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CURSO DE ASCARIDIASE

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www.conhecer.org.br
CURSO: ASCARIDÍASE
Elaboração: Gilvana da Silva Santos – Professora e Bióloga, Especializada em Educação Ambiental.
INFORMAÇOES DO CURSO:
Ciente da grande incidência da Ascaris lumbricoides (Ascaridíase) na população brasileira, este CURSO visa apresentar uma caracterização da ocorrência da ascaridíase, em nossa população. Para tanto serão abordados aspectos como a ocorrência do parasita A. lumbricoides; fatores que contribuem para sua incidência; caracterização do filo pertencente; conhecimento geral sobre a doença ascaridíase; caracterização do agente etiológico, forma de transmissão, ciclo biológico, sintomas, caracterização da profilaxia e controle da parasitose.
Possui também 4 leituras adicionais, que são sobre Ascaris lumbricoides, selecionados cuidadosamente com o objetivo de aprimorar o conhecimento e analisar as diversas possibilidades da área. Estas leituras são enviadas junto com o conteúdo deste curso. Ao final do curso, você encontrará a avaliação a ser respondida para verificarmos sua aprendizagem. Bons estudos;
INTRODUÇÃO
As enfermidades parasitárias são apontadas como indicadores de desenvolvimento socioeconômico de um país e um freqüente problema de saúde pública desencadeando, além de problemas gastro intestinais, baixo rendimento corporal e conseqüente atraso no rendimento escolar (PINHEIRO et al., 2007).
Em nosso país, o número de indivíduos com algum tipo de enteroparasitose é sabidamente elevado principalmente em populações pediátricas (0-5 anos) e crianças em idade escolar (SANTOS et al., 2006).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta sobre a alta freqüência das doenças parasitárias na população mundial, estimando que cerca de 980 milhões de pessoas estejam parasitadas pelo A. lumbricoides (MARQUES et al., 2005).
A Ascaridíase é a mais freqüente parasitose humana (REY, 2001). A doença se prolífera principalmente em crianças, em que as infecções são as mais significativas (CAMPOS et al., 2002). A transmissão ocorre por meio de ingestão de alimentos ou por água contaminada (PEDROSO e SIQUEIRA, 1997).
 OCORRÊNCIA DA Ascaris lumbricoides NO BRASIL
As parasitoses intestinais ainda são freqüentemente responsáveis por graves problemas de saúde pública enfrentados no Brasil, sendo consideradas um dos principais fatores debilitantes da população, associando-se a quadros de diarréia crônica e desnutrição, comprometendo, como conseqüência, o desenvolvimento físico e intelectual, especialmente das faixas etárias mais jovens (LUDWING et al., 1999).
As enfermidades parasitárias são apontadas como indicadores de desenvolvimento sócio-econômico de um país e um freqüente problema de saúde pública desencadeando além de problemas gastro-intestinais; baixo rendimento corporal e conseqüente atraso no rendimento escolar (PINHEIRO et al., 2007). 
As parasitoses intestinais assumiram papel relevante no Brasil não só pelo aspecto epidemiológico, em face aos seus elevados índices de prevalência, como pelo ponto de vista médico social, diante das implicações clínicas e dos prejuízos de outras ordens que originam (COURA, 1970; CHIEFFI, 1974 apud LEVAI et al., 1986). A principal rota de transmissão dos helmintos intestinais e protozoários é o contato físico, no ambiente, com fezes humanas contaminadas. A maioria dos tratamentos feitos em habitantes de áreas sem saneamento básico tem efeito de curto prazo e os ganhos obtidos são frequentemente superados pela reinfecções, que em muitos casos podem levar as cargas parasitárias mais altas que as observadas antes do tratamento (AQUINO; SEIDE, 2000). 
Em nosso país, o número de indivíduos com algum tipo de endoparasitoses é subidamente elevado, principalmente em populações pediátricas (0-5 anos) e crianças em idade escolar (SANTOS et al., 2002). O ultimo levantamento multicêntrico das parasitoses intestinais de ocorrência no Brasil demonstrou que 55,3% de crianças estavam parasitadas sendo 51% destas com poliparasitismo (ROCHA et al., 2000).
No Brasil, apesar de inúmeras medidas estabelecidas de prevenção e diminuição das infecções parasitárias, o governo encontra muitas dificuldades em avaliar e diagnosticar estas doenças em diversos municípios brasileiros, uma vez que a escassez de estudos sobre o assunto dificulta ainda mais a elaboração e aplicação de medidas sanitárias adequadas de saúde pública (FREITAS; ALVES, 2006). 
As parasitoses apresentam variações inter e intra-regionais, dependendo de condições sanitárias, educacionais, econômicas, sociais, índice de aglomeração da população, condições de uso e contaminação do solo, da água e alimentos e da capacidade de evolução das larvas e ovos de helmintos e de cistos de protozoários em cada um desses ambientes (BOIA et al., 1999).
As parasitoses intestinais caracterizam-se pelos altos índices de morbidade, principalmente naquelas localidades onde o crescimento populacional é acompanhado da melhoria das condições de vida da população (FREITAS; ALVES, 2006). 
A preocupação com tais doenças advém das conseqüências que provocam no homem, como má-absorção, diarréia, anemias, menor capacidade de trabalho, causando nas crianças, principalmente nas pertencentes às classes sociais menos favorecidas, baixo rendimento escolar e déficit no crescimento, constituindo assim um importante problema de saúde pública que está intimamente relacionado ao subdesenvolvimento, à falta de saneamento ambiental, à falta de higiene e à desinformação sanitária (VINHA, 1976).
O ambiente e o nível socioeconômico englobam variáveis que influenciam na prevalência das infecções enteroparasitarias, os fatores ambientais promoveriam o desenvolvimento e a propagação das formas infectantes e os fatores sócio-econômicos seriam responsáveis pela contaminação do ambiente com esses parasitas (MELLO et al., 1988). Devido ás crianças estarem constantemente expostas a essas condições ambientais, estando sempre em contato direto com focos de infecção e não tendo uma educação sanitária adequada quanto á presença de certas parasitoses e outras infecções, as mesmas ficam completamente á mercê da própria sorte e das resistências imunológicas do organismo (BARRETO, 2006). 
Apesar da grande variedade de parasitos intestinais que existentes no Brasil o nosso trabalho visa em particular á A. lumbricoides (ascaridíase) no Brasil, sendo um dos principais parasitos que acomete a população brasileira (MELO et al., 2004). A ascaridíase é distribuída em regiões tropicais e temperada do mundo, ela incide mais intensamente em lugares com climas quentes e úmidos, bem como as condições higiênicas da população são mais precárias. As regiões áridas e semi-áridas são menos afetadas, mas, em função do microclima a prevalência pode ser elevada no oásis ou nos vales úmidos (REY, 2001). 
Estima-se que 1,5 bilhões de pessoas (um quarto da população mundial) estejam infectados por este nematódeo, chegando a uma prevalência de 73% no sudeste asiático e cerca de 8% nas Américas Central e do Sul. Mesmo nos EUA há 4 milhões de pessoas infectadas localizadas, sobretudo em comunidades de imigrantes vindo de um país em desenvolvimento (DRUMOND et al., 2004). A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta sobre a alta freqüência das doenças parasitarias na população mundial, estimando que cerca de 980 milhões de pessoas estão parasitadas pelo A. lumbricoides (MARQUES et al., 2005). Ainda hoje constitui um importante problema de saúde pública, especialmente nos países em desenvolvimento (CAMPOS et al., 2002). 
No Brasil diversos estudos realizados em pré-escolares e escolares mostraram elevada prevalência desse parasito intestinal (CAMPOS et al., 2002). O Brasil inseriu-se no grupo de locais mais parasitários, sendo a infecção detectada em cerca de 39,0% da população (COSTA-MACEDO et al., 1999). Apesar do crescimento em números absolutos dos indivíduos parasitados em função do aumento geral da população nos últimos 20 anos (IBGE, 1997), verifica-se que o país tem apresentado, em algumas áreas, um decréscimo na prevalência da infecção entreos escolares (VINHA 1971; CHIEFFI et al., 1988).
Segundo Rey (2001), no Brasil sobre um bilhão de exames coprológicos que eram feitos anualmente pelos serviços de saúde (SUCAM), a prevalência geral era de 36,7%, em 1976, mostrando tendência para o declínio nos anos sucessivos na Amazônia, as taxas foram superiores a 60%, enquanto no nordeste oscilaram entre 33 a 50%, elas foram elevadas em Alagoas (78%) e Sergipe (92%), baixando para 33% ou menos no sul do país. 
A prevalência elevada de A. lumbricoides está associada a precárias condições sanitárias, constituindo importante indicador do estado de saúde de uma população (CAMPOS et al., 2002). Tem sido observado que as situações econômicas das pessoas influenciam, ou até mesmo determina o acometimento de algumas enfermidades (CORREIA et al., 2005).
Segundo Rouquayral (1986), “Os grupos sociais economicamente privilegiados são poucos sujeitos a certos tipos de doenças cuja incidência é acintosamente elevada nos grupos economicamente desprivilegiados”. 
Observou-se que o grau de parasitos é mais comum em pessoas de baixa renda sendo que muitas delas não possuem hábitos de higiene e não acreditam na possível contaminação que muitas vezes se da pela ingestão de alguma fruta ou verdura sem lavar (CORREIA et al., 2005).
Um estudo constatou que 92,5% das crianças residentes em Cachoeiro de Itapemirim (Bairro Costa e Silva) consomem, em sua maioria frutas e verduras provenientes de mercados hortifrutigranjeiros. Este dado sugere uma contribuição direta das hortaliças nas infecções parasitarias, uma vez que estas frutas e verduras podem contaminar-se ao serem irrigadas, coletadas, transportadas e comercializadas. Analogamente contatou-se que, em Burarama, 75,9% dos estudantes consomem suas hortaliças diretamente de hortas residenciais. Corroborando para a existência de uma menor taxa de infestação encontrada na zona rural (COELHO et al., 2001).
De endêmica rural, como era entendida outrora, passa a ser também problema urbano, em vista das migrações maciças de gente vinda do campo, povoando densamente os bairros pobres e as favelas das cidades, onde as condições de insalubridade são das mais graves (escassez de água falta de instalação sanitária e de esgotos, superlotação e falta de conforto, a que se somam com freqüência o desemprego ou subemprego, a pobreza e a ignorância (REY, 2001). 
Podemos constatar esse problema através dos estudos feitos por Freitas e Alves (2006), em escolares da rede municipal de Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo, onde se verificou que 32% dos escolares da zona urbana apresentaram algum tipo de parasitismo e entre estas crianças, inclusive um índice de 2,7% de positividade com associações de biparasitarias. A zona rural apresentou 27,6% de positividade e nenhum caso de biparasitismo. Um percentual menor de positividade na zona rural também foi observado por Girald et al. (2001), em um trabalho realizado com escolares da rede municipal de Rolândia, Paraná. 
 Contudo foi verificada por Freitas e Alves (2006), uma ausência de A. lumbricoides na zona rural de Cachoeiro de Itapemirim, já na zona urbana a A. lumbricoides ocorreu no grupo etário de 7 e 11 anos demonstrando uma diferença entre trabalhos nacionais, conforme relatado por Ferreira (2003), em sua pesquisa que avaliou a ocorrência de parasitos intestinais em crianças de um assentamento em Minas Gerais. 
No Rio de Janeiro dados atuais relacionados á prevalência da ascaridíase em pré-escolares é responsável por cerca de 25% da infecção parasitaria neste grupo populacional (COSTA-MACEDO et al., 1998). O mesmo foi constatado por Silva e Santos (2001) em um estudo realizado no Centro de Saúde de Belo Horizonte, Minas Gerais, onde a A. lumbricoides foi à espécie mais freqüente e responsável pelo parasitismo de 36,0% das crianças. 
Em um estudo realizado com crianças carentes em Guaçui, Espírito Santo relatou que entre os helmintos mais freqüentes foi a Ascaris lumbricoides com (62,9%) (BARRETO, 2006). Com relação á criança menor de 2 anos, apesar de reduzido o número de publicações sobre o assunto neste grupo etário, tem sido relatado a ocorrência do parasitismo já nos primeiros meses de vida (COSTA-MACEDO; REY, 1997). A um aumento maior em crianças de menores de 1 ano em relação ás de 1 ano (FENZEL et al.,1979 apud COSTA-MACEDO et al., 1999)
No Brasil, o parasitismo intestinal nos dois primeiros anos de vida é menos desconhecido que em outras faixas etárias. Muitas das vezes crianças infectadas com apenas seis meses de vida pode estar relacionada ao período de desmame da criança quando ocorre a introdução de novo alimento e inicia-se a uma etapa de desenvolvimento que lhe permite maior mobilidade no ambiente (COSTA-MACEDO et al., 1999). 
A baixa renda das famílias das crianças e a baixa escolaridade de seus pais (95% com ensino fundamental incompleto) são fatores que limitam o acesso à informação sobre medidas profiláticas para promoção da saúde (GOUVEIA et al., 2006).
 Em um estudo realizado por Costa-Macedo et al. (1999), em crianças menores de 2 anos no Rio de Janeiro percebe-se a presença de parasitismo. Todavia para um conjunto das crianças menores de um ano, a positividade encontrada por A. lumbricoides foi percentualmente menor, quando comparadas a outros autores. Vale destacar acentuada elevação na proporção de parasitismo nas crianças com 12-23 meses/ano de idade, em relação á da faixa etária anterior, onde mais uma vez, o parasitismo por A. lumbricoides configura-se como o mais freqüente nesta faixa etária.
Uma possível explicação para a prevalência negativa do parasitismo abaixo dos seis meses de idade pode estar relacionada á hipótese de Carlier e Truyns (1995), que sugere o envolvimento de respostas imunológicas em filhos de mãe imunes com uma proteção inicial contra a infecção por conta da transferência de anticorpos maternos contra A. lumbricoides (COSTA-MACEDO et al., 1999)
 Haswell e Elkeins (1988), estudando as estratégias para controlar os fatores da A. lumbricoides em grupos sociais e em indivíduos, mostraram que além da idade, o número de pessoas que vivem no domicilio é um importante fator de determinação da distribuição do parasito entre as famílias. Segundo esses autores, essas características mostram que tais fatores são mais importantes que a predisposição genética da família (CAMPOS et al., 2002).
A prevalência elevada de A. lumbricoides está associada as precárias condições sanitárias, constituindo importante indicador do estado de saúde de uma população. Diversos fatores são capazes de interferir em sua prevalência: áreas geográficas estudada, tipo de comunidade (aberta ou fechada), nível socioeconômico, acessibilidade e bens e serviços, estado nutricional, idade e ocorrência de predisposição á infecção parasitaria (COSTA-MACEDO et al., 1998). A identificação de área de risco de A. lumbricoides é fundamental para o controle eficiente desse patógeno (CAMPOS et al., 2002).
Em saúde pública, verifica-se que as questões relacionadas ao bem estar da população geral, levam-se em consideração os investimentos cada vez maiores em prol da detecção e destruição de agentes patogênicos, em doenças como AIDS e o câncer, mas praticamente insignificantes os recursos na prevenção de doenças causadas por parasitos, muitas vezes negligenciados até por profissionais de saúde (GOUVÊIA et al., 2006).
CARACTERISTICA GERAIS DOS NEMATELMINTOS: 
Apesar do grande número de espécies, a morfologia dos nematóides é extraordinariamente homogênea e a maioria compartilha um plano corpóreo comum. Esses vermes habitam ambientes intersticiais úmidos em todos os habitas, inclusive em corpos de plantas e animais (BARNES; RUPPERT, 2005). De acordo com Rey (2001), o nicho ecológico de cada espécie costuma ser distinto em cada uma das fases evolutivas e por sua fisiologia.
 Os vermes nematóides geralmente são de forma fusiforme, alongada, não segmentada e com simetria bilateral, segundo Barnes eRuppert (2005), essa é a forma de adaptação para mover-se em espaços pequenos (REY, 2001). Estes vermes são desprovidos de células em flama, a cavidade geral é sem revestimento epitelial (NEVES et al., 2005). Os sexos são separados (dióicos), havendo dimorfismo sexual em maior ou em menor grau, as fêmeas são maiores que os machos (REY, 2001).
Apresentam três folhetos germinativos, nos machos a expansão caudal pode formar a bolsa copuladora (NEVES et al., 2005). A evolução dos nematóides, de ovo ao verme adulto, faz-se através de quatro estágios larvários que terminam por outras tantas mudas ou ecdises. As formas juvenis diferem das adultas, principalmente pelo tamanho e pela ausência das gônadas e órgãos copuladores (REY, 2001).
As gônadas em geral são tubulares, contínuas com os ductos reprodutores, ímpares (no macho), pares (na fêmea). O aparelho genital masculino é diferenciado em testículo, canal deferente, vesícula seminal e canal ejaculador, abrindo-se na cloaca. O aparelho genital feminino é constituído fundamentalmente de um ovário, oviduto, útero, vagina e vulva, que pode variar em forma, disposição e número. Entre o útero e a vagina pode-se distinguir uma estrutura chamada ovojector, dotado de esfíncter para regular a passagem dos ovos (NEVES et al., 2005).
De acordo com Rey (2001), os nematóides possuem cutícula que reveste a superfície do corpo, o intestino anterior (cavidade bucal e esôfago) e o intestino posterior (reto ou cloaca) desprendem-se e é abandonado, sendo substituída por outra que se formou sob a outra cutícula.
A cutícula é responsável por permitir a invasão de ambientes hostis, como solos terrestres secos e o trato digestivo dos hospedeiros, por sua drástica redução da permeabilidade da parede do corpo (BRUSCA, 2007).
A parede do corpo é composta de uma cutícula, hipoderme e camadas de fibras musculares (REY, 2001). Segundo Barnes e Ruppert (2005), a camada muscular da parede do corpo é inteiramente composta de fibras musculares longitudinais e não há músculos circulares. Já Brusca (2007), comenta que a textura da cutícula é extremamente variável entre os nematóides. Ela pode ser relativamente lisa ou coberta de setas sensoriais e protuberâncias como verrugas.
De acordo com o Rey (2001), as principais funções da cutícula são as proteções do organismo contra as ações extremas, servindo de estojo ou couraça para delicadas estruturas internas, e a de um exoesqueleto que serve de apoio para a ação dos músculos, assegurando os movimentos de locomoção, bem como os de alguns órgãos internos. A cutícula pode apresentar estriações transversais, na superfície, assim como cristas longitudinais ou expansões laterais.
A epiderme varia de celular e sincicial, sendo freqüentemente espessa, como os cordões longitudinais dorsal, ventral e lateral. Internamente à epiderme há uma camada relativamente espessa de músculos longitudinais estriados obliquamente arranjados em quatro quadrantes (BRUSCA, 2007).
A nutrição ocorre no interior do aparelho digestivo do hospedeiro, por microorganismos e materiais existentes na luz do órgão. Movimentos peristálticos do esôfago do verme e seu mecanismo valvular asseguram a ingestão de partículas. As enzimas e outros materiais, encontrados na cutícula, são provavelmente fabricados na hipoderme e depois difundidos através das camadas superficiais (REY, 2001).
Segundo o Rey (2001), o sistema digestório do nematódeo inicia-se com uma boca apical e termina com um ânus subterminal. Porém, de acordo com Barnes e Ruppert (2005), a boca é terminal, situado na extremidade anterior, cercada por vários lábios e sensilas.
A boca localizada anteriormente conduz a uma cavidade bucal curta conectada a um esôfago estomodeal, revestido por cutícula freqüentemente chamado de faringe (BRUSCA, 2007).
A região anterior, imediatamente após a abertura bucal, pode apresentar pregas mais desenvolvidas, as asas cervicais, entre outras. Uma cavidade ou cápsula bucal pode estar presente entre a abertura bucal e a faringe (COSTA et al., 2002).
O esôfago é uma estrutura musculosa (tubo muscular), cilíndrica que se liga com o intestino retilíneo possuindo um sistema de válvulas que lhes permitem funcionar como uma bomba peristáltica (REY, 2001). O esôfago é alongado e pode ser subdividido em regiões musculares e glandulares distintas. Os músculos do esôfago bombeiam material alimentar da cavidade bucal para o intestino, que leva a um curto reto proctodeal e um ânus subterminal (BRUSCA, 2007).
O intestino é um simples tubo, cuja parede é formada por um epitélio cúbico ou cilíndrico, monoestratificado. Suas células apresentam microvilosidades, encontra-se com uma membrana basal. A região anterior é secretora enquanto a posterior é responsável pela absorção (REY, 2001).
A digestão inicial é extracelular, a digestão intracelular final ocorre no trato digestivo médio, seguido a absorção através da superfície dos microvilosidades das células do trato digestivo (BRUSCA, 2007).
O reto possui revestimento cuticular, é provido de algumas glândulas unicelulares, termina por um ânus em forma de fenda transversal, controlado por um músculo depressor que o mantém fechado (REY, 2001). 
Muitos nematóides se alimentam diretamente de matéria depositada, outros são detritívoros ou microdetritívoros, vivendo dentro ou sobre organismos mortos ou material fecal (BRUSCA, 2007).
A respiração ocorre através da cutícula onde o oxigênio difunde-se para alcançar os tecidos parietais, e através do liquido celômico chega aos outros órgãos. De modo geral os nematóides comportam-se como organismos aeróbios facultativos (REY, 2001). Alguns nematóides parasitas possuem uma forma de hemoglobina nestes fluidos corporais que provavelmente transporta e armazena oxigênio (BRUSCA, 2007)
Segundo Rey (2001), os parasitos intestinais vivem em um meio hipertônico. O líquido celômico de Ascaris mantém a concentração que é sempre inferior à do meio, eliminando ativamente sódio e outros íons para manter o equilíbrio, função da hipoderme, para manter a osmorregulação. 
A excreção dos Ascaris ocorre por meio da cutícula ou do tubo digestivo, na qual ocorre rapidamente a eliminação de amônia (REY, 2001). De acordo com Brusca (2007), a maioria dos nematóides é amoniotélica, embora alguns excretem quantidades crescentes de uréia quando em um meio hipertônico.
O sistema nervoso consta de um cérebro formado por gânglios nervosos interligados por fibras nervosas, formando um anel em torno do esôfago, do qual partem nervos dirigindo-se para frente e para trás, aflorando-se à superfície do corpo aparecem papilas que funcionam como órgãos sensoriais, situados nas regiões anterior e posterior (NEVES et al., 2005).
Uma coroa de nervos sensoriais e motores estendem-se anteriormente a partir do anel nervoso e serve os órgãos sensoriais cefálicos e estruturas bucais (BRUSCA, 2007).
Todo sistema nervoso dos nematódeos é intra-epitelial na epiderme, na faringe e na porção posterior do trato digestivo. Alguns neurônios motores do nervo ventral se estendem dorsalmente por comissuras para se unirem ao cordão nervoso dorsal, mas a maioria se estende posteriormente no cordão nervoso dorsal é motor e o ventral é sensorial e motor (BARNES; RUPPERT, 2005). 
Segundo Rey (2001), a acetilcolina é o principal mediador dos impulsos nervosos nas sinapses e placas motoras. A colinesterase destrói a acetilcolina, nos tecidos, foi encontrada nas junções nervosas e em torno dos músculos dos Ascaris.
Os órgãos sensoriais mais abundantes nos nematóides são as papilas e cerdas que servem como receptores táteis neste mundo dos vermes, fortemente orientados pelo tato. Anfídios são órgãos pareados localizados lateralmente na cabeça, a bolsa 
anfídial é associada a uma glândula unicelular e um nervo anfídial do anel nervoso cerebral (BRUSCA, 2007).
As fibras musculares dos nematóides apresentam-se como fibromoléculas fusiforme, alongadas paralelamente ao comprimento dos helmintos. A musculatura somática forma uma só camada, separada pelos cordõesda hipoderme em quatro campos, além dessa musculatura encontra-se vários grupos musculares relacionados ao funcionamento do aparelho digestivo e reprodutor. Assim há músculos somatoesofágicos para dilatar o esôfago, somatointestinais, depressores e dilatadores do ânus, copuladores, espiculares e vulvares (REY, 2001).
A cavidade corpórea dos nematóides é uma hemocele espaçosa em espécies como Ascaris, quando presente ocupa o espaço entre a musculatura da parede do corpo e intestino e cerca os órgãos reprodutivos (BARNES; RUPPERT, 2005).
A cavidade geral dos nematóides é geralmente denominada pseudoceloma, por não apresentar um revestimento endotelial. Ela contém um líquido que banha todos os órgãos internos, ao mesmo tempo em que, por estar sob pressão, constitui um esqueleto hidrostático importante para movimentação dos helmintos (REY, 2001). Corpo com mais de duas camadas de células, com tecidos e órgãos. Grande parte da cavidade do corpo encontra-se preenchida pelos órgãos reprodutores pares, ovários ou testículos (BARNES et al., 1995).
A locomoção da maioria dos nematóides ocorre por meio de movimentações para frente e para trás, usando ondulações sinuosas do corpo. Na ausência de músculos circulares, os músculos longitudinais se antagonizam com a cutícula elástica (BARNES & RUPPERT, 2005). Segundo Rey (2001), a cutícula resistente, a disposição das fibras musculares em uma só direção (longitudinal) e a presença de um líquido celômico sob pressão fazem com que esses helmintos devam usar de “esqueleto hidrostático” como sistema locomotor.
O padrão típico de locomoção envolve contrações dos músculos longitudinais, produzindo um movimento ondulatório em forma de chicote (BRUSCA, 2007).
CARACTERISTICAS MORFOLOGICAS DO Ascaris lumbricoides
Os ascaris são vermes com características peculiares com os corpos alongados, cilíndricos e com extremidades afinaladas na região anterior. Macho e fêmea (Figura. 1) apresentam diferenças morfológicas marcantes às fêmeas são maiores e mais grossas podendo chegar de 30 a 40 cm de comprimento, tendo parte posterior retilínea ou encurvada, enquanto os machos possuem enrolamento ventral de sua extremidade caudal, é menor que as fêmeas medindo de 15 a 30 cm de comprimento (REY, 2001).
È importante lembrar que o tamanho dos exemplares de A. lumbricoides está na dependência do número de parasitos albergados e do estado nutricional do hospedeiro (NEVES et al., 2005).
Figura.1: Representação da fêmea e do macho de Ascaris lumbricoides.
Fonte: http://www.brasilescola.com/upload/e/ascaridiase.jgp (2008).
O macho e fêmea têm coloração branca e levemente rosada, pois se alimentam de sangue e lançam projeções da hipoderme na camada muscular, que é denominada de campos (DOHMS, 2008).
Os ovos são brancos e adquirem cor castanha devido ao contato com as fezes. São grandes cerca de 50nm de diâmetro, ovais e com cápsula espessa, em razão da 
membrana externa mamilonada, secretada pela parede uterina e formada por mucopolissacarídeos (NEVES et al., 2005)
A boca está centrada na extremidade anterior, cercada por três lábios grandes, um dorsal e dois latero-ventrais que são providos de papilas sensoriais. O esôfago é uma estrutura musculosa, cilíndrica que se liga com o intestino retilíneo, o reto envolvido por músculos depressores se comunica com o exterior por um ânus em forma de fenda transversal (REY, 2001). O reto é encontrado próximo à extremidade posterior (NEVES et al., 2005).
 
A maior parte da cavidade pseudocelômatica da fêmea é ocupado pelos órgãos genitais, que pode medir um metro de comprimento, onde os órgãos são duplos e do tipo tubular, cada útero começa na região posterior e segue até a frente, destacando-se por ser um tubo grosso e tortuoso, a abertura vaginal é quase imperceptível encontra-se na face ventral sobre a linha mediana. No útero os ovos encontram-se acumulados irregularmente em diversos estádios de segmentação. 
Diferente o aparelho genital masculino é formado por testículo do tipo tubular, longo e enovelado, seguido de um canal deferente (REY, 2001).
Segundo Neves et al. (2005), os nematóides ainda apresentam dois espículos iguais que funcionam como órgãos acessórios da cópula. Não possuem gubernáculo, nota-se ainda na calda papilas pré-cloacais.
Esses vermes são do tipo monoxênico, ou seja, macho e fêmea vivem juntos presos á mucosa do intestino delgado (jejuno e íleo), por meio dos lábios ou podem migrar pela luz do intestino (DOHMS, 2008). Além disso, é denominado um geo-parasita, ou seja, possui fases de seu desenvolvimento que são realizadas no solo (MELO et al., 2004).
Possuem cutícula que reveste a superfície do corpo, o intestino anterior (cavidade bucal e esôfago) e o intestino posterior (reto ou cloaca) desprendem-se e é abandonada, sendo substituída por outra que se formou sob a velha cutícula (REY, 2001).
Esse tipo de verme quando adultos utilizam os materias semidigeridos, que geralmente está em abundância na luz intestinal, pois, possuem enzimas responsáveis pela digestão de proteínas, carboidratos e lipídios (REY, 2001).
ASCARIDÍASE
È uma helmintíase de maior prevalência no mundo acometendo cerca de 30% da população mundial (MELO et al., 2004)
È o parasitismo desenvolvido no homem por um grande nematóide chamado, Ascaris lumbricoides. A infecção tem como sinonímia: ascaridíase, ascaridose e ascaridiose. O verme é conhecido popularmente como lombrigas ou bichas (REY, 2001).
Os vermes adultos são encontrados no intestino delgado, principalmente no jejuno e íleo, causando infecções moderadas, nas infecções intestinais os vermes podem ocupar toda extensão do intestino delgado (NEVES et al., 2005).
Ascaridíase é a mais freqüente parasitose humana, na maioria dos casos a infecção é leve e clinicamente benigna, porém, um único verme pode causar acidentes graves, como obstrução intestinal, exigindo tratamento cirúrgico de urgência (REY, 2001). Como representa a figura - 2 a baixo.
Figura.2: Obstrução intestinal causada por Ascaris lumbricoides.
Fonte: Marcos/ André Lomba, Objetivo Saúde – Especialidades Médicas, 2005.
Os vermes ficam presos à mucosa, com auxilio dos lábios ou migram para a luz intestinal (NEVES et al., 2005).
As crianças são as mais atingidas e apresentam as repercussões clínicas mais significativas da infecção parasitária. Ainda hoje constitui um importante problema de saúde publica, principalmente em países em desenvolvimento (CAMPOS et al., 2002).
CICLO BIOLÓGICO DO Ascaris lumbricoides
A fêmea para se reproduzir precisa ser fecundada várias vezes pelos machos, pois, os espermatozóides são desprovidos de flagelos fazendo com que se acumulem nos úteros ou nos ovidutos, onde os ovos são fertilizados à medida que são liberados (REY, 2001). Para os ovos serem liberados dependem da umidade do solo, já que os seus ovos embrionados quando liberados neste local pelo hospedeiro definitivo, não possuem capacidade de infecção, no entanto podem contaminar água e alimentos (PITTNER et al., 2007). 
Alguns fatores interferem no desenvolvimento embrionário como, por exemplo, à presença de oxigênio, temperatura, lugares úmidos, quentes e sombreados. Esse helminto pode se desenvolver rapidamente caso a temperatura esteja entre 20-30ºC (REY, 2001), favorecendo seu processo evolutivo que dura cerca de três ou quatro semanas (CAMPOS et al., 2002).
 Na figura 3 verifica-se que a principal rota de transmissão dos helmintos intestinais é o contato físico, no ambiente, com fezes humanas contaminadas (AQUINO, 2000), que afetam o ambiente e o solo, fazendo com que os ovos e cistos sejam levados pela poeira aos alimentos ou arrastados por correntes de água, neste caso a contaminação pode se dar por duas vias através de enxurradas que atingem mananciais utilizados no abastecimento de cidades e na irrigação de plantações, inclusive hortaliças (PEDROSO; SIQUEIRA, 1997).
 O ser humano adquire a parasitose ao ingerir os ovos, cistos ou larvas através da água e alimentos contaminados (PITTNER et al., 2007), por meio de hábitosde levar as mãos sujas diretamente à boca, tanto por adultos como por crianças (PEDROSO; SIQUEIRA, 1997), pela prática de geofagia que é comer substâncias terrestres (como argila), para melhorar uma nutrição deficiente em minerais (MELO et al., 2004), ou pela manipulação indevida dos alimentos em restaurantes ou em cozinhas industriais (TEIXEIRA et al., 2006), uma vez que, as larvas podem penetrar ativamente através da pele (PEDROSO; SIQUEIRA, 1997).
Figura.3: Ciclo Biológico da Ascaris lumbricoides.
Fonte: http://www.brasilescola.com/upload/e/ascaridiase.jgp (2008). 
 Este ovo eclode devido a estímulos fornecido pelo hospedeiro, a larva que submerge é de segundo estádio e realiza respiração aeróbica e não consegue desenvolver-se na cavidade intestinal, por isso, terá de efetuar um longo percurso migratório através dos tecidos do hospedeiro antes de ficar adaptada para viver em seu hábitat definitivo (REY, 2001).
Esta larva em segundo estádio é denominada rabditóide (L2), que é a forma infectante que penetra na parede intestinal ao nível de cécum e cai na corrente sanguínea, vai para o fígado, coração, artéria pulmonar e pulmão. No pulmão, as larvas (L2) encontram um meio favorável para continuar seu desenvolvimento, então entre o oitavo e nono dia sofre a segunda muda, se transformado em L3, em que o sexo já é reconhecível, atravessando desta forma a parede que separa os capilares das cavidades alveolares e nos alvéolos pulmonares, realizam sua terceira muda (REY, 2001).
Conforme Dohms (2008), a larva L4 de 1,5 mm então sobe a árvore brônquica e pode ser eliminada junto com o catarro ou engolida e depois se dirige para o estômago, passa para o intestino e no jejuno-íleo se transforma em L5, que são adultos jovens. Depois de 60 dias alcançam a maturidade sexual, se tornando adultos. Da ingestão até a eliminação dos ovos leva aproximadamente dois meses e meio. No organismo humano os vermes consomem muitas proteínas, carboidratos, lipídios e vitamina A e C, levando o paciente à subnutrição e depauperamento físico e mental, já que possui uma toxina, que provoca manifestações alérgicas, agindo no córtex cerebral, podendo causar meningite, ataques epiléticos, prurido nasal e cutâneo e ranger os dentes ao dormir.
Entende-se diante do exposto que a contaminação por verminoses podem acometer a saúde das pessoas trazendo-lhes serias complicações a vida. Desta maneira, observa-se que o indivíduo que adquiri verminoses esta sujeito a sintomas como má-absorção, anemia, desenvolvimento de uma menor capacidade de trabalho, baixo rendimento escolar (VINHA, 1976), diarréia, cólicas, desenvolvimento físico e mental lento e em alguns casos pode levar a morte (CORREIA et al., 2005). 
Em muitos casos o parasito é assintomático principalmente em crianças, os sintomas geralmente acontecem quando há uma infecção mais numerosa de vermes ou larvas, ou localizações migratórias anômalas (MELO et al., 2004). 
A ação patogênica geralmente se desenvolve em duas etapas: durante a migração das larvas e quando o verme adulto encontra-se em seu hábitat definido. Desta forma a lesão dependerá do número de larvas, do tecido e da sensibilidade do hospedeiro (REY, 2001).
A passagem das larvas pelos pulmões pode provocar a pneumonite larvária que é a síndrome de Loeffler, na qual o paciente apresenta febre, tosse seca, dispnéia e eosinofilia (MELO et al., 2004). O exame radiológico apresenta os campos pulmonares semeados de pequenas manchas isoladas que desaparecem isoladamente espontaneamente dentro de poucos dias (REY, 2001).
Rey (2001), ainda cita que em alguns casos quando as lesões pulmonares são graves podem causar broncopneumonia, podendo ser fatal para crianças muito novas e em indivíduos com hipersensibilidade pode desencadear crises de asma. A ação irritativa desenvolvida por esses helmintos sobre a parede intestinal e seu acúmulo em 
volumosos novelos conduz algumas vezes a produção de espasmos e provoca a obstrução intestinal.
A semi-obstrução intestinal por A. lumbricoides ocorre geralmente em desnutridos, provocando no paciente cólica, distenção abdominal, anorexia, desidratação e vômito ás vezes, sendo comum às crianças eliminarem vermes pela boca, narinas e ânus. Além disso, a A. lumbricoides pode ter localização ectópica gerando algumas complicações durante a migração como apendicite, pancreatite hemorrágica; colestase e colangite (obstrução da ampola de Walter e árvore biliar); abscesso hepático e asfixia (MELO et al., 2004). Segundo Dohms (2008), esse verme pode provocar otite tanto na trompa de Eustáquio como no ouvido médio.
Os diagnósticos podem ser feitos de duas maneiras o clinico que é mais difícil e demorado, pois, leva em consideração os sintomas apresentados pelo paciente e o laboratorial que é a pesquisa de ovos nas fezes, por método da sedimentação espontânea ou por centrifugação (DOHMS, 2008), pois, através desse exame e possível saber a exata avaliação da atividade dos diferentes agentes terapêuticos utilizados (PITTNER et al., 2007). Essa etapa baseia-se na visualização dos vermes eliminados por vômito ou fezes e detecção de ovos no exame parasitológico de fezes por meio dos métodos de HPJ ou de Kato-Katz (MELO et al., 2004), sendo importante identificar, tratar e prevenir infecções parasitárias, com o intuito de evitar prováveis epidemias e formação de novas áreas endêmicas (PITTNER et al., 2007). Segundo Macedo et al. (1999), alguns modelos construídos para avaliar os possíveis fatores relacionados á infecção por helmintos em crianças tem procurado identificar a relação entre o parasitismo nos demais membros das famílias e a ocorrência do parasitismo precoce.
O tratamento da ascaridíase muitas vezes é simples e individual, mas ocasionalmente, implica em toda a comunidade, tanto por razões epidemiológicas como para manter o custo baixo (MARQUES et al., 2005), entretanto é obrigatório, mesmo em pequenas infecções, devido ao risco de migrações anômalas (MELO et al., 2004). Os principais medicamentos utilizados são: o Pirantel que é um produto sintético, na forma de um pó cristalino, amarelo, insolúvel em água e pouco absorvível pelo intestino, que atua no bloqueio da atividade neuromuscular, geralmente é administrado como dose única de 10 mg por quilo de peso do indivíduo, podendo gerar efeitos colaterais para o paciente; Mebendazol atua sobre as tubulinas e causa o desaparecimento dos microtúbulos celulares, por isso, bloqueia transporte de grânulos de secreção e movimento das organelas, nas células epiteliais do intestino dos nematódeos, sua dose recomendada é de 100mg duas vezes ao dia durante três dias; Levamisol é um anti-helmíntico do mesmo grupo do mebendazol sua dose única é de 2,5 mg por quilo de peso e Piperazina é um antagonista do ácido GABA que se encontra distribuído nas junções neuromusculares dos nematóides, o resultado de sua ação é uma paralisia flácida dos ascaris seguida de expulsão passiva, recomenda-se o medicamento na forma de tablete ou xarope com dose de 50 a 75mg por quilo do peso, durante cinco dias (REY, 2001).
O controle de cura é feito em repetição do exame parasitológico de fezes um mês após tratamento, sendo necessário repetir os mesmo 30 a 60 dias após, pois, é possível a presença de larvas em fase pulmonar por ocasião do primeiro tratamento (MELO et al., 2004). Porém, vale ressaltar que a maioria dos tratamentos feitos com habitantes de áreas sem saneamento básico tem efeito de curto prazo e os ganhos obtidos são freqüentemente superados pelas reifecções que em muitos casos podem levar as cargas parasitárias mais altas que as observadas antes do tratamento (AQUINO; SEIDE, 2000).
A profilaxia desta verminose é a educação sanitária, construção de fossas, tratamento em massa da população periodicamente durante três anos consecutivos e proteção dos alimentos contra poeiras e insetos (DOHMS, 2008).  A adoção dessas medidas preventivas para o controle das doenças parasitaria, contribuem para a redução dos gastos anuais com o tratamento específico (PITTNERet al., 2007). 
CONTROLE BIOLÓGICO DO Ascaris lumbricoide
Em decorrência dos efeitos deletérios á saúde dos indivíduos e sobre tudo, das repercussões econômicas, vários programas têm sido dirigidos para o controle das parasitoses intestinais em diferentes países, mas constata-se um descompasso entre o êxito alcançado nos países desenvolvidos, quando comparado com os subdesenvolvidos. Além do custo financeiro, a falta de projetos educativos com a participação da comunidade dificulta a implementação das ações de controle para o sucesso dos programas (SILVA; SANTOS, 2001).
Podemos observar que a ascaridíase é uma helmintíase que acomete principalmente crianças com idade entre 0 a 5 anos, e adolescentes entre 11 e 14 anos, decorrente da falta de infra-estruturas das cidades, relacionando-se à falta de saneamento básico, falta de higiene e falta de informação sanitária, para evitar a contaminação do individuo. 
A ascaridíase é distribuída principalmente em regiões tropicais e temperada do mundo, ela incide mais intensamente em lugares com climas quentes e úmidos, bem como em locais onde as condições higiênicas da população são mais precárias, favorecendo o desenvolvimento da larva infectante, no estágio (L2).
A ascaridíase é adquirida por meio da ingestão do ovo, que pode ser encontrado nos alimentos e na água contaminada, entretanto esse tipo de verminose apresenta tratamento eficaz e simples, com utilização de medicamentos por via oral e a prática de higiene que associada a sensibilização da população por meio de informações vinculadas pelo poder público de saúde, pode minimizar a ocorrência dessa helmintíase.
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