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Intradermoterapia Pressurizada: Técnica Estética Não Invasiva

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PROFESSORA L IL IAN SCARPIN
MESOTERAPIA
APOSTILA
APOIO:
PRESSURIZADA
 
1 
 
Você sabe o que é o Intradermoterapia Pressurizada? Com tantas técnicas lançadas recentemente, 
às vezes é difícil saber o que é e como funciona cada um dos procedimentos estéticos. Por isso, 
vamos explicar como funciona a intradermoterapia pressurizada sem agulhas pela fisioterapeuta 
paranaense Lilian Scarpin. 
Antes de tudo vamos começar falando da história das seringas sem agulhas. As primeiras seringas 
hipodérmicas foram desenvolvidas pela primeira vez pelo cirurgião francês Charles Gabriel pravaz 
em 1853, embora haja um pequeno desenvolvimento nas seringas desde então, a tecnologia 
permaneceu inalterada nos últimos 150 anos. Os sistemas sem agulha foram descritos pela 
primeira vez por Marshall Lockhart em 1936 em sua injeção de jato de patente. Então, no início da 
década de 1940, Higson e outros desenvolveram “armas” de alta pressão usando um jato fino de 
líquido para perfurar a pele e depositar a droga no tecido subjacente. Curiosamente, o diâmetro do 
orifício é menor que o diâmetro de um cabelo humano. Isso cria um fluxo ultrafino de fluido de alta 
pressão que penetra na pele sem usar uma agulha. O design do dispositivo tem uma grande 
influência na precisão da entrega subcutânea e nas tensões impostas ao produto a ser entregue. 
 
Estes dispositivos foram usados extensivamente para inocular doenças infecciosas e mais tarde 
foram aplicados mais genericamente em programas de vacinação em larga escala. Hoje, eles são 
uma tecnologia em constante desenvolvimento, que promete tornar a administração da medicina 
mais eficiente e menos dolorosa, e vem sendo altamente estudada na área estética para disfunções 
corporais e faciais. 
Para entender essa grande tecnologia, primeiramente vamos falar sobre como a intradermoterapia 
pressurizada funciona: a aplicação de ativos é feita através de uma pistola de pressão na pele ou 
no tecido subcutâneo (tecido de gordura) de forma não invasiva. O ativo aplicado é escolhido pelo 
profissional de acordo com o objetivo do tratamento. Esta técnica é utilizada para introduzir alta 
concentração de determinados ativos no local de ação, aumentando o resultado desejado. 
A técnica é indicada para tratamentos de celulite, gordura localizada, estrias, flacidez, alopecias, 
redução de papadas, rejuvenescimento, efeito preenchedor facial e revitalização da pele da face, 
em homens e mulheres. 
O grande sucesso dessa técnica deve-se ao resultado rápido, e também a grande aceitação pelo 
público que busca saúde e estética. Já com evidências científicas em vários países, agora alguns 
artigos nacionais começaram a ser publicados e desenvolvidos. 
O tratamento é contraindicado em casos de doenças de pele no local em que o produto será 
aplicado, para gestantes, lactantes, cardíacos, pacientes com doenças crônicas e nos casos de 
alergia às substâncias que são utilizadas no processo. Por isso a consulta e avalição com o 
profissional é de grande valor na seleção do paciente e indicação do tratamento estético. 
(profissionais da área da saúde com curso de formação em intradermoterapia pressurizada) 
No Brasil possuímos várias marcas de injetores com Anvisa, isso torna a técnica um grande coringa 
dentro dos espaços de estética, afinal pode-se associar com outros tratamentos e equipamentos. 
Pois, o profissional bem capacitado a trabalhar com técnica possui habilidades específicas para 
planejar e associar a intradermoterapia a praticamente todos os protocolos clinicos. 
O dispositivo de intrademoterapia pressuriza sem agulhas funciona com uma base de propulsão do 
jato de alta velocidade quem rompem o tecido epitelial epidermal conseguindo colocar os ativos 
sem o uso de agulhas, os ativos utilizados podem conter um conjunto de aminoácidos, vitaminas, 
 
2 
 
lipolíticos, substâncias eutróficas, substratos nutrientes e extrato de enzimas e plantas. O diâmetro 
do orifício é menor que o diâmetro de um cabelo humano. Isso cria um fluxo ultrafino de fluido de 
alta pressão que penetra na pele sem usar uma agulha. O design do dispositivo tem uma grande 
influência na precisão da entrega subcutânea e nas tensões impostas ao produto a ser entregue. 
Todos que possuem autorização de uso pela ANVISA, hoje além dos fármacos manipulados temos 
também algumas marcas de grande nome produzindo produtos próprios para a técnica, inclusive 
produtos com estudos científicos bem apurados. Com finalidades diversas no tratamento estético. 
Duração do tratamento 
Os resultados começam a aparecer logo após a primeira sessão, e isto é totalmente dependente 
do metabolismo de cada paciente e das substâncias usadas, que deve ser devidamente 
selecionada para cada caso e para cada paciente; a escolha do fármaco utilizado pode variar de 
acordo com cada objetivo e será escolhido pelo profissional, que deve ser muito bem capacitado e 
treinado em seus conhecimentos, e duram em média 15 -30 minutos cada uma. 
Benefícios do tratamento 
Alguns de seus benefícios são: 
• A existência de poucos efeitos colaterais, devido a ação do ativo ser localizada, e não haver uma 
ação sistêmica. 
• É uma ótima opção para o verão, pois é um tratamento que apresenta efeito mais rápido, devido 
à aplicação direta do ativo no local a ser tratado; 
• Promove a perda de 3 a 10 centímetros de gordura a cada sessão; 
• Ajuda a reduzir a flacidez, as estrias e as celulites; 
• Promove melhora da hidratação da pele e suavização das rugas em poucas sessões; 
Alguns Cuidados que devem ser tomados antes, durante e depois das aplicações: 
 É recomendado que o paciente esteja com a pele limpa, livre de vestígios de produtos 
usados na pele, como hidratantes e maquiagens. 
 O uso de substâncias anticoagulantes também deve ser interrompido dias antes à aplicação, 
um exemplo dessas substâncias é o ácido acetilsalicílico. 
 Durante e após o tratamento, o paciente deve optar por roupas de tecidos mais leves e 
suaves (como o algodão), que não vão entrar em atrito com o local que está sendo tratado. 
Deve-se evitar principalmente usar jeans. 
 Também é recomendável não expor a área ao sol, por pelo menos uma semana. 
 Além de controlar alimentação, evitando alimentos gordurosos, frituras e bebida alcoólica. 
Como é feita a aplicação: 
1. Primeiramente o profissional determina a área a ser tratada, escolhe o produto e a dosagem 
a ser utilizada de acordo com a disfunção a ser tratada; 
 
3 
 
2. Esterilização do local onde será realizada a aplicação. 
3. Marcação da região com lápis dermatográfico, e marcação dos pontos de aplicação. 
4. Preparação do produto; 
5. Aspiração do produto para a seringa de aplicação; 
6. Carregar ou pressurizar o injetor; 
7. Selecionar a dosagem no injetor; 
8. Colocar a seringa no injetor; 
9. Posicionar o injetor na região a ser tratada; 
10. Apertar o botão de injeção. 
 
 
Injetável X pressurizada 
INJETÁVEL PRESSURIZADA 
• Uso de seringas e agulhas; 
• Necessita maior habilidade 
profissional para aplicação; 
• Riscos de acidentes de 
trabalho; 
• Riscos de contaminação; 
• Necessário associações 
terapêuticas para 
pontencializar resultados; 
• Maior probabilidade de 
nodulações, caso não realize 
mobilização do tecido após 
24h. 
 
• Sem uso de agulhas. 
• Reduz drasticamente os riscos 
de acidente de trabalho e 
contaminação. 
• Fácil manuseio pelo 
profissional. 
• Injetores legais com Anvisa no 
Brasil. 
• Produtos próprios para a 
técnica desenvolvidos por 
marca Nacional: usados –
testados –aprovados para uso 
da técnica. 
• Não necessita 
obrigatoriamente mobilizar a 
região após 24h, devido aos 
princípios físicos da técnica. 
 
 
 
 
 
4 
 
HISTÓRIA DA INTRADERMOTERAPIA 
 
1. Pistor M. What is mesotherapy? Chir Dent Fr. 1976;46:59-60. 
 
SISTEMA DE INTRADERMOTERAPIA PRESSURIZADA 
 
 
 
É uma técnica sem agulhas, não invasiva que consiste em utilizar umapistola por pressurização que 
entrega diretamente os ativos ate a derme ou ate o tecido subcutâneo. A pistola difunde o produto em 
um espaço em torno de 2,5 cm e por este motivo a quantidade injetada deve ser maior. 
 
Princípios físicos dos injetores a jato: 
 
Os injetores a jato têm seu funcionamento com base na propulsão de um jato de alta 
velocidade, que perfura a pele e consegue administrar o princípio ativo sem uso de 
agulhas. Basicamente, esses sistemas consistem de uma fonte de energia, um pistão, um 
compartimento que contém a formulação do fármaco e um bico com um orifício. 
Princípios físicos dos injetores a jato com base na propulsão 
de um jato de alta velocidade, que perfura a pele e consegue 
administrar o princípio ativo sem uso de agulhas. 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
A propulsão a jato e pode ser usada para administração: intradérmica, subcutânea ou 
 
intramuscular de medicamentos. A profundidade atingida após a injeção depende das 
propriedades mecânicas dos injetores. 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
Na pele ocorrem duas fases, a 1a que dura apenas alguns 
milissegundos, o jato penetra unidirecionalmente, perfurando o 
tecido cutâneo por mecanismos de erosão e fratura e, na 2a, o 
fluido é disperso multidirecionalmente através da estrutura porosa da pele. 
 
A penetração do jato restrita à 
epiderme atinge uma profundidade 
de 100 a 200 μm e diminui o a 
percepção de dor (nervos e vasos 
se concentram na derme). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
PRINCIPAIS INDICAÇÕES: 
 CAPILAR 
 ESTRIAS 
 MELASMA 
 FLACIDEZ TISSULAR FACIAL E CORPORAL 
 PAPADA 
 GORDURA LOCALIZADA 
 CELULITES 
 REVITALIZAÇÃO 
 
CONTRA-INDICAÇÕES: 
 GESTANTES E LACTANTES; 
 PORTADORES DE DOENÇAS AUTO-IMUNES 
 SENSIBILIDADE AI PRODUTO; 
 HIPERTENSÃO 
 CARDIOPATAS; 
 DISFUNÇÕES LIPIDICAS E FIGADO; 
 INFECÇÕES OU PROCESSO INFLAMATÓRIO AGUDO OU INSTALADO; 
 PORTADORES DE DOENÇAS CRONICAS; 
 EXPOSIÇÃO SOLAR, EM MEDIA 48H APÓS O PROCEDIMENTO. 
 ENTRE OUTROS – VIDE CONFORME AVALIAÇÃO. 
 
POSSIVEIS EFEITOS ADVERSOS: 
 EDEMA, COCEIRA, VERMELHIDÃO, DORMENCIA, MUDANÇA COLORAÇÃO LOCAL E 
POSSIVEL HEMATOMA. 
 
 
INTERCORRENCIAS: 
 
 
9 
 
 
 
Podem ocorrer por contaminação de material esteril, uso de produtos não indicados para a tecnica, uso de 
materias ilicitos e sem registro da Agencia Nacional de |Vigilancia Sanitária (ANVISA). 
 
AVALIAÇÃO: 
 DEFINIR A REGIÃO A SER TRATADA; 
 VERIFICAR DADOS DETALHADOS DO PACIENTE (ANAMNESE); 
 VERIFICAR POSSIVEIS CONTRA-INDICAÇÕES; 
 ESCOLHA DO ATIVOS – PLANEJAMENTO DE TRATAMENTO; 
 EXPLICAR DETALHADAMENTE A TECNICA; 
 FORNECER E EXPLICAR TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO; 
 SEGUIR PADRONIZAÇÃO DE FOTOGRAFIAS (FOTO = DOCUMENTO) 
 Na primeira consulta da paciente, é importante preencher a ficha de anamnese, solicitando para que a 
paciente informe o mais real (e que tenha conhecimento) do seu estado de saúde, além de informar também 
se está fazendo uso de algum medicamento (ou se toma com frequência, como anticoncepcionais, anti-
hipertensivos, reposição hormonal, etc) inclusive suplementações (seja produtos naturais ou 
industrializados, utilizados na academia ou para finalidade estética). 
• Avaliação facial: observar peso, IMC, grau de envelhecimento, desidratação da pele, manchas, tumores 
faciais, cicatrizes e grau de flacidez. 
• Avaliação corporal: observar peso atual, IMC, edema, flacidez, celulite, distribuição da gordura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
A INTRADERMOTERAPIA POSSUI UMA VASTA VARIEDADE DE ATIVOS QUE PODEM SER 
UTILIZADOS EM DIFERENTES TRATAMENTOS. A ESCOLHA SERA DE ACORDO COM O OBJETIVO 
TRAÇADO PELO PROFISSIONAL. E DE ACORDO COM A CLASSE PROFISSIONAL DE CADA UM. VOU 
LISTAR ALGUMAS CLASSES: 
 EUTROFICOS; 
 LIPOLITICOS. 
 VENOTROPICOS; 
 OUTROS. 
VALE LEMBRAR QUE A INTRADERMOTERAPIA, PRODUZ EFEITOS LOCAIS, ASSIM SENDO NÃO ACARRETA 
EM FUNÇÃO SISTEMICA. POIS OS ATIVOS SÃO COLOCADOS PROXIMOS A REGIÃO ALVO, E FICAM RETIDOS 
NAS ESTRUTURAS ONDE PERMANECEM CONCENTRADOS NA ZONA DE APLICAÇÃO. 
 
 LIPOLITICOS: possuem a capacidade de quebrar a gordura localizada. E que por diferentes mecansmos de 
ação conseguem estimular a lipolise e/ou inibir a lipogeneseno nosso organismo. 
Exemplos: cafeina, silicio organico,L-carnitina, iombina, aminofilina, etc. 
 
 EUTROFICOS: melhora do tecido conjuntivo. Estimilação na produção das fibras de colageno, reorganização 
das já existentes e contribuição na formação da matriz extracelulardo tecido conjuntivo. 
Exemplos: vitamina C, silicio organico, elastina, DMAE, colageno, acido hialronico, fatores de crescimento, etc. 
 
 VENOTROFICOS: vasodilatadores e estimulantes da circulação periférica. Com efeitos drenantes, podem ser 
utilizados em tratamentos que visam o melhor funcionamento da microcirculação da pele e áreas edemaciadas. 
Permitem uma melhor ebsorção e difusão dos outros ativos. 
 
 Capilares – ativos para o tratamento da alopecia e recuperação da saúde do couro cabeludo. 
 
 
 
– COMPLICAÇÕES E RECOMENDAÇÕES : 
Algumas reações podem ocorrer no decorrer do tratamento com as enzimas, sendo: 
 Reações mais comuns: 
• Dor no local 
• Eritema (vermelhidão) 
 • Inchaço no local 
 Reações que podem ocorrer (casos isolados): 
• Febre 
 • Dor no corpo todo 
• Reação alérgica ao produto aplicado 
 
 
 
 
11 
 
AS PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES A SEREM SEGUIDAS SÃO: 
• Não ingerir: bebida alcóolica, fritura, carne de porco, frutos do mar e doces no dia e durante 3 dias após a 
aplicação; 
• Explicar importância da reeducação alimentar e ingestão de água; 
• Para aplicação em hipertensos, checar pressão arterial (em casos de hipertensos); 
• Para tratamento de GL, indicar uso de cintas modeladoras – somente após 48h. 
• Para aplicação localizada, solicitar que paciente não realize exercícios físicos 48h APOS aplicação; 
• SOMENTE Após 24 a 48 horas da aplicação das enzimas, PODE-SE realizar drenagem linfática na região 
tratada ou qualquer outro procedimento estético. 
 
CORPORAL 
 ABDOMEN; 
 BRACOS; 
 COXAS; 
 CULOTES; 
 FLANCOS; 
 COSTAS; 
 GLUTEOS; 
 
 
 
 GORDURA LOCALIZADA: 
O foco é a quebra da celula de gordura atraces da lipólise, no tecido subcutaneo. Utilizamos agentes 
estimulantes para desencadear este prcesso. Essa ativação da lipolise ocorre pelos receptores da 
membrana do adipocito. 
A gordura localizada pode ser definida como uma distribuição regional de gordura que pode ser 
classificada em ginóide (quando a deposição excessiva está localizada em quadril e coxas) e andróide 
(quando a deposição excessiva é na área abdominal). Há 8 a 10% mais gordura corporal no sexo feminino 
do que no masculino, em média. Devemos recordar que nas mulheres a gordura essencial representa entre 
9 e 12% e, nos homens, 3%; isso faz uma grande diferença, que é devida à diferenciação hormonal de cada 
sexo. As mulheres em idade universitária mantêm entre 20 e 25% de seu peso corporal em gordura. As que 
se mantêm ativas no esporte e possuem uma alimentação saudável e balanceada possuem, em média, 
entre 15 e 18% de gordura corporal, mas, nas sedentárias, observa-se entre 25 e 27%. 
O tecido adiposo é, em geral, designado como depósito lipídico ou, simplesmente, depósito de gordura. 
Sua principal função é o armazenamento de triglicerídios até que estes sejam necessários para fornecer 
energia em outra parte do corpo. Uma função subsidiária, contudo, é a de proporcionar isolamento térmico 
do corpo. As células adiposas do tecido adiposo são fibroblastos modificados capazes de armazenar 
triglicerídios praticamente puros em quantidades iguais a 80 a 95% de seu volume. Elas também podem 
sintetizar uma quantidade muito pequenade ácidos graxos e triglicerídios a partir dos carboidratos, esta 
função suplementa a síntese hepática de lipídios. As lipases teciduais estão presentes em grande 
quantidade no tecido adiposo. Algumas dessas enzimas catalisam a deposição dos triglicerídios derivados 
dos quilomícrons e de outras proteínas. Outras, quando ativadas por hormônios, promovem clivagem dos 
triglicerídios das células dos ácidos graxos, os triglicerídios nas células adiposas liberando ácidos graxos 
 
12 
 
livres. Devido às rápidas trocas dos ácidos graxos, os triglicerídios nas células adiposas são renovados, 
aproximadamente, uma vez a cada 2 a 3 semanas, o que indica que os lipídios armazenados, hoje, nos 
tecidos não são os mesmos que estavam armazenados mês passado, enfatizando o estado dinâmico dos 
lipídios armazenados. 
O tecido adiposo tem como função principal o armazenamento de energia em forma de triglicerídeos, 
suas células, os adipócitos, apresentam seu desenvolvimento a partir de células semelhantes aos 
fibroblastos, multiplicam-se durante a infância e adolescência, permanecendo um número constante durante 
a vida adulta. Sendo que no adulto pode variar a quantidade de lipídio depositado em seu interior. As células 
adiposas, ou adipócitos, ocorrem isoladamente ou em grupos nas malhas de muitos tecidos conjuntivos, 
sendo especialmente numerosas no tecido adiposo. À medida que a gordura se acumula, as células 
aumentam de tamanho e se tornam globulosas, a gordura aparece, primeiramente, como pequenas gotas 
que, posteriormente, juntam-se para formar uma só gota. A mobilização da gordura está sob o controle 
nervoso e hormonal que leva à liberação de ácidos graxos e glicerol, os quais passam para o sangue. A 
noradrenalina liberada nas terminações pós-ganglionares dos nervos simpáticos do tecido adiposo é, 
particularmente, importante a este respeito, quando o organismo está sujeito a atividades físicas intensas, 
jejum prolongado ou frio. Acredita-se que os adipócitos evoluam dos fibroblastos, tanto no desenvolvimento 
normal como em várias circunstâncias patológicas, como no caso da distrofia muscular, onde ocorre a 
destruição de células musculares e substituição por tecido conjuntivo adiposo. Estas células estão em 
contato com a porção profunda da derme, sendo que o seu conjunto constitui a hipoderme, e são 
encontradas sobre a rede de colágeno. Também conhecidas como adipócitos, são agrupadas em forma de 
“cachos de uva”, os lóbulos adiposos, que são separados por paredes de conjuntivo, os septa lobulares. A 
troca gasosa entre as células adiposas e a corrente sanguínea é intensa, contribuindo para isso a rica 
vascularização do tecido conjuntivo. Pelas paredes interlobulares conjuntivas passam os vasos sanguíneos 
e as terminações nervosas. 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 Aplicação deve ser feita no tecido subcutaneo, em toda região acometida. 
 Sessões podem ser feitas A CADA 7 – 10 DIAS – DE ACORDO COM O TIPO DE PRODUTO 
UTILIZADO. 
 DISTANCIA ENTRE PONTOS: EM MEDIA 2 DEDOS – 2CM – TRABALHAR COM PONTOS 
ALTERNADOS. 
 Quantida de sessões: depende da quantidade do gordura. 
 Atividade fisica somente após 48h. 
 Ideal associar com outras terapias para potencializar o resultado. 
 
 
 
 
 CELULITE: 
O Fibro Edema Gelóide é popularmente conhecido como celulite, denominação que não traduz a 
condição fisiopatológica do quadro apresentado pelo doente. O termo celulite vem sendo utilizado há 
algumas décadas, havendo controvérsias quanto à sua utilização, devido ao sufixo “ite”, indicativo de 
inflamação, o que não define seu verdadeiro significado. Na verdade, trata-se de uma desordem metabólica 
localizada no tecido subcutâneo que provoca alterações na forma do corpo, desencadeando modificações 
na derme, na microcirculação e nos adipócitos. 
É uma afecção do tecido conjuntivo subcutâneo caracterizado histologicamente por uma infiltração 
edematosa, não inflamatória, seguida de polimerização da substância fundamental produzindo reações 
fibróticas, podendo ser até dolorosas no aspecto clínico, e que se manifestam em forma de nódulos ou 
placas, apresentando alteração em sua topografia localizada, sendo de incidência quase exclusiva do sexo 
feminino. A celulite não pode ser confundida com obesidade, onde ocorre apenas hipertrofia e hiperplasia 
de adipócitos. Embora isso, da mesma forma, ocorra em indivíduos com celulite, há também várias 
alterações estruturais na derme e microcirculação. 
O FEG é uma disfunção na derme tendo maior incidência nas regiões glúteas e coxas, ocasionado por 
um déficit do sistema circulatório e uma disfunção no tecido conjuntivo, tornando a pele com a aparência de 
uma “casca de laranja” e sendo antiestético na atualidade. Portanto, o FEG consiste em uma infiltração 
edematosa do tecido conjuntivo, seguida de polimerização da substância fundamental que, infiltrando-se 
nas tramas, produz uma reação fibrótica consecutiva. Essa polimerização (ou processo reativo), resultante 
de uma alteração no meio interno, é favorecida por causas locais e gerais, em virtude da quais os 
mucopolissacarídeos que a integram sofrem um processo de gelificação. 
 
14 
 
Sendo assim, o FEG pode ser definido clinicamente como um espessamento não-inflamatório das capas 
subdérmicas. O FEG é caracterizado por edema no tecido conjuntivo, devido ao acúmulo de proteoglicinas 
no meio extracelular, que possuem grande quantidade de água. Podendo aumentar de tamanho e número 
de adipócitos, o que causa compressão do sistema linfático e venoso local. O tecido adiposo possui septos 
interlobulares fibrosos, eles são finos. No gênero feminino estes septos são perpendiculares provocando a 
expansão do tecido adiposo areolar para a derme, podendo ocorrer rompimento de fibras elásticas, 
proliferação das fibras de colágeno, se tornando fibrótico. Com isso, pode comprimir nervos ocasionando 
algias locais e até quase imobilidade total de membros inferiores. 
O FEG é uma descompensação histoangiológica advinda de um ciclo vicioso, envolvendo alteração 
bioquímica do interstício (aumento de viscosidade), estase venulocapilar com hipooxigenação e 
consequente transformação do tecido adiposo em celulítico, e que evolui em quatro fases, iniciando por uma 
estase venosa e permeabilidade capilar anormal, progredindo até a fase fibrocicatricial com alteração de 
capilares. 
O FEG possui três definições no aspecto clínico, etiopatogênico e histológico: 
- Definição clínica: é uma forma de nódulos localizados, de extensão variada e espessamento não 
inflamatório das camadas subepidérmicas e, às vezes, com quadro álgico. 
- Aspecto etiopatogênico: é um processo reativo com alteração no meio interno, favorecido por causas locais 
e gerais que fazem com que os glicosaminoglicanas interajam, ocorrendo um processo de 
hiperpolimerização elevando o hidrofílico e a pressão osmótica intersticial, ocorrendo retenção hídrica na 
célula podendo comprimir vasos e nervos locais. 
- Aspecto histológico: é uma infiltração edematosa do tecido conjuntivo, seguida de polimineração da matriz 
extracelular com uma reação fibrótica consecutiva. 
A fisiopatologia do FEG possui quatro estágios evolutivos, que são eles: 
- Primeiro: é marcado por uma alteração esfincteriana arteriolar, pré-capilar, levando a uma modificação da 
permeabilidade do capilar venoso e ectasia capilar, com transudação e edema pericapilar e interadipocitário. 
- Segundo: o edema dificulta as trocas metabólicas e desencadeia uma resposta conjuntiva, com 
consequente hiperplasia e hipertrofia, levando a formação de uma trama irregular de fibrilas. 
 -Terceiro: as fibrilas se agregam em fibras colágenas e se distribuem em arranjos capsulares em torno de 
grupo de adipócitos, formando os micronódulos. 
Porém, no quarto estágio, caracterizase por esclerose das traves conjuntivas e formação de macronódulos,pela confluência de muitos micronódulos. 
O FEG pode ser classificado em graus de severidade, sendo eles: 
- 1º grau: a celulite só é visível através da compressão do tecido entre os dedos ou da contração 
muscular voluntária. 
- 2º grau: as depressões são visíveis mesmo sem a compressão dos tecidos. 
- 3º grau: o acometimento tecidual pode ser observado quando o indivíduo estiver em qualquer 
posição. 
- 4º grau: tem as mesmas características do grau 3 com nódulos mais palpáveis, visíveis e dolorosos, 
aderência nos níveis profundos e aparecimento de um ondulado óbvio na superfície da pele. 
Podemos descrever as alterações que ocorrem no nível tecidual em quatro fases histológicas: 
- Primeira fase: uma fase congestiva simples há um acometimento do sistema circulatório e linfático. Há uma 
hipertrofia das células adiposas devido ao acúmulo de lipídios, por isso ocorre à diminuição na drenagem 
intercelular ocasionando o inundamento do tecido. Como consequência, uma compressão dos vasos que se 
 
15 
 
dilatam perante a dificuldade. A dilatação e a distensão das paredes da rede venosa aumentam a sua 
permeabilidade, o que resulta no escape para o tecido conjuntivo do líquido seroso, aumentando assim a 
pressão, a congestão e os fenômenos de bloqueio. 
- Segunda fase: fase exsudativa. O líquido seroso lançado no tecido conjuntivo contém resíduos de 
diferentes células das regiões vizinhas. Isto provoca reações de defesa no tecido ocorrendo o espessamento 
dos septos interlobulares, proliferação das fibras colágenas, tornando o tecido numa consistência densa. É 
o processo de floculação e de precipitação de substância amorfa do tecido conjuntivo. 
- Terceira fase: considerada a fase nodular. A densificação do meio conjuntivo irrita as fibras do tecido, 
dissocia-se em fibrilas, provocando sua rápida mutilação. Origina-se um tecido fibroso, que comprime o 
tecido conjuntivo, artérias, veias e nervos. 
- Quarta fase: há um espessamento do tecido conjuntivo interadipocitário, tornando o tecido adiposo rígido, 
sendo irreversível, produzindo uma algia constante em terminações nervosas. 
Quando há repercussão em nível circulatório periférico, o paciente apresenta sintomas gerais como 
fadiga, astenia, sensação de peso nas pernas, tensão e às vezes dores espontâneas difusas que aumentam 
de intensidade com o repouso, podendo chegar a câimbras noturnas. O FEG causa um déficit no retorno 
venoso de membros inferiores pela presença de teleangectasias, sintomas de parestesias, câimbras, algia 
a palpação, micro-hemorragias, diminuição de temperatura local e sensação de peso nos membros. 
 O fibro edema gelóide pode atingir qualquer parte do corpo, exceto as palmas das mãos, as plantas dos 
pés e o couro cabeludo. São atingidas com maior frequência a porção superior das coxas, interna e 
externamente, a porção interna dos joelhos, região abdominal, região glútea e porção superior dos braços, 
antero e posteriormente. As mulheres são mais atingidas pelo fibro edema gelóide, por apresentarem duas 
vezes mais células adiposas que o homem. O aparecimento pode acontecer após a puberdade, em função 
das alterações hormonais ocorridas nesse período. A falta de exercício diminui a capacidade circulatória, 
diminuindo a drenagem e a oxidação de toxinas. 
 Aplicação deve ser feita no tecido subcutaneo, em toda região acometida. 
 Sessões podem ser feitas semanalmente – DEPENDENDO DO PRODUTO UTILIZADO. 
 Distancia entre pontos de 2 dedos – 2 cm – TRABALHAR COM PONTOS INTERCALADOS 
 Em media 05 – 10 sessões dependendo do grau da celulite. 
 Ideal associar com outras terapias para potencializar o resultado. 
 
 FLACIDEZ CORPORAL: 
A flacidez pode ser definida como estado de relaxamento; ausência total do tônus muscular. Pode ainda 
ser definida como o estado do que é mole, ou flácido. Tendo a pele comportamento viscoelástico, pode-
se concluir que quando o limite elástico da mesma é ultrapassado por algum motivo, como por exemplo, 
um indivíduo magro que se torna obeso em um curto período de tempo e depois emagrece novamente, 
ao cessar o estímulo, ela não volta ao seu tamanho original, dando origem a esse “excesso de pele”, 
denominado flacidez estética. 
 Aplicação deve ser feita na derme, em toda região acometida. 
 Sessões podem ser feitas semanalmente e quinzenal – dependendo do protocolo sugerido 
 Em media 05 – 10 sessões. 
 Ideal associar com outras terapias para potencializar o resultado. 
 
 
 
 
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BIBLIOGRAFIA: 
FONSECA, A.; PRISTA, N. L. Manual de terapêutica Dermatológica e cosmetologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1984. 
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Universidade de Tuiuti, Curitiba. PIMENTEL, A.S. Medicina e cirurgia estética no consultório. v. 1, ed. LMP; São Paulo, 2007. 
 
DOSE 1 ML 2 ML 4 ML 8 ML 10 ML 
0.05 
0.1 
0.2 
0.3 
0.4 
0.5 
 
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