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ATIVIDADES ESTRUTURADAS 
	NOME DA DISCIPLINA: GST0912
	Tópicos Especiais em Segurança Pública
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA: 
	O abuso de autoridade em casos de abordagem a pessoas e a violação de domicílios no contexto da Segurança Pública.
	OBJETIVO:
	Analisar e discutir, em dada situação concreta, as normas jurídicas aplicáveis e a intervenção do agente de Segurança Pública ao realizar uma abordagem a pessoa ou entrada em domicílio, ponderando as consequências para a imagem institucional em casos de abusos de autoridade verificados na ação do agente. 
	
	
	
	
	COMPETÊNCIAS/HABILIDADES: 
	Identificar como as normas que regem as relações jurídicas no âmbito da Segurança Pública são aplicadas ao caso concreto, visualizar o posicionamento do agente de segurança Pública no contexto apresentado, e definir, na prática, como ocorre esta intervenção, e os limites constitucionais e legais que regulam este procedimento. 
	
	
	DESENVOLVIMENTO:
	1) Pesquisar em sites e jornais como o caso foi apresentado e debatido, bem como as repercussões jurídicas decorrentes da situação.
2) Selecionar e apresentar as normas jurídicas e princípios aplicáveis.
3) Relacionar as normas legais e os princípios jurídicos à situação discutida, apresentando as possibilidades de ação do agente de Segurança Pública, dentro dos limites estabelecidos pela Constituição Federal de 1988 e pelas normas legais.
	
	
	
	
	
	
	
	PRODUTO/RESULTADO:
	Resumo que contenha uma breve exposição da situação concreta em estudo, uma apresentação das normas jurídicas e princípios aplicáveis, e a análise da função do agente de Segurança Pública e sua importância nos casos apresentados.
	
	
	
	
ATIVIDADE PROPOSTA
A aplicação prática das normas jurídicas
no contexto da Segurança Pública
Texto 1 – Policiais do Paraná respondem por entrar em casa sem mandado
Fonte: http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2013/10/policiais-do-parana-respondem-por-entrar-em-casa-sem-mandado.html
Mãe atrela desaparecimento do filho a abordagem de policiais militares. PM's foram afastados das ruas e vão responder por erros operacionais.
 (...)
O Governo do Paraná confirmou nesta terça-feira (8) que oito policiais militares vão responder por ter entrado em uma casa de uma chácara em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, em maio deste ano, sem mandado e por não terem preenchido documentos referentes à abordagem. Na casa morava Edenilson Murillo Rodrigues, 25 anos, que está desaparecido desde então. A mãe do rapaz, Marineuza Rodrigues, acredita em um envolvimento dos policiais no desaparecimento do filho. O governo nega a denúncia e avalia como um mistério o paradeiro de Edenilson.
A operação ocorreu em 21 de maio. Edenilson foi morar na chácara com a esposa a convite de um amigo, que era o caseiro do local. Durante estes cinco meses, a mãe sofre com a tristeza de não ter informações sobre o filho. “Torço para que ele esteja vivo, mesmo que esteja preso. Mas que esteja vivo. Agora, o difícil é ficar sem saber onde está”, desabafa.
Marineuza Rodrigues diz que um dos rapazes que estavam com o filho dela na noite da abordagem teria visto Edenilson algemado e sendo torturado por policiais. “Diz que viu ele sendo torturado, amarrado e algemado”, conta a mãe. Ela afirma ainda que soube que os policiais teriam utilizado sacola e água para a tortura.
Desde maio, os policiais investigados estão afastados dos trabalhos de rua. Agora, eles executam trabalhos administrativos na Polícia Militar.
[a mesma reportagem lembra o caso Amarildo]
Caso Amarildo
No Rio de Janeiro o envolvimento de policiais militares no desaparecimento de um morador da Rocinha repercutiu em todo o Brasil, após diversas manifestações que pediam o paradeiro do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza.
Amarildo sumiu após ser levado à sede da UPP da Rocinha, onde passou por uma averiguação. Após esse processo, segundo a versão dos PMs que estavam com Amarildo no dia 14 de julho, eles ainda passaram por vários pontos da cidade do Rio antes de voltarem à sede da Unidade de Polícia Pacificadora, onde as câmeras de segurança mostram as últimas imagens de Amarildo, que, segundo os policiais, teria deixado o local sozinho.
Texto 2 – Tive medo de ser outro Amarildo
FONTE: http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2013/10/tive-medo-de-ser-outro-amarildo-diz-advogado-agredido-por-guardas.html
O advogado Hugo Aurélio Farias, 30 anos, não imaginou que ao tentar impedir que um grupo de hippies fosse tratado com maior rigor por homens da Guarda Municipal de São Luís, no centro histórico, acabasse sendo agredido verbal e fisicamente, e conduzido a um plantão de polícia. Além dele, a esposa também foi alvo de agressões. 
O caso aconteceu no último sábado (5), onde era realizada a Feira do Livro de São Luís. "Eu vi os hippies sendo destratados e resolvi pedir para que parassem de agir com truculência. Um deles logo me perguntou: tu és advogado, por acaso? E eu respondi que por coincidência ou não, eu era, mas que não estava falando como advogado, mas como cidadão", disse Hugo Aurélio.
 Segundo Hugo, foi o suficiente para que recebesse xingamentos e empurrões dos guardas municipais. "Houve o princípio de tumulto, mas depois a discussão arrefeceu. Eu já estava saindo de perto quando fui surpreendido. Estava de costas, fui puxado e então começaram a me conduzir para a viatura policial. Acho que o fato de ser franzino e negro influenciou na ação desmedida deles. Fui explicando que estavam agindo de maneira arbitrária e pedi para que não fosse colocado na 'caçapa' como um criminoso, pois tinha prerrogativas, não estava resistindo à prisão, não estava armado e não representava qualquer risco aos agentes. Ainda assim, me colocaram na parte de trás do carro da polícia. Confesso que tive medo de ser o próximo Amarildo", disse o advogado.
O secretário de Cultura, Francisco Gonçalves, presenciou a ação e ainda tentou intermediar, em vão. "Narrei o que tinha visto ao secretário de segurança do município, Breno Galdino, que me disse que o episódio seria apurado", afirmou Francisco Gonçalves.
Hugo Aurélio foi levado ao plantão Central da RFFSA, no centro de São Luís. Em uma rede social, o advogado Kristhian Heluy, que também presenciou toda cena, escreveu que na RFFSA houve "uma postura debochada e sarcástica por parte de alguns dos guardas municipais envolvidos no caso, com o nítido intuito de intimidar ou provocar a reação do Dr. Hugo e de sua esposa, que o acompanhava desde o início. Ouvimos piadas e provocações menosprezando o fato de o casal ter formação em nível superior e de o Dr. Hugo ser advogado", afirmou.
De acordo com Kristhian, entre 12 e 15 guardas participaram da ação. “Eu nunca tinha visto em nenhum evento de São Luís tantos guardas, assim, reunidos. Estava registrando o caso com meu celular e também fui agredido. Meu celular foi danificado e por conta da situação registrei um boletim de ocorrência. O que nos afligiu foi o drama moral sofrido por aquela pessoa, que só estava exercendo sua cidadania. Se tinha procedência aquele tratamento agressivo contra os hippies, por que eles não foram presos?”, questionou.
Após ser feito o registro do caso na RFFSA, Hugo Aurélio foi liberado. "A OAB já representou junto à Prefeitura de São Luís pedindo que seja instaurado um processo disciplinar para que haja responsabilização criminal dos envolvidos. Solicitamos também uma cópia de toda a documentação do procedimento para onde foi lavrado o caso. Com isso em mãos, acionaremos o Ministério Público do Maranhão. Não vamos aceitar isso. É bom frisar que guarda municipal só tem a função de defesa e guarda do patrimônio público municipal. Nada mais do que isso. Eles não têm que fazer policiamento ostensivo, essa função é da Polícia Militar”, concluiu o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Maranhão, Mário Macieira.
A Prefeitura de São Luís se pronunciou por meio de nota. Confira abaixo:
"A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretariade Segurança com Cidadania (Semusc), repudia qualquer tipo de abuso ou violência. Ressalta que até o presente momento não foi comunicada formalmente sobre quaisquer irregularidades. Em caso de denúncia formal, a Semusc abrirá procedimento administrativo para apurar as devidas responsabilidades.
Sobre o referido assunto, a Semusc informa ainda que existe procedimento em apuração por desacato à Guarda Municipal. A Prefeitura reitera a atuação da Guarda Municipal na defesa da sociedade, com o objetivo institucional de prevenir casos de crime, vandalismo e depredação do patrimônio público e aos funcionários, usuários e visitantes dos órgãos da administração municipal".
QUESTIONAMENTO INDUTOR DE APROFUNDAMENTO
Com base nos textos 1 e 2 apresentados e no conteúdo das Aulas 1 a 5, responda os questionamentos abaixo, apontando as semelhanças e diferenças entre os dois casos, os dispositivos legais pertinentes e os princípios e fundamentos jurídicos referentes à Segurança Pública.
· Considerando a legislação que trata da abordagem policial e da inviolabilidade do domicílio, analise quais são os aspectos técnicos e legais que as reportagens apontam como falhas dos profissionais de segurança pública mencionados em seus textos e como elas concorrem para caracterizar abuso de autoridade e outros crimes relacionados.
· Estabeleça a relação entre as duas matérias, apontando elementos que contribuem para a caracterização da suspeição do agente como violador de normas legais, e como o cumprimento de procedimentos operacionais padrão podem auxiliar o profissional a não se colocar na situação de indiciado por práticas ilegais durante a atividade profissional.
Sugestão de atividade de pesquisa 1: Como funciona a concessão de mandado de busca e apreensão?
Sugestão de atividade de pesquisa 2: Quais medidas técnicas e jurídicas podem ser adotadas pelo profissional de segurança pública para não serem acusados de abuso de autoridade durante a realização de abordagens a pessoas ou domicílios?
Estácio
Relatório de Atividades Estruturadas 
Página 1

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