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Estudo de caso Amazon, Apple, Facebook e Google

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM COMUNICAÇÃO E MARKETING EM MÍDIAS DIGITAIS
Resenha Crítica de Caso 
Lais Fernanda Ramos
Trabalho da disciplina E-branding
 
 Tutor: Prof. Renato Dos Passos Guimaraes
Jaraguá do Sul
2020
Amazon, Apple, Facebook e Google
Referência: DEIGHTON, John; KORNFELD, Leora. Amazon, Apple, Facebook e Google, 514 – P07. Harvard Business School, 12 Dezembro de 2013. Disponível em:http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/POS581/Biblioteca_48648/Biblioteca_48648.pdf Acesso em: 02 de Abril de 2020.
Os autores iniciam o texto contando a história da internet. Segundo eles, ela surgiu na década de 1950 como um projeto de defesa para criar um sistema de alerta de bombas nucleares. Em 1995, com a privatização da internet pelo Congresso, começou a surgir uma série de inovações, muitas delas focada em quatro ações centrais de marketing: geração de leads, transações, compartilhamento de informações e persuasão. 
Os autores John Deighton e Leora Kornfeld fazem uma análise neste texto sobre a evolução de quatro grandes empresas que se destacaram ao longo dos anos no mercado digital através da Internet: Amazon, Apple, Google e Facebook administravam quatro setores de marketing na internet e, embora não houvesse uma divisão ordenada do espólio da criação de mercado, as quatro almejavam ser a empresa que estabeleceria o projeto dominante de todo o marketing online.
A Amazon, que começou suas operações em 1995 como livraria online, se tornou lucrativa em 2001 e até 2013 obteve uma receita anual de US$57 bilhões. Sua receita era baseada, principalmente nos livros digitais e mercadorias em geral, mesmo assim, em 2002, com seu Web Services, ela lançou um conjunto de serviços de computação em nuvem para fabricantes que desejavam atingir seu mercado online, porém, esse serviço logo se expandiu a outras empresas que não faziam parte de sua cadeia de varejo. A Amazon trouxe serviços de infraestrutura com flexibilidade e pagamento sob demanda o que a projetou na escala da tecnologia da informação.
Isso fez com que ela tivesse domínio das informações de vendas de empresas que utilizavam sua plataforma. Assim, mesmo sem vender o produto, ela tinha informações privilegiadas para efetuar campanhas de propaganda. Em 2011 lançou a propaganda baseada em cookie rastreador, o que permitia apresentar ao usuário oportunidades de compras de um produto que ele já havia pesquisado. Isso foi reconhecido como uma evolução gigantesca da propaganda moderna.
Quando lançado, em 1998, o Google oferecia apenas pesquisa, portanto, não tinha receita. Algo anormal, já que os demais portais de pesquisa geravam receita expondo anúncios para deter trafego. O início do sucesso foi em 2000, quando a Yahoo! Escolheu o Google como mecanismo de pesquisa e neste mesmo ano ela começou a vender propaganda de texto para anunciante, de acordo com as palavras-chaves buscadas. O serviço era cobrado pelo número de cliques nos anúncios. O Google criou vários serviços como Adwords e Adsense, para propagandas; O Gmail para agregar valor aos pesquisadores; disponibilizou milhares de cópias de livros, dúzias de páginas de conteúdo Froogle, Blogger, Picassa, um serviço de agenda, tradutor, o Google Play, Wallet e o Google Plus.
Com as futuras aquisições, o Google obteve o Youtube por US$ 1,65 Bilhões, o DoubleClick por US$ 3,1 bilhões; a AdMob, um servidor de anúncios para dispositivos móveis. Em 2011 o Google faz a maior aquisição já realizada e compra a Motorola Mobility, uma fábrica de telefone móvel no valor de US$ 12,5 bilhões.
A Apple fundada em 1976, mas com crescimento expressivo em de 2009 a 2013, quando foi considerada a empresa de capital aberto mais valiosa dos EUA de todos os tempos, migrando de fabricante de hardware para líder da economia da internet. Em 2012 vencia o Google em acesso móvel a e-commerce, mesmo que o Android estivesse instalado em 72% dos telefones vendidos, o iOS era preferencia nos EUA. Outra disputa de e-commerce acontecia entre o Kindle (Amazon) e o Itunes e Ipad (Apple) onde o segundo oferecia uma gama mais ampla de conteúdo digital. Os smartphones tornaram-se fonte poderosa de marketing online, pois hospedavam aplicativos personalizados que combinados com informações armazenadas no dispositivo do usuário proporcionavam uma gama de serviços comerciais, tais como: banco, viagens, compras, notícias, vídeos, esportes, blogs, jogos, mídias sociais, mapas e músicas. Neste ponto a Apple prevalecia sobre o Google.
O Facebook foi disponibilizado ao público em 2005 mas só obteve crescimento em 2009. Em 2012 foi criado o Facebook Exchange, uma rede de anúncios por segmentação, e os membros desta rede podiam colocar cookies de rastreamento nos navegadores dos visitantes de suas páginas e cada vez que o usuário acessasse o Facebook receberia ofertas. Apesar do tempo de mídia das pessoas ser em torno de 26% com mídia online, as empresas americanas gastavam apenas 20% do seu orçamento com essas. Após o ano de 2007, os dispositivos móveis passaram a ter acesso a internet e isso mudou as estatísticas, a partir de então a metade das mídias sociais passaram a vir deste meio.
Conforme anunciou a revista The Economist, essas quatro empresas são exemplos que cresceram numa velocidade extraordinária, trouxeram benefícios aos consumidores assim como aos negócios, promovendo liberdade de expressão e a expansão da democracia. 
Essa grande transformação alterou o comportamento dos consumidores do século XX, assim como a nova plataforma de marketing que também transformou o jeito dos profissionais de marketing desenvolverem seus projetos. Adendo à inserção das pessoas no mundo virtual, as mudanças são tantas e tão profundas que nos deixam reflexivos sobre as formas de fazer marketing e realizar pesquisas. Apreensivos a televisão, os bancos e as telecomunicações observam seus usuários experimentarem novas práticas, radicalizando muitas vezes os hábitos e costumes passados, assim adquirindo novas experiências e quebrando velhos paradigmas. Entretanto, a única certeza que todos temos, é a de que o mundo, os mercados e o marketing ainda passarão por profundas e inimagináveis mudanças advindas da tecnologia de informática.

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