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Fichamento Completo do livro Laraia

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FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE
FRANCISCO RAFAEL DE OLIVEIRA SANTOS
FICHAMENTO
CULTURA
UM CONCEITO ANTROPOLÓGICO
(ROQUE DE BARROS LARAIA)
CURITIBA-PR.
2020
 PRIMEIRA PARTE
 Da natureza da Cultura:
· Dilema; A conciliação da unidade biológica e a grande diversidade cultural da espécie humana.
· Visões distintas de povos (do Sul e do Norte por exemplo).
· “Será que o sol que brilhou para os livres gregos e romanos emite hoje raios diferentes sobre os seus degenerados descentes?”
· Comparação de costumes.
· Mostram diferenças de comportamento entre os homens.
 O Determinismo Biológico.
· Diferença genética não é determinante da diferença do comportamento cultural.
· Exemplo da criança sueca criada por sertanejos.
· A dupla aptidão do ser humano.
· Trabalho é determinado culturalmente, não biologicamente.
· Endoculturação.
Determinismo Geográfico.
· A diferença do ambiente condiciona a diversidade da cultura.
· Refutação que diz: É possível existir grande diversidade cultural em um mesmo ambiente.
· Espírito criador do homem- três alternativas culturais.
· A cultura age seletivamente.
· As diferenças não são explicadas pelo seu aparato biológico ou pelo meio ambiente.
Antecedentes históricos do conceito de cultura.
· Edward Taylor sintetizou os termos “Kultur” e “Civilisation”, resultando em “Culture”.
· Cultura, descrita por Taylor, significa conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábito adquirido pelo homem como membro de uma sociedade.
· John Locke descreve sobre “a mente humana vazia que tem a capacidade de absorção de conhecimento”.
· Confusão estabelecida por centenas de novas definições pós Taylor.
· Taylor, em 1871, define cultura como “todo comportamento aprendido”.
· O homem é o único ser possuidor de cultura.
Desenvolvimento do conceito de cultura.
· Taylor mostra que a cultura pode ser objeto de estudo por se tratar de fenômenos naturais que possuem causas e regularidades.
· Cultura - Fenômeno Natural.
· Taylor, na segunda parte do século XIX, se defronta com a ideia da “natureza sagrada do homem”.
· A diversidade é explicada como resultado da desigualdade de estágios existentes no processo da evolução. 
· Estabelecimento de uma “escala de civilização”.
· Por trás de estudos, predominava a ideia de que a cultura se desenvolve de maneira uniforme.
· Era esperado que cada sociedade passasse por etapas em que sociedades mais “avançadas” já tivessem percorrido, com a liderança evolutiva sempre nas culturas europeias.
· Taylor acreditava na “unidade psíquica da humanidade”.
· Franz Boas inicia a principal reação ao evolucionismo, o “método comparativo”.
· Franz critica o evolucionismo e atribui à antropologia a execução de duas tarefas: 1) A reconstrução da história de povos ou regiões particulares; 2) A comparação da vida social de diferentes povos, cujo desenvolvimento segue as mesmas leis.
· Boas criou o particularismo histórico que faz cada cultura seguir seus próprios caminhos em função dos diferentes eventos enfrentados em suas histórias.
· Alfred Kroeber relatou como a a cultura atua sobre o homem. Informa também que graças à cultura a humanidade se afastou do mundo animal e que o homem passou a ser considerado um ser que está em cima de suas limitações orgânicas.
· As três discriminações: Corpo e Alma, Físico e Mental, Orgânico e Cultural.
· Os comportamentos não são biologicamente definidos ou determinados, pois todos os atos dependem totalmente de um processo de aprendizado.
· O homem, parte do reino animal.
· O homem sofreu modificações, estas ocorreram sem quase nenhuma modificação anatômica.
· O processo de desenvolvimento da civilização, diferente do resto dos animais, se caracteriza por ser acumulativo; conserva-se o antigo, apesar da aquisição do novo.
· Os homens constroem o barco, a baleia se transforma em um barco.
· O homem criou o seu próprio processo evolutivo.
· O homem tem toda a terra como seu habitat.
· Uma vez que o homem adquiriu a cultura, perdeu a propriedade animal de, por determinações genéticas, repartir os atos de seus antepassados, sem a necessidade de os copiar ou de se submeter a um processo de aprendizado. 
· Se colocar um cão (quando filhote) para ser adotado por uma gata, ele crescerá com os extintos de cachorro, não de gato. Porém, se entregar um recém-nascido francês a um casal chinês, aos trinta anos não há dúvidas que essa mesma criança descendente direta de franceses, irá falar chinês sem nem mesmo vestígios de sotaque francês.
· O homem é o resultado do meio cultural em que está socializado, pois possui uma herança acumulada de conhecimento e experiências de seus antecessores.
· A basta a natureza gerar indivíduos altamente inteligentes porque ela já faz isso com frequência, é necessário que esses indivíduos tenham contato com os materiais necessários para a criatividade gerar de forma revolucionária.
· A contribuição de Kroeber para a expansão do conceito de cultura se divide em oito partes.
· Instinto de conservação, instinto materno, instinto filial e instinto sexual. Nenhum deles se referem a comportamentos determinados biologicamente, mas sim a padrões culturais.
· Tudo que o homem faz, aprendeu com os seus semelhantes e não decorre de imposições originadas fora da cultura.
· A comunicação é um processo cultural.
· A linguagem oral é um produto da cultura, mas não existiria cultura se o homem não desenvolvesse o sistema articulado da oralidade.
Ideia sobre a origem da cultura.
· Resposta simplificada: o homem reproduziu cultura a partir do momento em que o seu cérebro foi capaz de proceder.
· Richard Leackey e Roger Lewin exaltam o fato de poder pegar e examinar um objeto. Isso atribui um significado próprio.
· David Pilbeam refere-se ao bipedismo.
· Kenneth P.Oakley destaca a importância da habilidade manual.
· Claude Lévi-Strauss considera que a cultura surgiu no momento em que o homem criou a primeira lei.
· Leslie White pondera que a passagem do estado animal para o humano ocorreu quando o homem se tornou capaz de gerar símbolos.
· Para perceber o significado de um símbolo, é necessário conhecer a cultura que o criou.
· A cultura se desenvolveu simultaneamente com a espécie com o próprio equipamento biológico e por isso é compreendida como uma das características da espécie, juntamente ao bipedismo e de um adequado volume cerebral.
Teorias modernas sobre cultura.
· Sintetização os principais esforços para a reconstrução do conceito de cultura.
· Keesing se refere a cultura como um “sistema adaptativo”.
· Neoevolucionistas concordam que: - Culturas são sistemas que servem para adaptar comunidades humanas aos embasamentos biológicos. - A mudança cultural é primariamente um processo de adaptação equivalente à seleção natural. - A tecnologia, economia de subsistência e os elementos da organização constituem o domínio mais adaptativo da cultura. - Os componentes ideológicos dos sistemas culturais podem ter consequências adaptativas para o controle da população.
· Roger Keesing se refere às teorias idealistas da cultura como subdividida em três partes. A primeira considera cultura como sistema cognitivo, fruto dos chamados “novos etnógrafos”. A segunda considera cultura como sistemas estruturais, a perspectiva desenvolvida por Claude Lévi-Stauss como tendo a cultura por definição de sistemas simbólicos de uma criação acumulativa da mente humana. E a terceira considera a cultura como sistemas simbólicos.
· Clifford Geertz busca uma definição de cultura, por isso refuta o homem idealizado vindo da corrente iluminista.
· David Schneider vê a cultura como “um sistema de símbolos e significados”.
· A discussão sobre o conceito de cultura provavelmente nunca terá fim, pois uma compreensão exata do conceito de cultura significa a compreensão da própria natureza humana.
· Murdock diz “Os antropólogos sabem de fato o que é cultura, mas divergem na maneira de exteriorizar este conhecimento”.
SEGUNDA PARTE 
Como opera a cultura.
· Demonstração mais prática a atuação da cultura e de queforma ela molda a vida de um ser biologicamente preparado para viver mil vezes.
A cultura condiciona a visão de mundo do homem.
· Ruth Benedict descreve que a cultura é como uma lente usada pelo homem para ver o mundo. Portanto, homens de culturas diferentes usam lentes diferentes, logo têm visões diferentes.
· Discriminamos o comportamento desviante pelo fato da nossa herança cultural, através de várias gerações, nos condicionou a reagir de forma pejorativa àqueles que agem de uma forma diferente à maioria da comunidade.
· A visão de mundo e a lente usada para enxergá-lo, são heranças culturais.
· O riso, por exemplo, varia de indivíduo para indivíduo. É condicionado pelos padrões culturais, apesar de toda sua fisiologia.
· Marcel Mauss afirma que todos os homens são dotados do mesmo equipamento anatômico, mas a utilização deste, ao invés de ser determinada geneticamente, depende de um aprendizado, e se considera na cópia de padrões que fazem parte da herança cultural do grupo.
· O Etnocentrismo é responsável em seus casos extremos pela ocorrência de numerosos conflitos sociais. 
· Etnocentrismo é um fenômeno universal.
· Crenças como a qual diz que um povo é eleito e superior aos demais contêm o germe do racismo e intolerância que, frequentemente, são usadas para justificar a violência praticada contra os outros.
· Dicotomia.
· Manifestações nacionalistas ou formas mais extremas de xenofobia partem da projeção desta dicotomia.
· Comportamentos gerados através do etnocentrismo resultam em apreciações negativas dos padrões culturais de povos diferentes.
A cultura interfere no plano biológico.
· Como a cultura pode condicionar outros aspectos biológicos, vida e morte de membros do sistema.
· Apatia.
· A apatia dizima.
· A atuação da Cultura em doenças psicossomáticas. Estão ligados por padrões culturais.
· Exemplo de brasileiros com dor no fígado sem saber a localidade do órgão propriamente dito.
· Menção ao que entende por “efeito placebo”.
· A cultura é capaz de curar doenças reais ou imaginárias.
Os indivíduos participam diferentemente de sua cultura.
· A participação do indivíduo em sua cultura é limitada.
· A participação depende da idade.
· Ordem cronológica: impedimento etário (como votar com 18 anos por exemplo).
· Independente da sociedade, não é possível um indivíduo dominar todos os aspectos de sua cultura.
· Importante haver um mínimo de participação de um indivíduo na pauta de conhecimento da cultura a fim de permitir a sua articulação em meio à sociedade.
· Indivíduos podem perder controle da situação.
· Padrão de comportamento.
· Uma pessoa não conhece regras de grupo por força de uma socialização inadequada.
· Ninguém conhece totalmente o seu sistema cultural, mas é necessário ter um conhecimento mínimo para atuar nele.
· O conhecimento deve ser partilhado para os indivíduos da sociedade para permitir a convivência destes.
A cultura tem uma lógica própria.
· Todo sistema cultural tem a sua própria lógica.
· Tente-se a considerar lógico apenas o próprio sistema cultural e considerar irracional os demais.
· A coerência de um hábito cultural pode ser analisado somente a partir do seu próprio sistema.
· Sem determinados meios materiais, o homem pode tirar conclusões a partir apenas da observação direta, valendo apenas os instrumentos sensoriais.
· Percepções de causa e efeito são percebidas de maneiras distintas por homens de culturas diferentes.
· Rodney Needham faz uma analogia baseada em indivíduos cegos de nascimento que ganham a visão através de cirurgia.
· A reação dos não mais cegos, se resume à uma aflição dolorosa no início diante de uma situação caótica com as cores e formas.
· Um etnólogo iniciante em seu estudo no meio de um povo desconhecido é descrito como culturalmente cego.
· Entender a lógica de um sistema cultural depende da compreensão das categorias constituídas por ele.
A cultura é dinâmica 
· Jesuíta do século XVI.
· Quatro séculos mostraria que os homens, diferente das formigas, mudaram. Isso por causa da sua capacidade de questionar seus hábitos e modificá-los.
· Qualquer sistema cultural está em um processo de modificação contínuo.
· Há dois tipos de mudança social: A primeira é interna. A mudança pode ser lenta, resultante da dinâmica do próprio sistema cultural. A segunda é o resultado de um sistema cultural com outro. É impossível um sistema cultural ser afetado apenas por mudança interna.
· Aculturação.
· Mudanças comprovam o caráter dinâmico da cultura.
· Cada sistema cultural está sempre em mudança. 
· Entender a dinâmica é importante para amolecer o choque entre gerações e evitar comportamentos preconceituosos.
Uma experiência absurda.
· Kroeber expõe duas experiências do passado. 
A Difusão da Cultura.
· Grande parte dos padrões culturais de um certo sistema não foram criados por um processo próprio, mas foram copiados por outros sistemas culturais.
· Difusão Cultural.
REFERÊNCIA:
Livro “Cultura um conceito antropológico” de Roque de Barros Laraia.

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