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UNIP- UNIVERSIDADE PAULISTA BACHARELADO EM DIREITO RA -T641IC-6. ARIELLA CINTRA CAMPOS RA - F08BBG-2. DANIEL KEYSON PINHEIRO DE LUNA RA -T9823A-1. GELDES RONAN PASSOS JUNIOR RA – F126021. RAFAEL ROSA RA – N506JA-4.RAINANDA COSTA RAMOS RA - TAYNARA MARIA RA – F103676. VITHOR LUCCAS DOS S.FOLHA MEIOS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS SOCIAIS. Autocomposição, Heterocomposição e Meios Extrajudiciais de Composição de Conflitos GOIANIA -GO 2020 RA -T641IC-6. ARIELLA CINTRA CAMPOS RA - F08BBG-2. DANIEL KEYSON PINHEIRO DE LUNA RA -T9823A-1. GELDES RONAN PASSOS JUNIOR RA – F126021. RAFAEL ROSA RA – N506JA-4.RAINANDA COSTA RAMOS RA - TAYNARA MARIA RA – F103676. VITHOR LUCCAS DOS S.FOLHA MEIOS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS SOCIAIS. Autocomposição, Heterocomposição e Meios Extrajudiciais de Composição de Conflitos Trabalho do Curso de Direito a ser apresentado na Unip - Goiania – GO,com finalidade para aprendizado sobre os Meios de Solução de Conflitos Professora: Leandra GOIANIA – GO 2020 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 4 2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................................ 7 2.1. Autocomposição ........................................................................................................................... 8 2.1.1. Negociação ............................................................................................................................ 8 2.1.2. Conciliação ............................................................................................................................ 9 2.1.3.Mediação ................................................................................................................................ 9 2.1.4.Transação .............................................................................................................................. 9 2.2. Heterocomposição ..................................................................................................................... 10 2.2.1. Arbitragem .......................................................................................................................... 10 a) Cláusula arbitral ........................................................................................................................ 10 b) Compromisso arbitral ............................................................................................................... 10 2.2.2. Jurisdição ............................................................................................................................. 12 3. CONCLUSÃO ...................................................................................................................................... 13 4.BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................................................14 1.INTRODUÇÃO Meios de solução dos conflitos sociais. É da natureza do ser humano tanto a sociabilidade quanto a necessidade por mudanças, e justamente em razão dessas duas características é que surgem os conflitos. Tais conflitos são resolvidos, seja pelo uso da força, pelo ajuste entre os envolvidos ou então pela atuação do Poder Judiciário. O uso da força (autotutela) não é uma forma de pacificação social efetiva, muito pelo contrário, é uma fonte de violência que perturba a sociedade. São características desse sistema: ausência de juiz distinto das partes; imposição da de cisão por uma das partes à outra; Emprego de violência; Além do mais, a autotutela é considerada crime em nosso atual ordenamento jurídico: Exercício arbitrário das próprias razões Art. 345 - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à violência. Entretanto, a lei admite em determinadas circunstâncias que o indivíduo se utilize de seus próprios recursos para alcançar suas pretensões, como por exemplo, nas hipóteses do artigo 23, incisos I e II do Código Penal: Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: I - em estado de necessidade; II - em legítima defesa; No mesmo sentido os artigos 188, I e 1.2 10, § 1º do Código Civil: Art. 188. Não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser mol estado. § 1º O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter- se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse. Porém existem outras formas de solução de conflitos que não por meio da autotutela, já que a solução de conflitos entre os envolvidos de forma extrajudicial raramente acontece em razão da ausência de uma cultura pacificadora em nosso País. Dessa forma resta ao Poder Judiciário solucionar a grande maioria dos problemas surgidos em decorrência das relações entre os indivíduos. Contudo essa grande busca pela solução a ser imposta pelo Estado, além de sob recarregar a estrutura do Poder Judiciário, também não garante a pacificação da sociedade, pois a parte vencida nem sempre se conforma com a sentença proferida. O presente estudo tem como objetivo analisar a mediação, a conciliação e a arbitragem como meios alternativos de solução de conflitos, tendo em vista a crise que afeta o Poder Judiciário no que tange a morosidade dos processos, e o reconhecimento da razoável duração do processo como garantia constitucional com a Emenda nº 45/04 e como garantia processual com o Novo Código de Processo Civil. Para melhor abordagem do tema, este trabalho está dividido em dois itens. O primeiro item trata da democratização do processo e o problema do acesso à justiça. No segundo item fala-se sobre a efetividade do processo e o uso das formas alternativas de pacificação social, como, por exemplo, a conciliação, a mediação, e a arbitragem. Embora a sociedade jurídica sempre tenha se preocupado com as longas demoras processuais, e o direito a uma tutela jurisdicional célere esteja contido no conceito do princípio da inafastabilidade da jurisdição e do próprio acesso à justiça, a razoável duração do processo só ganhou relevo no ordenamento jurídico brasileiro com a ratificação pelo Brasil do Pacto San José da Costa Rica (art. 8º, parágrafo 1.), e somente após a Emenda Constitucional nº 45/2004 é que passou a integrar o rol das garantias fundamentais expressa na Constituição (art. 5º). Ocorre que a aplicação prática desta garantia se tem colocado cada vez mais difícil, devido ao arcaico modelo judiciário estatal. Deve haver, além do estabelecimento de critérios para definir o prazo da duração razoável do processo, a negação dos excessos, aliada à qualidade da prestação jurisdicional. São apontadas, nesse contexto, algumas soluções para uma maior celeridade processual, tais como, a utilização de modernidades tecnológicas a favor da agilidade do processamento; privilégio da oralidade na prática de atos processuais, maior punição para a litigância de má-fé, para evitar demoras injustificáveis, formalismos exacerbados e protelações maliciosas. O uso de outros meios de pacificação social, como forma de complemento à jurisdição estatal, enquadra-se perfeitamente na sociedade atual moderna,em constante movimento. Com esses métodos, a morosidade da máquina estatal reduzirá, além de ficarem submetidas a ela somente as causas em que sua atuação seja essencial, melhorando no que tange à qualidade das decisões judiciais. Posto isto, o estudo dos meios alternativos de resolução dos litígios na efetivação da justiça revela-se necessário na medida em que se vislumbra, com a morosidade da justiça, o nascimento de insegurança jurídica e frustração das expectativas das partes envolvidas no processo, além de instabilidade social. Portanto, buscar soluções para dirimir as grandes demoras nos andamentos processuais, e consequentemente, as dificuldades de acesso à justiça no sentido de direito a um processo justo, trariam benefícios para a sociedade como um todo, tornando-se um assunto de grande relevância social. 2. DESENVOLVIMENTO Hodiernamente, há um movimento de valoração das formas alternativas de composição de conflitos, pois, além de afastar o litígio do âmbito do Poder Judiciário, estruturalmente deficitário, busca-se a aproximação dos contendores, procurando uma solução menos traumática e boa para ambas as partes, lembrando que, de tais soluções não restam vencidos nem vencedores, em decorrência do entendimento mútuo resultante da análise de propostas e eliminação de riscos e ônus maiores. O Poder Judiciário passa por grave crise, uma vez que o acesso ao direito e à justiça se torna cada vez mais difícil por causa do formalismo, do alto custo processual e da lentidão do processo, que aumentam a dor e a angústia dos envolvidos. Diante desses obstáculos, os operadores do direito notaram a necessidade de desenvolver meios mais simplificados e céleres capazes de diluir desavenças. Assim, surgiram os meios alternativos de pacificação de conflitos, sendo que dentre estes meios se destacam a mediação, a conciliação e a arbitragem. Os três apresentam o mesmo objetivo, que é a pacificação extrajudicial de litígios. Entretanto, não se confundem, uma vez que cada um apresenta natureza e características peculiares. Tais meios são, seguramente, aptos para a pacificação de conflitos, contudo, as pessoas não os conhecem ou não têm a cultura de utilizá-los. Carregam a errônea ideia de que um conflito pode ser composto, apenas, perante o Poder Judiciário e com a presença de um advogado. Esta cultura é alterada aos poucos desde a criação dos Juizados Especiais, do advento da Lei de Arbitragem, da Lei de Mediação e do Novo Código de Processo Civil. Isso corrobora que tais mecanismos de pacificação estão sendo gradativamente implantados no ordenamento jurídico pátrio, contudo, esta implantação não ocorrerá apenas com a elaboração de leis. É necessário que a sociedade seja informada sobre estes meios alternativos a fim de conduzi-la na utilização destas formas para a resolução de seus conflitos. Além de incluídas no cotidiano da sociedade, devem ser também incluídas na formação dos operadores do direito. Para impregnar as futuras gerações do entendimento de que os meios alternativos existem e de que cumprem sua finalidade, isto é, de que pacificam litígios. Diante do exposto, conclui-se que cabe ao governo e as instituições privadas de mediação, conciliação e arbitragem incentivar a utilização destes meios, para que os litígios sejam resolvidos fora do Poder Judiciário. Assim, o número de demandas tramitando no Poder Judiciário irá diminuir e, por sua vez, a sociedade será beneficiada, tendo com facilidade acesso à justiça. Será beneficiada, ainda, pois na mediação, na conciliação e na arbitragem as partes não estão em posições antagônicas, mas estão lado a lado, cooperando para que seja alcançada a melhor solução para o conflito. Desta maneira, transformando os sentimentos de dor, de angústia e de sofrimento, presentes no processo judicial, em sentimentos de felicidade e de esperança de uma solução eficaz e satisfatória para as partes envolvidas no conflito 2.1. AUTOCOMPOSIÇÃO. A autocomposição é atividade que encontra respaldo no direito, como meio de solução dos conflitos, mediante as atividades consistentes na pacificação. Em busca da pacificação uma das partes em conflito, ou ambas, abrem mão do interesse ou de parte dele: • desistência (renúncia à pretensão) • submissão (renúncia à resistência oferecida à pretensão) • transação (concessões recíprocas) Na autocomposição a solução do conflito é criada pelas partes. Os exemplos mais comuns são: 2.1.1. Negociação – É a comunicação voltada à persuasão. As partes têm total controle sobre o processo e seu resultado: escolhem o momento e o local da negociação; definem como será feita a negociação; continuam, suspendem, abandonam ou recomeçam as negociações de acordo com a conveniência e interesse das partes; estabelecem os protocolos dos trabalhos na negociação; podem ou não chegar a um acordo e têm o total controle do resultado. E mais, a negociação e o acordo podem abranger valores ou questões diretamente relacionadas à disputa e variam, significativamente, quanto à matéria e à forma, podendo, inclusive, envolver um pedido de desculpas, trocas criativas, valores pecuniários, valores não pecuniários. Assim, todos os aspectos devem ser considerados relevantes e negociáveis. viviane valadares Destacar viviane valadares Destacar viviane valadares Destacar viviane valadares Destacar 2.1.2. Conciliação – É um processo consensual breve, envolvendo contextos conflituosos menos complexos, no qual as partes são auxiliadas por um terceiro, neutro a disputas em interesse na causa para ajuda-las, por meio de técnicas adequadas, a chegar a uma solução ou acordo. No Código de Processo Civil (CPC) o legislador reservou para a conciliação os casos em que não haja vínculo anterior entre as partes – artigo 165, § 2 º: Art. 165. [. .. ] § 2º O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem. 2.1.3.Mediação – É um processo auto compositivo segundo o qual as partes em disputa são auxiliadas por uma terceira parte neutra ao conflito e sem interesse na causa, para se chegar a uma composição por meio da comunicação. A mediação se apoia nos paradigmas das ciências contemporâneas e, não trabalha com verdades absolutas, tem o objetivo de aceitar a complexidade dos fenômenos interpessoais. A mediação é sugerida para os conflitos em que haja um vínculo anterior entre as partes, e sempre que possível seja preservado tal vínculo – artigo 165, § 3º do CPC: Art. 165. [. .. ] § 3º O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos. 2.1.4.Transação – Esta forma de autocomposição possui um elemento essencial, a res dúbia – coisa duvidosa; É aplicável nos casos onde existe o direito objetivo (ex. FGTS não pago), o interessado tem direito, porém, além disto, alega que fazia horas-extras no trabalho, esta última alegação deve ser provada, existindo dúvida neste caso; viviane valadares Destacar viviane valadares Destacar viviane valadares Destacar viviane valadares Destacar viviane valadares Destacar viviane valadares Destacar viviane valadares Destacar viviane valadares Destacar 2.2. HETEROCOMPOSIÇÃO. Heterocomposição é a solução do conflito por um terceiro, que se caracteriza por ser uma pessoa distinta da pessoa das partes. As formas mais comuns de heterocomposição são: 2.2.1.Arbitragem -(Lei 9307/96) tem-se que ao escolhe-la como a opção para solução do conflito, fica excluída (exceto se desistirem da arbitragem) a jurisdição, ou seja, se o conflito, sem vício, for declarado em transito em julgado, não será mais apreciado pelo Poder Judiciário, e em caso de impetração de ação, o juiz emitirá sentença terminativa sem julgamento de mérito por ter sido solucionado por arbitragem; Para a utilização da arbitragem, é necessário que o bem seja disponível e seja um bem patrimonial, ou seja, bens de valor econômico, contratos, bens móveis e imóveis, entre outros; A eleição da arbitragem é feita por eleição, ou seja, as partes elegem um árbitro para realizar a arbitragem. Como é necessário um bom conhecimento jurídico para um bom andamento da arbitragem, é preferível que o árbitro tenha conhecimentos jurídicos para não comprometer a arbitragem. Porém, não existe esta restrição (formação em direito) para o árbitro, podendo sem realizado por qualquer pessoa que possua a confiança das partes, podendo ou não ser gratuito, pode ser pessoa jurídica. A única exigência é que seja em uma quantidade ímpar; Existem dois tipos de instrumentos arbitrais: a) Cláusula arbitral Esta está definida dentro de um instrumento, como no caso do contrato, onde as partes elegem, em cláusula específica, primariamente a arbitragem para a solução de conflitos. Caso entrem com o processo no Poder Judiciário, será rejeitado por ser arbitragem (sentença terminativa); Por ser uma cláusula, o conflito é futuro e incerto, podendo ou não ocorrer. b) Compromisso arbitral É criado um instrumento específico para a arbitragem, assinado por ambas as partes. viviane valadares Destacar viviane valadares Destacar viviane valadares Destacar viviane valadares Destacar Neste caso, já existe um conflito atual, que deverá ser solucionado através da arbitragem. Em ambos os casos, fica estabelecido o prazo de seis meses para que seja proferida a sentença arbitral de acordo com o Art. 23 da Lei 9307/96: Art. 23. A sentença arbitral será proferida no prazo estipulado pelas partes. Nada tendo sido convencionado, o prazo para a apresentação da sentença é de seis meses, contado da instituição da arbitragem ou da substituição do árbitro. São requisitos da Sentença Arbitral, os mesmos elementos essenciais da sentença judicial, quais sejam: a) Relatório: Deve constar o nome das partes, a vara, o número do processo, os atos processuais realizados. Finalizando com o texto: “É o relatório”. b) Fundamentação: Necessária a fundamentação dos motivos que levaram o árbitro a formular seu convencimento, na forma do CPC: Art. 131. O juiz apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes; mas deverá indicar, na sentença, os motivos que Ihe formaram o convencimento. c) Dispositivo: É a sentença proferida. O Art. 475-N, IV do CPC eleva a sentença arbitral à título executivo judicial a partir da ciência das partes, não necessitando da homologação judicial. Na arbitragem, por regra, não existe recurso. Como exceção é possível embargos de declaração na própria arbitragem, que deverá ser julgado pelo mesmo árbitro e deverá ser interposto no prazo de cinco dias úteis a partir da ciência das partes. Porém só é aplicável nos casos de obscuridade, contradição ou omissão. Além dos embargos de declaração é possível a ação anulatória (no Poder Judiciário) no prazo de 90 dias, onde o juiz analisará somente nulidades, e caso seja confirmada a nulidade o processo de arbitragem deverá ser novamente realizada. A única forma de deixar de se utilizar a arbitragem e ir para a jurisdição, é por decisão das partes que deverão desistir da arbitragem. . 2.2.2. Jurisdição - Trata- se de uma das funções do Estado. É a realização do Direito por um terceiro imparcial que aplica a norma a uma situação concreta, resolvendo os litígios. O resultado da resolução do conflito pela via jurisdicional consuma-se por intermédio de uma sentença. Meios extrajudiciais de composição de conflitos. As formas de auto composição e de heterocomposição podem se dar de forma judicial ou extrajudicial, com exceção da via jurisdicional que obrigatoriamente ocorre por decisão de órgão atrelado ao Poder Judiciário. Portanto a negociação, a mediação, a conciliação e a arbitragem também são reconhecidas como meios extrajudiciais de composição de litígios. O Código de Processo Civil demonstra a preocupação do legislador com a necessidade de solucionar os conflitos. Com uma leitura da exposição de motivos do CPC verificamos que um dos objetivos da novel legislação é criar condições para que o juiz possa proferir decisão de forma mais rente à realidade fática subjacente à causa. Assim, a ideia foi converter o processo em um instrumento incluído no contexto social que produzirá e feito o seu resultado. Foi dada ênfase à possibilidade de as partes porem fim ao conflito por meio da mediação ou da conciliação. Entendeu- se que a satisfação efetiva das partes pode dar-se de modo mais in tenso e efetivo se a solução for criada por elas e não imposta pelo juiz. viviane valadares Destacar 3. CONCLUSÃO Em suma, analisado os fatos presentes nessa pesquisa que os meios e métodos disponíveis para solução de conflitos tem amplo espaço para amenizar litígios, sob a ótica da ação voluntária, da autocomposição, autotutela, e até mesmo direcionando para a arbitragem, que desempenhará a solução adequada ao caso, de forma a atender ambos os conflitantes. Os meios de solução de conflitos, principalmente os alternativos, como a mediação, a arbitragem e a conciliação, depõe a favor da celeridade processual, bem como da proposta de, amigavelmente, na maioria das vezes, tornar mais fácil um acordo entre as partes litigantes. O que de certa forma entende-se priorizar a vertigem dos interesses em comum dos conflitantes, e através dele, propor uma solução que atenda ambas as partes. 4. BIBLIOGRAFIA ALVIM, Arruda. Exegese dos artigos 6.º e 7.º da Lei n. 9.307, de 1996. In: MARTINS, Pedro Antônio Batista; ROSSANI GARCEZ, José Maria. Reflexões sobre arbitragem: in memoriam ao Desembargador Cláudio Vianna de Lima. São Paulo: LTr, 2002. ALVIM, José Eduardo Carreira. Tratado geral da arbitragem. Belo Horizonte: Mandamentos, 2000. AZEVEDO, André G. de. Estudos em arbitragem, mediação e negociação. Brasília: Brasília Jurídica, 2002. BACELLAR, Roberto Portugal. Juizados Especiais: a nova mediação para processual. São Paulo: Ed. RT, 2003. CAETANO, Luiz Antunes. Arbitragem e mediação: rudimentos. São Paulo: Atlas, 2002. Homologação de sentença arbitral estrangeira: cinco anos de reforma do Poder Judiciário. Revista de Informação Legislativa, v.186, p.61-76, 2010. Arbitragem no direito brasileiro. São Paulo: Leud, 2004
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