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POP FARMA E CIA 2019 PADRÃO

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
	DATA DE ELABORAÇÃO: 
DATA DA REVISÃO: 
RESPONSÁVEL TÉCNICO: 
CRF SP: 
POP’S
		PROCEDIMENTO OPERACONAIS PADRÃO 
DADOS DO ESTABELECIMENTO
RAZÃO SOCIAL: 
NOME FANTASIA: 
CNPJ: 
INSCRIÇÃO ESTADUAL:
ENDEREÇO: 
BAIRRO: 
CEP: 
TELEFONE:
RESPONSÁVEL LEGAL: 
RESPONSÁVEL TÉCNCO: 
CRF: 
	
Sumário
POP 01 Aplicação de Injetáveis	4
POP 02 Higiene de Ambientes e Equipamentos	6
POP 03 Controle de Temperatura e Umidade do Ambiente	9
POP 04 Controle de Temperatura Geladeira de termolábeis	11
POP 05 Dispensação de Medicamentos	12
POP 06 Dispensação de Medicamentos Antimicrobianos	14
POP 07 Dispensação de Medicamentos Controlados	16
POP 08 Armazenameto de medicamentos termolábeis	21
POP 09 Higiene das Mãos	23
POP 10 Recebimento, Conferência e Armazenamento de Mercadorias	25
POP 11 Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde	27
POP 12 Produtos a Vencer/Vencidos	29
POP 13 Treinamento de Funcionários	31
POP 14 Devolução de Mercadorias 	33
POP 15 Aferição de Temperatura Corpórea	35
POP 16 Aferição de Glicemia Capilar	37
POP 17 Perfuração de Lóbulo Auricular	41
POP 18 Aferição de Pressão Arterial	43
POP 19 Manutenção e calibração de aparelhos e equipamentos	45
POP 20 Acidentes Biológicos	46
POP 21 Queda de Energia	47
POP 22 Limpeza de Geladeira de Termolábeis	48
POP 23 Farmacovigilância, Notificação de Evento Adverso de Medicamentos	49
POP 24 Aquisição de Produtos	51
POP 25 Qualificação de Fornecedores	52
POP 26 Exposição e organização dos produtos para comercialização	54
POP 27 Entrega à Domicílio	57
POP 01
APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS
1. OBJETIVO:
Definir procedimento para a aplicação de injetáveis visando orientar e executar a assepsia, preparação, aplicação e descarte do material. 
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:
Administração 
Farmacêutico Responsável
Todos funcionários habilitados a aplicar injetáveis
3. PROCEDIMENTO:
Quanto a prescrição médica 
a) Verificar se consta na prescrição, os dados corretos do paciente. 
b) Conferir o nome do medicamento, concentração, dosagem e via de administração. 
c) Conferir se consta assinatura, carimbo e número de inscrição no devido conselho do prescritor. 
Cuidados específicos com o paciente
a) Encaminhá-lo para a sala de injeção. 
b) Lavar as mãos conforme POP 09.
c) Verificar a data de validade do medicamento e seu estado de conservação (precipitação e turvação). 
d) Realizar a desinfecção do gargalo da ampola ou da tampa-rolha do frasco-ampola, após a retirada do lacre de alumínio, utilizando algodão embebido em álcool a 70% ou álcool Swab. 
e) Quebrar o gargalo da ampola com auxílio do dedo polegar e indicador, tomando cuidado de envolvê-lo com algodão e manter a base da ampola firme na outra mão. 
f) Retirar o protetor da agulha deixando-a sobre a embalagem da seringa. 
g) Segurar a ampola ou frasco-ampola utilizando os dedos indicador e médio da mão esquerda. 
h) Segurar a seringa com os dedos polegar e anular de uma mão e com os dedos polegar, indicador e médio da outra mão, firmar a base no êmbolo e aspirar o medicamento. 
i) Após a aspiração, retirar o excesso de ar contido na seringa. 
j) Proceder a antissepsia do local a ser administrado, utilizando algodão embebido em álcool a 70% ou álcool Swab, fazendo movimentos num mesmo sentido girando o algodão. Descartar o algodão embebido em álcool em lixo para resíduos do tipo A (saco branco).
Aplicação intramuscular: Utilize técnica em Z para evitar o refluxo do medicamento. Após fazer a antissepsia da pele, puxe-a firmemente para o lado ou para baixo com a parte lateral da mão esquerda (se for canhoto faça com a mão oposta). Introduza a agulha sempre mantendo a pele puxada, segure a seringa com o polegar e o dedo indicador da mão esquerda. Puxe o êmbolo discretamente para trás e observe se há refluxo de sangue. Caso isso não ocorra, faça a aplicação. Aguarde aproximadamente 5 segundos antes de retirar a agulha e só então solte a pele. Não massageie o local.
Aplicação Subcutânea: Após fazer a antissepsia faça uma prega na pele como dedo indicador e polegar e, em seguida, introduza profunda e rapidamente a agulha, em ângulo reto (90) para que a absorção se faça de forma eficaz através dos capilares existentes da camada profunda do tecido. Aspire, faça a aplicação e retire a agulha com auxílio do algodão. Não massageie o local. Em pessoas magras, faça a aplicação com a seringa inclinada para evitar a aplicação do músculo e proceda conforme as orientações anteriores. Para as vacinas são utilizadas seringas especificas com escalas em décimo de ml.
Quanto aos registros
O Registro será feto na declaração de serviços farmacêuticos onde devera constar o nome completo do paciente, Data, endereço, produto administrado, concentração, via de administração, lote, data de fabricação e prazo de validade, Nome do prescritor e número do respectivo conselho, Assinatura do farmacêutico e do paciente. Uma via é entregue ao paciente e a outra é armazenada
								
4. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 
a) Uniforme (calça comprida e jaleco fornecido pela empresa) de tecido resistente e de cor clara. 
b) Luvas descartáeis.
c) Sapato ou tênis fechado.
5. REFERÊNCIAS:
RDC 44/2009
POTTER, P.A.; PERRY,A.G. Fundamentos de Enfermagem. 7ª Ed. São Paulo: Elsevier, 2009.
PAZ, ADRIANA APARECIDA ET AL. Manual de procedimentos básicos de Enfermagem organizado por Emiliane Nogueira de Souza. – Porto Alegre : Ed. da UFCSPA, 2016.
POP 02
HIGIENE DE AMBIENTES E EQUIPAMENTOS
1. OBJETIVO:
Manter a área física bem como os produtos e medicamentos em perfeita assepsia e organização de acordo com as boas práticas farmacêuticas.
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:
Administração
Farmacêutico Responsável 
Pessoal responsável pela limpeza
Todos os funcionários
3. MATERIAL NECESSÁRIO:
Materiais de limpeza
Equipamentos de proteção individual (EPI’s)
4. PROCEDIMENTOS
Produtos e Materiais de Limpeza Utilizados 
Todos os produtos de higienização adquiridos pela empresa devem ser regularizados junto ao ministério da saúde e utilizados de acordo com as instruções do fornecedor. 
Todos os equipamentos de limpeza devem ser mantidos limpos, em bom estado de conservação e armazenados adequadamente, em local separado.
Preparação das soluções de produtos de higienização 
As soluções utilizadas na higienização ambiental devem ser preparadas segundo recomendações descritas nas fichas técnicas ou rótulos dos produtos. 
Fichas técnicas dos produtos de limpeza
As fichas técnicas dos produtos de limpeza devem ser mantidas arquivadas na empresa para consulta quanto ao uso, armazenamento e orientações em caso de acidentes.
Condições de segurança – Uso de equipamentos de proteção individual (EPI’S)
Utilizar luvas de borracha ao manusear água sanitária e desinfetantes.
Utilizar botas com solado antiderrapante ao lavar o chão com água e sabão.
Utilizar óculos protetor quando limpar superfícies altas, tais como prateleiras altas, luminárias, paredes e teto.
Utilizar avental.
 Procedimentos de Limpeza e Sanitização 
A higiene do ambiente compreende as operações de higienização de todo ambiente interno da farmácia (pisos, paredes, balcões, prateleiras, portas, teto, janelas). 
Como primeira etapa da higienização, deve-se proceder com a limpeza, que consiste em remover as substâncias visíveis indesejáveis, utilizando água potável e sabão neutro. 
Em seguida deve-se fazer a sanitização para remover ou reduzir a níveis aceitáveis os microrganismos, invisíveis a olho nu. 
Após aplicação de sanitizantes a base de solução clorada ou álcool 70%, as superfícies devem ser enxaguadas em água corrente. 
Todas as superfícies devem secar naturalmente. 
DIARIAMENTE
a) Recolher os cestos de lixo diariamente (ou mais vezes ao da em caráter excepcional). 
b) Armazenar o lixo recolhido em local destinado a resíduos do grupo D – resíduos comuns.
c) Lavar o piso da farmácia diariamente antes da abertura da farmácia e ao final do expediente com água e sabão neutro, adicionando hipoclorito de sódio a 1% (função bactericida e fungicida).d) Limpar os balcões, vidros e espelhos diariamente com pano limpo e álcool.
e) Verificar os tetos e na presença de sujeiras ou teia de aranhas, promover a limpeza.
SEMANALMENTE
a) Limpar as janelas com detergente neutro.
b) Limpar as prateleiras e produtos acondicionados na mesma, uma vez por semana, tirando o pó com pano úmido.
MENSALMENTE
a) Limpar as vitrines de vidro com limpa vidro
b) Limpar todas as portas com água e detergente neutro.
c) Limpar todas as prateleiras, gondolas e produtos acondicionados na mesma, com bucha e pano umido
Limpeza do banheiro
a) Recolher os cestos de lixo diariamente duas vezes ao dia (ou mais vezes em caráter excepcional).
b) Armazenar o lixo recolhido em local destinado a resíduos do grupo D – resíduos comuns.
c) Verificar diariamente os equipamentos de higiene e limpeza para verificar se estão em perfeito estado de funcionamento.
d) Repor os materiais e produtos de higiene, como papel higiênico, papel toalha, sabonete líquido, etc..., antes do término dos mesmos. 
e) Lavar e desinfetar pias e vasos sanitários com água, sabão neutro e depois hipoclorito de sódio a 1%, diariamente. 
f) Lavar o piso do banheiro diariamente com água e sabão neutro, adicionando hipoclorito de sódio a 1% (função bactericida e fungicida).
5. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde. 2ª edição. Brasília, 1994. 
RDC 44/2009
POP 3
CONTROLE DE TEMPERATURA E UMIDADE DO AMBIENTE
1. OBJETIVO:
Define as normas aplicadas no controle de temperatura e umidade para que os produtos sejam armazenados de forma a não afetar, direta ou indiretamente, a identidade e a qualidade do produto.
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:
· Administração 
· Farmacêutico Responsável
· Todos funcionários
3. PROCEDIMENTO:
a) Manter as temperaturas da área de armazenamento entre 15 e 30 º C (temperatura ambiente) durante todo o tempo mediante o uso de equipamento de ar condicionado. Isto é importante para a estabilidade dos produtos.
b) Fazer a leitura da temperatura e umidade diariamente da área de armazenamento de produtos, sempre no mesmo horário, utilizando um termo-higrômetro adequado e calibrado.
c) Efetuar a leitura três vezes ao dia.
d) Anotar a temperatura e umidade encontradas na Planilha de Registro de controle de temperatura e umidade deste POP.
e) Caso a temperatura esteja acima da especificação sugerida, adotar uma ação corretiva de baixar a temperatura local através do ajuste do termostato do sistema de ar condicionado. Se a temperatura estiver abaixo da especificação, a ação corretiva a ser adotada deverá ser de aumentar a temperatura do ambiente. A ação corretiva adotada deverá ser registrada no Formulário de Registro de controle de temperatura e umidade, no campo determinado “Ação Corretiva”, através de setas indicadoras de aumento (↑) ou diminuição (↓) de temperatura. Quando não for preciso adotar uma ação corretiva deve-se preencher este campo com a sigla NA (não se aplica).
f) Manter a umidade relativa do ar abaixo ou igual ao limite máximo de 65% e acima ou igual ao mínimo de 35%. Isto é importante para o armazenamento e estabilidade dos produtos. 
g) Caso a umidade relativa do ar esteja fora dos padrões especificados, a mesma pode ser eficientemente reduzida através da utilização de um aparelho desumidificador. 
Registrar a ação corretiva adotada na planilha de Registro de controle de temperatura e umidade no campo “Ação Corretiva”.
Quando não for preciso adotar uma ação corretiva deve-se preencher este campo com a sigla NA (Não se aplica).
4. REFERÊNCIAS
RDC 44/2009
MARIN, N. et al. Assistência Farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: Opas/OMS, 2003.
Brasil. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Assistência Farmacêutica na Atenção Básica. Instruções Técnicas para sua Organização. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
POP 04
CONTROLE DA TEMPERATURA DA GELADEIRA
1. OBJETIVO:
Define procedimentos para aferição da temperatura da geladeira de armazenamento de termolábeis.
Os produtos termolábeis requerem manuseio e conservação específicos. A adequada conservação garante a segurança de qualidade do produto
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:
· Administração 
· Farmacêutico Responsável
3. PROCEDIMENTO:
Efetuar leitura diária da temperatura da geladeira de maneira constante em planilha especifica. 
O controle de temperatura deve ser rigoroso, devendo ser aferida e registrada diariamente pela manhã, tarde e noite.
Registrar as medições de temperatura na Planilha de registro de temperatura da geladeira.
A temperatura ideal para a maior parte dos produtos termolábeis é entre 2Cº e 8 Cº, sendo que o congelamento (temperatura em zero grau ou menos) ou alterações acima de +8ºC de temperatura podem afetar a eficácia dos produtos.
Havendo leituras fora destes padrões, contatar empresa especializada para manutenção do refrigerador, e os medicamentos são inutilizados.
4. REFERÊNCIAS:
RDC 44/2009
Assistência Farmacêutica para gerentes municipais. Organizado por Nelly Marin et al. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 2003.
POP 05
DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS
1. OBJETIVOS
Estabelecer os procedimentos para dispensação de medicamentos.
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:
· Administração 
· Farmacêutico Responsável
· Todos funcionários
3. PROCEDIMENTOS
a) Dispensar medicamentos sujeitos à prescrição somente mediante apresentação da receita.
b) Verificar se a prescrição foi efetuada por profissional autorizado (médico, dentista ou veterinário). 
c) Orientar o paciente quanto à:
· posologia;
· horário;
· via de administração;
· duração de tratamento;
· modo de preparo;
· influência dos alimentos;
· interação com outros medicamentos;
· reações adversas;
· condições de conservação do produto.
d) Solicitar que o farmacêutico avalie a receita quanto a:
· legibilidade e ausência de rasuras;
· identificação do usuário;
· identificação do medicamento, concentração, dosagem, forma farmacêutica e quantidade;
· modo de usar;
· duração do tratamento;
· local e data de emissão;
· assinatura do prescritor com o número de registro no respectivo Conselho Profissional.
e) Contatar o prescritor caso haja alguma dúvida.
f) Não dispensar medicamentos cujas receitas estejam ilegíveis.
g) É vedada a captação de receitas contendo prescrições magistrais e oficinais em drogarias, ervanárias e posto de medicamentos.
h) Verificar a data de validade do medicamento na hora da venda.
i) Produtos vencidos e próximos do vencimento proceder conforme POP específico.
j) Alertar o usuário quando o produto tem prazo de validade próximo ao seu vencimento.
l) Não dispensar medicamentos cuja posologia para o tratamento não possa ser concluída no prazo de validade.
m) Orientar o cliente em linguagem clara e objetiva, se certificando que ele saiba como fazer o uso adequado do medicamento.
4. REFERÊNCIAS
RDC 44/2009
POP 06
DISPENSAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS
1. OBJETIVOS
Estabelecer os procedimentos para dispensação de medicamentos antimicrobianos de uso sob prescrição.
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:
· Administração 
· Farmacêutico Responsável
· Todos funcionários
3. PROCEDIMENTOS
3.1 Dispensar medicamentos antimicrobianos somente mediante apresentação e retenção da receita.
A dispensação de medicamentos à base de antimicrobianos de venda sob prescrição somente poderá ser efetuada mediante receita de controle especial, sendo a 2ª via retida no estabelecimento farmacêutico e a 1ª via devolvida ao paciente, atestada, como comprovante do atendimento.
3.2 Verificar se a prescrição foi efetuada por profissional autorizado (médico, dentista ou veterinário). (As prescrições somente poderão ser dispensadas quando efetuadas por profissionais legalmente habilitados em receituário privativo do prescritor ou do estabelecimento de saúde, não havendo modelo de receita específico).
3.3 Orientar o paciente quanto à:
· posologia;
· horário;
· via de administração;
· duração de tratamento;
· modo de preparo;
· influência dos alimentos;
· interação comoutros medicamentos;
· reações adversas;
· condições de conservação do produto.
3.4 Solicitar que o farmacêutico avalie a receita quanto a:
· Legibilidade e ausência de rasuras (As prescrições somente poderão ser dispensadas quando apresentadas de forma legível, sem rasuras e em duas vias).
· Identificação do paciente (nome completo, idade e sexo);
· Nome do medicamento ou substância sob a forma de Denominação Comum Brasileira (DCB), concentração, dosagem, forma farmacêutica, quantidade (em algarismos arábicos) e posologia;
· Modo de usar;
· Duração do tratamento;
· Data de emissão. As receitas de antimicrobianos tem validade de 10 (dez) dias em todo território nacional a contar da data de sua emissão. Exceção: situações de tratamento prolongado. Nesse caso, a receita deverá conter a indicação de TRATAMENTO CONTÍNUO, com a quantidade utilizada para cada 30 dias e será válida para aquisições dentro de um prazo de 90 dias a partir da emissão.
· Identificação do prescritor: nome do profissional com sua inscrição no Conselho Regional ou nome da instituição, endereço completo, telefone, assinatura e (carimbo);
· A mesma receita poderá conter a prescrição de outros medicamentos desde que não sujeitos a controle especial.
3.5 Contatar o prescritor caso haja alguma dúvida;
Registrar a dispensação: anotar a data, quantidade aviada, número do lote e rubrica do farmacêutico, no verso das duas vias da receita. A dispensação deve atender essencialmente ao tratamento prescrito, inclusive mediante apresentação comercial fracionável.
Não dispensar medicamentos cujas receitas estejam ilegíveis, rasuradas ou posteriores ao prazo de validade de 10 dias.
Verificar a data de validade do medicamento na hora da venda.
Produtos vencidos e próximos do vencimento proceder conforme POP específico.
Alertar o usuário quando o produto tem prazo de validade próximo ao seu vencimento.
Não dispensar medicamentos cuja posologia para o tratamento não possa ser concluída no prazo de validade.
Orientar o cliente em linguagem clara e objetiva, se certificando que ele saiba como fazer o uso adequado do medicamento.
Quando a receita constar o nome comercial de referência e o cliente solicitar a substituição por um medicamento genérico, se houver o genérico correspondente, o farmacêutico poderá substituir o medicamento, carimbar e assinar atrás da receita.
É proibido receber devolução de medicamentos antimicrobianos, exceto nos casos de desvio de qualidade que os tornem impróprios para consumo. Nesse caso, poderá ser recebido de volta, mas não deve voltar para o estoque e sim ser notificado à autoridade sanitária.
4. REFERÊNCIAS
RDC 44/2009
RDC 20/2011
RDC 174/2017
POP 07
DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS DA PORTARIA 344/98
1. OBJETIVOS
Define o procedimento para dispensação de medicamentos sujeitos a controle especial visando garantir o cumprimento da legislação vigente e a garantia da qualidade no atendimento ao cliente.
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:
· Administração 
· Farmacêutico Responsável
· Todos os envolvidos com o atendimento ao cliente pois devem ter a informação correta para prestar correta informação ao cliente e garantir o cumprimento da legislação vigente e a garantia da qualidade no atendimento ao cliente.
3. PROCEDIMENTOS
3.1. PROCEDIMENTO PARA ATENDIMENTO DE RECEITUÁRIO DE EMERGÊNCIA
A Receita de Emergência somente pode ser feita pelo prescritor no balcão da Farmácia, ou seja, o cliente não pode chegar até a farmácia para adquirir um medicamento controlado, com um papel não oficial preenchido por um profissional.
A Receita de Emergência pode ser feita em papel não oficial (folha branca sem identificação da instituição onde o profissional trabalha ou de seu consultório particular).
No ato da prescrição, verificar a identificação do prescritor através da sua Carteira de Identidade Profissional.
Verificar se a Receita de Emergência possui os seguintes dados:
· Nome do Paciente
· Nome do Medicamento
· Posologia
· Diagnóstico ou CID (Código Internacional de Doenças)
· Justificativa do caráter emergencial do atendimento
· Data
· Número da Inscrição no Conselho Regional
· Assinatura do Prescritor conferida com a Carteira Profissional.
· Conferir se a assinatura na receita está de acordo com a assinatura da carteira profissional do prescritor.
· Ao dispensar o medicamento prescrito na Receita de Emergência deve-se anotar no verso da receita a identificação do Comprador constando o Nome, Endereço, Telefone e Numero do Documento de Identidade com foto de acordo com as regras para dispensação de medicamentos controlados.
· Apresentar a receita à Autoridade Sanitária dentro de 72 (setenta e duas) horas (3 dias) para visto.
· Arquivar a receita de emergência arquivada juntamente com as outras receitas de medicamentos controlados.
3.2. PROCEDIMENTO GERAL PARA DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS DA PORTARIA 344/98
· Conferir todos os campos da receita.
· Verificar se todos os campos estão preenchidos corretamente, de forma legível, sem emenda ou rasura
· Verificar a identificação do emitente:
· Nome do Profissional, Nº de Inscrição no Conselho Regional com a UF e Endereço ou Nome do Estabelecimento/Instituição com endereço completo.
· Verificar se a receita tem a assinatura do prescritor (obrigatória).
· Quando os dados do Profissional estiverem no campo “Identificação do Emitente”, este poderá apenas assinar a receita. Caso a receita for emitida em nome de uma Instituição ou Estabelecimento Hospitalar, o profissional deverá identificar sua assinatura, manualmente e de forma legível ou com o carimbo, constando sua inscrição no Conselho Regional.
· Atenção para dispensar o medicamento correto.
· Preencher o campo Identificação do Comprador com os dados necessários. Caso não haja este campo disponível na Receita (como no caso de notificação de receita especial) deve-se preencher os dados do comprador no verso da receita.
· Carimbar o verso da receita com o carimbo da farmácia que contenha os seguintes dados de dispensação: Identificação do Estabelecimento com CNPJ, nome e endereço completo; campos em branco para colocar data, nome do atendente, quantidade de medicamento dispensada e visto do Farmacêutico.
· Ao dispensar, identificar em qual lista o medicamento prescrito está contido. Para isso a farmácia deve dispor de listas identificando quais medicamentos comercializam que pertencem a suas determinadas listas de controlados visando não haver erros no momento da dispensação.
· Consulte e imprima a lista atualizada de substâncias sujeitas a controle especial em http://portal.anvisa.gov.br/lista-de-substancias-sujeitas-a-controle-especial.
3.3. PROCEDIMENTO ESPECÍFICO PARA ATENDIMENTO DE NOTIFICAÇÃO DE RECEITA “A”
· A Notificação de Receita “A” é utilizada para prescrição de substâncias das LISTAS A1 e A2 (Entorpecentes) e A3 (Psicotrópicos). Sua cor é amarela.
· Válida em todo território nacional desde que acompanhada da receita com justificativa do uso, quando para aquisição em outra unidade federativa.
· A notificação tem validade de 30 dias após a emissão.
· Pode ser prescrito somente um medicamento por notificação de receita e no máximo 5 ampolas para medicamentos injetáveis.
· A quantidade a ser dispensada deve atender o suficiente para até 30 dias de tratamento, conforme posologia.
3.4. PROCEDIMENTO ESPECÍFICO PARA ATENDIMENTO DE NOTIFICAÇÃO DE RECEITA “B1” e “B2”
B1
· A Notificação de Receita “B” é utilizada para prescrição de substâncias da Lista B1. (Port.344/98). Sua cor é azul.
· Válida somente no estado em que foi emitida.
· Tem validade de 30 dias após a emissão.
· Pode ser prescrito somente uma substância ou medicamento por receita.
· A quantidade a ser dispensada deve atender o suficiente para até 60 dias de tratamento, conforme posologia.
· Acima da quantidade máxima de 60 dias o prescritor deve preencher uma justificativa contendo CID ou diagnóstico e posologia, datar e assinar, entregando juntamente com a Notificação de Receita “B” ao paciente para adquirir na farmácia.
B2
· A Notificação de Receita “B2” é utilizadapara prescrição de substâncias da lista B2: substâncias psicotrópicas anorexígenas.
· A Notificação de Receita “B2” contendo medicamento à base da substância Sibutramina deve ser utilizada para tratamento igual ou inferior a 60 (sessenta) dias, as demais substâncias anorexígenas para tratamento igual ou inferior a 30 (trinta) dias.
· Calcular a dispensação da quantidade de medicamento de acordo com as Doses Diárias Recomendadas (DDR) não podendo dispensar nenhuma dessas substâncias quantidades ACIMA das DDR:
· É necessário a apresentação do TERMO DE RESPONSABILIDADE preenchido pelo médico e pelo paciente juntamente com a Notificação de Receita B2. O termo é emitido em 3 vias. O termo para uso do medicamento contendo a substância Sibutramina é diferente do Termo de Responsabilidade para uso de medicamento contendo as substâncias Anfepramona, Femproporex, Mazindol.
· Preencher os dados da farmácia no termo de responsabilidade.
· Reter a 2ª via do Termo de Responsabilidade na farmácia e arquivá-lo juntamente com a Notificação de Receita B2.
3.5. PROCEDIMENTO ESPECÍFICO PARA ATENDIMENTO DE NOTIFICAÇÃO DE RECEITA ESPECIAL
· A Notificação de Receita Especial é utilizada para prescrição de substâncias da LISTA “C2” (Retinóides de uso sistêmico) e é de cor branca.
· Válida em todo território nacional (notificação de outros estados deverá ser apresentada na VISA local).
· Tem validade de 30 dias após a emissão para homens e 7 dias para mulheres.
· Pode ser prescrito somente um medicamento por notificação de receita e no máximo 5 ampolas para medicamentos injetáveis.
· Dispensar quantidade que atenda o suficiente para até 30 dias de tratamento.
· Conferir se a receita está acompanhada do Termo de Conhecimento de Risco e Consentimento Pós-Informação.
· Verificar se o termo está devidamente preenchido e assinado pelo prescritor e pelo paciente. Se o paciente for menor de 21 anos o responsável pelo mesmo deve assinar o Termo de Conhecimento e Risco Pós-Informação.
· Reter a via destinada a farmácia do termo de Conhecimento de Risco e Consentimento Pós-Informação juntamente com a Notificação de Receita Especial.
3.6. PROCEDIMENTO ESPECÍFICO PARA ATENDIMENTO DE NOTIFICAÇÃO DE RECEITA ESPECIAL
· A Receita de Controle Especial é utilizada para a prescrição de medicamentos a base de substâncias das LISTAS “C1” (outras substâncias sujeitas a controle especial), “C4” (antirretrovirais), “C5” (anabolizantes) e os adendos das Listas “A1” (entorpecentes), “A2” e “B1” (psicotrópicos).
· Válida em Todo Território Nacional.
· Tem validade de 30 dias após a emissão.
· Poderá conter até 3 (três) substâncias das Listas C1 e C5 e até 5 (cinco) substâncias da Lista C4.
· A quantidade prescrita para as Listas C1 e C5 está limitada a 5 ampolas.
· Cada receita pode conter quantidade para no máximo 60 dias de tratamento, exceto anticonvulsivantes e antiparkinsonianos que poderão ser prescritos para até 180 dias de tratamento.
· A receita deve ficar retida no estabelecimento farmacêutico por 5 (cinco) anos. (Lei nº 9.965, de 27 de abril de 2000).
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
As receitas dos medicamentos da Lista C5 (anabolizantes) devem conter os seguintes dados 
· A identificação do prescritor com número de registro no conselho profissional (CRM ou CRO), número do CPF, endereço e telefone profissionais.
· Nome e endereço do paciente. 
· Número do Código Internacional de Doenças (CID)
4. REFERÊNCIAS
RDC 44/2009
PORTARIA 344/98
Portaria 6/99
Lei 9965/2000
RDC 58/2007
RDC 25/2010 
RDC 50/2014
POP 08
ARMAZENAMENTO DE MEDICAMENTOS TERMOLÁBEIS
1. OBJETIVO:
Define os procedimentos para adequada armazenagem de medicamentos termolábeis.
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:
· Responsável Técnico
· Funcionários envolvidos no recebimento e reposição de mercadorias.
3. DEFINIÇÃO
Medicamentos termolábeis são aqueles que não podem sofrer variações excessivas de temperatura. O calor é bastante prejudicial por acelerar a inativação dos componentes desses medicamentos. O congelamento também.
Para manterem suas efetividades de uso, requerem condições ótimas de estocagem, especialmente no que se refere a temperatura.
A área de estocagem da farmácia deve ter refrigerador que é o equipamento que permite temperaturas entre 2ºC e 8ºC.
É necessário manter os medicamentos termolábeis constantemente refrigerados e por isso, há a necessidade de uma supervisão constante e eficiente dos equipamentos usados na refrigeração assim como na rede elétrica
4. PROCEDIMENTO:
Além das condições gerais estabelecidas no POP Armazenamento de produtos, devem ser observadas algumas condições específicas para armazenamento de medicamentos termolábeis: 
Ao receber as mercadorias:
· Priorizar a conferência e armazenamento de medicamentos termolábeis em relação aos demais.
· Evitar, ao máximo, a exposição desses produtos a qualquer tipo de luz.
· Armazenar os produtos em refrigeradores em temperatura entre 2ºC – 8ºC. 
· Programar as entradas e retiradas de produtos antecipadamente sempre que possível, visando diminuir, ao máximo, o número de aberturas por dia evitando assim as variações internas de temperatura. 
· Manter o refrigerador permanentemente em funcionamento, ligado a rede elétrica local. 
· Utilizar uma tomada exclusiva e única para cada refrigerador para evitar sobrecarga de energia elétrica não sendo permitido o uso de extensões ou conexões.
· O refrigerador deve ser utilizado exclusivamente para armazenamento dos medicamentos termolábeis.
· É proibido armazenar alimentos, bebidas ou outras coisas no refrigerador de termolábeis.
· O refrigerador deve ficar longe de fonte de calor como estufa, sol, computadores, etc e afastado da parede pelo menos uns 30 cm para permitir a livre circulação de ar no condensador.
· Aproveitar o refrigerador para a produção de gelo, a ser utilizado na remessa dos produtos e para segurança do próprio equipamento e dos produtos que ele contém, numa eventual falha do seu sistema interno de resfriamento.
OBS.: Não devem ser usados refrigeradores duplex, uma vez que, o equipamento não contará com o congelador como elemento de segurança contra as bruscas elevações de temperatura em caso de defeito ou falta de energia elétrica.
5. REFERÊNCIA
Assistência Farmacêutica para gerentes municipais. Organizado por Nelly Marin et al. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 2003.
POP 09
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
1. OBJETIVOS
Define procedimento para higienização de mãos dos profissionais envolvidos na prestação de serviços aos clientes.
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:
· Administração 
· Farmacêutico Responsável
· Todos funcionários
3. PROCEDIMENTOS
0. Lavatórios
A área de prestação de serviços deve possuir pia para lavagem de mãos.
Gerência
Disponibilizar lavatórios contendo:
· Pias para lavagem de mãos equipadas com torneiras acionadas sem contato manual
· Saboneteira contendo sabonete bactericida líquido
· Papel toalha descartável não reciclado
· Lixeira para papel com tampa e pedal (acionamento não manual)
Colocar cartazes educativos sobre lavagem de mãos próximos aos lavatórios
Funcionários
Manter os lavatórios:
· Em bom estado de conservação e limpeza. 
· Permanentemente abastecidos com sabonete líquido bactericida e papel toalha descartável não reciclado. 
0. Frequência de lavagem das mãos
Todos os funcionários que prestam serviços na sala de serviços farmacêuticos devem manter as mãos muito bem limpas, fazendo uso regular das pias para a lavagem de mãos, com a seguinte frequência: 
· Antes e após cada atendimento.
· Após qualquer interrupção do serviço.
· Após tocar em materiais contaminados.
· Após tossir, espirrar, assoar o nariz ou se coçar. 
· Antes e após colocar as luvas.
0. Técnica para higienização das mãos 
A técnica para higienização das mãos deve ter a sequência abaixo:
1. Molhar as mãos e antebraços
2. Usar sabonete líquido antisséptico
3. Esfregar as palmas das mãos
4. 4.Esfregar as costas das mãos e entre os dedos
5. Limpar debaixo das unhas
6. Passar sabão nos antebraços
7. Após manter o sabão por 1 MINUTO enxaguarbem em água corrente
8. Secar com papel toalha não reciclado. Descartar o papel dentro da lixeira, sem tocá-la com as mãos.
4 REFERÊNCIAS
RDC Nº 44/2009
Brasil. ANVISA. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos Brasília, 2009. Acessado em http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf 
POP 10
RECEBIMENTO, CONFERÊNCIA E ARMAZENAMENTO DE MERCADORIAS
1. OBJETIVO:
Define procedimentos aplicados no Recebimento e Inspeção das mercadorias.
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:
· Administração 
· Farmacêutico Responsável
· Repositores
· Todos os funcionários
3. PROCEDIMENTO:
RECEBIMENTO E CONFERÊNCIA
a) Receber os produtos na área específica destinada à recepção de mercadorias.
b) Conferir se o nome, o número do lote e o fabricante dos produtos adquiridos estão discriminados na nota fiscal de compra.
c) Conferir se os itens da nota correspondem ao pedido, bem como se as quantidades recebidas conferem com as solicitadas.
d) Conferir a qualidade, observando:
1. aparência das embalagens: devem estar intactas, sem poeira, sem manchas e sem amassados, caso contrário, são devolvidas.
2. As mercadorias devem estar com lacre de segurança, caso contrário são devolvidas.
3. Verificar a legibilidade do número de lote e prazo de validade e a presença de mecanismo de conferência da autenticidade e origem do produto.
4. Verificar se o número do lote do produto confere com a nota fiscal.
5. Verificar a data de validade. Se estiver próximo do vencimento de 3 a 6 meses, devolver o produto. 
e) Em caso de suspeita de produtos falsificados, corrompidos, adulterados, alterados ou impróprios para o uso, separá-los imediatamente dos demais produtos, em ambiente seguro e diferente da área de dispensação, com identificação clara de que não se destinam ao uso ou comercialização. O farmacêutico deve notificar imediatamente a autoridade sanitária competente, informando os dados de identificação do produto, de forma a permitir as ações sanitárias pertinentes.
ARMAZEMENTO
a) Armazenar as caixas dos medicamentos em prateleiras ou armários. As caixas não devem ser colocadas diretamente no chão.
b) Arrumar os produtos nas prateleiras de forma que os mais antigos (em relação à validade) fiquem sempre na frente dos mais novos e saiam primeiro (“Primeiro que Entra, Primeiro que sai”).
c) Guardar os medicamentos termolábeis imediatamente após chegarem na farmácia. Evitar ao máximo, a exposição, desses produtos, a qualquer tipo de luz, evitar exposição direta ao piso e também não permitir o congelamento desses produtos, pois perdem suas atividades farmacológicas.
d) A geladeira para medicamentos termolábeis é exclusiva para armazenagem destes medicamentos, não devendo ser armazenado outro tipo de produto. A temperatura da geladeira é registrada diariamente conforme POP Armazenamento de medicamentos termolábeis.
e) Manter os locais de trabalho limpos, isentos de pó e contaminação.
f) Armazenar produtos que apresentarem irregularidades, avarias ou com prazo de validade vencido, medicamentos violados ou suspeitos de qualquer contaminação em local identificado e fora da área de dispensação.
g) Inspecionar as datas de validade uma vez por mês e retirar os produtos que estejam próximos da validade (6 meses) ou vencidos. 
h) Armazenar os medicamentos nas prateleiras, em locais que não recebam luz solar direta.
i) Manter distância entre produtos e paredes, piso, teto e empilhamentos, de modo a facilitar a circulação interna de ar. Não se deve encostar medicamentos junto às paredes, ao teto, ou em contato com o chão, por causa da umidade.
j) Conservar os medicamentos nas embalagens originais.
l) Estocar os medicamentos de acordo com as condições de conservação recomendadas pelo fabricante. Em caso de não haver recomendação específica, devem-se estocar os produtos em temperatura ambiente (15-30ºC). 
m) Estocar os medicamentos isolados de outros materiais, principalmente, os materiais de limpeza, material de consumo e outros.
n) Materiais passíveis de quebras (ampolas e frascos de vidros) devem ser guardados em local menos exposto a acidentes.
4. REFERÊNCIAS
RDC 44/2009
Brasil. Farmacopeia Brasileira, volume 1 / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2010. 
POP 11
PLANO DE GERENCIONAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE
1. INTRODUÇÃO 
O PGRSS é um conjunto de procedimentos que visa o correto gerenciamento dos resíduos produzidos no estabelecimento. Esses procedimentos devem ser planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, em encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores; a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.
2. OBJETIVOS 
Proteger a saúde e o meio ambiente dos riscos gerados pelo resíduo de serviços de saúde, diminuir a quantidade de resíduos gerados, atender à legislação RDC no 306/2004 – ANVISA, melhorar as medidas de segurança e higiene no trabalho.
Identificação e Classificação dos Resíduos Gerados pelo Estabelecimento
· Grupo A – Resíduos com presença de agentes biológicos – algodão proveniente da aplicação de medicamentos injetáveis.
· Grupos B – Resíduos de natureza química – medicamentos com prazo de validade expirado.
· Grupo D – Resíduos comuns – lixo comum gerado pelo estabelecimento
· Grupo E – Resíduos perfuro cortantes – seringas e ampolas provenientes da aplicação de injetáveis.
Quantificação de Resíduos Gerados pelo Estabelecimento
Grupo A: até 1 Kg/mês
Grupo B: até 1 Kg/mês 
Grupo D: até 2 Kg/mês 
Grupo E: até 1 Kg/mês
Coleta Interna dos Resíduos Gerados Pelo Estabelecimento
Consiste na coleta dos resíduos do local onde é gerado até o local destinado a armazenamento temporário ou a apresentação para colete.
Nunca despejar o conteúdo da lixeira em outro recipiente, ou seja, o saco deverá ser lacrado, ainda dentro da lixeira, e depois de retirado, observar a existência de vazamentos, caso haja, esta lixeira deverá ser retirada deste ambiente, lavada e desinfetada, e após todos esses procedimentos colocar um novo saco plástico e retorná-la ao seu lugar de origem.
O acondicionamento deve ser realizado de forma a não permitir o rompimento dos recipientes. No caso de acidente ou derramamento, deve-se imediatamente realizar a limpeza e desinfecção do local.
Devem estar acondicionadas da seguinte forma:
· Grupo A: saco branco leitoso NBR 9191;
· Grupo B: saco branco leitoso NBR 9191;
· Grupo D: saco de lixo preto resistente;
· Grupo E: coletor para perfuro cortante NBR 13853.
Tratamento e Destino Final dos Resíduos
Os resíduos deverão ser destinados da seguinte forma, de acordo com Resolução RDC – ANVISA número 306/2004, CONAMA número 358/2005 e normas pertinentes da ABNT e do município sede do estabelecimento.
RECOMENDAÇÕES:
Durante o manuseio dos resíduos o funcionário deverá utilizar os seguintes equipamentos de proteção individual: luvas impermeáveis e resistentes. Após a coleta, o funcionário deve lavar as mãos ainda enluvadas e após retirar as luvas. Em caso de acidentes com perfuro cortantes as seguintes medidas deverão ser tomadas:
· Lavar bem o local com sabão neutro;
· Aplicar álcool 70%;
· Dirigir-se ao posto de saúde mais próximo para atendimento caso seja necessário.
POP 12
PRODUTOS VENCIDOS / A VENCER
1. OBJETIVO:
Define procedimentos aplicados aos produtos vencidos.
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:
· Administração 
· Farmacêutico Responsável
· Repositores
3. PROCEDIMENTO:
PRODUTOS VENCIDOS
Os produtos com prazo de validade vencido ou com avarias poderão seguir dois destinos:
1. Poderão ser devolvidos ao fornecedor (fabricante ou laboratório), através de nota fiscal de devolução com os dizeres “mercadoria avariada ou mercadoria vencida”, visando o objetivo do descarte conforme legislação pertinente (PGRSS).
2. Não havendo condições para execução do procedimento acima, o farmacêutico responsável deve providenciar o descarteem caixas de papelão armazenadas em local específico para descarte de resíduos do grupo B – resíduos químicos que aguardarão recolhimento para destino final conforme PGRSS.
PRODUTOS A VENCER
1. Devem ser retirados 60 dias antes do vencimento de sua seção original e colocados em seção especifica para que possam ser vendidos com até 50% de desconto, sempre orientando o cliente quanto ao prazo de validade e verificando se o produto poderá ser totalmente consumido dentro de seu prazo.
2. Após 30 dias, caso não sejam vendidos, deverão ser armazenadas no local destinado a produtos vencidos, relacionados e devolvidos ao distribuidor. No caso de produtos sem devolução prevista ao fornecedor os mesmos devem ser relacionados, protocolados e proceder conforme descrito acima
PRODUTOS CONTROLADOS 
1. Devem ser segregados e acompanhados dos seguintes dizeres: “Medicamentos Controlados Vencidos, impróprios para Venda e Consumo, Aguardando Autorização da Vigilância Sanitária para Inutilização”. 
2. Relacionar os produtos com nome do princípio ativo, lote e quantidades no “formulário de inutilização” e protocolar na autoridade sanitária local (COVISA). Após a conferência dos medicamentos pelas autoridades sanitárias, deve-se ligar na limpurb para solicitar a coleta desses RSS (resíduos sólidos de saúde) 
4. REFERÊNCIAS
RDC 44/2009
RDC 222/2018
POP 13
TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS
1. OBJETIVOS
Estabelecer os procedimentos para treinamento dos funcionários.
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:
Farmacêutico Responsável
3. PROCEDIMENTOS
· Treinar o funcionário novo antes de executar qualquer atividade na empresa, com informações sobre a estrutura organizacional, estrutura física, hierarquia, atribuições e responsabilidades.
· Treinar o novo funcionário (ou funcionário antigo em mudança de função), por três meses no local de trabalho para entendimento do sistema e do fluxo e política de atendimento aos clientes.
· Realizar um planejamento anual de treinamentos e registrar na ficha Plano Anual de Treinamentos.
· A cada ano, refazer o planejamento.
· Verificar a forma de treinamento mais adequada para cada tipo de treinamento (aulas expositivas, cursos externos, treinamento in loco, entre outros).
· Os assuntos a seguir deverão ter treinamento prático no local de trabalho com registro: aplicação de injetáveis, verificação de glicemia capilar, colocação de brincos, higienização das mãos, verificação de pressão arterial e temperatura corporal, assim como destino dos resíduos de cada uma dessas atividades. Esse treinamento será supervisionado pelo farmacêutico.
· O treinamento de boas práticas e cumprimento dos procedimentos operacionais (POP’s) deverá ser realizado para todos colaboradores.
· Convocar os funcionários para a realização dos treinamentos através de informativo impresso, que deverá ser assinado pelos mesmos.
· Caso algum funcionário falte ao treinamento, deverá realizá-lo posteriormente.
· Os treinamentos focarão:
1. Princípios das Boas Práticas de Dispensação em Farmácias, no sentido de melhorar a compreensão de Garantia de Qualidade de toda a equipe.
2. Cumprimento da legislação sanitária vigente, bem como dos Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) do estabelecimento. 
3. Treinamento inicial e contínuo com relação à importância do autocuidado, com instruções de higiene pessoal, saúde, conduta relevantes para a qualidade dos produtos e serviços oferecidos aos usuários.
4. Treinamento inicial e contínuo quanto ao uso e descarte de EPIs, de acordo com o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS, conforme legislação específica.
5. Instruir os funcionários sobre procedimentos a serem adotados em caso de acidente e episódios envolvendo riscos à saúde dos funcionários ou dos usuários.
6. O material utilizado para os treinamentos será o manual de boas práticas e os procedimentos operacionais.
· Emitir certificado para cada participante conforme Modelo de certificado.
· Registrar cada treinamento em planilha de registro de treinamentos contendo as seguintes informações:
1. Título do treinamento;
2. Objetivos;
3. Conteúdo;
4. Data:
5. Carga horária;
6. Trabalhadores treinados e suas respectivas assinaturas;
7. Identificação e assinatura do profissional, equipe ou empresa que executou o curso ou treinamento; e
8. Resultado da avaliação: Ao final de cada treinamento será aplicado um teste escrito, para avaliar o conhecimento dos funcionários. A avaliação devera ser aplicada logo após o treinamento e fica a critério do instrutor o tipo de avaliação escrita ou oral Após a avaliação das respostas, verificar pontos que precisam ser revistos e retomados. Considerar 80% de acertos como uma média mínima. 
4. REFERÊNCIA
RDC Nº 44/2009
POP 14
DEVOLUÇÃO PARA O FORNECEDOR
1. OBJETIVO
Instruir sobre os procedimentos para devolução de produtos por problemas de fabricação, quebra, avaria ou falta para o fabricante/fornecedor.
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE
· Farmacêutico responsável
· Funcionários do estoque/armazenamento
· Setor de Compras
· Setor Fiscal
3. PROCEDIMENTOS
Toda devolução deverá ser comunicada ao Farmacêutico Responsável, ao Setor Fiscal e ao Setor Financeiro. 
· O funcionário do estoque ao detectar um desvio de qualidade (quebra, produtos sem lote, sem data de fabricação) ou medicamentos com a validade inferior a 6 meses, no ato da entrega da mercadoria pelo fornecedor, comunica ao Responsável Técnico e ao Setor de Compras. 
· Sendo confirmado o desvio de qualidade o setor de Compras juntamente com o Responsável Técnico, determinam se a devolução será parcial ou total dos produtos. 
· Se for feita a devolução total, o setor de Compras informa ao Fornecedor e o funcionário do estoque informa no verso da Nota Fiscal de origem o motivo da devolução, assina, data e devolve para a transportadora. 
· Se for feita a devolução parcial, o funcionário recebe os produtos, mas informa o desvio de qualidade no conhecimento da Transportadora. 
· O funcionário do setor Fiscal lança a Nota no sistema e informa ao Responsável Técnico para que seja feita a reserva dos produtos com desvio de qualidade no sistema informatizado e os mesmos sejam armazenados no local identificado para produtos segregados, até que seja definido seu destino. 
· O setor de Compras comunica ao fornecedor o desvio de qualidade (através de fotos, e-mail) e solicita que seja enviada a autorização para coleta, troca ou ressarcimento dos produtos avariados. 
· Se a opção for pela troca, assim que a coleta é autorizada, o Responsável Técnico retira da reserva no sistema informatizado os produtos com desvio de qualidade e o setor de Fiscal emite uma Nota de devolução. 
· Se o fornecedor optar por ressarcir a farmácia, na forma de concessão de crédito no valor dos produtos avariados, o Farmacêutico coloca os produtos na área identificada para produtos que serão incinerados. 
· Se o desvio de qualidade não for visualizado no ato do recebimento, mas durante a rotina de trabalho no estoque, deverá ser executado o mesmo procedimento descrito acima para devolução parcial. 
· É necessário registrar a devolução no Formulário de Registro de Devolução para o Fornecedor 
· Devolução de Termolábeis: 
· Verificar no ato do recebimento a temperatura e o aspecto das barras de gelo no interior da caixa de isopor. 
· Caso seja constatada que a temperatura no interior da caixa não esteja de acordo com a especificada pelo fabricante na embalagem do produto, informar no verso da Nota fiscal, assinar, datar e devolver para a transportadora.
POP 15
AFERIÇÃO DE TEMPERATURA CORPÓREA
1. OBJETIVO:
Define os procedimentos para aferição de temperatura corporal.
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:
· Farmacêutico Responsável 
3. EQUIPAMENTO UTILIZADO
A temperatura corporal é medida através do aparelho:
termômetro clinico: PREECHER , 
LOTE: PREENCHER
Registro ANVISA: 80047300363
4. PROCEDIMENTO 
a) Levar o cliente até a sala de serviços farmacêuticos (sala de aplicação de injetáveis) para que a aferiçãoseja feita. 
b) Lavar as mãos com água e sabonete líquido.
c) Secar as mãos com papel toalha. Descartar o papel toalha em lixo para resíduos A (saco de lixo de cor branca).
d) Desinfetar o termômetro com algodão umedecido com álcool 70º. Deixar secar. Descartar o algodão umedecido em álcool em lixo para resíduos A (saco de lixo de cor branca).
e) Escolher o braço com vascularização normal e sem processos inflamatórios próximo a axila. 
f) Colocar o bulbo do termômetro na axila, manter o braço em contato com o tórax evitando que o termômetro caia. 
g) Manter o termômetro por no mínimo 5 minutos. 
h) Ler a medição sem tocar no bulbo. 
i) Desinfetar com algodão umedecido com álcool a 70º e guardá-lo. Descartar o algodão umedecido em álcool em lixo para resíduos A (saco de lixo de cor branca).
j) Anotar o resultado.
l) Verificar o resultado. Se ficar muito fora dos padrões de referência, recomendar que o usuário procure orientação médica.
5. EPIs A SEREM UTILIZADOS NESTE PROCEDIMENTO
Uniforme
6. VALORES DE REFERÊNCIA PARA INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Valores Normais 
Temperatura axilar à 35.7-36.9º C
Febre: Elevação da temperatura corporal. É a resposta a diversos fatores (ex. infecções). Há desconforto e alto consumo de oxigênio tissular (cada 1ºC eleva o consumo de O² em 13%) à maior aporte calórico e hídrico.
Febrícula: É um tipo de febre na qual a temperatura axilar está entre 37º-37.5ºC.
Hipertermia: Elevação da temperatura corporal acima do pré-estabelecido no hipotálamo por dissipação insuficiente de calor. Ocorre em atividades físicas, ambientes quentes, desidratação, hipertireoidismo.
Hipotermia:
Leve = 34º-36º C
Moderada = 30º-34ºC
Severa = < 30ºC
7. REFERÊNCIAS
RDC 44/2009
Resolução 357/2001 do Conselho Federal de Farmácia
BARE, B. G.; SUDDARTH, D. S. Brunner – Tratado de Enfermagem Médico – Cirúrgico. 12ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 
POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. 7ª Ed. São Paulo: Elsevier, 2009. PORTO, C.C. Semiologia Médica. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 
POP 16
AFERIÇÃO DE GLICEMIA CAPILAR
1. OBJETIVO:
Define os procedimentos para aferição de glicemia capilar.
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:
· Todos os funcionários
· Farmacêutico Responsável 
3. DEFINIÇÃO
Aferição da glicemia à Consiste em verificar a glicemia com o auxílio de um aparelho chamado glicosímetro através de uma punção digital.
4. EQUIPAMENTO UTILIZADO
A glicemia é medida através do aparelho:
Accu Check Guide, 
SERIE: PREENCEHR , LOTE: PRENCHER 
Registro ANVISA: PREENCHER
5. PROCEDIMENTO PARA AFERIÇÃO DA GLICEMIA CAPILAR
a) Levar o cliente até a sala de serviços farmacêuticos (sala de aplicação de injetáveis) para que a aferição seja feita pelo farmacêutico, ou profissional sob sua supervisão.
b) Efetuar a antissepsia das mãos do aplicador: lavar as mãos com água e sabonete líquido.
c) Secar as mãos com papel toalha. Descartar o papel toalha em lixo para resíduos A (saco de lixo de cor branca).
d) Fazer a antissepsia do local de perfuração: ponta dos dedos. O local deve ser limpo com algodão embebido com álcool a 70%. Descartar o algodão embebido em álcool em lixo para resíduos A (saco de lixo de cor branca). 
e) Deixar o local secar. O local deve estar seco para a coleta da amostra, para não diluí-la. Amostras diluídas resultam em falsos resultados.
f) Retirar uma tira de teste do frasco e fechá-lo imediatamente. 
g) Efetuar a Calibração: A calibração armazena dados das tiras-teste necessários para garantir o resultado verdadeiro. Cada fabricante orienta a forma de calibração, que deverá ser atendida antes de iniciar um frasco novo de tiras, assim como se mudar o modelo e marca do aparelho. O número de codificação no aparelho deverá corresponder ao número descrito no frasco ou embalagem. Alguns aparelhos dispensam este procedimento pois ao inserir a tira no aparelho a calibração é feita automaticamente.
Caso seja necessário a calibração, proceda da seguinte forma: Inserir a tira de teste na guia da tira de teste na direção das setas. O monitor liga automaticamente. Após a confirmação do número do código (deve corresponder ao código impresso no frasco), os símbolos da tira de teste e da gota de sangue aparecem no monitor. Remova a tira de teste do monitor.
h) Colocar luvas descartáveis para coletar a amostra de sangue.
i) A amostra de sangue deverá ser depositada na área de teste da tira reagente. Esta amostra deverá ser coletada com a ajuda do lancetador, garantindo uma gota de sangue perfeita, ou seja, arredondada, sem espalhar ou escorrer. Amostra escorrida não deverá ser utilizada.
j) Aplicar o sangue na tira de teste e inseri-la no monitor em um intervalo de aproximadamente 20 segundos.
l) Anotar o resultado em planilha de registro de aferição de glicemia.
m) Descartar a tira utilizada bem como a luva descartável utilizada em lixo para resíduos A (saco de lixo de cor branca).
6. PROCEDIMENTO PARA ESTOCAGEM DAS TIRAS REAGENTES
As tiras testes devem ser armazenadas apenas na embalagem original com temperatura que pode variar de 2 a 30 graus em local seco e protegido da incidência da luz solar.
Validade do frasco aberto
Até o prazo de validade descrito pelo fabricante e impresso na embalagem desde que armazenado e manipulado de forma que não haja contato com umidade, transportado sempre na embalagem original e com fechamento adequado do frasco ao retirar uma tira.
Uso da solução controle
A solução contém uma quantidade conhecida de glicose e assim ao utiliza-la conferimos o funcionamento e a correta utilização do monitor e das tiras-teste. Deve-se realizar teste com solução controle toda vez que: deixar cair o monitor, se os resultados obtidos forem repetidamente inesperados e se o monitor ficou exposto a alta ou baixa temperatura.
7. EPIs A SEREM UTILIZADOS NESTE PROCEDIMENTO
Uniforme e luvas descartáveis
8. CALIBRAÇÃO.
O aparelho não será calibrado devido ao custo da calibração. O aparelho será trocado por um novo 1 vez ao ano, devendo este POP ser atualizado.
9. VALORES DE REFERÊNCIA PARA INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
	Glicemia
	Valor em jejum
(mg/dl)
	Valor 2h após refeição (mg/dl)
	Normal
	70 a 100
	<140
	Alterada
	>100
	<140
	Tolerância a glicose diminuída
	100 a 126
	140 a 200
	Diabetes mellitus *
	>126
	>200
* Diabetes: 2 amostras colhidas em dias diferentes com resultado igual ou acima de 126mg/dl ou quando a glicemia aleatória (em qualquer horário do dia) estiver igual ou acima de 200mg/dl na presença de sintomas. 
Fonte: Associação Americana de Diabetes - American Diabetes Association. Standards of Medical Care in Diabetes. Diabetes Care 28:suplemento 1, janeiro,2005
	CRIANÇAS E
	ADOLESCENTES
	
	Idade
	Pré-prandial
	Ao deitar/madrugada
	<6 anos
	100-180
	110-200
	6 a 12 anos
	 90-180
	100-180
	13 a 19 anos
	 90-130
	 90-150
Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes. Alvos no controle metabólico de crianças e adolescentes com diabetes mellitus tipo 1. São Paulo, 2007.
	
	ADULTOS
	
	
	
	Bom
	Aceitável
	Insatisfatório
	Jejum
	70-110
	111-140
	> 140
	Pós-prandial
	70-140
	141-160
	> 160
Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes. E-book, 2009.
10. REGISTRO DO PERFIL DE GLICEMIA
É de extrema importância que os resultados dos testes de glicemia sejam registrados de forma clara para fácil visualização e interpretação, pois serão fundamentais na conduta a ser tomada pelo médico. Deverão também ser anotados os acontecimentos importantes relacionados à glicemia obtida como: sintomas de hipoglicemia, diminuição ou excessos alimentares, presença de infecção, quadros de vômitos e diarreia e uso de outros medicamentos.
Com o registro destas informações, o médico poderá fazer ajustes nos medicamentos, assim como os outros profissionais terão condições para acompanhar, avaliar e propor mudança para um bom controle glicêmico.
Efetuar o registro dos resultados dos testes de glicemia na DECLARAÇÃO DE SERVIÇOS FARMACEUTICOS, em 2 vias, sendo a primeira do paciente e a segunda fixa no talonário. 
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
RDC 44/2009
Resolução357/2001 do Conselho Federal de Farmácia
Dra. Stella Maria Pedrossian Vecchiatti – Chefe do serviço de Endocrinologia do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo. Revista “BD Bom Dia” – www.bdbomdia.com 
Consenso Brasileiro de Diabetes, Ministério da Saúde; 
Diabetes Care Manual, McNeely Pediatrics Diabetes Center; 
Diabetes, o que fazer em situações especiais, Dr Walter José Minicucci. 
American Diabetes Association. Standards of Medical Care in Diabetes. Diabetes Care 28:suplemento 1, janeiro,2005.
POP 17
PERFURAÇÃO DE LÓBULO AURICULAR
1. OBJETIVO:
Define os procedimentos para colocação de brincos.
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:
· Farmacêutico Responsável 
3. EQUIPAMENTO UTILIZADO
Pistola: PREENCHER, LOTE PREENCHER registro ANVISA: PREENCHER
Brinco: PREENCHER, LOTE: DIVERSOS, registro ANVISA: PREENCHER
4. PROCEDIMENTO:
a) Levar o cliente até a sala de serviços farmacêuticos (sala de aplicação de injetáveis) para que a colocação seja feita pelo farmacêutico, ou profissional sob sua supervisão.
b) Conversar com o cliente procurando tranquiliza-lo.
c) Efetuar a antissepsia das mãos do aplicador: lavar as mãos com água e sabonete líquido.
d) Secar as mãos com papel toalha. Descartar o papel toalha em lixo para resíduos A (saco de lixo de cor branca). Colocar luvas descartáveis.
e) Desinfetar o aparelho antes da perfuração passando algodão embebido em álcool 70 em todo aparelho. Descartar o algodão embebido em álcool em lixo para resíduos A (saco de lixo de cor branca).
f) Fazer a antissepsia do local de colocação de brinco: Friccionar algodão embebido com álcool 70 no local de colocação do brinco. Descartar o algodão embebido em álcool em lixo para resíduos A (saco de lixo de cor branca). Deixar secar o local. Marcar o local de perfuração com a caneta não-tóxica.
g) Abrir a embalagem dos brincos que estão acondicionados em embalagens estéreis, visando a proteção ao consumidor e coloca-los no local indicado para colocação. Não tocar o pino dos brincos. Descartar a embalagem dos brincos em lixo comum.
h) Perfurar o lóbulo auricular com aparelho próprio para colocação de brincos conforme instruções próprias do aparelho.
i) Desinfetar o aparelho após a perfuração passando algodão embebido em álcool 70 em todo aparelho. Descartar o algodão embebido em álcool em lixo para resíduos A (saco de lixo de cor branca). Retirar as luvas descartáveis e descartar em lixo para resíduos A (saco de lixo de cor branca).
j) Preencher a declaração de serviço farmacêutico e entregar uma via ao cliente.
OBS: 
· É proibido utilizar agulhas de aplicação de injeção, agulhas de suturas, e outros objetos para a realização da perfuração.
· A idade indicada para perfuração do lóbulo auricular é acima de 3 meses.
· Caso a pessoa que terá o lóbulo perfurado seja menor de idade, é necessário preencher o termo de consentimento.
5. EPIs a serem utilizados neste procedimento
Uniforme e luvas descartáveis.
6. REFERÊNCIAS
RDC 44/2009
Resolução 357/2001 do Conselho Federal de Farmácia
Manual de instruções do aparelho
IMPORTÂNCIA DO ÁLCOOL NO CONTROLE DE INFECÇÕES EM SERVIÇOS DE SAÚDE AUTORES: Adélia Aparecida Marçal dos Santos1, Mariana Pastorello Verotti2, Javier Afonso Sanmartin3, Eni Rosa Aires Borba Mesiano4. Referência encontrada em http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/controle_alcool.pdf 
POP 18
AFERIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL	
1. OBJETIVO:
Define os procedimentos para aferição de pressão arterial.
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:
· Farmacêutico Responsável 
3. EQUIPAMENTO UTILIZADO
A pressão arterial é medida através do aparelho esfigmomanômetro:
MODELO: PREENCHER 
SERIE: PREENCHER
Registro ANVISA: PREENCHER
4. PROCEDIMENTO 
Coloca-se o indivíduo em local calmo com o braço apoiado no nível do coração e deixando-o à vontade, permitindo 5 minutos de repouso em seguida é colocado o manômetro de modo a visualizar claramente os valores da medida, selecionamos o tamanho da braçadeira para adultos onde a largura do manguito deve corresponder a 40% da circunferência braquial e seu comprimento a 80%. Localizamos a artéria braquial ao longo da face interna superior do braço palpando-a. Envolve-se então a braçadeira, suave e confortavelmente, em torno do braço, centralizando o manguito sobre a artéria braquial, mantendo a margem inferior da braçadeira 2,5cm acima da dobra do cotovelo. Determinamos o nível máximo de insuflação palpando o pulso radial até seu desaparecimento, registrando o valor (pressão sistólica palpada) e aumentando mais 30 mmHg; Após o procedimento é desinsuflado rapidamente o manguito e esperando de 15 a 30 segundos antes de insuflá-lo de novo se preciso for. Posicionamos então o estetoscópio sobre a artéria braquial palpada abaixo do manguito na fossa ante cubital. É aplicado com leve pressão assegurando o contato com a pele em todos os pontos. As olivas devem estar voltadas para frente, fechamos a válvula da pêra e insuflamos o manguito rapidamente até 30 mmHg acima da pressão sistólica registrada, desta forma desinsuflamos o manguito de modo que a pressão caia de 2 a 3 mmHg por segundo. Identificamos a Pressão Sistólica (máxima) em mmHg, observando no manômetro o ponto correspondente ao primeiro batimento regular audível (sons de Korotkoff). Identificamos a Pressão Diastólica (mínima) em mmHg, observando no manômetro o ponto correspondente ao último batimento regular audível. Desinsuflar totalmente o aparelho com atenção voltada ao completo desaparecimento dos batimentos. Registramos os valores de pressão arterial Sistólica e Diastólica encontrados em mmhg, em um livro de registro especifico para este fim e retiramos o aparelho do braço efetuando a guarda do mesmo de maneira cuidadosamente a fim de evitar danos.
5. EPI’s A SEREM UTILIZADOS NESTE PROCEDIMENTO: 
· Uniforme
  6. VALORES DE REFERÊNCIA PARA INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Classificação da Pressão arterial de acordo com a medição casual a partir de 18 anos de idade
	Classificação
	PAS (mmHg)
	PAD (mmHg)
	Normal
	≤ 120
	≤ 80
	Pré-hipertensão
	121-139
	81-89
	Hipertensão estágio 1
	140 – 159
	90 – 99
	Hipertensão estágio 2
	160 – 179
	100 - 109
	Hipertensão estágio 3
	≥ 180
	≥ 110
PAS: pressão arterial sistólica PAD: pressão arterial diastólica
Quando a PAS e a PAD situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação da PA.
Considera-se hipertensão sistólica isolada se PAS ≥ 140 mm Hg e PAD > 90 mm Hg, devendo a mesma ser classificada em estágios 1, 2 e 3.
Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. (2016)
7. ANOTAÇÃO DOS RESULTADOS
É de extrema importância que os resultados das aferições de pressão arterial sejam registrados de forma clara para fácil visualização e interpretação, pois serão fundamentais na conduta a ser tomada pelo médico.
Com o registro destas informações, o médico poderá fazer ajustes nos medicamentos, assim como os outros profissionais terão condições para acompanhar, avaliar e propor mudança para um bom controle de pressão arterial.
Os registros podem ser feitos diariamente.
Efetuar o registro do resultado da aferição na DECLARAÇÃO DE SERVIÇOS FARMACEUTICOS, em 2 vias, sendo a primeira via do paciente e a segunda fixa no talonário
8. REFERÊNCIAS 
RDC 44/2009
Resolução 357/2001 do Conselho Federal de Farmácia
Malachias MVB, Souza WKSB, Plavnik FL, Rodrigues CIS, Brandão AA, Neves MFT, et al. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arq Bras Cardiol 2016; 107(3Supl.3):1-83.
POP 19
MANUTENÇÃO E AFERIÇÃO DE APARELHOS E EQUIPAMENTOS
1. OBJETIVO:
Define os procedimentos para manutenção e calibração de aparelhos e equipamentos.
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:
· Todos os funcionários
· Farmacêutico Responsável 
3. MATERIAL NECESSÁRIO
· Manual do equipamento.
· Ficha de controle do equipamento.
4. PROCEDIMENTO 
a) Verificar e calibrar/efetuar a manutenção preventiva e corretiva dos aparelhos e equipamentos, conforme especificações dos fabricantes, no mínimo uma vez ao ano ou, em funçãoda frequência de uso do equipamento e dos registros das verificações dos mesmos. 
b) Registrar em planilha de controle de equipamentos.
c) Colar etiqueta com data referente à última calibração/manutenção no equipamento.
d) o Glicosímetro não é realizada a aferição anual devido ao custo da manutenção. Optamos por substituir o aparelho.
Aparelhos e equipamentos
- Sistemas de climatização de ambientes (ar condicionado)
- Termômetro
- Aparelho de pressão
- Glicosímetro
- Pistola Studex (para colocação de brincos)
- Geladeira
5. REFERÊNCIAS:
RDC 44/2009
POP 20
ACIDENTES BIOLÓGICOS
1. OBJETIVO 
Orientar os funcionários da empresa a realizar os procedimentos correto ao manusear objetos que possam causar danos a sua saúde.
2. RESPONSABILIDADES
· Farmacêutico Responsável 
· Todos os funcionários 
3. PROCEDIMENTOS 
Balconistas e Farmacêuticos
Devem realizar o procedimento de aplicação de injetáveis, usando equipamento (EPIS) que previne os acidentes biológicos assim como possíveis contaminações.
Os EPIS usados no procedimento de aplicação de injetáveis são luvas de látex descartáveis e seringas descartáveis com agulha acoplada.
Proibições Eminentes
Fica terminantemente proibido em qualquer situação reencapar a agulha da seringa ao fim de cada aplicação. A seringa deve ser descartada no DESCARTEX desencapada.
Em caso de Contaminação
Em caso de contaminação por fluidos biológicos o funcionário é orientado a lavar bem o ferimento causado pela agulha ou o local de contato com o fluido e em seguida preencher o formulário padrão do SUS para acidentes de trabalhos. Em seguida será tomada toda e qualquer providencia necessária para assegurar a integridade do profissional, que rege a legislação específica. 
POP 21
QUEDA DE ENERGIA ELÉTRICA
1. OBJETIVO:
Define os procedimentos a serem realizados em caso de queda de energia.
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:
· Todos os funcionários
· Farmacêutico Responsável 
3. DEFINIÇÃO
Energia elétrica fornecida pela concessionária ENEL 
4. PROCEDIMENTO 
Em casos de queda ou falta de energia elétrica é colocado na geladeira de termolábeis “gelox” (gelo reutilizável) para que se mantenha a temperatura adequada dos medicamentos. O controle de temperatura é realizado a cada 20 minutos através do termômetro da geladeira (que fica na parte de fora, porém o sensor se encontra dentro do refrigerador) verificando sempre se a temperatura não ultrapassa a especificada (Entre 2 a 8ºC). 
Este procedimento é recomendável por apenas 4 horas de falta de energia, ultrapassando este tempo os medicamentos deverão ser inutilizados. 
Em casos de falta de energia durante a madrugada deve-se ficar atento a temperatura encontrada no primeiro horário da abertura da drogaria. Verificar se os medicamentos estão em condições adequadas e caso perceba-se que a temperatura esteja acima da especificada, os medicamentos serão inutilizados.
POP 22
LIMPEZA DA GELADEIRA DE TERMOLÁBEIS
1. OBJETIVO
Orientar os funcionários da empresa sobre os procedimentos para a limpeza do refrigerador de termolábeis.
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:
· Administração
· Farmacêutico Responsável 
· Pessoal responsável pela limpeza
· Todos os funcionários
3. MATERIAL NECESSÁRIO
· Materiais de limpeza
· Equipamentos de proteção individual (EPI’s)
4. PROCEDIMENTO 
Serão retirados da geladeira todos os medicamentos e acondicionado numa caixa térmica com matérias congelante atópico (GELOX), um termômetro párea verificação da temperatura dentro do mesmo;
A limpeza será feita no máximo em duas horas com o degelo deverá ser realizado sempre que a camada ultrapassar 0,5cm de espessura. Após o término de o degelo efetuar a limpeza como segue;
Internamente limpar com o pano umedecido em água morna, passando a seguir um pano seco. 
Externamente utilizar pano ou esponja umedecido em água e sabão neutro;
A seguir passe um pano úmido e por fim um pano seco, enxugando bem;
Tirar o pó da parte traseira do refrigerador apenas com o espanador.
POP 23
FARMACOVIGILÂNCIA - NOTIFICAÇÃO DE EVENTO ADVERSO DE MEDICAMENTOS
1. OBJETIVO:
A farmacovigilância tem como objetivo principal a redução das taxas de morbidade e mortalidade associada ao uso de medicamentos, através da detecção precoce de problemas de segurança desses produtos para os pacientes, além de melhorar a seleção e o uso racional dos medicamentos pelos profissionais de saúde.
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:
· Farmacêutico Responsável (responsável pela transmissão)
· Todos os funcionários (informar ao farmacêutico RT sobre relatos de eventos adversos)
3. EQUIPAMENTO UTILIZADO
Computador com acesso à internet para acessar o site NOTIVISA
4. PROCEDIMENTO 
A. Acessar o site http://portal.anvisa.gov.br/notivisa (no navegador Internet Explorer)
B. Clicar em acessar. Digitar e-mail e senha (o mesmo do SNGPC)
C. Clicar em “Notificar”.
D. Informar o Motivo da Notificação (medicamento, vacina, cosméticos, etc.)
E. Ao clicar em medicamento, selecionar entre: Evento adverso, Queixa técnica, Inefetividade terapêutica ou Erro de medicação (com ou sem danos à saúde do paciente) e clique em avançar
F. Informar a data do recebimento do evento adverso e o telefone do notificador.
G. Descreva detalhadamente o Evento Adverso.
H. Coloque os dados do Evento Adverso. (preencha a possível doença causada pelo uso do medicamento)
I. Selecione a evolução do paciente (recuperado, recuperado com sequelas, óbito, etc.) e clique em próximo.
J. Adicione os Medicamentos Suspeitos
K. Informe se há medicamentos concomitantes.
L. Na lista, selecione a ação adotada (Esse campo só permite a inclusão de dados se houver o cadastro anterior de pelo menos um medicamento suspeito e uma reação adversa. Para informar as ações adotadas, selecione a suspeita de evento adverso e clique em "Ações Adotadas") e clique em próximo.
M. Informe os dados do Paciente.
N. Informe se há conhecimento de história clínica do paciente e se há resultados de exames complementares e clique em próximo
O. Informe se houve comunicação à indústria/distribuidor, se o produto apresenta alterações (suspeita de desvio da qualidade) e se foram adotadas outras providências após a identificação do problema, e clique em próximo
P. Verifique se tem alguma pendência, se não, clique em enviar.
Q. Clique em imprimir o recibo e guarde na pasta de documentos.
R. As notificações poderão ser acompanhadas na tela inicial do NOTIVISA. 
7. REFERÊNCIAS
CRF:
http://crf-pr.org.br/uploads/noticia/13610/
Sistema_de_Notificao_de_Vigilncia_Sanitria___NOTIVISA.pdf
ANVISA: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33868/404938/Guia+de+utiliza%C3%A7%C3%A3o+do+Notivisa+como+instrumento+para+o+monitoramento+das+notifica%C3%A7%C3%B5es+de+rea%C3%A7%C3%B5es+transfusionais/8072d3f1-8d71-4b6c-a45f-1e29ea5d0a3a
POP 24
AQUISIÇÃO DE PRODUTOS
1. OBJETIVO:
Define as normas aplicadas na aquisição de mercadorias.
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:
· Administração 
· Farmacêutico Responsável
· Comprador
3. PROCEDIMENTO:
a) Adquirir somente produtos regularizados junto à Anvisa, conforme legislação vigente. A regularidade dos produtos consiste no registro, notificação ou cadastro (ou isenção do registro, notificação ou cadastro) conforme a exigência determinada em legislação sanitária específica para cada categoria de produto.
b) Adquirir produtos somente de distribuidores legalmente autorizados e licenciados conforme legislação sanitária vigente.
c) Adquirir somente produtos permitidos para comercialização em farmácias. Consultar a lista dos produtos permitidos para comercialização no POP para Exposição e Organização dos Produtos para comercialização.
d) Proceder a qualificação de fornecedores antes da compra, conforme POP para Qualificação de fornecedores. 
e) Cadastrar os fornecedores qualificados no sistema.
f) A aquisição de produtos é realizada pelo comprador da farmácia.
g) Diariamente ou periodicamente (conforme a distribuidora escolhida), efetuar pedido pelo telefone ou internet dos produtos necessários. As quantidades a serem adquiridasdevem estar em conformidade com as necessidades da farmácia e demanda dos clientes. 
Pelo telefone: Ligar para o número da distribuidora, informar o código da farmácia e fazer o pedido.
Pela internet: acessar o software de pedido eletrônico instalado no computador.
e) Fazer o pedido de compra, com especificações detalhadas sobre os medicamentos, com atenção para a forma farmacêutica correta e quantidades.
4. REFERÊNCIAS
RDC 44/2009
POP 25
QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES
1. OBJETIVO:
Define os procedimentos aplicados para qualificação de fornecedores.
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:
· Administração 
· Farmacêutico Responsável
· Comprador
3. PROCEDIMENTOS:
a) A farmácia somente deve adquirir produtos de distribuidores legalmente autorizados e licenciados conforme legislação sanitária vigente.
b) Fazer a avaliação de um fornecedor novo sempre que o mesmo for cadastrado.
c) Fazer avaliações periódicas anuais dos fornecedores antigos.
d) Proceder a qualificação de fornecedores solicitando a documentação que comprova a regularidade perante a autoridade sanitária de cada fornecedor.
e) Documentos a serem solicitados de cada fornecedor (distribuidora):
· CNPJ
· Inscrição Estadual 
· Alvará da Prefeitura
· Licença Sanitária 
· Certidão de Regularidade do Conselho Regional
· Autorização da Anvisa – Autorização de Funcionamento ou Autorização Especial para o caso de medicamentos da portaria 344/98.
f) Arquivar os documentos recebidos numa pasta física ou numa pasta de arquivos digitalizados (em computador) de cada fornecedor.
g) Ao fazer a avaliação de fornecedores é imprescindível que ele esteja em dia com a legislação sanitária. Outros critérios a serem considerados, envolvem o histórico do fornecedor como por exemplo:
A. Fornecimento constante e dentro dos prazos estipulados.
B. Produtos fornecidos em embalagens apropriadas, com identificação correta, número do lote e prazo de validade.
C. Preços coerentes (preços altos podem significar perda de competitividade, preços muito baixos podem ser sintoma de baixa qualidade de produtos).
4. REFERÊNCIAS
RDC 44/2009
POP 26
EXPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS PRODUTOS PARA COMERCIALIZAÇÃO
1. OBJETIVOS
Estabelecer os procedimentos para organização e exposição dos produtos permitidos para comercialização em farmácias bem como fornecer a lista dos produtos permitidos para serem comercializados.
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:
· Administração 
· Farmacêutico Responsável
· Todos os funcionários
3. PROCEDIMENTOS
3.1. PROCEDIMENTOS PARA EXPOSIÇÃO DOS PRODUTOS
· Expor os medicamentos em área de circulação restrita aos funcionários, não sendo permitida sua exposição direta ao alcance dos usuários. 
· Os medicamentos isentos de prescrição podem ficar no autosserviço. Nesse caso, colocar separado dos outros produtos do autosserviço. Colocar todos os medicamentos isentos de prescrição que tenham o mesmo princípio ativo no mesmo local e identificados pela DCB (Denominação Comum Brasileira) permitindo a fácil identificação dos produtos pelo usuário.
· Expor cartaz na área destinada aos medicamentos, em local visível ao público, contendo a seguinte orientação, de forma legível e ostensiva que permita a fácil leitura a partir da área de circulação comum: “MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM O FARMACÊUTICO”.
· Expor os demais produtos em área de circulação comum (somente podem ser comercializados se estiverem regularizados junto à Anvisa).
3.2. LISTA DOS PRODUTOS PERMITIDOS PARA COMERCIALIZAÇÃO 
· Medicamentos
· Plantas medicinais à A dispensação é privativa de farmácias e ervanárias.
· Produtos médicos à É permitida a comercialização dos produtos que tenham como possibilidade de uso a utilização por leigos em ambientes domésticos.
· Produtos para diagnóstico in vitro à É permitida a comercialização apenas dos produtos para autoteste, destinado a utilização por leigos.
· Mamadeiras, chupetas, bicos e protetores de mamilos.
· Lixas de unha, alicates, cortadores de unhas, palitos de unha, afastadores de cutícula, pentes, escovas, toucas para banho, lâminas para barbear e barbeadores.
· Brincos estéreis, desde que a farmácia preste o serviço de perfuração de lóbulo auricular. Não é permitida a venda de piercings e brincos comuns não utilizados no serviço de perfuração de lóbulo auricular.
· Essências florais à A comercialização somente é permitida em farmácias de manipulação.
· Lentes de grau à É vedado o comércio, exceto quando não houver no município estabelecimento específico para esse fim.
· Alimentos para fins especiais
alimentos para dietas com restrição de nutrientes
A. alimentos para dietas com restrição de carboidratos:
· Alimentos para dietas com restrição de sacarose, frutose e/ou glicose (dextrose).
· Alimentos para dietas com restrição de outros mono e/ou dissacarídios.
· Adoçantes com restrição de sacarose, frutose e/ou glicose - adoçante dietético.
A. alimentos para dietas com restrição de gorduras.
B. alimentos para dietas com restrição de proteínas.
C. alimentos para dietas com restrição de sódio.
alimentos para ingestão controlada de nutrientes:
a. alimentos para controle de peso:
1. alimentos para redução ou manutenção de peso por substituição parcial das refeições ou para ganho de peso por acréscimo às refeições.
2. alimentos para redução de peso por substituição total das refeições.
b. alimentos para praticantes de atividades físicas:
1. repositores hidroeletrolíticos para praticantes de atividade física.
2. repositores energéticos para atletas.
3. alimentos proteicos para atletas.
4. alimentos compensadores para praticantes de atividade física.
5. aminoácidos de cadeia ramificada para atletas.
c. alimentos para dietas para nutrição enteral:
1. alimentos nutricionalmente completos para nutrição enteral.
2. alimentos para suplementação de nutrição enteral.
3. alimentos para situações metabólicas especiais para nutrição enteral.
4. módulos de nutrientes para nutrição enteral;
d. alimentos para dietas de ingestão controlada de açúcares.
alimentos para grupos populacionais específicos:
a. alimentos de transição para lactentes e crianças de primeira infância.
b. alimentos à base de cereais para alimentação infantil.
c. complementos alimentares para gestantes ou nutrizes.
d. alimentos para idosos.
e. fórmulas infantis.
Caso a farmácia opte pela comercialização de alimentos destinados a pacientes com diabetes mellitus, estes devem ficar em local destinado unicamente a estes produtos, de maneira separada de outros produtos e alimentos.
Suplementos vitamínicos e/ou minerais
· vitaminas isoladas ou associadas entre si.
· minerais isolados ou associados entre si.
· associações de vitaminas com minerais.
· produtos fontes naturais de vitaminas e ou minerais.
Categorias de alimentos
· substâncias bioativas com alegações de propriedades funcionais e/ou de saúde.
· probióticos com alegações de propriedades funcionais e/ou de saúde.
· alimentos com alegações de propriedade funcional e/ou de saúde.
· novos alimentos.
Os alimentos citados acima somente podem ser comercializados quando em formas de apresentação não convencionais de alimentos, tais como comprimidos, tabletes, drágeas, cápsulas, saches ou similares.
· Chás
· Mel, própolis e geleia real desde que regularizados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Quando esses produtos estiverem registrados junto à Anvisa como opoterápicos, deverão ser obedecidos os critérios e condições estabelecidas para medicamentos.
· Medicamentos isentos de prescrição que poderão permanecer ao alcance dos usuários para obtenção por meio de autosserviço
· medicamentos fitoterápicos.
· medicamentos administrados por via dermatológica.
· medicamentos sujeitos a notificação simplificada.
3. REFERÊNCIAS
RDC Nº 44/2009
IN Nº 9, DE 17 DE AGOSTO DE 2009
RDC Nº DE 26 DE JULHO DE 2012
POP 27
ENTREGA EM DOMICÍLIO
1. OBJETIVO 
Descrever o procedimento operacional padrão para entrega de medicamentos e perfumaria em domicílio.
2. ÁREAS ENVOLVIDAS/RESPONSABILIDADE:

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