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RESENHA CRITICA - SANTANDER CONSUMER FINANCE

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Resenha Crítica de Caso 
Camila Rodrigues da Silva
Trabalho da disciplina Análise de Investimentos em Ações e Fundos
 Tutor: Prof. James Dantas de Souza
Cataguases
2020
SANTANDER CONSUMER FINANCE
Referência: TRUMBULL, Gunnar. CORSI, Elena. BARRON, Andrew. Santander Consumer Finance. Harvard Business School, 712-P04. Dezembro 2010. 
Disponível em: http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca_46735.pdf. Acesso em: 05/02/2020
O presente estudo de caso relata o planejamento da Chief Executive Officer (CEO) Magda Salarich Fernández, no papel de elaborar o caminho a seguir nos próximos dez anos na empresa Santander Consumer Finance (SCF), uma divisão do grupo Santander no sul de Madri. Embora os Estados Unidos continuasse como maior mercado do mundo em financiamentos ao consumidor, o setor também estava crescendo na Europa nos últimos 20 anos. Com esta tendência, Juan Rodríguez Inciarte, antigo gestor do Santander, notou esta influência e investiu fora da união europeia, tornando os pequenos grupos de unidades que operava a uma das maiores empresas de financiamento ao consumidor do mundo.
O grupo Santander foi fundado em 1857, por um decreto real autorizando a criação do banco na cidade de Santander, norte da Espanha. Operava-se atividades bancárias no atacado, cartões de crédito, gestão de ativos, seguros e, através da SCF, no setor de financiamento ao consumidor. O Santander Consumer Finance, foi fundado em 1987 ao adquirir o Bankhaus Centrale Credit AG (CC Bank), um ano depois fez parceria com o Royal Bank of Scotland a fim de controlar, fortalecer e expandir conjuntamente o CC Bank. Estas parcerias tiveram muita influência no desenvolvimento dos negócios de financiamento ao cliente do Santander, pois auxiliou no entendimento do crescimento do mercado de financiamento ao consumidor no Reino Unido e forneceu mais informações uteis sobre o negócio. Posteriormente outras fusões os expuseram ao empréstimo ao consumidor, possibilitando a entrada no mercado italiano e em 2008, operar em 20 países.
O mercado europeu de financiamento ao consumidor incluía qualquer tipo de empréstimo, no final de 2006 representava cerca de 1 trilhão em empréstimos em aberto. Qualitativamente, o mercado europeu tinha características diferenciadas devido ao risco médio de inadimplência dos empréstimos e limitação nas possibilidades de gerir produtos de risco.
Dentre o modelo de negócios do Santander, a maior atividade de empréstimos era o financiamento de veículos e os principais serviços financeiros fornecidos era o seguro de proteção ao pagamento, cartões de crédito e débito, cartões de crédito de marca compartilhada, atendimento bancário, empréstimos pessoais, depósito, serviços de consolidação de dívida e hipotecas. Quanto a abordagem para o mercado, a SCF variava de acordo com o produto, para empréstimos para bens de consumo duráveis e veículos a varejo utilizava-se uma abordagem indireta e dependia de revendedores de automóveis e varejistas. Para todos os outros produtos, a SCF tinha uma abordagem direta que dependia de a sua própria equipe de vendas, tendo como estratégia principal: a venda de produtos diretos.
Com a nova diretiva aprovada em 2008, possibilitou ao consumidor comparar facilmente o custo de um empréstimo com outro, receber informações sobre as taxas, prestações mensais e TPA antes de assinar o contrato e o direito de se retirar de qualquer contrato de crédito nos primeiros 14 dias. Porém, apesar da transparência destas informações, não aumentou a proteção da negociação e sim confusão no excesso de informações para os clientes.
Os principais concorrentes da SCF na Europa eram a GE Money, BNP Paribas e as divisões de financiamento ao consumidor da Crédit Agricole. A divisão também concorria com bancos e instituições financeiras locais e com a rede de bancos de varejo do próprio Santander em alguns países.
A SCF estava organizada em quatro áreas geográficas, cada uma liderada por um gerente, gozando de autonomia considerável. Mas apesar desta autonomia das filiais locais algumas funções eram centralizadas, como a gestão de riscos, controle de custos, plataforma de TI, monitoramento da satisfação do cliente e financiamento.
A ampla cobertura geográfica da SCF permitia a distribuição de riscos. Para tanto, na abordagem para novos países direcionavam-se as atividades e posteriormente o modelo de negócio a ser aplicado. No entanto, cada país europeu apresentava suas próprias limitações regulamentares específicas, modificando o modelo de negócio aplicado.
Por fim, Magda Salarich, a fim de traçar o futuro da Santander, passou a pensar nos países emergentes, a exemplo do Brasil, Índia e China, como uma boa margem para crescimento. Porém reconheceu que para investir nesses países é preciso ter certeza que o negócio principal é suficientemente forte. Logo, foram identificadas quatro áreas que precisam ser melhoradas: financiamento de estoque, conversão de clientes, cobrança de pagamentos e seguros. Para tanto, seria necessário definir o mix de produtos da SCF.

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