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RAFAEL COELHO MATRÍCULA: 1320777 REFRIGERAÇÃO E AR-CONDICIONADO ANÁPOLIS – GO 2018 RAFAEL COELHO MATRÍCULA: 132077 REFRIGERAÇÃO E AR-CONDICIONADO Relatório requerido ao Curso de Engenharia Mecânica da UniEvangélica - Centro Universitário de Anápolis, para avaliação parcial de nota na disciplina de Refrigeração e Ar-condicionado, sob orientação do Prof. Roberto Capparelli Marçal. ANÁPOLIS – GO 2018 1. APRESENTAÇÃO DOS DADOS DO PROJETO · Horário de funcionamento do auditório: 19:00h às 23:00h; · Orientação do edifício: O auditório localiza-se em Anápolis – GO. Não há descrição se contém prédios vizinhos e nem superfícies geradoras de reflexo, portanto foi desconsiderado esses dados; · Condições de conforto: Entre 40min e 4h Temperatura efetiva °F = 74 (23,3°C); Temperatura de bulbo seco °F = 79 (26,3°C); Umidade relativa (UR) = 65%; · Condições externas recomendadas para verão (°C): Anápolis - GO TBS = 31,7°C; TBU = 23,8°C; Temperatura máxima = 37,3°C; · Condições externas recomendadas para inverno (°C): Anápolis - (GO) TBS = 10°C; UR = 65%; · Condições de conforto para verão (°C): Finalidade: Ambientes com grandes cargas de calor latente e/ou sensível; Local: Auditório; · Recomendável: TBS (°C) = 23 a 25; UR = 40% a 65% · Máxima: TBS (°C) = 26; UR = 65%; · Condições de conforto para inverno (°C): TBS (°C) = 20 a 22; UR = 35 a 65%; · Níveis de ruídos de uma instalação: dBa = 40dB – 50dB; NC = 35dB – 45dB; · Número de ocupantes: 132 pessoas; · Escolha do sistema de ar condicionado mais indicado: multi-split VRV · Dados referentes a planta baixa do projeto:Figura 1 - Planta baixa auditório Figura 2- NBR- 16401 Figura 3 - NBR – 16401 Figura 4 - NBR- 16401 Tabela 1: Coeficiente de película de ar Coeficiente de película (h) Estado do ar Kcal / h * m² * °C W/m² * °C Ar parado 8,1 9,36 Ar em movimento (3,3 m/s) 19,5 22,67 Ar em movimento (6,7 m/s) 29,3 34,07 Fonte: Própria do autor 2. COEFICIENTES GLOBAIS DE TRANSMISSÃO DE CALOR (U) 3. COEFICIENTES GLOBAIS DE TRANSMISSÃO DE CALOR (U) – FORRO/TELHADO Tabela 2: Tabela de transmissão de calor por condução Superfície Área (m²) U (kcal/h x m² x °C) ∆T (Text - Tint) (°C) Q (Kcal / h) Parede 1 - LESTE 67,5 0,44044 5 148,6485 Parede 2 - OESTE 67,5 0,44044 5 148,6485 Parede 3 - NORTE 64 0,44044 7 197,31712 Parede 4 - SUL 64 0,44044 8 225,50528 Forro (teto + telhado) 172,8 2,2757 9 3539,16864 Total 4259,28804 Fonte: Própria do autor 4. CÁLCULO DO GANHO DE CALOR POR ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL No auditório, o calor liberado pela iluminação, onde existem 18 lâmpadas Fluorescente de 10 W/m² cada, será de: Onde: Ql = Calor de iluminação (Kcal/h ou W); N = Número de lâmpadas; W = Potência da lâmpada (W); 0,86 = Fator de conversão (W ∙ 0,86 = Kcal/h);. 1,25 = Porcentagem (25%) de calor liberado pelo reator. Esta porcentagem pode ser desprezada se o reator for eletrônico. Figura 5 - NBR - 16401 5. CÁLCULO DO GANHO DE CALOR LIBERADO POR PESSOAS 5.1 Cálculo do ganho de calor sensível por pessoas O auditório tem capacidade para 132 pessoas e com ajuda da Tabela 4, temos o Fs = 70 W/pessoa. Desta forma, o calor sensível liberado será de: 5.2 Cálculo do ganho de calor latente por pessoas Com ajuda da Tabela 4, Fl = 35 W/pessoa, desta forma o calor latente liberado pelas pessoas será de: Tabela 4: Taxas típicas de calor liberado por pessoas Fonte: NBR - 16401 6. CARGA TÉRMICA TOTAL A carga térmica total é a somatória dos calores devido às diversas fontes de calor que incidem no local, divididas entre calor sensível e calor latente. Tabela 5: Calor sensível e latente Fonte do calor Calor sensível (kcal / h) Calor Latente (Kcal / h) Condução (paredes) 4259,28804 Iluminação artificial 193,5 Equipamentos 0 Pessoas 6742,4 3371,2 Somatório do calor 11205,60406 3371,2 Total 14576,80406 Fonte: Própria do autor 7. CÁLCULO DO FATOR DE CALOR SENSÍVEL O fator de calor sensível do local (fcs) é a razão entre o Calor Sensível ) e o Calor Total () da carga térmica total do ambiente. Para o auditório, o cálculo do Fator de Calor Sensível (fcs) é: 8. CÁLCULO DO MULTIPLICADOR (m) () é o Calor sensível ) da carga térmica de um ambiente, ou seja, o multiplicador é o inverso do Fator de Calor Sensível. Seu significado indica quanto de calor sensível está contido na carga térmica total, ou seja, pode ser usada para determinar as condições do ar insuflado necessário para manter uma temperatura e umidade em um dado local. Para o auditório, o cálculo do multiplicador (m) é: 9. CÁLCULO DA TEMPERATURA DE INSUFLAÇÃO ) Lembrando que o ponto de insuflação do ar do difusor apresenta um valor assumido pelos projetistas, que é UR = 90%. Através da Tabela 4 podemos determinar a temperatura de insuflação do auditório como sendo de . Tabela 4: Gráfico Psicrométrico Fonte: UNIVAST. Para que tenhamos uma temperatura ambiente de 26,3ºC com UR = 60%, para as condições de calor sensível e latente calculada, é necessário que o ar seja insuflado no auditório com e UR = 90%. 10. CÁLCULO DA VAZÃO DE AR EM MASSA DE INSUFLAÇÃO A vazão de ar necessária para deixar-se o auditório com as condições do ar ambiente de e UR = 60%, retirando-se a carga térmica da mesma, será de: Onde: : Carga Térmica Sensível = Kcal/h : Vazão de Ar de Insuflação (Kg/h); : Calor Específico Médio do Ar = 0,24 Kcal/Kg°C (1,0 KJ/Kg°C); : Temperatura de insuflação = 17°C; : Temperatura do auditório = 26,3°C; = difusão. 11. CÁLCULO DA VAZÃO DE AR VOLUMÉTRICA DE INSUFLAÇÃO No caso do auditório, sabemos que: = Kg/h = Volume Específico do Ar de Insuflação = 0,91m³/Kg. Desta forma temos: 12. VAZÃO DE AR EXTERNO PARA RENOVAÇÃO Onde: Vren = vazão de ar externo para renovação (L/s) P = número de pessoas no local FP = fator de ar exterior por pessoa (L/s x pessoa) A = área útil do local ocupado FA = fator de ar exterior pela área útil ocupada (L/s x m2) 13. VAZÃO DO AR DE RETORNO 14. TEMPERATURA DE MISTURA (TBSmis) 15. CALOR TOTAL A SER RETIRADO DO AR Ou, 7,41 TR 1TR – 12.000 Btu/ hr 7,41TR- 88.920 Btu/ hr 16. ESCOLHA DO APARELHO CONDICIONADOR DE AR Características: Sistema de ar central Tipo: Ar Condicionado Splitão Marca: Carrier Tensão: 220v Potência: 10 TR Quantidade: 1 unidade Gás Refrigerante: R-410A BIBLIOGRAFIA CREDER, Hélio. Instalações de ar condicionado. 6 ed. Rio de Janeiro, RJ. 2004. JORDÃO, Marcelo. Apostila: ABRAVA – Curso de Carga Térmica em Condicionamento de Ar. 09 de Novembro de 2013. NBR-16401 NBR-16401-3