais oriundos do ilícito cometido contra o reconvinte, a serem fixados por este juízo, 
sugerindo-se, desde já, o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). 
V. DAS PROVAS 
 
Pugna provar o alegado por meio Contrato Social de Constituição de EIRELLI anexado 
à esta peça defensiva, pela gravação juntada a esta peça, provando a utilização pela 
empresa requerida de espaço na residência do embargante para atividades empresárias 
aos finais de semana, pelo depoimento pessoal das partes, pela apresentação de 
documentos do embargante, oitiva de testemunhas e demais meios que se fizerem 
necessários. 
 
VI. DOS PEDIDOS 
 
 
 
a. A concessão dos benefícios da justiça gratuita nos termos da Constituição Federal, 
artigo 5º, LXXIV e da Lei 13.105/2015 (CPC), art. 98 e seguintes; 
b. Pedido de extinção do processo sem resolução do mérito com o acolhimento das 
preliminares arguidas com a imediata extinção do processo sem resolução do 
mérito nos termos do artigo 354 e 485 do CPC. 
c. Pedido o acolhimento da presente reconvenção com total procedência, 
determinando, o final, que o reconvindo efetue o pagamento da indenização por 
danos morais oriundos do ilícito cometido contra o reconvinte, a serem fixados por 
este juízo, sugerindo-se, desde já, o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). 
d. Pedido de acolhimento das contra provas e o acolhimento das contraposições às 
provas e argumentos trazidos e consequência declaração de improcedência da 
demanda. 
e. A total procedência da presente demanda, com condenação do embargado ao 
pagamento de honorários advocatícios nos parâmetros previstos no artigo 85 § 4° 
do CPC 
f. Seja requisitada às Repartições Públicas a emissão da certidão necessária à 
comprovação da solvência da sociedade empresarial do Embargante pleiteado 
nos termos do artigo 438 do CPC. 
g. Requer que as intimações exclusivamente em nome do advogado infra indicado. 
h. Seja o Embargado condenado em custas processuais e honorários advocatícios, 
estes últimos no percentual de 20% (vinte por cento) do valor da causa; 
i. A intimação do Embargado , para querendo, apresentar defesa dentro do prazo 
legal; 
j. A condenação do Embargado ao ônus da sucumbência; 
k. A inversão do ônus de prova (artigo 6º, inciso VIII, CDC), ante a reconhecida 
vulnerabilidade (artigo 4º, inciso I, CDC) do Embargante; 
l. A condenação do Embargado em quantia proporcional à sua sucumbência, no 
percentual de 20% (vinte por cento) do valor (atualizado) do que pretendeu 
receber; 
Por fim, manifesta o interesse na audiência de conciliação nos termos do artigo 319, inc. 
VII do CPC no presente feito, embargos e reconvenção. 
 
Do valor da causa à Reconvenção, conforme supramencionado: R$10.000,00 (dez mil 
reais). 
 
Nestes termos, pede e espera deferimento. 
 
São Paulo 25 de Fevereiro de 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROL DE DOCUMENTOS: 
1. Procuração 
2. Declaração de Hipossuficiência 
3. CPF 
4. Carteira de Identidade 
5. Contrato Social de Constituição de EIRELLI 
6. Comprovante de Residência 
7. Cópias de vídeos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ROL DE TESTEMUNHAS 
 1. MARIA APARECIDA DOS REIS VALENTE, brasileira, solteira, servidora 
pública, RG. 0002301-PC/MG, CPF 111.555.666-99, residente à Av. Central, 1215, 
Bairro Liberdade, Belo Horizonte – MG; 
 2. CARLOS DOS REIS XAVIER, brasileiro, solteiro, eletricista, RG. 0002323-
PC/MG, C PF 111.555.666-99, residente à Av. Central, 1300, Bairro Liberdade, Belo 
Horizonte – MG; 
 3. JOAQUIM SILVÉRIO DOS REIS, brasileiro, casado, mecânico, RG. 000339955-
PC/MG, CPF 111.555.666-99, residente à Av. Central, 1300, Bairro Liberdade, Belo 
Horizonte – MG; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PROCURAÇÃO AD JUDICIA ET EXTRA 
 
 
 OUTORGANTE : MARCOS BEBIANO DA SILVA EIRELI, pessoa jurídica de direito 
privado, inscrita no CNPJ n° 99.888.777.555/0001, com sede à Av. Angélica 1345, 
Higienópolis, São Paulo, CEP 00123-66, telefone (11) 33221100, endereço eletrônico 
mbse@gmail.com e Marcos Bebiano,empresário, casado, inscrito no CPF sob o nº 
123.456.789-12, residente e domiciliado à Av. Angélica 1345/603, Higienópolis, São 
Paulo, CEP 00122-66, endereço eletrônico mberi@ hotmail.com 
OUTORGADOS : Drs. IRAN DA SILVA GOMES, brasileiro, divorciado, advogado, 
inscrito na OAB/MG sob o n°1010 e ALVARO MACEDO FILHO, brasileiro, advogado, 
OAB/MG 2020, com escritório à com escritório profissional sito à Rua da Justiça, nº 10, 
Bairro do Direito, Cidade Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP 317440-620, e-
mail gomes.macedoadv@g-mail.com. 
Por este instrumento particular de procuração, o OUTORGANTE nomeia e constitui seus 
bastante procuradores os OUTORGADOS perante as varas cíveis da comarca de Belo 
Horizonte , quem confere amplos poderes para o foro em geral à defesa de seus direitos 
e interesses, com as cláusula ad judicia e et extra, em qualquer Esfera, Juízo, Instância ou 
Tribunal, podendo propor contra quem de direito as ações competentes e defendê-la nas 
contrárias, seguindo umas e outras, até final decisão, usando os recursos legais e 
acompanhando-os, conferindo-lhe, ainda, poderes especiais para transigir, firmar 
compromissos ou acordos, receber e dar quitação, desistir, agindo em conjunto ou 
separadamente, podendo ainda substabelecer esta em outrem, com ou sem reservas de 
iguais poderes, dando tudo por bom, firme e valioso, e em especial para propor a 
CONTESTAÇÃO À MONITÓRIA C/C RECONVENÇÃO em face da ação de 
movida por TVX Soluções em Informática LTDA, neste ato representada por seu 
DOUGLAS SAMPAIO COSTA 
 Belo Horizonte , 25 de Fevereiro de 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA 
 
Eu Marcos Bebiano da Silva EIRELI, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ 
n° 99.888.777.555/0001, com sede à Av. Angélica 1345, Higienópolis, São Paulo, CEP 
00123-66, telefone (11) 33221100, endereço eletrônico mbse@gmail.com e Marcos 
Bebiano,empresário, casado, inscrito no CPF sob o nº 123.456.789-12, residente e 
domiciliado à Av. Angélica 1345/603, Higienópolis, São Paulo, CEP 00122-66, endereço 
eletrônico mberi@hotmail.com, declaro perante para a finalidade de concessão da 
JUSTIÇA GRATUITA sob as penalidades da lei, que: 
I - As declarações e informações prestadas no presente documento são verdadeiras ( Lei 
n.º 7.115/83 e artigo 99, § 3º, CPC/2015 - Lei n.º 13.105/2015); 
II - Não disponho de recursos suficientes que me permitam pagar as custas judiciais e os 
honorários advocatícios, taxas, emolumentos e demais isenções de lei, sem prejuízo de 
meu sustento próprio e de minha família (artigo 98 do CPC/2015 - Lei n.º 13.105/2015); 
Por ser expressão da verdade, assino a presente DECLARAÇÃO, para os devidos fins 
de direito. 
Belo Horizonte, 25 de fevereiro de 2020 
 
.CONTRATO SOCIAL DE CONSTITUIÇÃO DE EIRELI 
Marcos Bebiano da Silva EIRELI 
 
 
 
 
 
Pelo presente Instrumento Particular de Contrato Social, os abaixo assinados Marcos 
Bebiano da Silva, empresário, casado, portador do RG nº 4.795.131-X – SSP-SP, inscrito 
no CPF sob o nº 123.456.789-12, residente e domiciliado à Av. Angélica 1345, 
Higienópolis, São Paulo, CEP 00122-66, endereço eletrônico mberi@ hotmail.com, 
resolve constituir uma Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, que regerá 
mediante as seguintes cláusulas: 
 
 
CLAUSULA PRIMEIRA 
A Empresa Individual de Responsabilidade Ltda girara sob o nome empresarial.: 
Marcos Bebiano da Silva EIRELI 
 
CLAUSULA SEGUNDA 
 
O Titular Marcos Bebiano da Silva declara não possuir nenhuma outra empresa na 
modalidade EIRELI 
 
CLAUSULA TERCEIRA 
 
O capital social é de R$ 15.100,00(quinze mil e cem reais), totalmente integralizado, neste 
ato, em moeda corrente nacional pelo titular. 
Paragrafo Único. A responsabilidade do titular é restrita ao valor do Capital Social. 
 
CLAUSULA QUARTA 
 
A empresa terá sede na Rua à Av. Angélica 1345/603, Higienópolis, São Paulo, CEP 
00123-66, telefone (11) 33221100 
 
CLAUSULA QUINTA 
 
A empresa terá como objeto social o compra , venda e manutenção de computadores 
 
CLAUSULA SEXTA 
 
O inicio das Atividades será a partir de 01/03/2000, considerando seu prazo de duração 
por tempo indeterminado. 
 
CLAUSULA SÉTIMA 
 
Ao término da cada exercício, em 31 de dezembro, o administrador prestará contas 
justificadas de sua administração, procedendo à elaboração do inventário, do balanço 
patrimonial e do balanço de resultado econômico, cabendo ao empresário, os lucros ou 
perdas apurados 
 
CLAUSULA OITAVA 
 
A Administração da empresa caberá a Marcos Bebiano da Silva, com poderes e 
atribuições de representar a empresa isoladamente, ativa e passivamente, judicial e 
extrajudicialmente, perante todas as repartições e entidades públicas, municipais, 
estaduais e federais, inclusive autarquias, bancos, instituições financeiras e terceiros em 
geral, efetuando todos os negócios de interesse da empresa, autorizando o uso do nome 
empresarial. 
 
CLAUSULA NONA 
 
O Administrador poderá realizar a retirada Pró-Labore, considerando os interesses da 
empresa e as limitações da Legislação vigente. 
 
 
CLAUSULA DÉCIMA 
 
 
O Administrador declara, sob as penas da Lei, que não esta impedido de exercer a 
Administração da empresa, por Lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou 
por se encontrar sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso 
a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, 
peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra 
normas de defesa de concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a 
propriedade (art. 1.011, Lei 10.406 de 10/01/2.002) 
 
 
 
 
 
 
Local, 01 de Março de 2 000 
 
 
 
]

Outros materiais