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Inclusão de alunos com paralisia cerebral na Educação Física

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Fichamento: Educação Física e a inclusão de alunos com paralisia cerebral
O trabalho de Barbosa, Cezario e Bento (2009) discute o preparo do professor de Educação Física para o atendimento e a inclusão de alunos com paralisia cerebral. Para isso, os autores aplicaram questionários para 50 professores, a fim de analisar os conhecimentos específicos dos profissionais em relação à paralisia cerebral.
Por meio dos resultados obtidos, os autores concluíram que ainda há muita insegurança por parte dos professores em trabalhar com alunos com paralisia cerebral. Além disso, ficou evidencia a necessidade de cursos de formação que auxiliem em práticas pedagógicas inclusivas. 
Também no sentido de discutir os conhecimentos dos professores de Educação Física, o trabalho de Gomes e Barbosa (2006) versa sobre atitudes em relação à alunos com paralisia cerebral. Por meio de questionários respondidos por 68 professores, os autores investigaram diversos aspectos envolvendo a paralisia cerebral em sala de aula, tais como: saberes e práticas pedagógicas, sentimentos, rendimento escolar, preconceito.
Os autores concluíram que falta preparo para os profissionais. A pesquisa também apresenta um dado preocupante que indica que grande parte dos professores não considera de sua responsabilidade e competência auxiliar no desempenho dos alunos com paralisia cerebral.
Rezende, Moreira e Torres (2014) desenvolvem um estudo teórico sobre as potencialidades do trabalho psicomotor em aulas de Educação Física para alunos com paralisia cerebral. Para isso, o trabalho apresenta uma revisão de literatura sobre o tema.
Por meio do levantamento bibliográfico, os autores concluem que, quando adaptadas com base na psicomotricidade, as aulas de Educação Física auxiliam no desenvolvimento físico e mental, implicando uma melhor qualidade de vida para alunos com paralisa cerebral.
O trabalho de Ravazzi e Gomes (2009) desenvolve um estudo de caso sobre alunos com paralisia cerebral e sua inclusão nas aulas de Educação Física. Para isso, colegas de turma de alunos com paralisia foram entrevistados. Por meio de questionários, os autores conversaram com 15 alunos para analisar fatores referentes a atitudes discriminatórias em relação presença de estudantes com paralisia cerebral em aulas de Educação Física. 
Por meio das respostas obtidas, os autores concluem que não há atitudes discriminatórias por parte dos estudantes. Os alunos enfatizaram o desconforto sentido em perceber que muitas das vezes os estudantes com paralisia cerebral não participam das aulas de Educação Física. A partir disso, os autores destacam a necessidade da busca constante de inclusão não só na escola, mas também na sociedade.
O trabalho de Aidar et al (2016) discute a possibilidade de uma prática pedagógica envolvendo atividades físicas aquáticas. No estudo, 21 alunos com paralisa cerebral foram acompanhados durante a prática de exercícios físicos aquáticos.
Os alunos que participaram do estudo apresentaram melhora ao fim do período de atividades. Assim, os autores concluíram que as práticas envolvendo atividades aquáticas contribuem para a melhora motora, além da função social por propiciar uma maior independência para a criança.
Já o trabalho de Strapasson, Martins e Schutz (2002) discute a adaptação da aula de Educação Física para alunos com paralisia cerebral. Assim, os autores acompanharam por 4 meses o trabalho de um profissional de Educação Física na APAE do município de Palmas /PR. 
No decorrer da pesquisa, foram analisadas as mudanças na amplitude articular, na autoestima dos alunos, e na adequação de práticas lúdicas para os portadores de paralisia cerebral. Concluiu-se que as atividades adaptadas potencializaram a saúde e as perspectivas dos alunos. Ficou enfatizado que estas atividades devem ser adaptadas de acordo com as necessidades de cada aluno.
A pesquisa de Cruz e Rodrigues (2002) realiza um estudo de caso por meio de uma atividade com organização de ambiente para alunos com paralisia cerebral. Durante duas sessões um aluno com paralisia cerebral de 14 anos realizou atividades envolvendo a prática de andar.
Com dois ambientes distintos, um organizado e outro não, os autores concluíram que houve um desempenho significativamente melhor do aluno no ambiente organizado de acordo com suas necessidades. Assim, o estudo aponta a necessidade da organização do ambiente nas aulas de educação f[física com alunos com paralisia cerebral.
Hoffman, Tafner e Fischer (2003) desenvolvem um estudo de caso com o objetivo de discutir a inclusão de um aluno com paralisia cerebral nas práticas de Educação Física. 
Por meio do estudo, os autores enfatizam a necessidade de buscar novas metodologias de ensino e novas capacitações. O trabalho conclui que por meio da busca constante por inclusão, é possível propiciar que o aluno portador de paralisia cerebral participe efetivamente não só da escola, mas da sociedade em si.
O trabalho de Cruz, Vechiato e Aspilicueta (2004) apresenta uma proposta de intervenção em aulas de Educação Física com alunos com paralisia cerebral. Assim, quatro participantes foram acompanhados em aulas de Educação Física com atividades desenvolvidas especificamente para suas necessidades. 
A partir das análises, os autores concluem que o prazer sensório-motor é uma possibilidade para a intervenção de alunos com alto grau de comprometimento motor. Também fica destacada a necessidade que o professor de Educação Física repense suas concepções de movimento humano. 
O trabalho de Rios (2014) apresenta o acompanhamento da inclusão de um aluno com paralisia cerebral nas aulas de Educação Física no contexto de uma escola pública. Por meio de metodologias diferenciadas, utilizando jogos, brincadeiras e movimentos expressivos, a autora ressalta o progresso do aluno nas aulas.
No trabalho evidencia-se a necessidade da formação continuada do professor de Educação Física, que muitas vezes encontra dificuldades para elaborar propostas metodológicas. O estudo também concluí a importância da participação da escola de uma maneira geral e da família no desenvolvimento do aluno.
REFERÊNCIAS
AIDAR, Felipe J. et al. Desempenho cognitivo e funcional de crianças com paralisia cerebral submetidas a prática de atividades físicas aquáticas. Motricidade, v. 12, p. 54, 2016.
BARBOSA, Carmem Patrícia; CEZARIO, Ana Carolina Forti; BENTO, Natália Duarte. Análise do Preparo do Professor de Educação Física em Atuar com Crianças do Ensino Fundamental Vítimas de Paralisia Cerebral Visando Inclusão Escolar. Saúde e Pesquisa, v. 2, n. 3, 2009.
CRUZ, Gilmar; RODRIGUES, Juliana Aparecida. Impacto da organização do ambiente de aulas de educação física no desempenho motor de uma pessoa portadora de paralisia cerebral. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 23, n. 3, 2002.
CRUZ, Gilmar; VECHIATTO, Sueli Casteluzzi; ASPILICUETA, Patricia. Educação Física e Pessoas com Paralisia Cerebral: Proposta de Intervenção. Revista da Sobama, v. 9, n. 1, p. 7-14, 2004.
GOMES, Claudia; BARBOSA, Altemir José Gonçalves. Inclusão escolar do portador de paralisia cerebral: atitudes de professores do ensino fundamental. Revista Brasileira de Educação Especial, v. 12, n. 1, p. 85-100, 2006.
HOFFMANN, Ruth Anklam; TAFNER, Malcon Anderson; FISCHER, Julianne. Paralisia cerebral e aprendizagem: um estudo de caso inserido no ensino regular. Revista Leonardo Pós, v. 2, 2003.
RAVAZZI, Lilian; GOMES, Nilton Munhoz. A inclusão de alunos com paralisia cerebral nas aulas de educação física.IN: Anais...V Congresso Brasileiro Multidisciplinar de Educação Especial- Londrina/PR, 2009.
REZENDE, Leonardo Mateus Teixeira; MOREIRA, Osvaldo Costa; DE OLIVEIRA TORRES, Juliana. Importância do trabalho psicomotor em aulas de educação física para pessoas com deficiência. RBPFEX-Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, v. 8, n. 47, 2014.
RIOS, Ana Patrícia Falcão de Oliveira. Educação física e inclusão: uma discussão sobre estudantes com paralisia cerebral em uma escola pública do município de Várzea da Roça/BA.2014. 59 f. Monografia (Licenciatura em Educação Física)-Universidade de Brasília, Universidade Aberta do Brasil, Piritiba-BA, 2014. 
STRAPASSON, Aline Miranda; MARTINS, Sandra Mara de Faria Carvalho; SCHUTZ, Romeu. A melhora da amplitude articular e/ou manutenção dos movimentos em pessoas portadoras de paralisia cerebral espástica através da educação física adaptada. Revista Educação Especial, p. 37-43, 2002.
Artigo :1.
Silva, Simone Gama da, Nobrega, Aline Albuquerque, Rabay, Rogério Márcio Luckwu dos Santos, Moura, Stephanney K.M.S.F. de, Lopes ,Diego Trindade.
OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA PESSOAS COM AUTISMO
R e v i s t a D i á l o g o s e m S a ú d e; Volume 1 - Número 1 - jan/jun de 2018. https://www.google.com/search?q=OS+BENEF%C3%8DCIOS+DA+ATIVIDADE+F%C3%8DSICA+PARA+PESSOAS+COM+AUTISMO&oq=OS+BENEF%C3%8DCIOS+DA+ATIVIDADE+F%C3%8DSICA+PARA+PESSOAS+COM+AUTISMO&aqs=chrome..69i57j0l2.14247j0j8&sourceid=chrome&ie=UTF-8.
Artigo:2.
 Spidro LO, Faustino FA, Melo CS, Fernandes PFS, Corrêa PS, Galvan TC, Thomazi CPF, Carrilho LO. INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NA REDE ESCOLAR E ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA , 
 REVISTA PERSPECTIVA: CIÊNCIA E SAÚDE ,ANO 2018 VOLUME 3 EDIÇÃO 2 
ISSN: 2526-1541. https://www.google.com/search?q=INCLUS%C3%83O+DE+ALUNOS+COM+DEFICI%C3%8ANCIA+NA+REDE+ESCOLAR+E+ATUA%C3%87%C3%83O+DA+FISIOTERAPIA&oq=INCLUS%C3%83O+DE+ALUNOS+COM+DEFICI%C3%8ANCIA+NA+REDE+ESCOLAR+E+ATUA%C3%87%C3%83O+DA+FISIOTERAPIA&aqs=chrome..69i57j69i60l2.20288j0j9&sourceid=chrome&ie=UTF-8
Artigo:3.
 Faria ,Christine Avelar Borges; Pinto, Fabrício Aigner ; Abreu; Faria José Roberto Gonçalves de; 
 Capoeira: ferramenta de inclusão nas aulas de educação física para alunos com necessidades educacionais especiais; 
 Revista Eletrônica Acervo Saúde / Electronic Journal Collection Health | ISSN 2178-2091. 
Artigo:4.
SANCHEZ, Gabrielle Cristina; ALMEIDA, Rita de Cássia Gomes de Oliveira; GONÇALVES, Adriana Garcia; INCLUSÃO ESCOLAR: OS DESAFIOS DE ALUNOS COM PARALISIA CEREBRAL EM SEU PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO, v. 9 n. 2 (2017): DOSSIÊ EDUCAÇÃO INCLUSIVA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UMA DIVERSIDADE DE OLHARES. https://www.google.com/search?q=REVELLI+v.9+n.2.+Junho%2F2017.+p.+2739.+ISSN+1984+%E2%80%93+6576.+Dossi%C3%AA+Educa%C3%A7%C3%A3o+Inclusiva+e+forma%C3%A7%C3%A3o+de+professores%3A+uma+diversidade+de+olhares.+83+INCLUS%C3%83O+ESCOLAR%3A+OS+DESAFIOS+DE+ALUNOS+COM+PARALISIA+CEREBRAL+EM+SEU+PROCESSO+DE+ESCOLARIZA%C3%87%C3%83O&oq=REVELLI+v.9+n.2.+Junho%2F2017.+p.+2739.+ISSN+1984+%E2%80%93+6576.+Dossi%C3%AA+Educa%C3%A7%C3%A3o+Inclusiva+e+forma%C3%A7%C3%A3o+de+professores%3A+uma+diversidade+de+olhares.+83+INCLUS%C3%83O+ESCOLAR%3A+OS+DESAFIOS+DE+ALUNOS+COM+PARALISIA+CEREBRAL+EM+SEU+PROCESSO+DE+ESCOLARIZA%C3%87%C3%83O&aqs=chrome..69i57.12469j0j9&sourceid=chrome&ie=UTF-8
Artigo:5.
Silva, Jessica Lopes da; Mandarino, Claudio Marques; 
 PRÁTICA PEDAGÓGICA: UMA CATEGORIA PARA A INCLUSÃO DE UM ALUNO COM PARALISIA CEREBRAL; 
https://www.google.com/search?q=PR%C3%81TICA+PEDAG%C3%93GICA%3A+UMA+CATEGORIA+PARA+A+INCLUS%C3%83O+DE+UM+ALUNO+COM+PARALISIA+CEREBRAL1&oq=PR%C3%81TICA+PEDAG%C3%93GICA%3A+UMA+CATEGORIA+PARA+A+INCLUS%C3%83O+DE+UM+ALUNO+COM+PARALISIA+CEREBRAL1&aqs=chrome..69i57.7499j0j9&sourceid=chrome&ie=UTF-8

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