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Resumo - História do Pensanmento Administrativo - I (SEMANA 1)

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Resumo - Aluno: Rosberg Rocha
1º período – Administração – UFRRJ (CEDERJ) – Itaperuna - 2019
Resumo – História do Pensamento Administrativo I
Semana 1
Antecedentes História da Administração
Até meados do século XIX a sociedade era bastante diferente do que é hoje. Antes da revolução industrial, havia poucas organizações na sociedade e elas eram, em geral, muito pequenas. A predominância era de trabalhos realizados individualmente por artesãos e profissionais liberais e de pequenas organizações como escolas, pequenos armazéns, profissionais autônomos – médicos, advogados e artistas que trabalhavam por conta própria –, lavradores, o armazém da esquina, havendo poucas organizações de maior tamanho.
As primeiras grandes organizações, que já existiam nessa época, eram a Igreja Católica e as organizações militares, que exerceram forte influência no desenvolvimento de estruturas organizacionais modernas. Na verdade, vários princípios que norteiam as organizações de todo o mundo são originários dessas duas, como a hierarquia formal, a existência de órgãos de assessoria, princípios de estratégia organizacional, etc.
Esses e outros fatores influenciaram o surgimento das modernas organizações, sintetizando:
Os filósofos:
Sócrates - Administração como habilidade pessoal, separada das habilidades técnicas e da experiência.
Platão - discípulo de Sócrates, fez análise dos problemas políticos e sociais decorrentes do desenvolvimento social e cultural, do povo grego, expôs a forma Democrática de governo e de administração dos negócios públicos.
Aristóteles - discípulo de Platão, deu impulso inicial à filosofia, dando abertura ao conhecimento humano, e com sua obra “Política”, distingue as três formas de administração pública: Monarquia, Aristocracia e Democracia.
Tomas Hobbes - defende o governo absoluto em função da sua visão pessimista da humanidade. O estado representa um pacto social que ao crescer alcança as dimensões de um dinossauro, ameaçando a liberdade de todos.
Jean-Jaques Rosseu - desenvolve a teoria do Contrato Social, que é um acordo entre os membros de uma sociedade pelo qual reconhecem a autoridade igual sobre todos de um regime político, governante ou de um conjunto de regras.
Karl Marx e Friendrich Engels - o Marxismo foi à primeira ideologia a afirmar o estudo das leis dos objetivos do desenvolvimento econômico da sociedade, em oposição a ideais metafísicos (filosóficos).
Influência: 
Influência da Igreja Católica - serviu de inspiração para modelos de estrutura organizacional em linha-staff (assessoria) por todo o planeta. As normas administrativas e os princípios de organização pública foram se transferindo das instituições dos Estados para as instituições da Igreja Católica e da organização militar. 
Essa transferência aconteceu lentamente, porque a unidade de propósitos e objetivos – princípios fundamentais na organização eclesiástica e militar – nem sempre é encontrada na ação política que se desenvolvia nos Estados, movida por objetivos contraditórios de cada partido, dirigente ou classe social.
Influência das organizações militares: as forças armadas também serviram de inspiração para a estrutura organizacional. Além disso, vários princípios modernos de logística, pessoal e estratégia derivam do seu uso nas organizações militares, que precisavam, desde há muito tempo, recrutar pessoas, transferi-las para os campos de batalha, provê-las de alimentos nos campos de batalha, armazenar armamentos, etc. 
A evolução do princípio de assessoria (staff) e a formação de um Estado-maior tiveram sua origem no século XVIII, na Prússia, com o Imperador Frederico II, o Grande (1712-1786). Para aumentar a eficiência de seu exército, criou um Estado-maior (staff) para assessorar o comando (linha ou linear) militar. Os oficiais de assessoria (staff) cuidavam do planejamento, e os de linha se incumbiam da execução das operações de guerra. Os oficiais formados no Estado maior (staff) eram transferidos para posições de comando (linha ou linear) e novamente para o Estado-maior, o que assegurava experiência e vivência nas funções de gabinete, de campo e novamente de gabinete.
A organização militar dos exércitos já utilizava a chamada estrutura linear. O princípio da unidade de comando (pelo qual cada subordinado só pode ter um superior) é o núcleo das organizações militares.
Influência das ciências: a racionalidade dos estudos científicos, sejam físicos, matemáticos, biológicos ou outros, serviu de base para muito que foi criado no que diz respeito às organizações. Organizações orgânicas, por exemplo, são aquelas em que as partes interagem entre si e com o todo, gerando uma organização integrada e que interage com o seu ambiente. Note a semelhança com um organismo vivo! E quando falamos em “métodos para tomada de decisão”, qual a referência? A matemática!
René Descartes - fundador da Filosofia Moderna, criou as coordenadas cartesianas e deu impulso à matemática e a geometria da época, com o livro “O discurso do Método”, descreveu seu método filosófico, o método cartesiano que deu origem aos princípios da Evidência, Análise da Decomposição, Composição e da Verificação, cujos os princípios são:
- Princípio da Dúvida Sistemática ou da Evidência – não é verdadeiro até que se saiba com evidência, ou seja, como realmente verdadeiro. 
- Princípio da Análise ou da Decomposição - dividir e decompor cada parte de um problema para analisar as suas partes separadamente. 
- Princípio da Síntese ou da Composição – processo racional que consiste no ordenamento dos pensamentos, dos mais fáceis e simples para os mais difíceis e complexos. 
- Princípio da Enumeração ou da Verificação – em tudo fazer recontagens, verificações e revisões de modo a tornar-se seguro de não ter havido qualquer omissão durante o processo de raciocínio (checklist).
 O método cartesiano teve decisiva influência na administração, principalmente nas abordagens normativas e prescritivas, como a Administração Científica, a Teoria Clássica e a Neoclássica. Muitos de seus princípios foram baseados na metodologia cartesiana com a predominância da análise e divisão do trabalho.
Galileu Galilei - físico, matemático e astrônomo italiano, é considerado o pai da ciência moderna. 
Sir Isaac Newton - é considerado o cientista mais influente na história da ciência. A tradicional física newtoniana trouxe forte tendência ao determinismo matemático e à exatidão na Administração. Para Newton, o mundo físico era um mundo ordenado, lógico e matematicamente previsível. Ao saber atuam, pode-se saber o que acontecerá. O mesmo acontece na administração; algumas forças são econômicas, outras, tecnológicas, culturais, sociais, demográficas, políticas, etc. Essas forças atuam sobre organizações, pessoas, valores, processos, etc. A administração como ciência permite saber o que vai acontecer na organização quando se entendem as forças envolvidas. A influência da física newtoniana – por seu racionalismo, exatidão, causalidade e mecanicismo – foi profunda nas demais ciências e tornou-se fundamental no início da teoria administrativa.
Influência da Revolução industrial: As fortes transformações vividas na revolução industrial fez com que a economia saísse de uma era da produção artesanal para a era da industrialização clássica. Aqui surgem as organizações, que conseguiam maior produtividade no trabalho do que os indivíduos trabalhando isoladamente.
Revolução Industrial, que se iniciou na Inglaterra e que pode ser dividida em duas épocas distintas: 1780 a 1860: 
Primeira Revolução Industrial ou revolução do carvão e do ferro. 1860 a 1914: 
Segunda Revolução Industrial ou revolução do aço e da eletricidade
A primeira revolução industrial passou por quatro fases, conhecidas como:
	1º Fase 
	2º Fase
	3º Fase
	4º Fase
	Mecanização da indústria e da agricultura
	A descoberta da máquina a vapor.
	Desenvolvimento do sistema de fábrica e na divisão do trabalho.
	aceleramento dos transportes e das comunicações
	Substituiçãodo trabalho do homem com as máquinas
	Com a aplicação do vapor às máquinas, iniciaram-se grandes transformações nas oficinas (que se converteram em fábricas), nos transportes, nas comunicações e na agricultura
	A migração de massas humanas das áreas agrícolas para as proximidades das fábricas provocou a urbanização
	As rodas propulsoras foram substituídas por hélices. Surgimento das primeiras estradas de ferro. Outros meios de comunicação apareceram com rapidez surpreendente. Ex: o telégrafo elétrico; surgiu o selo postal na Inglaterra; e Graham Bell inventou o telefone. Já se esboçavam os primeiros sintomas do enorme desenvolvimento econômico, social, tecnológico e industrial e as profundas transformações e mudanças que ocorreriam com uma velocidade maior.
Já a segunda revolução industrial passou por três fatos importantes:
O aparecimento do processo de fabricação do aço (1856) 
O aperfeiçoamento do dínamo (1873) 
A invenção do motor de combustão interna (1873) por Daimler. 
As características da Segunda Revolução Industrial são as seguintes:
Substituição do ferro pelo aço como material industrial básico. 
Substituição do vapor pela eletricidade e derivados do petróleo como fontes de energia.
Desenvolvimento da maquinaria automática e da especialização do trabalhador.
Crescente domínio da indústria pela ciência.
Transformações radicais nos transportes e nas comunicações: as vias férreas foram ampliadas. A partir de 1880, Daimler e Benz construíram automóveis na Alemanha; Dunlop aperfeiçoou o pneumático em 1888 e Henry Ford iniciou a produção do seu modelo T em 1908. Em 1906, Santos Dumont fez a primeira experiência com o avião. 
Desenvolvimento de novas formas de organização capitalista: as firmas de sócios solidários – formas típicas de organização comercial cujo capital provinha dos lucros auferidos (capitalismo industrial) e que tomavam parte ativa na direção dos negócios – deram lugar ao chamado capitalismo financeiro, que tem quatro características principais: 
Dominação da indústria pelas inversões bancárias e instituições financeiras e de crédito, como na formação da United States Steel Corporation, em 1901, pela J. P. Morgan & Co. 
Formação de imensas acumulações de capital, provenientes de trustes e fusões de empresas. 
Separação entre a propriedade particular e a direção das empresas.
Aparecimento das holding companies para coordenar e integrar os negócios. 
Expansão da industrialização desde a Europa até o Extremo Oriente.
Os pontos negativos da revolução industrial:
A mecanização do trabalho levou à divisão do trabalho e à simplificação das operações, substituindo os ofícios tradicionais por tarefas automatizadas e repetitivas que podiam ser executadas por operários sem qualificação e com facilidade de controle.
 A unidade doméstica de produção – a oficina e o artesanato em família – desapareceu com a súbita e violenta competição, surgindo um enorme contingente de operários nas fábricas trabalhando juntos durante jornadas diárias de 12 ou 13 horas, em condições perigosas e insalubres, provocando acidentes em larga escala. 
O crescimento industrial era improvisado e baseado no empirismo. Ao mesmo tempo em que intensa migração de mão de obra se deslocava dos campos agrícolas para os centros industriais, surgia um surto acelerado e desorganizado de urbanização. O capitalismo solidificava-se e crescia uma nova classe social: o proletariado. O baixo padrão de vida, a promiscuidade nas fábricas, os riscos de graves acidentes e os longos períodos de trabalho proporcionaram interação estreita entre os trabalhadores e a crescente conscientização da precariedade das condições de vida e de trabalho, além da exploração por uma classe social economicamente favorecida. Conflitos entre a classe operária e os proprietários de indústrias não tardaram a aparecer. Alguns países passaram a intervir em alguns aspectos das relações entre operários e fábricas, baixando leis trabalhistas. 
Em 1802, o governo inglês sancionou uma lei protegendo a saúde dos trabalhadores nas indústrias têxteis, e a fiscalização de seu cumprimento passou a ser feita voluntariamente pelos pastores protestantes e pelos juízes locais. Outras leis esparsas foram impostas aos poucos, à medida que os problemas foram se agravando. OBS: aqui começa a surgir a ideia de leis trabalhistas.
Com a nova tecnologia dos processos de produção, de construção e de funcionamento das máquinas, e a crescente legislação destinada a defender e proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, a administração e a gerência das empresas industriais passaram a ser a preocupação maior dos proprietários.
Embora tenha provocado profunda modificação na estrutura empresarial e econômica da época, a Revolução Industrial não chegou a influenciar diretamente os princípios de administração das empresas então utilizados. Os dirigentes de empresas trataram de cuidar como podiam ou como sabiam das demandas de uma economia em rápida expansão. Alguns empresários baseavam suas decisões tendo por modelos as organizações militares ou eclesiásticas nos séculos anteriores.
A organização e a empresa moderna nasceram com a Revolução Industrial graças a vários fatores: 
A ruptura das estruturas corporativas da Idade Média. 
O avanço tecnológico, a aplicação dos progressos científicos na produção, a descoberta de novas formas de energia e a enorme ampliação de mercados.
A substituição do tipo artesanal por uma forma industrial de produção. 
O início da história da administração foi predominantemente uma história de cidades, países, governantes, exércitos e Igreja. A Revolução Industrial provocou o surgimento das fábricas e o aparecimento da empresa industrial e, com isso, foram observadas as seguintes mudanças na época: 
	Aparecimento das fábricas e das empresas industriais.
	Substituição do artesão pelo operário especializado.
	Crescimento das cidades e aumento da necessidade de administração pública.
	Surgimento dos sindicatos como organização proletária a partir do início do século XIX.
	Somente a partir de 1890 alguns deles foram legalizados.
	Início do marxismo em função da exploração capitalista.
	Doutrina social da Igreja para contrabalançar o conflito entre capital e trabalho. Primeiras experiências sobre administração de empresas.
	Consolidação da administração como área de conhecimento.
	Início da Era Industrial, que se prolongou até a última década do século XX.
Influência dos economistas liberais: As ideias liberais do século XVII e XVIII, de que o Estado deve se afastar da esfera econômica individual. Este preceito, que traz embutido em si o gérmen da livre concorrência, é base para as organizações privadas que produzem bens e serviços para a sociedade em troca da remuneração do capital.
Adam Smith (1723--1790) é o fundador da economia clássica, cuja ideia central é a competição. Embora os indivíduos ajam apenas em proveito próprio, os mercados em que vigora a competição funcionam espontaneamente, de modo a garantir (por algum mecanismo abstrato que Smith chamava de “a mão invisível que governa o mercado”) a alocação mais eficiente dos recursos e da produção, sem que haja excesso de lucros. Por essa razão, o papel econômico do governo (além do básico, que é garantir a lei e a ordem) é a intervenção na economia quando o mercado não existe ou quando deixa de funcionar em condições satisfatórias, ou seja, quando não ocorre competição livre (livre concorrência). 
Adam Smith já enxergava o princípio da especialização das tarefas e o da divisão do trabalho preconizando o estudo dos tempos e movimentos, que, mais tarde, Taylor e Gilbreth iriam desenvolver como a base fundamental da Administração Científica. Adam Smith reforçou a importância do planejamento e da organização dentro das funções da administração.
Só de curiosidade você sabe como funciona a Administração Cientifica de desenvolvida principalmente por Taylor focada nos estudos dos tempos e movimentos?
Imagine uma linhade produção... que tal a produção de hambúrgueres em uma loja da X-Tudão do Mal, para o nosso exemplo?! Nessa linha de produção, cada funcionário tem seu papel. O cozinheiro pega a carne e coloca no fogo, o assistente abre os pães e prepara as verduras, o atendente pega o sanduiche pronto e entrega ao cliente, etc. Isso tudo acontece de uma forma perfeitamente organizada e padronizada, de modo que cada movimento do funcionário é previsto e cronometrado, criando-se um “tempo ideal” para realização de cada tarefa. Assim, é possível saber o desempenho do funcionário em cada tarefa.
Os malefícios do liberalismo econômico
A livre concorrência, por seu turno, criou áreas de conflitos sociais intensos. A acumulação crescente de capitais gerou profundos desequilíbrios pela dificuldade de assegurar imobilizações com renda compatível para o funcionamento do sistema. 
A partir da segunda metade do século XIX, o liberalismo econômico começou a perder sua influência, enfraquecendo à medida que o capitalismo se agigantava, com o despontar dos DuPont, Rockefeller, Morgan, Krupp, etc. 
O novo capitalismo se iniciou com a produção em larga escala de grandes concentrações de maquinaria e de mão de obra, criando situações problemáticas de organização de trabalho, concorrência econômica, padrão de vida, etc.
O Capitalismo (critica)
Para Karl Marx e Friendrich Engels, o capitalismo é um modo de produção transitório e sujeito a crises econômicas cíclicas por causa de suas contradições internas e constitui uma etapa do desenvolvimento da sociedade em direção ao modo de produção socialista e ao comunismo. O Estado é um órgão a serviço da classe dominante, cabendo à classe operária lutar por sua conquista e implementar a ditadura do proletariado. 
	Marx desenvolveu o conceito de Mais Valia com base na teoria do valor de trabalho - como a força de trabalho é uma mercadoria cujo valor é determinado pelos meios de vida necessários à subsistência do trabalhador (alimentos, roupas, moradia, transporte, etc.), se ele trabalhar além de um determinado número de horas, estará produzindo não apenas o valor correspondente à sua força de trabalho (que lhe é pago na forma de salário pelo capitalista), mas também a um valor a mais, isto é, um valor excedente sem contrapartida, denominado mais-valia.
O socialismo e o sindicalismo obrigaram o capitalismo a enveredar pelo caminho do aperfeiçoamento de todos os fatores de produção envolvidos e sua adequada remuneração. Dentro dessa situação, surgiram os primeiros esforços nas empresas capitalistas para a implantação de métodos e processos de racionalização do trabalho, cujo estudo metódico e exposição teórica coincidiram com o início do século XX. 
Uma observação importante: Aqui começa o pensamento sobre a Teoria da Burocracia desenvolvida por Marx. Ainda não estamos nesse ponto da matéria, mas cabe aqui um resumo das principais características dessa teoria, onde tudo é previsto, planejado e executado conforme regras e regulamentos, de forma impessoal e racional: 
. Normas e regulamentos possuem caráter legal;
As comunicações são formalizadas e oficiais;
O funcionamento da organização é 
completamente previsível.
Teoria 
da 
Burocracia
O trabalho é dividido de forma racional;
Os relacionamentos são impessoais;
A autoridade segue a hierarquia organizacional;
As rotinas e procedimentos são padronizados;
A competência técnica é valorizada através da 
meritocracia;
. A administração é especializada 
(não há patrimonialismo);
Os membros da organização são profissionais
Influência dos empreendedores pioneiros: foram aqueles que criaram os primeiros negócios privados de grande proporção em busca de remuneração. Mencionam-se os trabalhos de construção das ferrovias norte-americanas nos anos 1820 como um importante exemplo do surgimento das organizações privadas. Foi a partir das estradas de ferro que as ações de investimento e o ramo de seguros se tornaram populares.
Antes de 1850, poucas empresas tinham uma estrutura administrativa que exigisse os serviços de um administrador em tempo integral, pois as empresas industriais eram pequenas. Em geral, eram negócios de família, em que dois ou três parentes conseguiam cuidar de todas as atividades principais. As empresas da época – agropecuárias, mineradoras, indústrias têxteis, estradas de ferro, construtoras, caça e comércio de peles, incipientes bancos – faziam parte de um contexto predominantemente rural, que não conhecia a administração de empresas. O presidente era o tesoureiro, o comprador ou o vendedor e atendia os agentes comissionados. Se o negócio crescia, os agentes se tornavam sócios da firma, integrando produção e distribuição. Após 1850, os grandes troncos ferroviários cobriam todo o mercado americano do leste urbano e do oeste agrícola. O desenvolvimento ferroviário e a construção urbana criaram o mercado de ferro e aço.
O início da Departamentalização
Na década de 1880, a Westinghouse e a General Electric dominavam o ramo de bens duráveis e criaram organizações próprias de vendas com vendedores treinados, dando início ao que hoje denomina-se marketing. Ambas assumiram a organização do tipo funcional que seria adotada pela maioria das empresas americanas: 
Departamento de produção para cuidar da manufatura de fábricas isoladas.
Departamento de vendas para administrar um sistema nacional de escritórios distritais com vendedores.
Departamento técnico de engenharia para desenhar e desenvolver produtos.
Departamento financeiro.
Como funciona uma Departamentalização Funcional? Vamos lá!
Departamentalização funcional: ocorre quando as atividades são organizadas de acordo com as funções desempenhadas, como marketing, vendas, compras, etc. Em diferentes organizações essa departamentalização pode assumir diferentes contornos, como departamento de pesquisa, cirurgia, terapia, contabilidade, etc. (em um hospital); ou departamento de treinamento, fisioterapia, imóveis, atletas, etc. (em um time de futebol). Sua principal vantagem é a especialização do trabalho, sendo mais propícia a ser utilizada em ambientes seguros e sem mudanças. Possui como principal desvantagem a tendência de descumprimento de prazos e orçamentos, pois o foco estará em cada função, e não na organização como um todo.
Para dominar novos mercados, as empresas acumulavam instalações e pessoal além do necessário. Os custos das várias unidades precisavam ser reduzidos por meio da criação de uma estrutura funcional que coordenasse fabricação, engenharia, vendas e finanças, para reduzir os riscos de flutuação. Isso é o que se chama de Verticalização.
Uma estratégia de verticalização acontece quando uma organização busca produzir os produtos de que necessita dentro da própria empresa. Assim, ela tentará comprar fora o mínimo possível. Sempre que puder, tentará produzir internamente. Essa estratégia gera vantagens e desvantagens. 
Vantagem da verticalização:
a independência que a empresa ganha do “mercado”. 
A organização dominará a tecnologia de produção e poderá determinar quando e quantos produtos serão produzidos. Ela terá, portanto, um domínio maior sobre a sua cadeia produtiva. 
Entretanto, existem diversas desvantagens nessa estratégia: 
Para produzir os bens internamente, torna-se necessária uma grande estrutura, com máquinas e empregados que podem muitas vezes ficar ociosos. Isso demanda também um grande investimento, que muitas vezes pode ser necessário em áreas mais prioritárias. Com isso, essa estratégia não tem sido adotada atualmente. As empresas têm buscado a horizontalização!
A horizontalização - é uma estratégia que busca exatamente o contrário – comprar o máximo de produtos no mercado. Com essa estratégia, as empresas buscam montar parcerias com os principais fornecedores para que estes entreguem produtos de qualidade, com preços competitivos e na qualidade desejada. Naturalmente, essas estratégias também geram vantagens e desvantagens. 
As principais vantagens são:a necessidade de investimentos menores em maquinário e instalações, a manutenção do foco da empresa nos seus processos essenciais e a flexibilidade para aproveitar novas tecnologias e produtos dos parceiros. 
Desvantagens
Infelizmente, a estratégia também apresenta uma maior dependência dos fornecedores e um domínio menor das tecnologias de produção. Apesar desses problemas, essa é a estratégia que tem sido adotada pela maioria das empresas e governos por todo o mundo.
Os tópicos abordados servem de base para o exercício final:
A estratégia da Regência Sapatos A Regência Sapatos é uma empresa que deseja ser competitiva. Hélio Santos, diretor de marketing, está indeciso entre imprimir uma estratégia de integração vertical (desde a produção das matérias-primas até o produto acabado) ou uma estratégia de integração horizontal (produzir para uma ampla cadeia de lojas próprias distribuídas em todo o território nacional). Contudo, ele precisa definir o assunto com o presidente da companhia. No lugar de Hélio, quais seriam seus argumentos prós e contras para as duas estratégias?
Mapa mental dos antecedentes histórico da Administração
Os Fundamentos da Administração
Aula 01
Um administrador competente deve: 
• Juntar as informações captadas em sua formação acadêmica e enraizá-las para construir sua base e sua postura profissionais; 
• Estudar muito, observando, a seu tempo, todos os instrumentais que poderão levá-lo ao adequado comportamento profissional exigido pelas modernas empresas de nossos tempos; 
• Moldar seus próprios padrões técnicos, a fim de poder avançar nos preceitos organizacionais dentro de um padrão profissional próprio; 
• Buscar identificar-se com tudo de novo que acontece na área profissional, para marcar presença na assumida visão de crescimento contínuo da vida administrativa; 
• Perceber, desde logo, que você deverá ser um profissional moldado às mudanças que ocorrem, a cada momento, na administração moderna.
Henri Fayol definiu Administração como um processo que inclui as atividades de:
	Planejamento
	Organização
	Direção
	Coordenação
	Controle
Assim, surgia para o mundo uma nova ciência: a ciência da Administração. Embora praticada em todo o mundo durante todas as etapas da história da humanidade e por diferentes povos e civilizações, somente no início do século XX foi reconhecida como ciência.
Existe diferença entre Organização e Administração? Sim. 
Administrar é ação, organização é objeto; sendo assim, ambas se complementam. Uma ORGANIZAÇÃO somente atinge seu propósito e seus objetivos se for bem administrada. E a ADMINISTRAÇÃO exige de quem administra, por sua vez, um mínimo de organização.
Conceito
ORGANIZAÇÃO - é uma entidade social que é direcionada ao objetivo e deliberadamente estruturada. Entidade social quer dizer constituída por duas ou mais pessoas. Direcionada ao objetivo significa destinada a atingir certos resultados, como obter lucros. Deliberadamente estruturada quer dizer que as tarefas são divididas e as responsabilidades para o seu desempenho são atribuídas aos membros da organização. Esta definição se aplica a todas as organizações, com ou sem fins lucrativos.
As organizações são importantes, porque reúnem conhecimentos, pessoas e matérias-primas para a realização de tarefas que ninguém conseguiria realizar por si só. Sem as organizações, como vinte mil vôos aéreos poderiam ser realizados sem nenhum acidente, como poderia ser gerada eletricidade nas grandes usinas ou nos geradores nucleares, como poderiam ser produzidos milhões de automóveis ou se tornarem disponíveis centenas de milhões de filmes, vídeos e CDs para o nosso entretenimento?
ADMINISTRAÇÃO - designa o desempenho de tarefas de direção dos assuntos de um grupo. É utilizada em especial em áreas com corpos dirigentes poderosos, como por exemplo no mundo empresarial (administração de empresas) e em entidades dependentes dos governos (administração pública). Administração é o processo (ou atividade dinâmica) que consiste em tomar decisões sobre objetivos e recursos. O processo administrativo é inerente a qualquer situação em que haja pessoas utilizando recursos para atingir algum tipo de objetivo.
Para saber administrar uma organização, para tal, se faz necessário desenvolver:
	Capacidades
	Habilidades
	Conhecimentos específicos
É possível considerar a Administração uma arte? Sim. Segundo MARY PARKER FOLLETT, Administração é a arte de conseguir fazer as coisas através das pessoas. Com base nesse pensamento, os administradores devem obter resultados a partir da capacidade (ou arte) de conferir direção e liderança às pessoas em uma organização.
Conceito de Eficiência, Eficácia, Efetividade
Eficiência - se relaciona com o uso dos recursos disponíveis para atingir nossos objetivos. Portanto, quando falamos que alguém foi e ciente, é porque essa pessoa utilizou os recursos que tinha de forma adequada. Seria então a maneira como fazemos algo buscando atingir um objetivo! Lembre-se de que esses recursos podem ser vários, como o tempo, as pessoas, o dinheiro, as matérias-primas etc. Assim, a eficiência pode ser calculada como a quantidade de recursos usada para produzir um bem ou serviço. 
Eficácia - É fazer a coisa certa! O conceito é relacionado não com a utilização dos recursos, mas se realmente atingimos o objetivo que traçamos. Por exemplo, se Maria planejou fazer uma viagem de carro de Belo Horizonte a Brasília e levou três dias para chegar, dizemos que ela foi eficaz (atingiu o objetivo de chegar a Brasília), mas não foi eficiente (levou muito mais tempo – recurso – que seria normalmente necessário). Se Maria tivesse levado sete horas, mas em vez de Brasília tivesse chegado ao Rio de Janeiro, teria sido eficiente (sua viagem durou o tempo planejado), mas ineficaz (não atingiu o objetivo). Atenção: Existem autores que consideram que a efetividade é a soma da e ciência com a eficácia. Eficácia organizacional significa prover um produto ou um serviço que os clientes valorizam. 
Acrescento o conceito de Efetividade que não se encontra na Aula 01, mas é de grande importância.
Efetividade - refere-se ao impacto das ações! Como a execução de um programa pode ou não alterar uma realidade. 
Imagine que a prefeitura de sua cidade deseja diminuir a mortalidade infantil. Buscando atingir esse objetivo, a prefeitura comprou dez mil vacinas para poder imunizar o mesmo número de crianças do município no ano de 2010, tendo em vista o objetivo de reduzir a mortalidade.
Se no final do programa todas as dez mil crianças do município foram vacinadas, o programa foi eficiente (utilizou de forma adequada os recursos, como vacinas, médicos etc.) e eficaz (as crianças foram vacinadas como planejado). 
Para sabermos se o programa foi efetivo, teremos de pesquisar se realmente a mortalidade infantil foi reduzida, pois pode ser que a vacina não seja a adequada, ou que na verdade a causa das mortes seja outro problema etc. 
Cabe aqui lembrar que esse conceito de efetividade é muito importante, pois muitas das ações do Estado devem ser planejadas e executadas tendo em mente mudar alguma realidade, como a pobreza extrema, as desigualdades regionais ou a evasão escolar. 
Portanto, o objetivo em mente não deve ser construir escolas, mas melhorar o nível escolar dos alunos. Desse modo, medir a efetividade de cada ação ajudará a planejar as ações futuras do Estado para combater os problemas da sociedade.
OBS: Ao lidar-se com pessoas, as funções eficiência e eficácia carecem ser continuadamente observadas e controladas, para manter-se a probabilidade de alcançar os resultados previamente planejados (efetividade).
Qual papel do Administrator? PETER DRUCKER, autor de diversos livros de Administração, definiu assim o papel desse profissional: “Os administradores dão direção às suas organizações, proporcionam liderança e tomam decisões sobre como usar os recursos disponíveis para alcançar metas.”
Logo, o Administrador deve, primeiramente: 
Prever osresultados a serem alcançados, definindo objetivos e metas (Planejamento).
Em seguida, deve definir tarefas e responsabilidades para as pessoas que vão trabalhar na empresa, no projeto ou no empreendimento (Organização). 
Para tal, deve criar uma estrutura composta de funções, especializações e atribuir tarefas e competências para cada membro da equipe (Organização).
Definidos os objetivos e metas e definida a organização do trabalho a ser realizado, o administrador deve exercer o comando por meio de um processo de liderança eficaz: criando um propósito comum, motivando as pessoas para o alto desempenho, criando um sentido de equipe. (Liderança). 
Em seguida, surge a necessidade de coordenar os esforços de todos, de modo que haja sinergia entre todos os envolvidos no trabalho (Liderança).
E, finalmente, exercer o controle das tarefas realizadas por cada pessoa e pelo grupo como um todo e avaliar os resultados, comparando-os com os objetivos e metas anteriormente definidos (Controle).
Maximiniano, em Teoria geral da Administração (200), define a prática administrativa como “o processo de tomar decisões sobre objetivos e pessoas”. Um conceito mais abrangente pode ser explicitado da seguinte forma: Administração é a realização dos objetivos organizacionais de forma eficiente e eficaz, por meio do planejamento, da liderança e do controle dos recursos organizacionais.
O processo administrativo consiste em tomar decisões sobre as seguintes questões: 
	Quais os recursos disponíveis a serem utilizados (pessoas, informação, tecnologia, dinheiro, conhecimento, equipamentos etc.)?
	Como utilizar tais recursos?
	Quando utilizar tais recursos?
	Onde utilizar tais recursos? Em quais atividades?
	Quais os objetivos a serem alcançados?
	Quantos desses objetivos serão realmente alcançados?
	Quando serão alcançados?
	Por que eles precisam ser alcançados?
Os desafios da Administração no mundo de hoje
É preciso compreender o universo que envolve a relação interpessoal, as habilidades psicossociais da liderança e a arte de estabelecer novos modelos para as situações que surgem na Administração. Cabe ao profissional desta área atualizar-se constantemente; muitas vezes, em novos referenciais teóricos que não estão diretamente ligados à teoria administrativa. 
Tal aprendizagem é necessária porque ainda não se conhece tudo sobre a arte e a ciência sutil da liderança e da Administração. O mundo da Administração é demasiado complexo para ser completamente dissecado e transformado em uma série de fórmulas.
Theodore Levitt, professor da Universidade de Harvard, enfatizou a complexidade da Administração e seus desafios: “Administração é uma das áreas do conhecimento mais impregnadas de complexidades e de desafios.” Administrar tornou-se uma atividade complexa! Num mundo em constante mudança.
Os desafios com os quais se defronta o administrador, seja ele presidente de uma grande corporação, de empresa estatal, de micro ou de pequena empresa, ou ainda seus gerentes e supervisores de linha, são de diversos tipos: 
	Desafios tecnológicos: como introduzir as novas tecnologias nos processos administrativos com rapidez, flexibilidade e economicidade?
	Desafios sociais e humanos: como dirigir pessoas e grupos diversos, competências distintas, experiências singulares e provenientes de países e culturas diversas?
	Desafios de mercado: como satisfazer as necessidades e desejos de clientes?
	Desafios de negócio: como gerar lucros e dividendos para acionistas, empregados e parceiros?
	Desafios comunitários: como relacionar-se bem com a comunidade e contribuir para seu desenvolvimento?
	Desafios ambientais: como produzir sem causar danos ao meio ambiente? Como promover a sustentabilidade?
	Desafios globais: como administrar global e localmente ao mesmo tempo?
	Desafios de inovação: como criar produtos, processos e sistemas inovadores? Como agregar valor aos clientes? Como desenvolver produtos personalizados?
	Desafios concorrenciais: como superar os concorrentes? Como adquirir vantagens competitivas permanentes?
	Desafios éticos e sociais: como gerenciar eticamente o negócio e tornar-se uma empresa socialmente responsável?
As Funções Administrativas
 Para alguns autores, sobretudo os clássicos (Fayol, Gullick, Taylor, Oliver Sheldon, James Mooney etc.), as funções administrativas englobam também a coordenação e a direção (que corresponde à liderança). Gullick acrescentou a estas o orçamento e o staff, que ele denominou, respectivamente, programação orçamentária e provimento de pessoal.
Planejamento 
O planejamento define onde a organização deseja estar no futuro e como fazer para chegar lá. Planejamento significa definir metas para o desempenho organizacional e decidir sobre as tarefas e o uso de recursos necessários para a sua realização.
Deste modo, o planejamento é a função que permite:
• Interferir no próprio futuro, determinando o caminho a ser seguido;
• Prever, articular e tomar decisões (alocar) os recursos a serem utilizados para atingir os objetivos; e
• Determinar a melhor forma de, coordenando suas forças e fraquezas, enfrentar as situações futuras que possam ser previstas.
Questão - Por meio do planejamento, definem-se os objetivos e decide-se sobre os recursos e tarefas necessários para alcança-los adequadamente, dividindo-se o trabalho, atribuindo-se responsabilidades às pessoas e estabelecendo-se mecanismos de comunicação e coordenação. 
Comentário:
O planejamento de fato define os objetivos e decide sobre o futuro, inclusive sobre recursos e tarefas a serem realizadas. O estabelecimento de mecanismos de comunicação e coordenação, por sua vez, são tratados pela função de direção.
GABARITO: Errado
Organização 
Organizar é a forma de coordenar todos os recursos da empresa, sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planejamento estabelecido. Esta função acompanha o planejamento e reflete o esforço da empresa em realizar seus planos. A função organização envolve a designação de tarefas e o agrupamento dessas tarefas entre os departamentos. Portanto, implica definir os responsáveis por cada ação a ser desenvolvida, bem como os membros das equipes que vão atuar no planejamento, na implementação e no controle de cada ação prevista. Além de ser preciso estabelecer uma nova organização (atualização constante) para adaptar-se às exigências impostas pelas mudanças no mercado.
Para Chiavenato quatros componentes são importantes para organização:
	Tarefas
	Pessoas
	Órgãos
	Relações
“Organização” como entidade é o conjunto de pessoas reunidas em prol de interesses em comum, como uma empresa, ONG, um ministério, um clube, etc
“Organização” enquanto função administrativa é o processo de administração que busca estruturar a “organização” (entidade), dividindo o trabalho de maneira estruturada e distribuindo os recursos entre as áreas.
Questão – Organização como função administrativa é o processo administrativo em que se define a estrutura como divisão de trabalho adequada para atingir os objetivos traçados no planejamento.
Comentário
“Organização” como entidade é o conjunto de pessoas reunidas em prol de interesses em comum, como uma empresa, ONG, um ministério, um clube, etc
“Organização” enquanto função administrativa é o processo de administração que busca estruturar a “organização” (entidade), dividindo o trabalho de maneira estruturada e distribuindo os recursos entre as áreas.
Gabarito – Certo
Liderança 
Assumir liderança está se tornando uma função administrativa cada vez mais importante. Liderança é o uso de influência para motivar os funcionários a atingir metas organizacionais. Liderança significa criar uma cultura e valores comuns à empresa, transmitir a ideia dos objetivos organizacionais a todos os colaboradores e incutir neles o desejo de se desempenhar num nível mais elevado. Liderança envolve motivar departamentos e divisões inteiras, assim como os indivíduosque trabalham diretamente com os gerentes.
A Administração é um processo de decisão que envolve recursos com vistas ao alcance dos objetivos. Dentre os recursos utilizados pelo administrador, o mais importante são as pessoas, daí o valor do exercício da liderança.
Questão – Estabelecer atribuições e responsabilidades entre unidades organizacionais e definir a estrutura com base no tipo de departamentalização e no tipo de organograma mais adequados para enfrentar os desafios já identificados são atividades que ocorrem no processo de direção.
Comentário:
Definição de estrutura organizacional é, na verdade, estabelecimento da distribuição dos recursos humanos na organização, portanto uma tarefa da função organização, e não liderança.
Gabarito - Errado
Controle 
	Controle quer dizer monitoramento das atividades dos colaboradores, a verificação de que a empresa esteja na direção certa rumo a seus objetivos e a efetuação de correção quando necessária. Os administradores devem certificar-se de que a empresa esteja caminhando rumo a seus objetivos. 
	Novas tendências de concessão de maiores poderes e depósito de confiança nos colaboradores têm levado muitas empresas a reduzir o controle “de cima para baixo” (quando os gerentes precisam monitorar de perto cada ação dos funcionários) e a condicionar os colaboradores ao automonitoramento e à autocorreção.
	O controle requer o uso de relatórios de acompanhamento e avaliação das ações, relatórios de monitoramento do volume de vendas de cada linha de produtos e relatórios de acompanhamento do orçamento.
Questão – A gestão de pessoas relaciona-se à função de controle da administração porque tem o objetivo de acompanhar as tarefas e, com base em indicadores, assegurar que elas sejam desempenhadas de acordo com os padrões e as políticas da organização.
Comentários:
A gestão de pessoas (ainda iremos estudar gestão de pessoas) se relaciona com todas as funções da administração: planejamento, organização, direção e controle. No que diz respeito especificamente à relação com o controle, a questão pede que reflita sobre se ela permite o acompanhamento de tarefa com base em indicadores, além do desempenho das tarefas de acordo com padrões e políticas da organização. Logo, a resposta é SIM! Tudo isso é gestão de pessoas e é controle ao mesmo tempo.
Gabarito - Certo
As três Habilidades do Administrator:
	Conceituais 
	Humanas
	Técnicas
	Nível: Estratégico (longo prazo)
	Nível: Tático (médio prazo)
	Nível: Operacional (curto prazo)
	Elaboração de planos estratégicos
	Liderança
	Implantação das ações
	Formulação de estratégias
	Trabalho de equipe
	Supervisão do trabalho a ser executado
	Concepção de novos modelos de negócios e de gestão
	Desenvolvimento de pessoas
	
	
	Gestão de talentos
	
Cabe uma observação importante que não contém no material oferecido, mas que com certeza será abordado mais a frente. A diferença entre os níveis Estratégico, Tático e Operacional.
Nível Estratégico – é elaborado pelo nível institucional da organização (presidência/diretores), englobando a organização como um todo e sua interação com o ambiente. Aqui há uma preocupação com os objetivos de longo prazo e com as estratégias e ações que serão necessárias para alcança-los (tais como ferramentas, políticas, missão, visão, valores, etc). Ele proporciona sustentação mercadológica para que a melhor direção a ser seguida seja decidida, integrando os fatores externos – não controláveis – com os internos – controláveis. É realizado de cima para baixo na estrutura organizacional. Para acompanhar seu funcionamento existe o controle estratégico, que se relaciona a elementos da organização como um todo, no longo prazo, e considerando o ambiente externo. É voltado para a eficácia efetividade; é voltado as relações com os clientes.
Nível Tático – É realizado pela gerência intermediária e consiste em um desdobramento do nível estratégico aplicado a cada departamento específico da organização, sendo conduzido pela gerência intermediária. Consiste na resposta à pergunta: quais as ações que o departamento / área deve ter para contribuir, no seu âmbito, à concretização daquilo que foi previsto no nível estratégico? Para acompanhar seu funcionamento existe o controle tático, que se relaciona a elementos de cada departamento. É voltado para o médio prazo e conduzido pelo nível intermediário, integrando atividades de cada área. 
Nível Operacional – é conduzido pelos níveis mais baixos da gerência / supervisão operacional (chão da fábrica), buscando formalizar as metodologias a serem aplicadas no dia a dia dos funcionários e como será a operacionalização dos trabalhos corriqueiros. Como isso contribui para o sucesso do planejamento tático e, como consequência, para o do planejamento estratégico. Neste nível existe o controle operacional, que verifica se os procedimentos previstos foram implementados corretamente. É voltado para o curto prazo; envolve cada tarefa ou atividade isoladamente; é voltado para eficiência.

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