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PLANO DE ENSINO CURSO: Psicologia SÉRIE: 5º semestre DISCIPLINA: Teoria Psicanalítica CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas/aula I – EMENTA Constituição do campo psicanalítico de Sigmund Freud. Fundamentos históricos e epistemológicos. Reconhecimento dos pressupostos científicos, teóricos, técnicos e éticos da Psicanálise Freudiana. II – OBJETIVOS Desenvolver a apropriação crítica do conhecimento teórico e assegurar uma visão abrangente dos diferentes métodos e estratégias de produção de conhecimento científico em Psicologia abordam-se conteúdos da Psicanálise Freudiana com ênfase em seus aspectos epistemológicos e históricos. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de: 1. Identificar o contexto histórico-social de surgimento e desenvolvimento da concepção psicanalítica. 2. Compreender a construção da teoria psicanalítica e a lógica de seu raciocínio, evolução e aplicação clínica. 3. Reconhecer seu valor como um saber científico inscrito na história da modernidade, bem como sua ética e práxis clínica. 4. Apreender os conceitos fundamentais da teoria: Inconsciente; repressão; pulsão (libido); fantasia; sintoma; determinismo psíquico; Primeira Tópica; Segunda Tópica; narcisismo; castração; Complexo de Édipo; sexualidade; transferência; identificação. 5. Compreender fenômenos sociais pela interpretação psicanalítica. 6. Ler e interpretar textos clássicos da teoria psicanalítica. IV – COMPETÊNCIAS Conhecimento dos conceitos fundamentais da teoria psicanalítica Freudiana e do método psicanalítico. Reconhecimento da Psicanálise como uma concepção de homem e de mundo. Código para verificação: 20201359220 http://sec.unip.br/verificacao.aspx Reconhecimento do inconsciente como objeto de investigação, como elemento fundante da constituição psíquica do indivíduo e das suas relações com o social. V – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. NASCIMENTO DA PSICANÁLISE: CONSTITUIÇÃO DO OBJETO DA PSICANÁLISE. 1.1. Por que a psicanálise? 1.1.1. Questionamentos atuais – qual é o lugar que a psicanálise ocupa hoje? Psicanálise e psiquiatria; psicanálise e outras formas de psicoterapia. Paradigmas atuais do sofrimento humano. 1.1.2. O lugar atual da psicanálise no campo da Psicologia, da Medicina, na Sociedade e na Cultura. 1.1.3. Questionamentos freudianos – o fracasso do modelo médico de causa e efeito para a explicação da histeria – a influência de J.M. Charcot; a influência de J. Breuer e do caso Anna O. 1.1.4. Os primórdios da psicanálise – do trauma à fantasia, da hipnose à associação livre e da catarse à elaboração psíquica. 1.2. A descoberta do inconsciente 1.2.1. Repressão; resistência e formação de sintomas. 1.2.2. A teoria dos sonhos. 1.2.3. A Psicopatologia da vida cotidiana. 1.2.4. A primeira tópica freudiana: Sistemas - Inconsciente, Pré-Consciente e Consciente. 1.2.5 A segunda tópica freudiana: Id, ego e superego. 1.3. A teoria da sexualidade 1.3.1. As zonas erógenas e as pulsões. 1.3.2. A evolução da libido. 1.3.3. O Complexo de Édipo e a sua dissolução. 2. A CLÍNICA COMO PROPULSOR DA TEORIA. 2.1. Apresentação de um caso clínico de Freud 2.2.1. O surgimento da transferência. 2.3. A descoberta do Narcisismo 2.4. A atitude frente à castração: neuroses, psicoses, perversões 2.5. Considerações sobre o objetivo e o final de uma análise 3. PSICANÁLISE E SOCIEDADE. 3.1. A Psicologia das massas 3.1.1. A identificação. 3.1.2. A compreensão da vida em grupo. Código para verificação: 20201359220 http://sec.unip.br/verificacao.aspx 3.2. O mal-estar na civilização 3.2.1. A relação entre o individual e o social. 3.3. Questões éticas na psicanálise. VI – ESTRATÉGIA DE TRABALHO As estratégias de trabalho serão planejadas de forma a desenvolver as habilidades que possibilitam o estabelecimento das competências visadas no programa. Desta forma, privilegiar-se-ão: - Seguimento do Plano de Ensino quanto aos objetivos, às bibliografias, estratégias e avaliação. - Aulas expositivas feitas pelo professor atreladas e complementadas às leituras definidas no Plano de Aula pelo aluno. - Elaboração pelos alunos de resumos, resenhas, fichamentos, ou verificações em sala de aula, de acordo com a determinação do professor, a fim de familiarizar os alunos à norma culta da língua portuguesa, a linguagem técnica da psicanálise e as normas da ABNT (indicadas na bibliografia). - Utilização de outros recursos (audiovisuais, textos literários, exposição de obras de arte), à escolha do professor, que sejam ilustrativos do surgimento da psicanálise ou de seu exercício atual, seja na clínica, seja na compreensão de fenômenos psicossociais. - Fechamento do tema, pelo professor, nos últimos 20 minutos de cada aula, por meio de exposição dialogada, para assinalamento dos principais aspectos abordados em aula, relacionando-os às leituras e às tarefas preparatórias realizadas pelos alunos. - Exercício de pesquisa semanal, feito pelo aluno em casa, a cerca dos conceitos psicanalíticos, que servirão como auxílio na construção do saber psicanalítico e familiarização do vocabulário psicanalítico. O conteúdo pesquisado, a partir dos verbetes, será trabalhado em sala visando o esclarecimento dos conceitos freudianos, sua localização no conjunto da obra freudiana, bem como da continuação de seu uso e de seu desenvolvimento por outros autores da psicanálise. OBS.: Essa disciplina está designada como ED e os alunos devem ser orientados pelo professor a acessar o Módulo 9 da disciplina online e seguir os procedimentos de resposta dos exercícios que devem ser corrigidos pelo professor da disciplina, conforme as normas institucionais e dentro do prazo estabelecido pelo Calendário Acadêmico. VII – AVALIAÇÃO NP1 - Uma prova (bimestral) e um trabalho (bimestral) - A prova tem valor de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) com peso 8 (oito) e o trabalho tem valor de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) com peso 2 (dois). NP2 - Uma prova (bimestral) - A Prova tem valor de 0,0 (zero) a 10,0 (dez). Código para verificação: 20201359220 http://sec.unip.br/verificacao.aspx - As Provas Bimestrais são individuais, sem consulta, obedecendo aos parâmetros definidos pela Coordenação Geral do Curso de Psicologia. As provas devem conter 12 (doze) questões, sendo 10 (dez) questões objetivas e 2 (duas) questões dissertativas. A porcentagem da pontuação das 10 questões objetivas é de 60% e o valor é de 0,6 pontos para cada questão objetiva. A porcentagem da pontuação das 2 questões dissertativas é de 40% e o valor é de 2,0 pontos para cada questão dissertativa. - No primeiro bimestre, será solicitada a realização de um trabalho, individual ou grupal (máximo de 5 alunos), a critério do professor. O trabalho serve à concretização dos objetivos da disciplina, auxiliando o aluno na compreensão dos temas propostos e servindo ao professor como verificação da aprendizagem do aluno. Este trabalho consistirá em reflexões à luz da teoria psicanalítica, a partir de produções artísticas como: audiovisuais (filmes de longa e curta metragem, peças teatrais, vinhetas, propagandas); textos literários (livros, narrativas, poesia, poemas); obras de arte (pintura, escultura) ou outro veículo que permita ao aluno desenvolver, exercitar e refletir criticamente sobre as produções humanas e sua expressão. O professor deverá escolher e definir a produção para realização do único trabalho bimestral. Todo trabalho solicitado deverá ser entregue por escrito e deverão ser elaborados em conformidade com as normas da ABNT. Atenção: Resenhas, fichamentos e pesquisas bibliográficas não podem substituir o trabalho bimestral. A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. VIII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREUD, S. Edição Standard das Obras Completas. Rio de Janeiro: Ed.Imago, 1969. GARCIA ROZA, L. A. Freud e o Inconsciente. Rio de Janeiro: Editora Jorge Zahar, 2009. QUINODOZ, J. M. Ler Freud: Guia de leitura da obra de S. Freud. Porto Alegre: Artmed, 2007. COMPLEMENTAR SAFRA, G.; ANTÚNEZ, A. E. A. Psicologia Clínica: da Graduação à Pós- Graduação. 1ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2018. GAY, P. Uma vida para nosso tempo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. Código para verificação: 20201359220 http://sec.unip.br/verificacao.aspx KEHL, M. R. Sobre ética e psicanálise. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. MEZAN, R. Psicanálise e Psicoterapia. In: A Vingança da Esfinge, Ensaios de Psicanálise. São Paulo: Editora Brasiliense, 1988. ROUDINESCO, E. Por que a psicanálise? São Paulo: Jorge Zahar Editor, 2000. Endereços eletrônicos para pesquisa na área: Scielo, Pepsic SBPSP Código para verificação: 20201359220 http://sec.unip.br/verificacao.aspx
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