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Resenha critica

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FACULDADE DE MACAPÁ
CURSO: BIOMEDICINA 
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS 
PROFª NATALIA CASTELO
ACADÊMICO: JOÃO EDUARDO NUNES NASCIMENTO
RESENHA CRITICA REFERENTE AO ARTIGO “AVALIAÇÃO DA PRESENÇA ME MICRORGANISMOS INDICADORES HIGIÊNICO-SANITÁRIOS EM ALIMENTOS SERVIDOS EM ESCOLAS PÚBLICAS DE PORTO ALEGRE, BRASIL”.
MACAPÁ-AP/2020
Biografia 
Marisa Ribeiro de Itapema Cardoso
Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1982) e doutorado - Justus Liebig Universitaet Giessen (1991). Atualmente é Professora Titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, orientadora de mestrado e doutorado no Programa Ciências Veterinárias . É consultora de diversos periódicos científicos nacionais e internacionais.É membro da Comissão de Microbiologia do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. É membro do grupo Joint FAO/WHO Expert Meeting on Microbiological Risk Assessment (JEMRA). Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Doenças Infecciosas de Animais, atuando principalmente nos seguintes temas: suino, salmonela, resistencia, epidemiologia e caracterização fenotípica e genotípica e segurança dos alimentos
Ana Beatriz Almeida de Oliveira
Possui graduação em Nutrição pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1978), mestrado e doutorado em Microbiologia Agrícola e do Ambiente pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente é Professora Adjunta do Curso de Nutrição da UFRGS, consultora da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para o processo de avaliação e categorização dos restaurantes para a Copa do Mundo FIFA 2014. Tem experiência na área de Nutrição, com ênfase em Microbiologia dos Alimentos, atuando principalmente nos seguintes temas: Alimentação Escolar, Perfil dos Trabalhadores, Controle de Qualidade e Restaurantes.Especialista em Alimentação Coletiva pela Associação Brasileira de Nutrição, obtido por meritocracia (2014).
INTRODUÇÃO
O artigo citado foi feito com o objetivo de analisar os alimentos de escolas públicas de Porto Alegre. A qualidade de um alimento, segundo KRAMER E TWIGG (1970), é o conjunto de características das diferentes unidades individuais de um produto que determina o seu grau de aceitabilidade (EIROA, 1977).
Embora se utilize geralmente o termo “qualidade” no singular, para se referir a determinado alimento é preciso levar em conta que essa qualidade é resultante de uma soma de certo número de atributos, alguns deles positivos e desejáveis, outros negativos, indesejáveis e, ás vezes até perigosos.
TRUSWEEL e cols. (1978) consideram que o risco de um individuo adquirir uma enfermidade de origem microbiana através de um alimento é 1.000 vezes maior do que por poluentes ambientais, como metais pesado, por exemplo, e 100.000 vezes maior do que por pesticidas. Isto demostra que a qualidade microbiológica de um alimento, portanto, é o atributo mais importante, devendo ser controlada adequadamente por duas razões, para prevenir as toxinfecções de origem alimentar e para retardar ou inibir a contaminação e a multiplicação microbiana, causadora da deterioração dos produtos, melhorando assim a qualidade e conservação.
 DESENVOLVIMENTO 
	Com as informações obtidas com o artigo, nota- se que o objetivo foi avaliar a presença de microrganismos indicadores higiênico-sanitários em amostras de alimentos servidos em escolas públicas de Porto Alegre. Foram analisados todos os alimentos servidos na refeição do turno da visita, quanto à presença de Escherichia coli, Staphylococcus coagulase positiva, Salmonella sp. e Shigella sp. 
	Na amostra de leite com banana, em que foi isolado Staphylococcus coagulase positiva, também foi constatada a presença de E. coli. Essa foi a única preparação no qual foram isolados dois tipos de bactérias potencialmente patogênicas. Os cinco alimentos com presença de E. coli em contagem acima da permitida pela legislação vigente para Coliformes a 45º C foram os seguintes: dois leites achocolatados; um leite achocolatado adicionado de aveia e duas amostras de bolacha doce.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Pode-se perceber que o zelo pela boa alimentação foi algo prezado, de 196 amostras apenas 7 estavam contaminadas com bactérias, no entanto isso não deixa de ser uma problemática a ser resolvida. 
A maioria das escolas servia alimentos dentro de padrões higiênico-sanitários adequados. Foi patenteado que somente escolas municipais contavam com a orientação de responsável técnico pela alimentação escolar. Das escolas estaduais 60% nunca haviam recebido visita de nutricionista e sem tal profissional, consequentemente uma alimentação com baixo valor nutricional. No âmbito escolar o nutricionista planeja, organiza, supervisiona e avalia os alimentos a serem servidos. Com isso se encontra em descordo com as exigências da legislação. Além disso, os alimentos oferecidos nessas escolas apresentavam, com maior frequência, a presença das bactérias pesquisadas, inclusive aqueles alimentos do grupo considerado de menor risco como fonte veiculadora de patógenos. Esse resultado demonstra a necessidade da implantação de boas praticas na alimentação (BPA) no ambiente escolar como fator indispensável para que os alunos recebam alimentos seguros.

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