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Wartson considera o seu estudo de comportamento (behaviorismo) cujo a ideia central decorre da sua concessão do ser humano: uma página em branco inicial que o meio e a educação vão moldar. Os comportamentos, são portanto, aprendizagens condicionadas pelo meio onde somos inseridos, o comportamento humano é o produto dos condicionamentos, ou seja, de associações de uma resposta (R ) a um estímulo (E ) ou um conjunto de estímulos (S). O ser humano reage aos estímulos exteriores em função dos reflexos condicionados que adquiriu. Watson leva a cabo uma experiência que tem por objetivo mostrar o modo como ocorre a aprendizagem, no caso do medo, através de um bebé de 11 meses conhecido como o pequeno Albert. Concluiu que grande parte das respostas dos seres humanos são o resultado de aprendizagens condicionadas pelo meio. O meio constrói o ser humano, daí a importância da educação. O Behaviorista estadunidense John B. Watson (1878-1958) aplicou teorias estímulo-resposta em crianças, alegando que poderia moldar qualquer criança do modo que escolhesse. Em uma das primeiras e mais conhecidas demonstrações do condicionamento clássico em seres humanos, ele ensinou um bebê de 11 meses, conhecido como “Pequeno Albert”, a temer um ratinho de pelúcia branco. "Dêem-me uma dúzia de crianças sadias, bem constituídas e a espécie de mundo que preciso para as educar, e eu garanto que, tomando qualquer uma delas ao acaso, prepará-la-ei para se tornar um especialista que eu seleccione: um médico, um comerciante, um advogado e, sim, até um pedinte ou ladrão, independentemente dos seus talentos, inclinações, tendências, aptidões, assim como da profissão e da raça dos seus ancestrais." Watson, J., Behaviorism, Norton, 1925, p.82 Em seu estudo, Albert era exposto a um ruído alto quando começava a acariciar o rato. O ruído o assustava, e ele começava a chorar. Após repetidos pareamentos do rato com o ruído alto, Albert choramingava de medo quando via o rato. Entretanto, Albert também começou a demonstrar respostas de medo a coelhos e a gatos brancos e de barbas de homens idosos. O estudo seria considerado muito antiético na atualidade, mas demonstrou que o bebê pode ser condicionado a temer qualquer coisa da qual tivesse sentido medo anteriormente.
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