Buscar

Contribuições da Teoria Crítica na Criminologia

Prévia do material em texto

9.3 – Um enfoque final nas notas conclusivas: a contribuição da teoria crítica.
De acordo com as principais contribuições da criminologia, o fundamento que deve ser investigado com as bases econômicas e sociais, as quais caracterizam a sociedade na qual vive o autor do delito.
O Fundamento imediato é a ocasião, experiência ou desenvolvimento que precipitam esse ato em sentido determinado, e sim com o sentido de eleger com consciência o problema pelo fato de viver em uma sociedade de contradições. 
 A partir daí que passou-se a usar os direitos humanos para marcar o comportamento do criminoso, surgindo assim várias perguntas, muitos perguntam se existem violação sobre esses direitos.
Sendo assim, os direitos básicos são diferentes pois seu preenchimento é essencial para a efetivação de uma grande quantidade de valores.
São direitos básicos e necessitam ser criminalmente protegidos. Portanto, as relações e sistemas sociais que causam ab-rogação desses direitos são igualmente criminosos.
Para as teorias das relações sociais existem signos que possam ser abreviados, como; racismo, discriminação social, discriminação de gênero e pobreza, são signos que determinam a sistemática dos direitos básicos, sendo assim são signos que podem ser chamados de crimes.
Quando essas abreviações surgiram, causou um certo receio na sociedade, sendo necessário varias modificações legais dos crimes.
Uma das principais contribuições teóricas, está em mudar os paradigma da criminalização.
A proposta para o processo visa reduzir as desigualdades de classe e sociais.
Toda essa visão, faz revê toda uma politica criminalizadora do Estado, que deverá assumir a criminalização e penalização da criminalidade dominante, como; abuso de poder, praticas antissociais, etc.
Essa perspectiva ajudou na campanha da criminalização dos bens jurídicos difusos, como também contribuir para instrumentos legais. 
A criminologia distingue a crítica entre os crimes de expressão de um sistema criminoso, e crimes das classes sociais mais desprotegidas.
A vários crimes que estiveram na mira dos críticos, adultério, incesto, prostituição, aborto, vadiagem, homossexualismo, entre outros. 
Antigamente não era de competência do estudioso resolver os problemas e sim apresenta-los para discussão. 
Para vários criminologos críticos, o delito é um problema para as classes sociais mais frágeis da sociedade, sendo assim a tarefa da criminologia passa a ser a luta contra o delito, para este combate deve recuperar-se a policia, utilizando o sistema penal para elaborar um programa de controle de pequenos delitos de forma democrática. 
Nimguém desconhece, o que a teoria crítica permite construir; desde as respostas alternativas, como o aprofundamento da crítica, até a grande modificação no direito penal contemporâneo com intervenções diferenciadas com relevância no bem jurídico.
Conclusões
Direito Penal, Criminologia e Política Criminal, constituem os pilares das ciências criminais formando um modelo de ciência conjunta. O direito penal, examina os aspectos aos temas jurídicos penais.
A Política Criminal, oferece poderes públicos mais adequados para o controle do crimes.
A criminologia, aproxima-se do fenômeno delitivo, sem prejuízos, sem mediações, tem como objetivo a analise do delito.
 O estatuto da criminologia é dividido em 3 fases;
Pré-científica; são vários estudiosos que não se valiam de um método logico científico em busca do conhecimento
Intermediária; é um método de experiência da realidade criminal.
Científico; Tem início com estudos sociológicos por norte-americanos, desdobrando-se em várias visões da criminalidade.
A escola de Chicago é conhecida por teoria da ecologia criminal, produzia grandes consequências metodológicas, pelo fato de centrar o estudo de investigação empíricas dentro de cada cidade. Além de contribuições na esfera política criminal, produziu substanciosas influencias na órbita do direito penal.
A teoria da associação diferencial amplia a crítica ao fenômeno criminal por ter caráter biológico, e por voltar ao foco para a criminalidade dos poderosos, diferente do que a Justiça Penal os tratava. 
No plano jurídico-penal , a teoria da associação diferencial permite compreender o direito penal econômico, com todas as especificidades, mostrando a empresa como pode ser o centro de imputação.
A chamada teoria da subcultura decorre das chamadas sociedades complexas, comtemplando os padrões divergentes que presidem a cultura dominante.
Os atos criminais praticados pelos agentes são não utilitários, maliciosos e negativos.
Essa teoria permite um melhor equacionamento do problema das minorias, como a criminalidade juvenil, dadas as características particulares, mas o combate dessa criminalidade não se pode fazer por meios mecânicos tradicionais. 
Algumas dessas manifestações não se combatem com repressão, mas com um processo que envolve o mercado de trabalho e com acesso a sociedade produtiva.
A teoria da anomia, desdobrada em dois momentos históricos diversos, como interrupção do crime, por não julgá-lo como anomalia.
O crime é o resultado normal da sociedade, o anormal é o resultado não é a existência do delito, mas sem súbito incremento, isto decorre do desdobramento das normas vigentes da sociedade.
A teoria do labelling approach, parte da premissa que a sociedade não é um todo consensual, e sim que vivemos em uma sociedade pelo conflito.
Chega-se à conclusão que o cometimento do delito não é uma qualidade ontológica da ação, mas o resultado de uma reação, conclui-se que o delinquente se distingue do homem normal devido a estigmatização que sofre, em especial a prisão.
A teoria crítica é denominada por fazer crítica ao pensamento criminológico, bem como as instâncias de controle punitivas. Existem 3 grandes correntes; o neo-realismo, de esquerda, a teoria do direito penal mínimo, e o pensamento abolicionista. Essas visões apontam a transformação da sociedade, traçando caminhos humanistas para tratamento do criminoso.
A proposta desta teoria para o processo criminalizador objetiva reduzir as desigualdades de classe e sociais.

Continue navegando