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Sumário
1 - Importância econômica da soja.	3
2 - Ecofisiologia da Cultura da Soja e produtividade (Planta C3)	3
3 - Características gerais da cultura da soja	4
4 - Fenologia da Soja	4
4.1 Estágios Vegetativos	4
4.2 Estagios Reprodutivos	5
5 – Exigências edafoclimáticas	6
5.1 Exigência hídrica	6
5.2 Exigências térmicas	6
5.3 Fotoperíodo	6
5.4 Rotação de Culturas	6
5.5 Manejo do solo	6
5.6 Cobertura do solo	7
5.7 Correcao e manutenção da fertilidade do solo	7
5.8 Adubação	7
6 – Instalação da lavoura	7
6.1 Dessecação pré-plantio	8
6.1.1 Herbicidas utilizados	8
6.2 Tratamento de sementes	9
6.3 Época de semeadura	9
6.4 População e espaçamento	9
7 – MIPD	9
7.1 Herbicidas utilizados	10
8 – MID	10
9 – MIP	10
9.1 – Lagartas	10
9.2 – Percevejos	10
10 – Graus de Maturação	11
11 – Cultura do Feijão	12
11.1 Importância	12
11.2 Hábito de Crescimento	12
11.3 Estádios Vegetativos	12
11.4 Estádios reprodutivos	12
11.5 Temperatura	13
11.6 Exigência Hídrica	13
11.7 Produtividade de feijão	13
11.8 Adubação	13
11.9 CALAGEM	14
11.10 Safras de feijão:	14
11.11 Espaçamento e População de Plantas	14
11.12 Controle de doenças no feijoeiro	14
11.13 Doenças no feijoeiro – Controle químico	14
11.14 Pragas	15
12 - Cultura do Girassol (Helianthus annus)	16
13 – Canola	18
13.1 Carcterísticas Químicas Principais:	18
13.2 Exigência da Cultura:	18
13.3 Produção e manejo da canola	18
13.4 Doenças	19
14 – Mamona	20
Tratos culturais e fertilização	20
Doenças e Pragas	21
15 – Cutura do Amendoim	22
Doenças	22
Pragas	22
Colheita	23
16 – Cultura do Dendê	24
Pragas do Dendê	24
Doenças	25
17 – Linhaça	26
18 – Cártamo	28
1 - Importância econômica da soja.
	O saldo de outros segmentos da economia vem sendo negativo nos últimos anos, sendo que o agronegócio vem sendo fundamental para manter a balanca comercial brasileira positiva, sendo que o superávit da balança comercila brasileira se deve ao grande peso que o agronegócio representa.
	Nos últimos 10 anos o agronegócio teve um superávit de aproximadamente 629 bilhoes de dólares e o complexo da soja tem sido o principal motor do crescimento. Em 2015, o complexo da soja respondeu por cerca de 31.7% das exportações agrícolas brasileiras.
	Apartir de 2007 ocorreu um grande avanço na qualidade de vida dos brasileiros, sendo fundamental para isso a estabilização econômica e o avanço em questões sociais. 
	A soja segue sendo a principal base econômica de diversos municípios brasileiros como: Lucas do Rio Verde, Primavera do Leste e Sorriso, as quais encontram-se no ranking dos melhores municipios em emprego, renda, educação e saúde.	
O Brasil responde a 40% da demanda mundial de alimentos.	
A soja é uma cultura na qual seu cultivo se dá geralmente em grandes áreas de terra (vastos campos), uma vez em que, sua produção visa obtenção de altos lucros, tendo como potencial produtivo entre 9 a 10 ton/há (em condições ideais) e de 4,5 a 5 ton/há (potencial a campo).
	O Brasil é o segundo maior produtor e também o segundo maior exportador mundial de soja, sendo exemplo mundial em agronegócio competitivo. No brasil, a cultura da soja representa a principal commoditi, estando em quarto lugar no mundo.
	O brasil conta com 852 milhoes de hectares sendo que, apenas 3% da área é cultivada com soja no Brasil, sendo que 34% do território nacional é uma área que não oferecem condições para serem utilizadas pela agropecuária, e, 62 a 67% do território nacional ainda é bioma natural. 
	70% de todo o biodiesel no Brasil é oriundo da soja, devido a sua alta oferta
2 - Ecofisiologia da Cultura da Soja e produtividade (Planta C3)
 	São todos os processos bióticos e abióticos que envolvem o desenvolvimento e funcionamento da cultura, sendo eles extra ou intercelulares.
Fatores que podem afetar a cultura (aspectos fisiológicos e eco fisiológicos): 
· Ambiente, pragas, doenças e plantas daninhas (extracelulares)
· Hormônios (Regulam o metabolismo da planta) (intercelulares)
· Genes (intercelulares)
· Proteínas (intercelulares)
· Transformação (caminho para a recuperação de um estresse na planta)
A fotossíntese, é a síntese de compostos orgânicos utilizando a energia luminosa. A produtividade é a eficiência de conversão (metabolismo/ambiente), podendo ser representada por FL Fotossintese líquida=FB Fotossintese bruta – (RS Respiraçao celular + FR Fotorespiraçao) no caso da soja, representa a 0,3 a 0,4. 
3 - Características gerais da cultura da soja
	A soja é uma cultura com grande adaptação ao ciclo da cultivar, tendo entre 75 a 210 dias entre a emergência e a maturação, de hábito de crescimento variando de indeterminado, semi-indeterminado a determinado, sendo o seu período juvenil o período que vai da germinação ate a indução floral, sendo muito importante a altura da primeira vagem, pois vagem muito próximas ao solo permitem percas na colheita. A arquitetura das plantas algo de importância para o auxilio no controle de plantas daninhas, uma vez que o fechamento rápido de entre ruas dificulta o crescimento das plantas indesejadas. Sua fenologia é dividida em dois estádios, vegetativo (vai da emergência ao florescimento) e reprodutivo (que vai do a florescimento a maturação). 
	Seu habito de crescimento pode ser determinado (quando o florescimento pleno da planta esta aproximadamente com 87 a 90% da altura e massa seca final da planta), semi-indeterminado (quando o florescimento pleno da planta esta aproximadamente com 60 a 70% da altura final da planta) ou indeterminado (quando o florescimento pleno da planta esta aproximadamente com 50 a 60% da altura final da planta).
	
4 - Fenologia da Soja
	4.1 Estágios Vegetativos	
· VE
Primeiro estagio da planta, antes de ocorrer a germinação, é uma fase que em que a semente necessita de 50 a 80% do seu peso em água, para ocorrer uma boa germinação, e temperatura em torno dos 25 graus Celsius, sendo que, alta umidade e temperatura podem causar o efeito escaldadura. Para ocorrer uma boa germinação deve-se utilizar sementes de boa qualidade, e tratadas com produtos de contato ou sistêmico (inseticidas e fungicidas) com adição de enraizadores, COMO (2 a 3 g de cobalto e 12 a 25g de molibdênio/ kg de semente) e inoculante.
· VC
Estágio onde a planta apresenta os seus cotilédones abertos, os quais fornecem reserva de energia (+40% proteínas) durante os 7 a 10 primeiros dias da cultura.
· V1 – Primeiro nó, folhas unifoliadas abertas
Estagio em que o primeiro par de folhas esta aberto, sendo sua fotossíntese suficiente para a sustentação da planta
· V2 – Segundo nó, primeiro trifólio completamente expandido
Neste estagio os nódulos estão em formação, a formação das raízes é plena, tem-se o final do PAI e início do PCPI, resultando nas primeiras aplicações de herbicidas.
· V3 – Terceiro nó, segundo trifólio
Os nódulos estão efetivos, faz-se a aplicação de COMO, caso não tenha sido utilizado no tratamento de sementes. Realização do controle de plantas daninhas, e primeira sequencial.
· V4 – Quarto nó
É o limite para a entrada com herbicidas, ou seja, ultimo estádio possível para o controle de invasoras, deve-se ter atenção as lagartas, evitando desfolhas superiores a 30%. É este o limite para aplicação de Mn, para se evitar o efeito yelowflash, e estádio de aplicação de bioreguladores, os quais tem função de promotores ou redutores de crescimento ( Stimulate) 
· VN – Ultimo nó antes da floração, costuma ir ate o V8
Faz-se uma aplicação preventiva de fungicida
	4.2 Estagios Reprodutivos 
· R1 – Inicio da floração, primeira flor no caule principal
É o período mais critico, onde há uma mudança na relação fonte dreno da planta, focalizando na flor. Dependendo das condições climáticas faz-se a aplicação de Ca e B, afim de diminuir a incidência de quedas de flores, sendo o Ca responsável por segurar floração e o B com função de ajudar no desenvolvimento do tubo polínico.
· R2 – Florescimento pleno
Recomenda-se ainda aplicações de Ca e B afim de evitar queda de flores. Faz-se também a primeira aplicação do fungicida caso não tenha sido aplicado preventinamente. Deve-se realizar omonitoramento da incidência de ataques de pragas, fazendo-se o uso de aplicações estratégicas. Utiliza-se acefato ou piretróides em misturas com nicotinóide, ou aplicação de organofosforado (que é o mais indicado) para o controle do percevejo.
· R3 – Final da floração, (fase de canivetinho)
As vagem tem até 1,5 cm. Deve-se ter atenção a pragas e doenças, sendo o estagio limite para a aplicação de bioreguladores.
· R4 – Maioria das vagens no terço superior com 2 a 4 cm.
Deve-se ter atenção a pragas e doenças, as quais podem causar até 15% de desfolha 
· R5 – Granação, variando a R1.1 a R1.5
Sendo o estagio mais critico e longo do ciclo produtivo, representa uma granaçao que vai de 0 a 100%. É o momento de fazer a segunda aplicação de fungicida (geralmente a base de carboxamidas e triazóis). Muito importante realizar um bom MIP e MID.
· R6 – Vagens 100% granadas e folhas ainda verdes
Fase em que ocorre o acúmulo de matéria seca final, 
· R7 – Amarelecimento de folhas e vagens (R7.1 a R7.3)
É a fase de maturação fisiológica, estagio onde é realizada a dessecação, mais precisamente em R7.2, afim de evitar percas. A dessecação é feita através da aplicação de Paraquat, Diquat e Glufosinato de Amonia, no caso de problemas com folhas largas (trapoeraba) utilizar o Reglone.
· R8 – Desfolha, sendo R8.1 e R8.2
Ponto em que a planta atinge 100% da maturação fisiológica 
· R9 – Colheita 
Realiza-se a operação de colheita quando os grãos atingem umidade entre 13 a 14% de umidade, a hora de enxer os bolso de dinheiro.
 5 – Exigências edafoclimáticas 
5.1 Exigência hídrica 
	A necessidade total na cultura da soja é de 450 a 800 mm/ciclo, variando de acordo com as condições climáticas, manejo da cultura e duração do ciclo produtivo, são praticas que favorecem o armazenamento de H2O no solo, aliadas ao respeito ao zoneamento agroclimático. A disponibilidade de agua é muito importante em 2 períodos críticos, a germinação e a floração, sendo que na germinação a planta necessita de no mínimo 50% do seu peso em agua para assegurar a germinação, não devendo exceder 85%, pois a mesma pode causar apodrescimento de sementes; e na fase de floração e enchimento de grãos, em que se tem a maior necessidade de agua, atingindo entre 7 a 8 mm por dia, decrescendo após o termino do enchimento de grãos.
5.2 Exigências térmicas
	A soja tem sua faixa ideal de temperatura em torno dos 25 graus Celsius, podendo se adaptar bem em temperaturas na faixa dos 20 a 30 graus Celsius. Temperaturas inferiores a 20 graus Celsius prejudicam a germinação das sementes. Temperaturas acima de 13 graus Celsius induzem a floração, enquanto temperaturas abaixo dos 10 graus Celsius anulam o crescimento vegetativo. 
5.3 Fotoperíodo
	A sensibilidade ao fotoperiodo é variável de cultivar para cultivar, e, por isso a soja é considerada uma planta de dia curto. Em função desta característica, a faixa de adaptabilidade de cada cultivar varia a medida que se desloca em direção a linha do equador, sendo que, quanto mais perto da linha a cultivar deve ser mais tardia, e quanto mais longe da linha do equador mais precoce deve ser a cultivar.
	5.4 Rotação de Culturas
	A monocultura ou a sucessão de culturas tendem a provocar a degradação física, química e biológica do solo, bem como causar queda na produtividade, além de proporcionar condições mais favoráveis para o surgimento de doenças, pragas e plantas daninhas. Como culturas antecessoras são utilizados: milho; trigo; cevada; nabo forrageiro e canola. Como culturas sucessoras utiliza-se: milho; trigo; cevada e aveia preta.
	5.5 Manejo do solo
	Utiliza-se o sistema de Plantio Direto no ciclo produtivo do solo, afim de evitar o preparo físico do terreno, possibilitando uma cobertura permanente devido a rotação de culturas. 
	5.6 Cobertura do solo 
	No paraná utiliza-se o manejo das plantas de cobertura mecanicamente com auxilio de rolo-faca, roçadeira ou quimicamente com uso de herbicidas. Como principais alternativas para a produção de cobertura tem-se o milho e a aveia preta, por deixarem grande quantidade de palhada sobre o solo. Como manejo de compactação, recomenda-se o uso mais elaborado da rotação de culturas com uso de espécies que apresentam um desenvolvimento radicular agressivo, como por exemplo: nabo forrageiro; feijão guandú; tremoço e crotalária. 
	5.7 Correcao e manutenção da fertilidade do solo
	Faz-se analise do solo após a colheita da cultura antecessora, para poder fazer a recomendação de calagem e gessagem de acordo com a analise, sempre a 3 meses antes da instalação da cultura, afim de possibilitar o tempo de reação do corretivo, faz-se a analise foliar em R2 (terceiro trifólio). 
 	
	5.8 Adubação 
Exigencias da cultura: N > K > S > P > Ca > Mg 
· Nitrogenio (N)
A soja obtem a maior parte do N através da fixação simbiótica, que ocorre através das bactérias bradirhizobium, as quais são inoculadas no tratamento de sementes, ou através da aplicação foliar até o estádio V2
· Fósforo (P)
A aplicação de fosforo juntamente com a semeadura, sendo necessários 20kg de P para cada 1000 kg de grãos 
· Potássio (K)
Para cada 1000 kg de grãos a cultura exige 20kg de K20, sendo possível aplicação no sulco de até 50 kg de K2O por ha (afim de evitar a salinização) podendo ser realizadas adubação de cobertura até a fase V4 da cultura 
· Manganês (Mn)
Faz-se a aplicação de Mn a 0,61 l/há, afim de evitar o efeito de yelowflash que é uma fito toxidez causada pela aplicação de herbicidas 
· Adubação foliar 
Faz-se a aplicação de COMO a 0,1 ml/há, os quais tem papel fundamental na fixação simbiótica de N na atmosfera. Faz-se também a aplicação foliar de Ca e B, onde o Ca estará prevenindo o abortamento foliar e melhorando a fecundação, e o B estará influenciando no crescimento e desenvolvimento do tubo polínico, devendo ser realizado em estádio R1 e R2.
	
	6 – Instalação da lavoura
	Para uma boa instalação do stand de plantas, alguns fatores devem ser levados em consideração, como a época de semeadura; fatores climáticos; operação de semeadura; características da cultivar e qualidade das sementes 
	6.1 Dessecação pré-plantio
	O controle de plantas daninhas tem seu início na entre-safra, onde, faz-se o controle de plantas daninhas de folhas estreitas e folhas largas, através de aplicações sequenciais de herbicidas de acordo com a espécie e numero de invasoras presentes na área, realizada geralmente através de aplicações sequenciais, onde faz-se inicialmente a aplicação de graminicidas (1 ou 2 sequenciais com intervalos de 21 dias entre primeira e segunda aplicação), seguido de latifolicidas + glifosato (pode ser realizada aplicação no dia seguinte a ultima de graminicidas), e seguido de uma aplicação de herbicida de contato físico. 
	6.1.1 Herbicidas utilizados
· Herbicida sistêmico, pós emergente do grupo químico Oxima Ciclohexanodiona
Cletodim (Select) – É indicado para aplicação em manejo na pré-semeadura da soja, para controle do capim-amargoso (Digitaria insularis), resistente ao ingrediente ativo glifosato.
Dose de 600 ml/há para o controle do capim amargoso
OBS: 2 - em áreas com problema de Capim-amargoso (Digitaria insularis), realizar um programa de manejo, com 2 aplicações sequenciais, com intervalos de 21 dias, na pré-semeadura da soja, com um volume de calda de 200 L/ha. A segunda pulverização deve ser realizada pelo menos 7 dias antes da semeadura. Complementar com 1 (uma) aplicação na pós-emergência da cultura.
· Herbicida seletivo sistêmico do grupo das Sulfoniluréias (ALS)
Clorimuron Etílico (Classic) – Para o controle de folhas largas (buvas)
Dose de 80g/há, respeitando o intervalo de 65 dias ates do plantio
* usar óleo mineral emulsionável a 0.5% volume de calda 
· Herbicida seletivo condicional de contato do grupo químico uracila
Saflufenacil (Heat) – Para o controle de folhas largas (Buvas, carrapichos, cordas de viola, guanxuma, picão e trapoerabas)
Dose de 50g/há, respeitando intervalo de 7 dias antes do plantio, ou 10 dias em solos arenosos
* usar adjuvante iônico a 0.5% volumede calda
· Herbicida não seletivo de ação sistêmica inibidor de EPSPs
Glyphosate (Round up original) controle de todas as plantas daninhas, exceto as com resistência e/ou tolerância.	
Dose de até 5l/há
· Herbicida hormonal seletivo de ação sistêmica do grupo Acido Ariloxialcanóico 
2,4-D – Para o controle de folhas largas com até 10 cm de altura
Dose de 1.5l/há, aplicado 7 dias após a aplicação dos latifolicidas
*usar espalhante adesivo não iônico a 0.5% volume de calda
· Herbicida não seletivo de ação sistêmica do grupo químico Bipiridílio 
Paraquat (Gramoxone) – Para ser usado em aplicações sequenciais, eliminando as plantas daninhas rapidamente.
Dose de 2L/ha
	6.2 Tratamento de sementes 
Um bom tratamento de sementes garante um melhor estande de plantas, por evitar patógenos (Rhizoctonia solani; Phythum; Fusarium e Aspergillus) transmitidos pelas sementes e ataque inicial de pragas (como percevejo), através do uso de fungicidas e inseticidas na semente. Faz-se também a inoculação com Bradirizhobium, afim de se buscar uma quantidade boa de bactérias na semente.
· Standak Top – Fungicida (estrobirulina) + Inseticida (pirazol)
Produto de ação protetora, sendo sistêmico e de contato
Dose de 200 ml para cada 100 kg de sementes
· Masterfix – Bradyrhizobium
· Stimulate – Biorregulador que melhora o enraizamento
Dose de 500 ml para cada 100 kg de sementes
· CoMo – Cobalto é componente estrutural da leg-hemoglobina, e molibdênio é catalisador da oxidação do N atmosférico em NH³+
Doses: Co 2 – 3 gramas /há
 Mo 12 – 30 gramas / há 
* Cuidado para não ultrapassar 1000 ml/ kg de sementes 
* Ordem: Inseticidas e Fungicidas > CoMo > Inoculantes
6.3 Época de semeadura
	É um fator determinante para a diferenciação de duração do ciclo; altura de plantas e da produção, sendo o zoneamento no paraná entre 15/09 a 15/12 
	6.4 População e espaçamento
	O stand ideal de população varia de 200 a 300 mil plantas por hectare, dependendo do habito de crescimento da cultivar, utilizando-se um espaçamento que vai de 40 a 50 cm entre ruas, a uma profundidade de plantio que varia de 3 a 5 cm de acordo com a condição hídrica do solo, adotando-se uma velocidade de plantio entre 4 a 6 km/h.
7 – MIPD
		O Manejo Integrado de Plantas Daninhas, é o manejo realizado quando a cultura já esta instalada, geralmente tem início ao V2 (dependendo da eficiência da dessecação, PAI) e se estende até o V5 ou V6 (fechamento das ruas PCPI), utilizando herbicidas. 
	7.1 Herbicidas utilizados
· Aplicação de glifosato. 4l/há
Para o controle de mono e dicotiledôneas
*Aplicar 350g/há de Manganês (Mn), junto com aplicação de glifosato para reverter fito
 
· Aplicação de Select. 450 ml/há + nimbus 0.5% volume de calda
Para o controle de gramíneas (capim amargoso)
· Aplicação de Pacto. 47.6 g/há
Para controle de trapoeraba, guanxuma, picao preto, corda de viola, 
*apesar de não ter recomendação de bula para controle da buva, é eficiente para o controle na dosagem de bula
· Aplicacao de Verdict. 0.5L/há
Para o controle de gramíneas 
8 – MID 
	Recomenda-se a aplicação de fungicidas em estágio V afim de se obter efeito preventivo
· Aplicação preventiva com FOX (estrobirulina) a 400 ml/há + áureo a 0.5% volume de calda
* Temp. acima de 30 graus causam fito
· Fungicida sistêmico e de contato: Elatus (pirazol carboxamida a 300g/há + áureo a 0.5% volume de calda. Para controle de DFC, antracnose e crestamento foliar
· Fungicida sistêmico: Priori Xtra (Triazol) 300ml/há + áureo a 0.5% volume de calda. Para controle de crestamento foliar 
· Fungicida mesostemico e sistêmico: Sphere Max (estrob+triazol) a 200ml/há + áureo a 0.5% volume de calda
9 – MIP
	As principais pragas da soja consistem nos complexos de lagartas e percevejos
9.1 – Lagartas
	O controle de lagartas, baseia-se em porcentagem de desfolha, sendo que o limite é em torno de 30% no período vegetativo e de 15% no período reprodutivo
· Complexo de lagartas do soja: Nomolt 50ml/há, ou Premio 10ml/há, ou Curyon 150ml/há
· Complexo de falsa – medideira: Exalt 150ml/há
9.2 – Percevejos
	Para o controle de percevejos, pode-se fazer aplicações em estadio V ou até R4 para diminuir a pressão de pragas, porém o mesmo causa danos apenas quando já se encontram vagens presentes, sendo seu nível de controle 2 individuos por pano de batida, mas pode ser realizado quando encontra-se apenas 1 individuo por pano de batida.
· Engeo Pleno a 200 ml/há
· Orthene 750 a 1 kg/ha
10 – Graus de Maturação 
	Latitude
	Grupo de Maturacao 
	
No paraná utilizam-se cultivares de grupo de maturação entre 5 – 7 
	0 -10 
	9 - 10
	
	10 -20
	Mais próximo de 10 grupo 8.5 a 9.2
Em torno de 15 – grupo 8.0 a 9.2
Mais próximo a 20 – grupo 7.5 – 8.5
	
	20 – 30
	Mais próximo de 20 grupo 7.0 a 8.0
Em torno de 25 – grupo 6.0 a 7.5
Mais próximo a 30 – grupo 5.5 – 7.0
	
	30 
	Mais próximo de 30 grupo 4.0 a 5.5
Mais que 35 – grupo 3.0 – 4.5
	
	Cada grupo de maturação se adapta melhor em uma determinada faixa de latitude, em função da resposta ao Fotoperíodo, variando de acordo com a quantidade de horas de luz que é exposta.
	Na primavera/verão, quanto mais próximo ao equador, tem-se menos horas luz em relação a região sul, portanto maior deve ser o grupo de maturação maior
	Grupos de maturação maiores na região sul, terão seu ciclo alongado comprometendo sua produtividade 
	Grupos de maturação menores na região mais próxima ao equador, terão seu ciclo encurtado, diminuindo seu período vegetativo devido a florescimento precoce.
	
11 – Cultura do Feijão
11.1 Importância 
• Alto teor de proteína (22%); 
• Juntamente com o arroz, consumido por milhões de brasileiros; 
• O Brasil é o maior produtor mundial de feijão comum.
• O feijão comum (Phaseolus vulgaris) é uma das culturas mais importantes do país, sendo a terceira em área plantada e, de acordo com a CONAB (2017);
11.2 Hábito de Crescimento 
• Os hábitos de crescimento são agrupados e caracterizados em quatro tipos principais: 
• Tipo I - hábito de crescimento determinado, arbustivo e porte da planta ereto; 
• Tipo II - hábito de crescimento indeterminado, arbustivo, porte da planta ereto e caule pouco ramificado; 
• Tipo III - hábito de crescimento indeterminado, prostrado ou semi-prostrado, com ramificação bem desenvolvida e aberta; 
• Tipo IV - hábito de crescimento indeterminado, trepador; caule com forte dominância apical e número reduzido de ramos laterais, pouco desenvolvidos.
11.3 Estádios Vegetativos 
Início de cada etapa 
V0 Germinação Sementes em condições de germinar 
V1 Emergência cotilédones acima do nível do solo 
V2 Folhas primárias folhas primárias abertas 
V3 1 a folha trifoliolada 1º folha trifoliolada aberta 
V4 3 a folha trifoliolada 3º folha trifoliolada aberta
11.4 Estádios reprodutivos 
Início de cada etapa 
R5 Pré-floração Botões florais 
R6 Floração Abertura da primeira flor 
R7 Formação de vagens Aparecimento das vagens 
R8 Enchimento de vagens Primeiras vagens cheias 
R9 Maturação Mudança de cor nas vagens (maturação fisiológica)
11.5 Temperatura 
• Temperatura ótima situa-se em torno de 21ºC; 
• Temperaturas diurnas (> 35°C) abortamento; 
• Temperaturas noturnas (> 25°C) abortamento; 
• Temperatura próxima a 21°C é ideal para a floração; 
• Faixa tolerável: 15 a 29ºC 
• Germinação: 23 a 25ºC
11.6 Exigência Hídrica 
• Suscetível à deficiência hídrica durante a floração e o estádio inicial de formação das vagens; 
• O período crítico se situa 15 dias antes da floração;
11.7 Produtividade de feijão 
• Média de produtividade 800-1000 kg/ha, em pesquisa a produtividade é de 3000-5000 kg/ha grãos 
• Causas:
 – ↓ propriedades e ↓ unidades produtivas; 
– Áreas de declive acentuado; 
– Áreas impróprias à cultura e outras culturas; 
– ↓ Fertilidade, ↓ fertilização com adubos minerais; 
– Baixa adoção de práticas conservacionistas do solo; 
– Pequena utilização de insumos químicos, quando se aplica, muitas vezes, já acima do nível de dano econômico; 
– Sementes de baixa qualidade, fisiológica e sanitária.
11.8 Adubação
	Nivel tecnologicoN Plantio
	P no solo
	K no solo
	N cobertura
	
	
	Baixo
	Médio
	Bom
	Baixo
	Medio
	Bom
	
	
	
	Dose de P2O5
	Dose de K2O
	
	NT1
	20
	70 
	50
	30
	30
	20
	20
	20
	NT2
	20
	80 
	60 
	40 
	30 
	20 
	20 
	30
	NT3
	30
	90 
	70 
	50 
	40 
	30 
	20 
	40
	NT4
	40
	110 
	90 
	70 
	50 
	40 
	20 
	60
11.9 CALAGEM 
• Aplicação: ↓ 60%; 
• Objetivo: 70%;
11.10 Safras de feijão: 
• 1ª. Safra = das águas; semeadura de out/nov e colheita dez/jan; 
• 2ª. Safra =seca; semeadura de jan/fev e colheita abr/mai; 
• 3ª. Safra = inverno; semeadura de abr/mai e colheita jul/ago.
11.11 Espaçamento e População de Plantas
• Faixa usual de espaçamento entrelinhas em função do hábito de crescimento da planta: 
• População de plantas em função do hábito de crescimento da planta:
• Tipo I : 0,30 a 0,50 m; 
• Tipo I : 230 a 270 mil plantas/ha 10 a 12 plantas/metro;
• Tipo II : 0,45 a 0,60 m; 
• Tipo II : 190 a 240 mil plantas/ha 08 a 12 plantas/metro;
• Tipo III : 0,45 a 0,75 m.
• Tipo III : 170 a 230 mil plantas /ha 08 a 12 plantas/metro.
11.12 Controle de doenças no feijoeiro 
• ROTAÇÃO DE CULTURA; 
• SEMENTE SADIA; 
• TRATAMENTO DE SEMENTES; Usar contato + sistêmico: Protreat / Derosal Plus– 300 ml/100 kg de semente; 
PULVERIZAÇÃO COM FUNGICIDAS: 
• 1ª → No V4 
• 2ª → No R6 
• 3ª → No R7
11.13 Doenças no feijoeiro – Controle químico 
• Manzate WG – Mancozebe; 
• Bendazol – Carbendazin; 
• Amistar Top – Azoxistrobina + Difenoconazol; 
• Fox – Protoconazol + Trifloxistrobina; 
• Ópera ultra – Piraclostrobina + Metconazol; 
• Comet – Piraclostrobina; 
• Mertin – Hidróxido de fentina.	
11.14 Pragas
12 - Cultura do Girassol (Helianthus annus)
Origem no México/ Peru/ Nebraska; 
Ciclo anual ou Perene; 
Heliotropismo; 
Aceita ampla faixa de temperatura, porem rejeita umidades altas; 
Suscetível á geada; 
Óleo de boa qualidade para consumo humano; 
pH do solo de acido a neutro, em torno de 5,2; 
MT, MS, GO e RS; 
1 ton de grãos se extraem: 400Kg de óleo e 350Kg de torta com 45-50% de proteína; 
Necessidade hídrica total de 600-1000mm. 
Temperatura ideal de 20-25oC. Não ha redução significativa de 8-32oC.
Necessita de insetos polinizadores.
Semeadura 
pH prox 6,2;
Não tolera solos de baixa drenagem e baixa fertilidade; 
Espaçamento entre linhas de 70-90cm e entre plantas 30cm; 
Semeadura manual com 4 sem.cova e desbaste ao 15 DAS; 
Usa-se de 4-8Kg.ha de sementes;
Nutrientes 
• Nitrogênio: Maior necessidade 30-80 DAE; 
• Fósforo: importante no inicio para desenvolvimento de raízes e ao final para enchimento de grãos; 
• Potássio: Resistencia ao stress, pressão osmótica e movimentação de fotoassimilados; 
• Cálcio: Crescimento radicular; 
• Magnésio: Clorofila e metabolismo energético; 
• Enxofre: aminoácidos, enzimas e proteínas.
Pragas 
Chlosyne lacinia saundersi (Lagarta do girassol); 
Rachiplusia nu (Falsa medideira); 
Agrotis ipisilon (Lagarta Rosca); 
Diabrotica speciosa (Vaquinha);
Cyclocephala melanocephala (Besouro do girassol); 
Astylus variegatus (Angorá); 
Nezara viridula, Edessa meditabunda, Piezodorus guildinii, Euschistus heros e Scaptocoris castânea ;
Doenças 
Vírus do Mosaico Comum (Bidens Mosaic Virus), Pulgões (Aphis spp.); 
Mancha Bacteriana (Pseudomonas syringae); 
Crestamento Bacteriano (Pseudomonas cichorii);
 Podridão da Medula da Haste (Hervinia carotovora); 
Mancha de Alternaria (Alternaria spp.); 
Míldio (Plasmopora alstedii); 
Podridão Branca (Sclerotinia sclerotiorum); 
Ferrugem (Puccinia helianthi); 
Nematoide de galhas (Meloidogyne javanica).
13 – Canola
13.1 Carcterísticas Químicas Principais: 
-Teor de óleo - 34 a 40% 
-Teor de proteína – Em torno de 24 a 27% Menor teor de ácidos graxos saturados de todos óleos vegetais 
-Contem 40% de gorduras CIS ( soja e girassol 30%) 
-Contém Omega 3 
-Vitamina E
13.2 Exigência da Cultura: 
- Solos bem drenados e férteis; 
- pH acima de 5,5 (preferencialmente); 
- Clima de temperado a frio; 
- Sensibilidade à geada na fase inicial e no florescimento; 
-Tolerância nas demais fases; 
-Solos livres de resíduos de herbicidas usados em soja e milho Dificuldades : 
- Muita burocracia na importação de sementes; 
- Falta de conhecimento tecnológico dos produtores; 
- Adaptação de máquinas agrícolas para plantio e colheita; 
- Embalagem e transporte
13.3 Produção e manejo da canola 
Tecnologia de semeadura 
- 40 sementes aptas/m2 (aproximadamente 3 kg de sementes/ha). 
- Populações excessivas geram plantas com caules finos e suscetíveis ao acamamento. A canola tem grande capacidade de compensar baixas populações de plantas. 
- Rendimentos de até 1.800 kg/ha foram obtidos em lavouras com apenas 15 plantas/m2 , mas com distribuição uniforme. 
- Profundidade de semeadura: 1-2 cm. 
- Entretanto experiências com semeadoras com discos alveolados, equipadas com sulcadores (facões) utilizando espaçamento de até 45 cm, foram bem sucedidas. 
- Usar semeadora que dispõem de um kit apropriado para canola (1.000 sementes pesam somente 3 a 6 gramas); 
- Não misturar ou distribuir a semente no mesmo sulco, junto com o fertilizante -> evitar efeito salino do fertilizante; 
- Empregar roda limitadora da profundidade de deposição de semente e também usar roda compactadora para assegurar bom contato solo-semente; 
- Evitar semear em solo seco.
13.4 Doenças 
– Canela preta 
• Essa doença, denominada Black leg em inglês, é causada pelo fungo Leptosphaeria maculans, o qual tem Phoma lingam (Tode) ex. Shaw. Desm. como sua forma conidial. Constitui uma das doenças mais importantes da canola mundialmente. 
• Plantas debilitadas por geadas e resíduos de herbicidas são mais severamente afetadas. 
• Controle -> resistência genética; plantio em área livre da doença e distante de áreas infectadas.
14 – Mamona
Origem: África ou Índia; 
Produção de racemos nos ápices. Ciclo anual ou perene. 
Flores femininas na parte superior e masculinas inferior da inflorescência com intervalos de 20-30 dias; 
Tolerante à deficiência hídrica; 
Precipitação mínima de 600 a 750 mm em pelo menos 5 meses; 
Requer umidade para crescimento e seca para maturação e colheita; 
Iniciada a germinação a temperatura deve manter-se acima de 12oC; 
Temperatura ideal de 20 a 30oC; 2oC durante 4 horas causa morte da planta; 
Temperaturas < 10oC comprometem a viabilidade do pólen; 
Óleo de alta qualidade e torta de mamona rica em nitrogênio.
Ciclo precoce: 100 dias, flor. 36 DAE . Porte mais baixo (1,6m). Colheita mecanizada. Prod. 1600Kg.ha; 
Ciclo Médio: 180 dias, 55 DAE. 2,0m. Prod. 1000 – 2500Kg.ha; 
Ciclo Tardio: 240 dias,80 DAE. 2,5m. Prod. 2000 – 4000Kg.ha;
Tratos culturais e fertilização
Sensível a compactação, solo revolvido e plantio direto; 
Distribuição espacial: 3.333pl.ha, 3x1m. Solos menos férteis 2x1m; 
3 sementes.cova (manualmente); 
Desbaste na cova (10-20 DAE); 
Desbrota ou capação: retirada do ápice (30-40 DAE) a fim de reduzir crescimento e ativar brotação lateral; 
Poda: eliminar parte aérea de 30-40 cm do solo apos o primeiro ciclo. Evitar morte em ambientes semiáridos. Usado em cultivares perenes; 
Sensível a alumínio; 
pH superior a 5,0; 
V% =60 u Absorção: N > K > Ca > Mg > P . N= doses muito altas aumentam período vegetativo. Deficiência em Fosforo acelera emissão do primeiro racemo. 
1.000 kg/ha extrai de 64 a 123 kg de nitrogênio (N), de 14 a 44 kg de fosforo (P2O5) e de 52 a 160 kg de potássio (K2O), 10Kg de Cálcio (CaO) e Magnésio (MgO).
Doenças e Pragas 
Podridão de macrophomina (Macrophomina phaseolina); 
Mofo cinzento (Botrytis ricini); 
Murcha de Fusarium (Fusarium oxysporum); 
Mancha foliar bacteriana (Xantomonas axonopodis); 
Podridao de Botryodiplodia (Botryodiplodia theobromea); 
Mancha de alternaria (Alternaria ricini); 
Percevejo Verde (Nezara viridula); 
Lagarta rosca(Agrotis ipsilon); 
Lagarta das folhas (Spodoptera latifascia); 
Ácaro rajado (Tetranychus urticae); 
Ácaro vermelho (Tetranychus ludeni)
15 – Cutura do Amendoim
Fabáceae; 
Principal característica: frutificação geocarpica (ginóforo); 
Planta Herbácea de ciclo anual; 
Fruto com 25% de proteína e~50% de óleo; 
Flores amarelas presentes em ramos primários e secundários. Hermafroditas e autógamas; 
120 dias de ciclo, 25 dias de vegetativo, florescimento indeterminado ate o final do ciclo; 
Produção de frutos de 10-15% das flores e permanecem abertas apenas um dia; 
FBN 30-40Kg.ha. Simbiose Micorrizas; 
Alta ciclagem de K e Ca, 70 e 40Kg.ha; 
Supressão de M. Incognita.
Media de variação entre 25º a 35º C noturno e diurno; 
Textura de solo Leve; 
Necessita de preparo do solo; 
pH entre 6,0 e 6,2; 
Necessidade de Amontoa prox. da planta para facilitar ao ginóforo; 
Tipo ereto - ciclo 90 e 110 dias - até 2 safras por ano; 
Tipo rasteiro - ciclo entre 130 e 140 dias - 1 safra por ano;
Espaçamento: 60-70cm entre linhas e 5-10cm entre plantas;
Doenças 
Mancha Castanha (Cercospora arachidicola); 
Mancha Variegada (Cowpea aphid-borne vírus), Pulgões (Aphis spp.); 
Aflatoxina (Aspergilus flavus) – tóxico a animais;
Pragas 
Larva alfinete (Diabrotica speciosa); 
Lagarta rosca (Agrotis ipsilon); 
Lagarta Elasmo(Elasmopalpus lignosellus); 
Cigarrinha verde (Empoaska craemeri); 
Lagarta da soja(Anticarsia gemmatalis); 
Tripes-dos-folíolos (Enneothrips flavens); 
Tripes-do-prateamento (Caliothrips brasiliensis); 
Lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda); 
Ácaro rajado (Tetranychus urticae); 
Ácaro vermelho (Tetranychus evansi); 
Gorgulho (Tribolium castaneum); 
Traça das vagens (Corcyra cephalonica).
Colheita 
Extremamente importante devido a rápida perda de qualidade do grão causado pelo alto teor de óleo; 
Colher cedo com umidade alta ou tarde com degradação permite infecção de fungo a causar aflatoxina; 
Momento ideal, avaliar: 
Cor interna da casca mais escura que externa; 
Cor do tegumento, vermelha ou mais bege/parda, depende da variedade; 
Senescência da planta; 
Avaliar previsão do tempo, pois pode-se deixar as plantas tombadas a secarem ao tempo; 
Colheita manual, semi-mecanizada ou mecanizada.
16 – Cultura do Dendê
Origem Africana; 
Clima: Tropical próximo á Linha do Equador; 
Temperatura: medias de 24º C; 
Pluviosidade requerida acima de 2500m.ano; 
Período luminoso superior a 2000 horas de luz. 
Altura entre 10-20; 
Tronco ereto e anelado; 
Raízes fasciculadas; 
Flores amarelo creme; 
Frutos: nascem negros e depois da maduração apresentam coloração amarela, laranja e vermelho;
Variedades são classificadas conforme a espessura do endocarpo: Pisifera, Tênera e Dura. 
Plantio em mudas (8-10 meses), assegurar a longevidade máxima de 25 anos (143pl.ha + replantio = 170pl.ha); 
Fertilização: 
pH= 4 a 6. 
Produção a partir do terceiro ano com estabilidade ao sétimo. 
Observar coloração para a colheita.
Pragas do Dendê 
Desfolhadoras: 
Opsiphanes invirae (Nymphalidae); 
Brassolis sophorae (Nymphalidae); 
Acharia spp. (Limacodidae); 
Talima spp. (Limacodidae); 
Ácaros, Formigas cortadeiras e Gafanhotos em viveiro e plantios jovens; 
Broqueadoras: 
Eupalamides cyparissias cyparissias(Castniidae); 
Rhynchophorus palmarum (Curculionidae) 
Bicudo do coqueiro; Rhinostomus barbirostris (Curculionidae); 
Metamazius hemipterus (Curculionidae); 
Raízes: Sagalassa valida (Broca das raízes);
Strategus sp. (Coró ).
Doenças 
Anel Vermelho (nematóide) Bursaphelenchus cocophilus; 
Amarelecimento fatal, etiologia desconhecida. 
Fusariose – fungo Fusarium oxyspoorum sp. Elaedis;
Antracnose dos Frutos ; 
Doenças Foliares ; 
- Lixa Grande ; 
- Lixa Pequena ; 
- Mancha de Cochiobolus 
– Pestalotiopsis; 
- Queima das Folhas; 
Murcha de Phytomonas ; 
Podridão Seca do Olho ; 
Resinose do Coqueiro .
17 – Linhaça
 
18 – Cártamo