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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
 NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
FAVENI
NEUROPSICOPEDAGOGIA, OQUE É? AVANÇOS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO
ERIC DOS SANTOS MACHADO
IGUAPE/SP
2020
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 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
FAVENI
NEUROPSICOPEDAGOGIA, OQUE É? AVANÇOS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO
ERIC DOS SANTOS MACHADO
Artigo científico apresentado a FAVENI como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Neuropsicopedagogia Clinica.
IGUAPE/SP
2020
NEUROPSICOPEDAGOGIA, OQUE É? AVANÇOS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO
Eric dos Santos Machado
RESUMO
Neste artigo abordamos a importância da Neuropsicopedagogia e suas contribuições para a educação na formação do individuo, como ele aprende e como ensinar levando em consideração a bagagem cultural do individuo e o meio onde vive suas relações cognitivas e emocionais. Este artigo foi elaborado por meio de pesquisas e contribuições de autores e estudiosos que abordam este assunto.
 Palavra-chave: Neuropsicopedagogia, Educação, Professor, Atuação.
1 INTRODUÇÃO 
Nunca antes havia sido feito um estudo aprofundado sobre entendimento dos processos cerebrais que fossem mais preciso e assertivos. Há tempos pesquisadores procuram aprimorar seus estudos de como funciona o cérebro humano, e já podemos afirmar que obtivemos avanços nessa área com excelentes avanços.
Podemos dizer que a área da educação foi beneficiada com essas descobertas pois atendendo particularidades do cérebro humano conseguimos aprender mais de como estimular a aprendizagem. Esse tipo de estudo trouxe varias respostas, pois as neurociências vieram a acrescentar em muitas áreas do conhecimento e assim unindo o conhecimento pedagógico, psicologia e as neurociências surgiram a neuropsicopedagogia.
Neuropsicopedagogia é uma ciência que estuda o sistema nervoso e sua atuação no comportamento humano, tendo como enfoque a aprendizagem. A neuropsicopedagogia procura encontrar relações entre neurociências com os conhecimentos da psicologia cognitiva e da pedagogia. Sendo assim, uma ciência que permeia afundo o estudo do funcionamento do sistema nervoso e a aprendizagem humana. Tendo como objetivo integrar o individuo pessoal, social e educacional identificando e diagnosticando seja na reabilitação e da prevenção de dificuldades e distúrbios da aprendizagem.
2 QUEM É O NEUROPSICOPEDAGOGO?
O neuropsicopedagogo é um especialista da junção da neurociência, psicologia e pedagogia, que busca compreender o funcionamento do cérebro, além de adaptar às melhores metodologias educacionais aos indivíduos com sintomas cognitivas e emocionais debilitados. De antemão, esse profissional, deve conhecer as anomalias neurológicas para desenvolver um papel de acompanhamento pedagógico as pessoas que apresentem essas sintomatologias, sendo assim um dos elementos mais importantes para desenvolver e estimular novas sinapses diante do processo de ensino e aprendizagem (TABAQUIM, 2003).
O neuropsicopedagogo em sua pratica tem como objetivo lidar com alunos que vem trazendo em sua bagagem uma trajetória de insucesso escolar, tendo assim um estudo aprofundado devido às inquietações vividas na infância e que, ainda, encontrasse presente em nossa atuação docente. Destaca-se ainda que essas situações de insucessos acompanham esses alunos desde sua chegada a educação infantil e fara parte de toda a sua trajetória escolar, conhecendo assim o atraso escolar em uma forma de desculpa para o não avanço dos alunos, carregando para dentro da sala de aula suas dificuldades e sendo nomeados pelo professor em muitas vezes como aluno problemático.
A partir deste ponto de vista e desta realidade vivida, surgiu uma investigação para esta problemática em que de que forma as neurociências poderiam contribuir para uma melhora na aprendizagem desses alunos em sua formação e desempenho dentro da sala de aula, neste momento vemos o neuropsicopedagogo como uma peça auxiliar na educação com o uso de uma pratica pedagógica inclusiva, eficaz e consciente sobre como o aluno aprende e como deve ser trabalhado com este aluno conforme metas educacionais estabelecidas, fazendo assim um controle para reduzir o índice de insucesso e evasão escolar, Weisz (2001, p. 29) afirma que:
“A escola precisa refletir sobre suas práticas. Porque dependendo de como as desenvolve, pode estigmatizar as crianças, prejudicando sua autoestima e dificultando, com isso, seu envolvimento com as situações de aprendizagem. É algo que acontece em muitas escolas por meio de atitudes sutis, muitas vezes inconscientes e que, mesmo de maneira involuntária, prejudicam o sucesso escolar dos alunos.” Weisz (2001, p. 29)
Sendo assim, não podemos mais aceitar que a forma de avaliação classificatória seja um meio justo para com os alunos, pois deste modo estamos rotulando os alunos entre bons e ruins, deixando de lado a premissa de que cada aluno aprende de uma forma, de que cada um tem seu tempo de maturação. 
“Um transtorno neurobiológico pelo qual o cérebro humano funciona ou é estruturado de maneira diferente. Estas diferenças interferem na capacidade de pensar e recordar. Os transtornos de aprendizagem podem afetar a habilidade da pessoa para falar, escutar, ler, escrever, soletrar, raciocinar, recordar, organizar a informação ou aprender matemática.” (GÓMEZ; TÉRAN, 2010, p. 93) 
Muitas vezes esses transtornos são considerados questões de indisciplina, falta de atenção e desinteresse do aluno quando na verdade, deve-se ser tratado como desafio a resposta insuficiente dos alunos a uma exigência pré-definida pela escola, assim o aluno não atinge o proposto e ai se instala uma trajetória de fracasso escolar.
“O fracasso escolar afeta o sujeito em sua totalidade. Ele sofre, ao mesmo tempo, com a falta de estima por não estar à altura de suas aspirações, ele sofre também com a depreciação. Quando não com o desprezo que lê no olhar dos outros. O fracasso atinge, portanto, o ser íntimo e o ser social da pessoa.” (CORDIÉ, 1996, p.35)
Na prática do neuropsicopedagogo, um profissional que pode transformar o processo de ensino aprendizagem, tem como função intervir neste processo estimulando a criança. Mas do que ensinar ele deve compreender como o aluno aprende ou não aprende para que assim ele possa intervir de forma significativa na vida do aluno.
O neuropsicopedagogo deve trabalhar tanto o lado emocional quanto o intelectual, criando um equilíbrio entre estes dois aspectos. Criar este equilíbrio faz com que a criança ou aluno crie um laço emocional com o apreender fazendo assim ser mais prazerosa a relação ensino aprendizagem, deve-se observar que quando o profissional entende e trabalha esse equilíbrio, terá mais sucesso em suas praticas pedagógicas, criando um vinculo entre o seu modo de ensinar e o da criança apreender, adotando uma abordagem diferenciada e mais objetiva no ensino inclusivo, atuando para contribuir para a superação do fracasso escolar de seu aluno.
3 NEUROPSICOPEDAGOGIA E PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Um campo rico do conhecimento e de suma importância para a educação, à neuro psicopedagoigia vem nos tempos modernos como um grande método de apoio a aprendizagem de forma a contribuir com os avanços dos alunos, em modo geral a neuropsicopedagogia caminha junto a vida dos alunos, pois em toda a sua trajetória educacional e aprendizagem esses carregam a sua bagagem de vida como principio da aprendizagem já que o profissional da educação deve entender todo o contesto social em que este individuo se forma e assim compreender como o processo de aprendizagem acontece com cada um.
Fator este a ser considerado é a aprendizagem significativa onde os novos conhecimentos que se adquirem relacionam-se com o conhecimento prévio que o aluno possui, cabe ressaltar que este é um processo dinâmico em que o novo conceito formado passa a ser um novo conhecimento que pode servir de futuro ancoradouro para novas aprendizagens (AUSUBEL et al., 1980; MOREIRA, 1999a, 1999b).
Não podemosesquecer que cada aluno carrega em si conhecimentos prévios e se relacionam de forma a agregar conteúdo a novos conhecimentos, estes conhecimentos interagem de forma a contribuir para a aprendizagem do aluno fazendo que oque o aluno já sabe se torne uma parte de novos conteúdos e conhecimentos adquiridos fazendo assim uma ligação com seu conhecimento pessoal e abrindo feedback para novas aprendizagem dando a elas um significado maior.
Em uma importância maior a neuropsicopedagogia é uma ciência que transpõem o chão da sala de aula e passa a ver o aluno de forma a compreender suas dificuldades desde as suas primeiras interações com o mundo externo. A neuropsicopedagogia vem buscar e dar uma direção para os educadores em deque forma deve se atuar junto aos diversos tipos de transtornos que vem acompanhado os alunos nas ultimas décadas.
Temos que compreender que cada aluno tem seu tempo de aprender, mas e quando este tempo demora a chegar? Também temos que entender que cada aluno é diferente e a neuropsicopedagogia esta ai para contribuir na aprendizagem desses alunos, seu fator social-familiar também deve ser levado em consideração pois assim como sabemos o individuo tem seu meio social um papel de suma importância em sua formação como individuo, sendo assim vários fatores podem atrapalhar sua aprendizagem em relação aos conhecimentos pedagógicos, o fator social, familiar, financeiro, entre outras, construindo assim um fracasso escolar pelo indivíduo.
Sendo assim neuropsicopedagogia vem contribuir para com solução do problema da dificuldade de aprendizagem. 
Temos que levar em consideração que a escola nos dias de hoje sofre com responsabilidades que a sociedade a incumbe, e essa incumbência vem desencadeando a inversão de valores. Temos que levar em consideração que a educação familiar tem relações, pois a educação escolar é um complemento da educação adquirida dentro do âmbito familiar.
4 O QUÊ FAZER COM ALUNOS QUE PARECEM NÃO APRENDER?
Partindo do pressuposto de que todo individuo é capaz de aprender e adquirir conhecimentos, nos vemos em constantes desafios em sala de aula quando nos deparamos com alunos que parecem não aprender. 
Entender o porquê ele se encontra com tantas dificuldades é oque a neuropsicopedagogia nos direciona a fazer, os conteúdos e a didática devem ser trabalhados de formas flexíveis, onde o aluno se sinta confortável e consiga interagir com o conhecimento, o professor deve criar situações agradáveis onde o aluno compreenda que ele é parte da ação do conhecimento e que ele também é capaz de aprender, criando assim um ambiente onde o aluno possa se identificar com o seu grupo e se socializar como parte dele.
A escola como modo de socialização específico e como lugar onde se estabelecem as formas específicas de relações sociais; ao mesmo tempo em que transmite os saberes, os conhecimentos, está fundamentalmente ligada as formas de exercício do poder. Isto não é somente verdade da escola: todo modo de socialização, toda forma de relação social implica ao mesmo tempo na apropriação de saberes (constituídos ou não como tais como saberes objetivados, explícitos, sistematizados, codificados) e a aprendizagem de relações de poder. (Vincent, 1994, p.14)
Seja em sala de aula ou em todo espaço escolar estes alunos demandam de uma atenção maior, o professor deve estar atento e acompanhar com afinco o seu desenvolvimento escolar e propiciar uma interação social entre ele e os demais, de forma a usar a troca de conhecimentos entre os alunos fazendo que como estratégia para sua aprendizagem fazendo assim que ele se torne protagonista em sua forma de aprender, e compreender de que forma a sua capacidade cognitiva interage com essa intervenção perante a produção de conhecimento.
Conhecer o funcionamento cerebral é fundamental para compreender como se dá a aprendizagem de todas as pessoas, em todas as idades e situações, especialmente na escola, frente à educação formal. Mas é importante ressaltar que como a Neurociência cognitiva objetiva estudar e estabelecer relações entre cérebro e cognição principalmente em áreas relevantes para a educação, o diagnóstico precoce de transtornos de aprendizagem está entre as prioridades da neuroaprendizagem, o que revelará também melhores métodos pedagógicos de desenvolver a aquisição de informações e conhecimentos em crianças com transtornos e dificuldades do aprender, assim como a identificação de seus estilos individuais de aprendizagem no contexto escolar. Isso tudo se deve primordialmente às descobertas neurocientíficas em torno  de como se desenvolvem a  atenção, a memória, a linguagem, a emoção e cognição, o que traz valiosas contribuições para se alcançar a educação. (MALUF, 2005).
Compreender como essa aquisição acontece, nos da uma visão mais critica do trabalho do professor, entender como o cérebro dos alunos interagem com a metodologia utilizada nos da caminhos para a elaboração e aprimoramento de uma didática compreensiva para ensinarmos estes alunos.
5 AVANÇOS E CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO APRENDIZAGEM 
Dentre tantos avanços na educação os alunos que apresentam algum tipo de transtorno seja ele uma deficiência ou de qualquer gênero que seja no âmbito escolar, são amparados pela Educação Inclusiva, leis essas discutidas na Declaração de Salamanca (1994), na Conferência de Jomtien (1990), Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), a Revista Educação em Foco – Edição nº 11 – Ano: 2019 39 as quais dão suporte para que estes alunos sejam integrados na educação básica dando a eles total direito as possibilidades de participarem ativamente dos processos escolares sem nenhuma restrição fazendo com que estes tenham seu direito à educação garantidos. A escola em si deve estar preparada com um corpo docente qualificado para atender este publico seja este atendimento feito por meio de salas de recursos ou acompanhamento especializado pedagógico possibilitando sua interação em uma sala regular de ensino.
A neuropsicopedagogia trás tornasse uma ferramenta de grande ajuda neste processo, pois por meio de investigações dedicada a buscar um diagnostico educacional dedicado a estudar os comportamentos e expressões do aluno perante o instrumento do conhecimento, busca proporcionar um aprendizado mais significativo para o aluno estudando suas relações de forma a criar um processo eficaz em sua aprendizagem. 
O profissional de neuropsicopedagogo após o aluno ser diagnosticado por profissionais especialistas terá uma função paralela junto à família do aluno, intervindo pedagogicamente sempre visando a evolução e respeitando sempre as limitações de cada individuo, criando assim, possibilidades para uma inclusão com maior satisfação nos diversos níveis de ensino.
Podendo atuar como clinico e institucional o neuropsicopedagogo esta pesquisa foi toda voltada par o âmbito escolar levando em consideração as contribuições deste profissional nas questões escolares com tudo sobre as dificuldades encontradas com alunos com déficit de aprendizagem, ainda que a sociedade contemporânea tenha suas ressalvas quanto ao fracasso escolar e em muitas vezes trabalhar com as dificuldades dos alunos pareça algo impossível a neuropsicopedagogia vem mostra que todos somos passiveis de aprender, contudo não podemos deixar de fora as contribuições familiares e sociais como apoio a este trabalho e mostrar que este profissional é importante para a educação. para com os trabalhos na educação.
Segundo o Código de Normas Técnicas 01/2016, da Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia, no artigo 29, as funções do neuropsicopedagogo se resume em: 
a) Observação, identificação e analise do ambiente escolar nas questões relacionadas ao desenvolvimento humano do aluno nas áreas motoras, cognitivas e comportamentais, considerando os preceitos da neurociências aplicada a Educação, em interface com a Pedagogia e Psicologia Cognitiva; 
b) Criação de estratégias que viabilizem o desenvolvimento do processo ensino e aprendizagemdos que são atendidos nos espaços coletivos; 
c) Encaminhamento de pessoas atendidas a outros profissionais quando o caso for de outra área de atuação/ especialização contribuir com aspectos específicos que influenciam na aprendizagem e no desenvolvimento humano. (SBNPp, 2016, p. 4).
O neuropsicopedagogo assim como um profissional atuante na educação precisa ter conhecimentos dos processos de aprendizagens, bem como a atuação dos docentes em salas de aula no ensino regular, currículo e atividades didáticas que fazem parte do dia cotidiano da escola e podem influenciar na aprendizagem do aluno, podendo nos dar a compreensão e entendemos as possíveis causas deste transtorno seja ele neuronal, familiar ou ligado a didática do professor regular em sala de aula.
Dentro do exposto anteriormente o contexto da neuropsicopedagogia, caracteriza-se pelo respeito ao aluno dentro de suas capacidades de desenvolvimento e seu tempo dentro do âmbito escolar e seus processos de aprendizagem, considerando suas condições fisiológicas, sociais, neuroanatômicas, cognitivas e emocionas. Procurando apoio de especialistas para indicar o caminho a seguir pelos alunos.
Temos que entender que a aprendizagem ocorre de diversos modos, por tanto um diagnostico precoce de um transtorno de aprendizagem possibilita melhores métodos para que haja uma intervenção eficaz e com mais resultados para o aluno na aquisição de informações, conhecimentos e intervenções nas crianças com transtornos e dificuldades do ato de aprender.
6 CONCLUSÃO
Dentro do exposto vemos que a neuropsicopedagogia vem trazendo grandes contribuições para o processo ensino aprendizagem de alunos com transtornos que dificultam o bom andamento do aluno, cabe ressaltar que este processo é um trabalho conjunto escola e família e que essa parceria tem que visar o bem do aluno.
O neuropsicopedagogo é um profissional que muito pode contribuir nesse processo e consolidar estratégias que incorporadas a uma boa didática resultarão em ótimos avanços sendo assim um mediador do processo ensino-aprendizagem, tendo seus conhecimentos como base para um bom diagnostico pois este refletira completamente no desempenho escolar do aluno, sabemos que todo individuo é passível de aprender, uns mais outros menos desta forma respeitar os processos e as possibilidades de cada aluno é uma ferramenta a ser incluída em suas estratégias.
Trabalhar com o insucesso escolar não é fácil devido a grande expectativa colocada sobre o trabalho, mas em toda questão devesse pensar em fazer uma atuação franca e clara, levantando dados reais e não mascarados para cobrir fracassos ou erros, trabalhar com transtornos de aprendizagem deve ser cuidadoso e minucioso, pois cada ação gera uma reação e um trabalho bem feito terá reações positivas.
Concluímos que a Neurociência, por ser uma área nova vem trazendo contribuições expressivas para a educação, o trabalho em conjunto ao neuropsicopedagogo resultara em ganhos positivos para o educando bem como para todo o corpo docente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
AUSUBEL, D.P., NOVAK, J.D. e HANESIAN, H. Psicologia educacional. (trad. de Eva Nick et al.) Rio, Interamericana, 1980. 625 p.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf . Acesso em: 10/09/2019. 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p. Disponível em: https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/CON1988_05.10.1988/art_227_.asp Acesso em 10/09/2019 
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8.069/90, de 13 de julho de 1990. 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996
CORDIÉ, A. Os atrasados não existem: psicanálise de crianças com fracasso escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
FLOR, D.; CARVALHO, T. A . P.de. Neurociências para educador: coletânea de subsídios para “alfabetização neurocientífica”. São Paulo: Baraúna, 2011. 
GÓMEZ, A. M. S.;TÉRAN, N. E. Dificuldades de aprendizagem: detecção e estratégias de ajuda. São Paulo: Grupo Cultural, 2010.
ONU. Declaração Mundial de Educação para todos. Conferencia de Jomtien. Tailândia. UNICEF, 1990.
ONU. Declaração Mundial de Educação para todos e Plano de Ação para satisfazer as necessidades Básicas de Aprendizagem. Conferência Mundial sobre Educação para Necessidades especiais, 1994 Salamanca, Espanha. Genebra: UNESCO, 1994
SBNPp. Código de Ética Técnico Profissional da Neuropsicopedagogia. 2016 Disponível online em: www.sbnpp.com.br Acesso em 15/09/2019.
TABAQUIM, Maria L. M. Avaliação Neuropsicológica nos Distúrbios de Aprendizagem. In Distúrbio de aprendizagem: proposta de avaliação interdisciplinar. Org. Sylvia Maria Ciasca. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
WEISZ, T.; SANCHEZ, A.. O Diálogo Entre o Ensino e a Aprendizagem. São Paulo: Ática, 2001.

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