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DIREITO DO TRABALHO I – AULA 1
Os princípios norteadores do direito do trabalho 
Quais são as funções dos príncipios de trabalho? (VAI CAIR NA PROOOOVAAA!!)
Função a) informadora: orienta o legislador na confecção das leis e das normas jurídicas estatuídas. (Direito positivo)
Função b) normativa: nos casos de lacuna e omissão da lei, atual como fonte supletiva do direito. 
Função c) interpretativa: critério orientador de interpretação e compreensão das normas jurídicas positivas. 
1o: Princípio da PROTEÇÃO. (Mudou porque o trabalhador mudou e não é mais tão inocente, mas ainda existe) Usado para igualar. Indubio pro operarium. > enquanto no direito civil assegura-se a igualdade jurídica dos contratantes, no direito do trabalho a preocupação e proteger a parte economicamente mais fraca, visando alcançar uma igualdade substancial. 
2o: Princípio da IRRENUNCIABILIDADE: o empregado não pode renunciar os seus direitos. Qualquer documento assinado pelo empregado renunciando aos seus direitos é considerado NULO. Impossibilidade jurídica de o trabalhador privar-se voluntariamente de vantagens conferidas pelo direito do trabalho 
3o: princípio da CONTINUIDADE; atribui à relação de emprego a mais ampla duração caderno 
4o: PRIMAZIA DA REALIDADE (busca da verdade real): cabe ao magistrado buscar a verdadeira verdade. Consiste em dar preferência a realidade fática verificada na prática da prestação de serviços ao invés da realidade documental. A realidade fatica prevalece sobre a realidade documental. 
5o: princípio da RAZOABILIDADE: a conduta das partes deve fundar-se em motivos racionais e não arbitrários ou carentes de uma justificação razoável. 
6o: princípio da INALTERABILIDADE CONTRATUAL: o trabalhador tem direito a estabilidade das relações contratadas (contratuais), não sendo surpreendido pelo aumento da jornada de trabalho, redução da remuneração, transferência de local de prestação de serviços, sem que haja a sua anuência à alteração e desde que essa alteração não lhe seja substancialmente prejudicial. 
7o: Princípio da INTANGIBILIDADE SALARIAL: O salário não pode sofrer desconto nem penhora, salvo os descontos previstos em lei. A natureza alimentícia do salário lhe concede uma série de privilégios em relação a outras espécies de crédito e torna o salário protegido de descontos que não são previstos em lei e outros ônus, como a penhora. Exceção: hoje o poder judiciário já entende como possível a penhora de até 30% do salário para pagamento de dívidas decorrentes de créditos judiciais. 
8o: Princípio da PRESERVAÇÃO DA EMPRESA: o princípio da preservação da empresa, representa o outro prato da balança social, frente ao princípio da proteção. Diz respeito ao não comprometimento da viabilidade da empresa com unidade produtiva de bens e serviços para a sociedade e geradora de emprego e renda para os trabalhadores. 
9: Princípio da ISONOMIA: tratar os iguais como iguais e os desiguais na medida de suas desigualdades. É aquele que impõe tratar com igualdade os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de suas desigualdades. O antônimo da isonomia é a discriminação. Art. 5 da CF. 
10o: princípio da BOA FÉ: a boa fé é a intenção moralmente reta no agir que se supõe na conduta normal da pessoa. 
11o: princípio da NORMALIDADE: utilizar de forma correta todos os seus direitos. Estreitamente ligado ao da boa fé, diz respeito ao uso normal do direito, de modo a atingir a finalidade pela qual a norma existe. Opõe-se ao abuso de poder. (Ex: Justa causa forçada). 
PRINCÍPIOS DO DIREITO COLETIVO DE TRABALHO. 
1o: princípio da INSUFICIÊNCIA DA NORMA ESTATAL: o estado não consegue regulamentar tudo. Pelo qual dada a incompletude do sistema legal protetiva do trabalhador e disciplinador das relações laborais, cabe a negociação coletiva entre sindicatos e empresas a fixação das condições específicas de trabalho. 
2o: princípio PRINCÍPIO DA AUTONOMIA PRIVADA COLETIVA: a vontade expressada na pactuação coletiva deve ser respeitada, desde que não comprometa substancialmente a saúde e segurança do trabalhador. 
3o: princípio da LIBERDADE SÍNDICAL: a criação, a gestão e a filiação sindical são livres. 
4o: princípio da AUTO TUTELA: o poder judiciario só deve ser procurado em último caso. 
28/02
Princípios que regem o contrato de trabalho 
* Princípio da dignidade da pessoa humana 
* Princípio da Continuidade 
* Princípio da Proteção 
Função social do contrato: (Caderno)Ou seja , representa acordo de vontade caracterizando autonomia privada das partes 
Ha 2 posições doutrinárias: 
1a corrente: CONTRATUALISMO: do ponto de vista dos contratualistas, a relação de emprego equivale a um contrato pois simboliza a vontade do empregado e do empregador, sendo esta vontade a causa insubstituível e única que pode constituir o vínculo jurídico.
2a corrente: ANTICONTRATUALISMO: negam expressamente a natureza contratual do vínculo entre empregado e o empregador. 
Pra muitos autores o contrato de trabalho se assemelha ao contrato de adesão (porque já vem pronto, e você só adere)
FONTES MATERIAIS:
* Movimentos sociais e o papel das greves: são aquelas geradas por um conjunto de fenômenos sociais (revoluções, greves, manifestações, etc). Que dão ensejo a formação da matéria do direito. Leva-se em consideração o conteúdo da norma. 
FONTES FORMAIS:
Constituição, Legislações esparsas, CLT, convenções internacionais, contrato de trabalho, acordos e convenções coletivas, sentenças normativas. 
Fontes formais autônomas: são aquelas criadas pelo próprio destinatário tais como o acordo coletivo, convenção coletiva, etc
Fonte heterônoma: criadas pelo Estado. 
Caso concreto 1: fonte formal autônoma. A que privilegia o funcionário, princípio da proteção.
Multiplasscolhe: Alternativa correta > A.
Aula 2
Todo empregado é trabalhador, mas nem todo trabalhador é empregado
Requisitos da caracterização do empregado:
* Pessoalidade: é elemento fático/jurídico da relação de emprego ligado ao requisito da pessoa física. Pessoalidade é encontrada naquela pessoa física que trabalha para o empregador não podendo se fazer substituir por terceiros.
* Subordinação: (o mais importante) trás a tona a ideia de sujeição, submetimento as ordens de terceira pessoa, ou seja, uma relação de dependência laboral. Adentra-se no campo do poder direção, coordenação e fiscalização do empregador quanto à prestação laboral do empregado. 
Existem 3 tipos de subordinação: técnica, econômica e jurídica. Para o direito do trabalho a que é importa é a subordinação jurídica. 
* Continuidade (não eventualidade): a pessoa física deve trabalhar de forma permanente, mesmo que por um pequeno espaço de tempo, não podendo trabalhar de forma eventual na forma que desejar. 
* Honerosidade: deve-se ter em mente que a relação de emprego é essencialmente econômica, ou seja, a pessoa se submete as regras da relação de emprego e emprega grande parte do seu dia, de sua força, para poder receber a contraprestação pelo serviço. 
Asppone: alteridade, subordinação, pessoa física, pessoalidade, onerosidade e não eventualidade.
Aula 3
Espécie de trabalhadores sem vínculo de emprego
•Trabalhador autônomo: No trabalho autônomo, o prestador de serviços atua como patrão de si mesmo, sem submissão aos poderes de comando do contratante. O trabalhador autônomo é independente e os ricos das atividades são suportados pelos mesmos. 
• Trabalho Eventual: É aquele exercido de forma esporádica, descontínua e fortuita. O trabalhador eventual presta serviços de curta duração para vários tomadores (contratantes) sem a habitualidade ou continuidade, não se fixando apenas uma fonte de trabalho.
• Trabalho Avulso: É o trabalhador normalmente intermediado pelo sindicato para prestar serviços a diversos tomadores, sem pessoalidade em sistema de rodízio. Pode ser contratado atravéz de sindicato ou através de órgão gestor de mão de obra. 
 O estágio pode ser considerado como um atividade exercida por um estudante, em um ambiente de trabalho visando seu aperfeiçoamento prático profissional (lei 11.788/2008)PEGAR CONTINUAÇÃO DA SEGUNDA AULA(saiu pro trote)
Aula 4
Diferença entre
•Empregado em Domicílio: Empregado que trabalha em casa, que faz tudo em casa.
•Empregado Doméstico: presta serviços para a família dentro do domicílio.
Empregado em domicílio 
O trabalho em domicílio é aquele prestado em favor do empregador, com subordinação, sob a dependência deste, mediante salário mais fora do ambiente da empresa, ou seja, na própria casa do empregado. (Art 6 CLT). Dependendo da atividade que o empregado irá executar, cabe ao empregador seguir alguns cuidados: 
1. registrar os treinamentos indicando data, horário, conteúdo ministrado e assinatura do empregado que recebeu o treinamento. 
2. Capacitar o empregado através de treinamento para realizar a atividade
3. Fornecer os equipamentos de proteção individual ou coletivo necessários para a realização de trabalho, instruindo o empregado para sua utilização e coletando a assinatura do mesmo na ficha de entrega de EPI. 
4. Supervisionar periodicamente o empregado de forma a garantir que todas as instruções estão sendo seguidas. 
5. Realizar os exames ocupacionais bem como os complementares 
6. Fornecer mobiliário adequado e instruir o empregado quanto a postura correta, pausas para descanso, etc. Bem como qualquer outra orientação necessária para a realização da tarefa. 
Empregado doméstico: 
é aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa. A pessoa ou a família no âmbito residencial desta por mais de dois dias na semana de acordo com o art 1o na LC 150/2015.
Direitos: 
Registro de CTPS
Salário mínimo ou piso salarial estadual 
Jornada de trabalho não superior a 8h diária e 44h semanais
Seguro contra acidente de trabalho 
Irredutibilidade do salário 
Horas extras com no mínimo 50% de acréscimo 
Adicional noturno de 20%
13o salário 
RSR (repouso semanal remunerado) 
Férias com 1/3
Salário família

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