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Dislexia no mercado de trabalho 
Trabalho desenvolvido por Anderson da Silva Santos 8º Semestre -Enfermagem - Noturno 
A dislexia é uma patologia que dificulta o aprendizado, a literatura popular está cheia de exemplos de 
disléxicos que obtiveram a notoriedade, mas que eram considerados incapazes por muitos de seus 
professores, como: Einstein, Leonardo da Vinci, Thomas Alva Edison, Tom Cruise, George W. Bush, 
Fernanda Young e tantos outros. 
Isso se dá porque a dislexia dificulta o aprendizado e não o impede, a pessoa portadora da patologia 
terá mais dificuldade em aprender porém em contra partida eles tem facilidades em outros aspectos 
como pude ler no artigo publicado no site (https://oficinadainteligencia.com.br/dislexia-superpoderes-
dos-dislexicos/) 
Habilidades essas: 
• Criatividade acima do esperado; 
• Bom humor; 
• Fácil socialização, sendo o “amigo de todos”; 
• Método das Boquinhas 
• Facilidade em quebrar paradigmas; 
• Genialidade; 
• Inventividade; 
• Aptidões intuitivas e artísticas; 
• Habilidade em lidar com simultaneidade de estímulos; 
• Facilidade em desenvolver a inteligência emocional; 
• Maior facilidade com o cálculo matemático (há exceções). 
 
Podemos encontra-los em diversas profissões, sendo que os mesmos conseguem se destacar mais no 
ramo das artes, visuais, música, cênicas, mecatrônicas, web design, e afins, e muito poucos em 
atividades que envolvam leitura e escrita, ou palavras escritas. 
"Ser disléxico, porém, não significa ser a-léxico. Ele tem dificuldade para ler de forma rápida e para 
escrever corretamente, mas é possível ler e escrever relativamente bem, quando isto é trabalhado na 
infância." Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/a-vitoria-de-um-adulto-com-
dislexia-9pil9enqmtv9ho3oztoo6tv6f/ 
Importante ressaltarmos que graças a tecnologia hoje existe diversas ferramentas que ajudam no dia a 
dia de qualquer profissional seja ele disléxico ou não. 
Como por exemplo as ferramentas e aplicativos de escrita onde existe o corretor automático ou a 
escrita falada, onde você verbaliza o que deve ser escrito pela ferramenta, assim uma pessoa dislexia 
não teria dificuldades em exercer a profissão de jornalista, escritor, contador de história e profissões 
semelhantes. 
Quando o distúrbio passa desapercebido, ao chegar na vida profissional, a pessoa não consegue se 
manter na carreira. Mas isso não é por falta de inteligência, afinal, para conseguir um diploma, eles 
estudam muito mais do que a grande maioria. O motivo é que não estão em uma área em que podem 
demonstrar suas habilidades. 
Aproveitando estas habilidades, os disléxicos chegam ao sucesso. Os atores Tom Cruise e Woopy 
Goldberg têm o distúrbio. Pesquisa realizada pela revista The Economist, no começo deste ano, revelou 
que entre os 300 maiores milionários dos EUA, 40% são disléxicos. 
 
"O que há nessa população? Muita criatividade. Eles trazem soluções 'fora da caixa padronizada'. 
Soluções inéditas. Eles criam outras abordagens. Por, normalmente, passarem por uma série de 
https://oficinadainteligencia.com.br/dislexia-superpoderes-dos-dislexicos/
https://oficinadainteligencia.com.br/dislexia-superpoderes-dos-dislexicos/
https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/a-vitoria-de-um-adulto-com-dislexia-9pil9enqmtv9ho3oztoo6tv6f/
https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/a-vitoria-de-um-adulto-com-dislexia-9pil9enqmtv9ho3oztoo6tv6f/
desafios, são persistentes. Eles aproveitam as oportunidades importante lembramos que no Brasil existe 
a LEI Nº8.213 DE 24/07/1991. As empresas tem uma cota para contratação de profissionais com 
Com deficiência (PCD), essa cota é obrigatória oque ajuda a introdução de pessoas com qualquer tipo de 
deficiência no mercado de trabalho. 
No caso do disléxico a deficiência dele não o impossibilita de exercer nenhuma profissão, sim existe 
profissões onde eles conseguem ter mais destaque, porém isso não pode e não deve limitar suas 
escolhas profissionais. 
Na enfermagem por exemplo nada impede de um disléxico exercer a profissão, mesmo porque a 
enfermagem é uma área de atuação abrangente que não se limita exclusivamente para a área 
assistencial visando as qualidades dessas pessoas podemos previamente prever que esses profissionais 
teriam uma atuação mais fácil nas áreas de pesquisa clínica, auditoria, cme, pois são áreas em que não 
se tem uma grande mudança em sua rotina fazendo que sua rotina seja repetitiva fazendo com que 
assim esses profissionais consigam aprender melhor a execução do trabalho. 
Mas isso não descarta a área assistencial uma vez que esse profissional para aprender as mesmas 
atribuições acabam tendo que estudar e se dedicar muito mais do que outros profissionais que não tem 
o mesmo diagnósticos e quando esse aprendizado é estimulado desde a infância, a fase adulta 
estimasse que o aprendizado pode ser tornar menos complexo e mais satisfatório.

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