Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
09/07/2019 NOSSA RADIOLOGIA: HEMODINÂMICA CARDÍACA nossaradiologia.blogspot.com/p/blog-page.html?m=1 1/10 NOSSA RADIOLOGIANOSSA RADIOLOGIA ▼ HEMODINÂMICA CARDÍACA PROJEÇÕES ANGIOGRÁFICAS Após a cateterização do óstio coronariano, seja coronária esquerda ou direita, a aquisição das imagens deve ser realizada em angulações diferentes, para análise da totalidade da anatomia coronariana em todas suas porções, sem sobreposições de imagem e artefatos. A nomenclatura para denominar a projeção realizada é baseada na posição do intensificador de imagem, o qual pode ser movimentado no plano sagital e ser rotacionado lateralmente em relação ao paciente. No que tange à rotação do intensificador, as projeções realizadas com o intensificador à direita do paciente são denominadas oblíqua anterior direita, enquanto a esquerda são chamadas de oblíqua anterior esquerda. Já na movimentação no plano sagital, a projeção pode ser cranial (quando o intensificador está deslocado proximalmente ao crânio do paciente) ou caudal (quando o intensificador se direciona proximalmente aos membros inferiores). Apesar de o operador ter a possibilidade de movimentar o intensificador em diversas direções diferentes, existe uma padronização das mais frequentes posições a serem utilizadas para a visualização dos diversos segmentos coronarianos, o que é determinado sobretudo pelo biótipo do paciente, pela variação anatômica das coronárias e pela localização das lesões, quando presentes. As projeções mais utilizadas para cada segmento coronariano são descritas na Tabela 2. Tabela 2: Posições angiográficas mais utilizadas para cada segmento coronariano Coronária direita Circunflexa Descendente anterior Segmento proximal: - 30° OAE, 30° caudal - 20° OAD, 20° caudal - 90° OAE, 20° caudal Segmento proximal: - 30° OAD, 30° caudal - 30° OAE, 30° caudal Segmento proximal: - 20° OAE, 20° cranial - 30° OAD, 30° caudal - 50° OAE, 30° caudal Segmento médio: - 30° OAE - 20° OAD - 90° OAE Marginal obtusa: - 20° OAD, 20° caudal - 30° OAE, 50° caudal Segmento médio: - 50° OAE, 30° cranial - 60° OAD, 20° cranial - 90° OAE - 50° AOE, 30° caudal Segmento distal: - 30° OAE, 30° cranial - 90° OAE Segmento distal: - 30° OAD, 30° caudal - 30° OAE, 30° cranial Segmento distal: - 20° OAD, 20° caudal - 40° OAE - 20° OAE, 20° cranial OAE = oblíqua anterior esquerda; OAD = oblíqua anterior direita. HEMODINÂMICA CARDÍACA http://nossaradiologia.blogspot.com/?m=1 09/07/2019 NOSSA RADIOLOGIA: HEMODINÂMICA CARDÍACA nossaradiologia.blogspot.com/p/blog-page.html?m=1 2/10 Anatomia Coronária •O coração é atravessado por 2 sulcos cardíacos: •Coronário ou atrioventricular: entre os átrios e os ventrículos •Longitudinal-interventricular-entre 2 ventrículos, dividido em interventricular anterior, na face esternocostal, e posterior, na face diafragmática Origem das artérias coronárias •Irrigado por 2 artérias coronárias: esquerda e direita •A. Coronária Esquerda: nasce no seio aórtico (dilatação da parede da aorta atrás de cada cúspide da válvula aórtica) em seu terço superior (88%) e restante acima do seio extra-sinusal •Após sua origem, no 1/3 superior do seio de Vasalva, a CE tem sua disposição espacial variada: no plano horizontal, seu eixo pode ser anterior, transverso ou posterior, no plano frontal, seu eixo pode ser superior, horizontal ou inferior Estudo Radiológico •CE orienta-se obliquamente de cima para baixo, da direita para esquerda e de trás para frente, e se continua em semicírculo na face póstero-exterior do tronco pulmonar e alcança extremidade superior do sulco interventricular anterior, onde se bifurca, fornecendo os ramos descendente anterior(DA) e circunflexo (Cx). Coronária Esquerda •TCE apresenta extensão variada, as projeções radiológicas que permitem sua melhor análise são PA e OAE com tronco inclinado aproximadamente 40 graus em relação ao plano horizontal •Projeção caudal verticaliza o tronco permitindo analizar sua extensão •Na porção distal se bifurca podendo até trifurcar, nascendo no meio (DA e Cx) recebe o nome de diagonalis. http://1.bp.blogspot.com/-0dWWbQslktQ/ULqWL8i2Y3I/AAAAAAAAAEU/8bC7vZLleKs/s1600/POSI%C3%87%C3%95ES.png 09/07/2019 NOSSA RADIOLOGIA: HEMODINÂMICA CARDÍACA nossaradiologia.blogspot.com/p/blog-page.html?m=1 3/10 Projeção Angiográfica DA •OAD: coloca-se anteriormente e é vista na borda do coração •OAE: desce pelo meio da imagem cardíaca, fornecendo ramos à direita e à esquerda Descendente Anterior •Percorre todo sulco interventricular anterior, terminando ao nível do ápice •Ocasionalmente pode circular o ápice na sua incisura e penetrar na porção apical do sulco inteventricular posterior, irrigando parte da parede diafragmática do VE. Ramos importantes DA •Perfurantes septais: irrigam os 2 dois terços anteriores do septo interventricular e, em OAD, dispõem-se perpendicularmente formando ângulo reto com DA •Ventriculares direitos: pouco desenvolvidos dirigem-se para superfície do VD, podem ser confundidos com ramos septais, que podem ser diferenciados em OAD, assumem importância quando houver obstruções participando do anel anastomótico de Vieussens •Diagonais: emergem 2 terços inicias da DA e se dirigem para baixo e para trás, irrigando a parede ântero-lateral do VE, podem até ser confundidos com a DA. Artéria Circunflexa •Nasce na porção distal do tronco, penetrando na parte esquerda do sulco coronário, formando com a DA um ângulo de aproximadamente 90 graus, percorre sulco coronário, numa extensão variável, chegando a ultrapassar o sulco interventricular posterior, fornecendo nesses casos a dsecedente posterior, circunstância em CE é dominante Ramos importantes CX •Atriais esquerdos: pequeno tamanho e pequeno calibre •Póstero-laterais: destacam-se da CX em ângulo agudo e percorrem a borda cardíaca esquerda, frequentemente assume tamanho e calibre mais pronunciado recebendo nome de marginal, 09/07/2019 NOSSA RADIOLOGIA: HEMODINÂMICA CARDÍACA nossaradiologia.blogspot.com/p/blog-page.html?m=1 4/10 irrigam parede lateral do VE •Póstero-inferiores: podem irrigar parede posterior e inferior do VE. Artéria Coronária Direita •Origem se dá no seio aórtico direito em 97% e 3% extra sinusal (acima do seio ) •23% há mais de um óstio no seio aórtico direito e corresponde à artéria do cone •CD após sua origem penetra na porção direita do sulco coronário abaixo do epicárdio circundada pelo átrio direito •Possui extensão variável podendo terminar antes, ao nível ou após crux cordis •70% passa sulco interventricular posterior caracterizando dominância direita Ramos da CD •Artéria do Cone: nasce de óstio próprio, 20-50% dos corações, dirigi-se anteriormente para via de saída do VD terminando ao nível da valva pulmonar •Assume grande importância nas obstruções proximais da CD e DA, quando forma um círculo anastomótico podendo irrigar parcialmente zonas isquêmicas ( anel Viuessens) Ramos da CD http://da5wf380ybs7x.cloudfront.net/var/ezwebin_site/storage/images/media/images/e-anatomy/coronary-angiography/right-coronary-artery-rca-coronarography/4523473-8-por-BR/right-coronary-artery-RCA-coronarography_medical512.jpg 09/07/2019 NOSSA RADIOLOGIA: HEMODINÂMICA CARDÍACA nossaradiologia.blogspot.com/p/blog-page.html?m=1 5/10 •Ramos atriais: dirigem-se para trás, em relação AD, e são em número e importância variáveis. Destes o mais frequente é a artéria do nó sinoatrial, que geralmente é o segundo ramo da CD, em cerca 60% dos corações, nos 40% restante é ramo da Cx. •Após nascer em direção oposta à artéria do cone, a do nó sinusal adota uma orientação medial e ascendente, penetra na margem anterior do septo interatrial e termina circundando a entrada da veia cava superior. •Ramos ventriculares: em número de dois a cinco emergem em diferentes alturas da CD e podem ser bem individualizados e identificados na projeção OAD, quando se dirigem para região anterior, opondo-se aos ramos atriais. •Destes, habitualmente, o mais frequente e desenvolvido é o ramo marginal que nasce ao nível da margem direita. •Os ramosventriculares irrigam a maior parte das paredes anterior e posterior do VD. •Art. Descendente posterior: ramo da CD em cerca 80-90% , percorre o sulco interventricular posterior numa extensão variável, terminando mais frequentemente junto ao ápice. •Fornece como ramos mais importantes os perfurantes septais que irrigam terço posterior do septo interventricular •Art. do Nó Atrioventricular (nó A-V)- a porção distal da CD, depois de fornecer a descedente posterior apresenta uma ondulação lenta, no ápice da qual emerge verticalmente a artéria do nó A- V, e nos corações em que a dominância é esquerda ela se torna ramo da Cx. •Ramos ventriculares posteriores: seu aparecimento e desenvolvimento são depedentes do graus de dominância direita e se originam depois da artéria do nó A-V. •São em número de 1 a 3 irrigam a parede postertior do VE. Figura 4: Visão espacial da circulação coronariana. 09/07/2019 NOSSA RADIOLOGIA: HEMODINÂMICA CARDÍACA nossaradiologia.blogspot.com/p/blog-page.html?m=1 6/10 Figura 5: Circulação coronariana com dominância direita. À esquerda, ACD cruza o crux cordis e emite ramos DP e VP. À direita, ACX (correndo perpendicular ao TCE) pequena. Figura 6: Circulação com dominância esquerda. À esquerda, ACD pequena irriga somente VD. À direita, ACX grande ultrapassando o crux cordis e emitindo o ramo DP e VP. Figura 7: Padrão balanceado. À esquerda, ACD emitindo ramo DP após cruzar crux cordis. À direita, ACX atingindo crux cordis e emitindo ramos ventriculares posteriores. A irrigação do sistema de condução é fundamental no entendimento de algumas arritmias que se desenvolvem no contexto da DAC. A coronária direita origina o ramo do nó sinusal em 60% dos casos, independentemente do padrão de dominância. Nos outros 40% dos casos, o nó sinusal é irrigado por um ramo atrial esquerdo originado da artéria circunflexa. Já a artéria do nó atrioventricular origina-se da ACD quando existe dominância direita e da ACX quando a dominância é esquerda. A artéria coronária direita (Figura 8), após se originar no seio de Valsalva direito, emite ramos, sendo o primeiro o ramo do cone. O ramo do cone nutre a via de saída do ventrículo direito e é originado da ACD em 50% dos casos, sendo, nos outros 50%, emitido diretamente da aorta, nascendo como uma terceira artéria coronária. Após o ramo do cone, a ACD emite a artéria do nó sinusal e os ramos marginais agudos, que suprem a parede livre do ventrículo direito. Por fim, 09/07/2019 NOSSA RADIOLOGIA: HEMODINÂMICA CARDÍACA nossaradiologia.blogspot.com/p/blog-page.html?m=1 7/10 emitem o ramo descendente posterior (na dominância direita e codominância) e um ou mais ramos ventriculares posteriores (na dominância direita). Figura 8: ACD em oblíqua anterior esquerda simples. O tronco da artéria coronária esquerda (TCE) origina-se no seio de Valsalva esquerdo (Figura 9), em um plano pouco superior ao da ACD, tendo um curto trajeto passando por trás da via de saída do ventrículo direito e se bifurcando nas artérias descendente anterior (ADA) e circunflexa (ACX). Em 20 a 37% dos casos, o TCE trifurca-se, dando origem a um ramo intermediário (ou artéria Diagonalis) que se emite entre a ADA e a ACX. Figura 9: Tronco da coronária esquerda em oblíqua anterior esquerda caudal (posição spider) trifurcada. Saída de pequeno ramo diagonalis entre ADA e ACX. A artéria descendente anterior (Figura 10) percorre a porção anterior do septo interventricular em direção ao ápex, dando origem aos ramos septais (que irrigam os 2/3 superiores do septo interventricular) e ramos diagonais (que irrigam a parede anterolateral do ventrículo esquerdo), podendo estes ramos variar no número, tamanho e distribuição anatômica. Na maioria dos pacientes, a ADA ultrapassa o ápex cardíaco, terminando na porção inferior da junção interventricular. Nos casos que a ADA termina até o ápex cardíaco, a artéria descendente posterior é mais longa e irriga a região correspondente. Figura 10: ADA em oblíqua anterior esquerda cranial. 09/07/2019 NOSSA RADIOLOGIA: HEMODINÂMICA CARDÍACA nossaradiologia.blogspot.com/p/blog-page.html?m=1 8/10 A artéria circunflexa (Figura 11) percorre o sulco atrioventricular posterior em direção ao crux cordis, dando origem aos ramos marginais obtusos (que irrigam as paredes lateral e posterior do ventrículo esquerdo) e ao ramo atrioventricular. Nos casos de dominância esquerda, a ACX dá origem ao ramo descendente posterior e ventricular posterior (este último também originado da ACX nos casos de codominância). Figura 11: ACX em oblíqua anterior direita caudal. O propósito da coronariografia é definir a anatomia coronariana e o grau de obstrução luminal das artérias estudadas, quando presente. As informações obtidas incluem a identificação da localização, tamanho, diâmetro e contorno das artérias coronárias; a presença e a severidade da obstrução luminal coronariana; a caracterização da natureza da obstrução (incluindo a presença de placas de ateroma, trombo, dissecção, espasmo e ponte miocárdica); o acesso ao fluxo sanguíneo, além da presença e extensão de circulação colateral coronariana, quando presente. O objetivo primário da angiografia coronariana é a detecção da doença coronariana obstrutiva, sendo o padrão-ouro para este fim. A manifestação angiográfica da doença é a redução luminal do vaso arterial nos locais com ateropatia. A quantificação da obstrução é realizada comparando a área com redução da luz com uma área adjacente do vaso que esteja sadia (seja proximal ou distal à lesão). É considerado coronariopatia obstrutiva quando há redução superior a 50% da luz do vaso, pois obstruções menores que esta não se associam à redução do fluxo sanguíneo coronariano, não tendo importância funcional para o miocárdio. No que tange ao fluxo sanguíneo coronariano, obstruções superiores a 50%, reduzem a reserva de fluxo em até 4 vezes, enquanto obstruções superiores a 70% praticamente anulam qualquer reserva de fluxo coronariano, deixando o mesmo fixo. DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA ATEROSCLEROTICA À LUZ DA ANGIOGRAFIA 09/07/2019 NOSSA RADIOLOGIA: HEMODINÂMICA CARDÍACA nossaradiologia.blogspot.com/p/blog-page.html?m=1 9/10 Além de avaliar o grau de obstrução da luz do vaso, em casos de obstrução crítica ou completa do vaso, é possível visualizar a presença de circulação colateral (Figura 12) a partir de outras artérias coronárias para o vaso gravemente acometido. É possível avaliar a origem da circulação colateral, assim como quantificar sua importância para suprir o leito deficiente. Classificamos da seguinte forma: Grau 0: inexistência de circulação colateral. Grau 1: enchimento de pequenos ramos do vaso acometido. Grau 2: enchimento parcial do vaso acometido. Grau 3: enchimento completo do vaso acometido. Figura 12: Observa-se, à direita, ADA ocluída no terço proximal após emitir grande ramo septal e diagonal. Presença de discreto enchimento de terço médio e distal (setas brancas) a partir de colaterais emitidas pela coronária direita (figura à esquerda, setas pretas). Figura 13: Trombo intraluminal grande em terço médio de ADA. Imagem negativa em artéria patente. 6 comentários: NOSSA RADIOLOGIA 3 de dezembro de 2012 15:24 muito legal Responder Michel Douglas Pires 17 de dezembro de 2013 06:41 Parabéns pelo material!!! Ficou muito bom!! Aguardo novas publicações. Responder https://www.blogger.com/profile/05941945334487701298 http://nossaradiologia.blogspot.com/p/blog-page.html?m=1 javascript:; https://www.blogger.com/profile/14158069614223834708 http://nossaradiologia.blogspot.com/p/blog-page.html?m=1 javascript:; 09/07/2019 NOSSA RADIOLOGIA: HEMODINÂMICA CARDÍACA nossaradiologia.blogspot.com/p/blog-page.html?m=1 10/10 Página inicial Visualizar versão para a web Digite seu comentário... Comentar como: Conta do Goog PublicarPublicar VisualizarVisualizar Alan Polansqui 1 de agosto de 2015 15:25 MUITO BOM LOUVAVEL !!!!!!! AGUARDAMOS MAIS PUBLICAÇOES Responder Alan Polansqui 1 de agosto de 201515:36 MUITO BOM LOUVAVEL !!!!!!! AGUARDAMOS MAIS PUBLICAÇOES Responder Unknown 16 de novembro de 2016 12:24 parabens pra vcs ficou boa a publicação, Responder Unknown 16 de novembro de 2016 12:25 parabens pra vcs ficou boa a publicação, Responder NOSSA RADIOLOGIA Rio de Janeiro, RJ, Brazil TÉCNICO E TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA PELA UNIVERSIDADE DE NOVA IGUAÇÚ, PÓS-GRADUADO EM DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR PELA UNIVERSIDADE GAMA FILHO, ESPECIALIDADE NAS ÁREAS DE HEMODINÂMICA E RADIOLOGIA INTERVÊNCIONISTA, TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA. Visualizar meu perfil completo CHRISTIAN Tecnologia do Blogger. http://nossaradiologia.blogspot.com/?m=1 http://nossaradiologia.blogspot.com/p/blog-page.html?m=0 https://www.blogger.com/profile/12285056574391456501 http://nossaradiologia.blogspot.com/p/blog-page.html?m=1 javascript:; https://www.blogger.com/profile/12285056574391456501 http://nossaradiologia.blogspot.com/p/blog-page.html?m=1 javascript:; https://www.blogger.com/profile/05973616873291414011 http://nossaradiologia.blogspot.com/p/blog-page.html?m=1 javascript:; https://www.blogger.com/profile/05973616873291414011 http://nossaradiologia.blogspot.com/p/blog-page.html?m=1 javascript:; https://www.blogger.com/profile/05941945334487701298 https://www.blogger.com/profile/05941945334487701298 https://www.blogger.com/profile/05941945334487701298 https://www.blogger.com/
Compartilhar