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AULAS UTI NEO E PED 2020

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03/02/2020
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Estrutura física e organização da UTI neonatal
Histórico da UTI neonatal
Indicação e finalidade da UTI neonatal;
Profª: Emmanuela Medeiros
Histórico da UTI neonatal
1878 Tarnier idealizou a 1ª incubadora aquecida, melhorada por Budin
permitindo o controle térmico dos recém nascidos;
1882 Paris, Dr. Pirre Budin cria o Ambulatório de Puericultura no
Hospital Charité; 1888 lança a primeira publicação sobre neonatologia;
1888, Karl Siegmend Crédé, introduziu o nitrato de prata para prevenção
da conjuntivite neonatal, utilizado até hoje no RN de parto natural;
Profª.: Emmanuela Medeiros
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03/02/2020
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Histórico da UTI neonatal
1914 Chicago, Dr. Julius Hess cria o primeiro centro de RNPT no Hospital
Michel Reese;
1922 Hess e Evelyn Lundeen, preconizam a manipulação mínima do RN e a
importância da higienização frequente das mãos;
1947 Chicago, criação de um centro de cuidados ao RN com alojamento para
genitoras e salas de treinamentos para médicos e enfermeiros;
Profª.: Emmanuela Medeiros
Histórico da UTI neonatal
Entre 1949 e 1959, a doença da membrana hialina foi identificada e
reconhecida como imaturidade funcional pulmonar, devido à falta de
síntese do surfactante pulmonar;
1953, Virgínia Apgar cria o boletim de avaliação do recém – nascido no
1º e 5º minutos de vida;
1970 e 1980, marca a disseminação das UTI neonatais;
1992, primeira UTI neonatal na PB.
Profª.: Emmanuela Medeiros
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Indicação e finalidade da UTIN
Baixo peso, <1800g, GIG ou PIG;
Pré-termo;
Filho de mãe diabética;
Malformação;
Suspeita de infecção congênita;
Icterícia não-fisiológica;
Pós-maturidade;
Profª.: Emmanuela Medeiros
Indicação e finalidade da UTIN
Asfixia perinatal;
Duração do parto ativo: PRIMÍPARA: +24h, MULTÍPARA: + de 12h;
Anomalias congênitas importantes;
Anemia Aguda;
Síndrome Hemorrágicas;
Convulsões;
Pré e pós-operatório;
Profª.: Emmanuela Medeiros
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Indicação e finalidade da UTIN
Prolapso de Cordão Umbilical;
Sofrimento fetal crônico, subagudo, ou agudo;
Placenta prévia ou descolamento de placenta;
Parto difícil ou tocotraumatismo;
Gravidez múltipla;
Parto cesárea (observação);
Parto pélvico (observação);
Profª.: Emmanuela Medeiros
Indicação e finalidade da UTIN
Oligo e polidrâmio;
Membrana Hialina ou outra dificuldade respiratória;
Sepses;
Doença hemolítica;
Cardiopatia congênita;
RN sintomático.
Maiores de 29 dias de vida à 14 anos de idade;
RN de 0 hora de vida à 28 dias de vida.
Profª.: Emmanuela Medeiros
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Indicação e finalidade da UTIN/ PED
Admitir recém – nascidos e menores graves, recuperáveis, e com chance de
sobrevida;
Proporcionar assistência neonatal e pediátrica especializada e contínua;
Reduzir a morbimortalidade neonatal e infantil.
Profª.: Emmanuela Medeiros
Definição
Tipos;
Componentes
Higienização
Cuidados importantes.
Profª.: Emmanuela Medeiros
Manejo da incubadora aquecida (IA)
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Definição
Profª.: Emmanuela Medeiros
Manejo da incubadora aquecida (IA)
Equipamento médico hospitalar utilizado com a função de auxiliar na manutenção do equilíbrio
térmico de recém-nascidos prematuros. Além disso, controla o teor de oxigênio e a umidade do ar
circulante no interior da câmara, emiti uma luz e nível sonoro apropriado para o recém nascido.
Definição
Profª.: Emmanuela Medeiros
Manejo da incubadora aquecida (IA)
O ar é aquecido por convecção forçada, ou seja, pela circulação de ar quente em alta velocidade,
mantendo o ambiente estável.
A incubadora favorece o desenvolvimento, crescimento, resistência a doenças e sobrevivência dos
recém-nascidos.
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Tipos
Profª.: Emmanuela Medeiros
Manejo da incubadora aquecida
Incubadora de parede simples: a temperatura da parede da incubadora é 2 a 4°C menor que a
temperatura do ar em seu interior, propiciando perda de calor por radiação. Para minimizar essa
perda, nos pequenos RN prematuros, recomenda-se o uso de incubadora de dupla parede.
Tipos
Profª.: Emmanuela Medeiros
Manejo da incubadora aquecida
Incubadora de parede dupla: a parede interna rodeada por ar quente diminui a perda de calor por
radiação. É um equipamento útil no transporte e nos cuidados aos RN prematuros de muito baixo
peso. Propicia melhor estabilidade térmica, com menor perda e necessidade de produção de calor e
menor consumo de oxigênio pelo RN, em comparação com a incubadora de parede simples, mas não
influencia no prognóstico do RN prematuro.
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Tipos
Profª.: Emmanuela Medeiros
Manejo da incubadora aquecida
Incubadora umidificada: as incubadoras modernas têm sofisticados sistemas de vaporização, que
podem proporcionar temperatura e umidificação elevadas, sem condensação de água (o que aumenta o
risco de infecção). É a melhor opção para RN prematuros extremos, que geralmente necessitam de
temperatura ambiental elevada (36°C ou mais) e, se a umidade relativa do ar for baixa, apresentam
grande perda trans-epidérmica de água.
Cúpula: Isola o recém-nascido do meio externo, faz com que o ar circule apenas em seu ambiente
fechado. É feita de acrílico transparente para possibilitar a visualização do recém-nascido;
Portinholas: entradas laterais e frontais permitindo acesso ao recém-nascido para a introdução de
eletrodos, tubo para ventilação pulmonar, entre outros;
Componentes da IA
Manejo da Incubadora Aquecida
Profª.: Emmanuela Medeiros
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Circuito de monitoramento da temperatura: um sensor é colocado onde o ar tem acesso a cúpula e
sensores sobre a pele do recém-nascido. Além de terem os dispositivos de controle, todas as
incubadoras possuem termostatos de segurança que a desligam automaticamente, acionando alarmes
de segurança sempre que sua temperatura atingir 38° c.
Componentes da IA
Manejo da Incubadora Aquecida
Profª.: Emmanuela Medeiros
Sistema de circulação de ar: O ar quente acessa a região próxima a dos pés do recém-nascido;
Filtro;
Entrada de O2;
Circuito de Alarme;
Umidificador;
Controle de posicionamento;
Fonte de alimentação, chave geral e cabos de energia.
Componentes da IA
Manejo da Incubadora Aquecida
Profª.: Emmanuela Medeiros
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Deve ser realizada com produto padronizado pela CCIH e seguindo as orientações do fabricante com
compressas;
Não utilizar álcool nas estruturas acrílicas, apenas no colchão;
Realizar troca do filtro a cada nova internação ou a cada 3 meses, conforme orientação da CCIH ;
Retirar circuitos elétricos antes da assepsia;
Realizar a limpeza de cada parede separadamente.
Higienização
Manejo da Incubadora Aquecida
Profª.: Emmanuela Medeiros
Não expor a luz solar diretamente;
Proteger com filmes, quando não estiverem em uso;
Deixar sempre conectada a energia elétrica;
Ter cuidado ao abrir e fechar as portinholas;
Realizar troca das IA do setor a cada 7 dias ou conforme orientação da CCIH;
Realizar a troca do filtro;
Observar e testar aquecimento correto e sistema de alarmes.
Cuidados importantes
Manejo da Incubadora Aquecida
Profª.: Emmanuela Medeiros
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Manejo da Incubadora Aquecida
IA de Hess em 1915
Profª.: Emmanuela Medeiros
Manejo da Incubadora Aquecida
Profª.: Emmanuela Medeiros
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Manejo da Incubadora Aquecida
Profª.: Emmanuela Medeiros
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Hipotelorismo
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Assistênciade Enfermagem no controle térmico do recém-nascido
Introdução
Hipotermia
Definição
Fatores de risco
Quadro Clínico
Complicações
Intervenções de Enfermagem
Profª.: Emmanuela Medeiros
Introdução
Profª.: Emmanuela Medeiros
A superfície corporal do recém-nascido é grande em relação ao peso,
motivo pelo qual ele pode perder calor rapidamente, sobretudo no caso de
RNPT.
A hipotermia pode causar hipoglicemia, acidose metabólica e ocasionar a
morte do recém - nascido. O corpo utiliza energia rapidamente a fim de
manter-se quente; assim, quando a criança arrefece, necessita de mais O2. Em
consequência, a hipotermia faz com que o fornecimento de O2 aos tecidos possa
ser insuficiente (BERCOW, 2009).
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Hipotermia
Profª.: Emmanuela Medeiros
A Organização Mundial da Saúde (OMS), define como faixa de
normalidade a temperatura do RN de 36,5 a 37°C e classifica a hipotermia
conforme a gravidade (BRASIL, 2010):
✓ Potencial estresse do frio (hipotermia leve): temperatura entre 36,0 e
36,4°C.
✓ Hipotermia moderada: temperatura entre 32,0 e 35,9°C.
✓ Hipotermia grave: temperatura menor que 32,0°C.
Definição
Recém – nascido: 
Idade gestacional;
Peso de nascimento;
Asfixia;
Prematuridade;
Neonatos nas primeiras 8 – 12
horas de vida.
Profª.: Emmanuela Medeiros
Fatores de risco 
Ambientais:
Baixa temperatura na sala de
parto;
Transporte neonatal;
Controle inadequado do
ambiente térmico;
Defeitos na IA ou BA.
Hipotermia
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Profª.: Emmanuela Medeiros
Quadro Clínico
Sucção débil;
Hipotonia;
Letargia;
Taquipneia ou apneia;
Taquicardia ou bradicardia;
Tremores;
Quedas na saturação de O2 Acidose;
Vasoconstrição Pele;
Edema ou esclerema.
Hipotermia
Complicações
↑ da necessidade de O₂
Hipoxemia;
Metabolismo anaeróbico;
Hemorragia intraventricular;
Acidose Respiratória;
Profª.: Emmanuela Medeiros
↓ da irrigação sanguínea intestinal;
Enterocolite necrotizante;
Ganho de peso lento;
Hipoglicemia;
Bradicardia.
Hipotermia
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Intervenções de Enfermagem
↑ da T da IA ou BA;
Aquecimento do RN com saco plástico ou filmes de polietileno;
Colocar gorro de algodão;
Contato pele a pele;
Uso de colchões térmicos;
Controle rigoroso da temperatura do ambiente;
Profª.: Emmanuela Medeiros
Hipotermia
Intervenções de Enfermagem
Só transportar os RN em IA de transporte;
Preaquecimento de fluídos intravenosos, principalmente em grandes volumes;
Manutenção da integridade da pele;
Realizar o exame físico sob fonte de calor;
Manter o sensor de temperatura na pele do RN.
Profª.: Emmanuela Medeiros
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Assistência de Enfermagem no controle térmico do recém-nascido
Hipertermia
Definição
Causas
Quadro clínico
Complicações
Intervenções de Enfermagem
Profª.: Emmanuela Medeiros
Definição
Hipertermia
Profª.: Emmanuela Medeiros
É o aumento da temperatura corporal acima de 37, 5ºC, menos comum que
a hipotermia, mas com igual potencial deletério para o organismo. A hipertermia
pode ter sua causa distribuída em três grupos:
✓ Condições associadas a febre materna;
✓ Condições do RN;
✓ Condições Ambientais.
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Causas
Hipertermia
Profª.: Emmanuela Medeiros
Condições associadas a febre materna: anestesia peridural,
corioamnionite, ITU;
Condições do RN: infecções, desidratação, disfunção do sistema nervoso
central, medicações;
Condições Ambientais: ambientes muito quentes, falha no servo controle
da IA ou BA ou falha nos alarmes.
IA com defeitos ;
IA próximas a janela com muito sol;
Septicemia;
Uso de prostaglandina;
Síndrome da abstinência.
Profª.: Emmanuela Medeiros
Fatores de risco 
Hipertermia
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Irritabilidade
Intolerância alimentar
Rubor
Choro fraco ou ausente
Taquicardia
Taquipnéia
Hipotensão
Profª.: Emmanuela Medeiros
Quadro Clínico
Hipertermia
Convulsões;
Paralisia cerebral;
Perda de peso;
Risco de encefalopatia;
Profª.: Emmanuela Medeiros
Complicações
Hipertermia
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Observar os alarmes da IA/BA;
Aferir temperatura do RN de 03/03 horas;
Controle rigoroso da temperatura dos RNs sob fototerapia;
Observar débito urinário;
Atentar para bom funcionamento de sensores de temperatura;
Observar sinais de estresse ;
Observar atividade e reatividade do RN.
Profª.: Emmanuela Medeiros
Intervenções de Enfermagem
Hipertermia
Assistência de Enfermagem ao Rn no controle da dor
Introdução
Fisiologia da dor.
Controle e prevenção da dor.
Intervenções farmacológicas e não farmacológicas para o controle da dor.
Profª: Emmanuela Medeiros
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Assistência de Enfermagem ao Rn no controle da dor
Introdução
Na UTIN podemos destacar inúmeras situações adversas que contribuem
para o desarranjo da homeostasia do organismo do RNPT. Entre elas, a
luminosidade e temperatura artificial do ambiente, o barulho incômodo e
estressante, a quantidade de manipulações realizadas nestes pacientes, em geral,
agressivas e dolorosas.
Profª: Emmanuela Medeiros
Assistência de Enfermagem ao Rn no controle da dor
Introdução
Sendo assim, o RNPT fica exposto à realização de técnicas e
procedimentos invasivos e potencialmente dolorosos, que poderão impactar em
sua qualidade de vida e desenvolvimento neuropsicomotor.
O desequilíbrio na fisiologia do organismo pode acarretar a queda na
SpO2, ↑ das FC e Fr, o estresse, além das consequências em longo prazo, tais
como o comprometimento do crescimento, desenvolvimento, diminuição do limiar
de dor e hiperalgia.
Profª: Emmanuela Medeiros
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Assistência de Enfermagem ao Rn no controle da dor
Fisiologia da Dor
Antes mesmo do nascimento o feto é capaz de perceber e processar
estímulos. As terminações nervosas surgem na região perioral já na 7ª semana de
gestação, seguindo para face, palma da mãos e planta dos pés, ao redor da 20ª à
24ª semanas as sinapses nervosas estão completas para percepção da dor
(TAMEZ, 2011).
Profª: Emmanuela Medeiros
Assistência de Enfermagem ao Rn no controle da dor
Receptores nervosos sensoriais
❑ Receptores mecânicos: captam informações táteis;
❑ Receptores térmicos: detectam informações térmicas;
❑ Receptores químicos: olfato, paladar e alterações bioquímicas do sg;
❑ Receptores eletromagnéticos: detectam informações transmitidas pela luz
e pelo som.;
❑ Receptores da dor ou terminações nervosas livre: detectam lesões tanto
físicas como químicas ao nível dos tecidos.
Profª: Emmanuela Medeiros
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Assistência de Enfermagem ao Rn no controle da dor
Sistema Endócrino
Os hormônios relacionados a este sistema estão divididos em dois grupos:
os neurotransmissores e os moduladores neurológicos.
❑ Neurotransmissores: responsáveis pela transmissão dos impulsos
através das sinapses. São eles a epinefrina, norepinefrina,
dopamina e acetilcolina, esse processo ocorre por volta da 16ª à
21ª semana de gestação.
Profª: Emmanuela Medeiros
Assistência de Enfermagem ao Rn no controle da dor
Sistema Endócrino
Os hormônios relacionados a este sistema estão divididos em dois grupos:
os neurotransmissores e os moduladores neurológicos.
❑ Neuromoduladores(ENDORFINAS): consideradas um opiáceo
natural produzido pelo corpo, possuindo ação similar à morfina,
impedindo a transmissão do impulso da dor, bloqueando a
liberação dos neurotransmissores
Profª: Emmanuela Medeiros
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Assistência de Enfermagem ao Rn no controle da dor
Efeitos imediatos da dor
❑ Redução do volume-minuto e capacidade vital dos pulmões com ↑ do
CO2 e das necessidades de O2 , acidose metabólica.
❑ ↑ FC e PA
❑ ↑ do metabolismo, levando a um desbalanço do sistema endócrino:
↑glicose sanguínea, lactato, ácido graxos.
Profª: Emmanuela Medeiros
Assistência de Enfermagem ao Rn no controle da dor
Efeitos imediatos da dor
❑ Resposta do SNS levando a ↓ PA ou ↑PA, mudança na perfusão
periférica, hiper ou hipotermia;
❑ Liberação de endorfinas no processo tambémpode levar a hipotensão e
apneia;
❑ ↓ da liberação da insulina levando a uma ↓ do ganho de peso
Profª: Emmanuela Medeiros
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Assistência de Enfermagem ao Rn no controle da dor
Avaliação da dor no RN
A avaliação da dor deve ser considerada como o “quinto sinal vital”. No
recém-nascido, no qual a comunicação verbal é inexistente torna-se para nós
profissionais um grande desafio avaliar a dor, por esse motivo temos alguns
instrumentos ou indicadores para essa avaliação da dor que levam em
consideração as alterações comportamentais e fisiológicas do RN.
Profª: Emmanuela Medeiros
Assistência de Enfermagem ao Rn no controle da dor
Alterações comportamentais da dor 
❑ Choro (incluindo o choro não vocalizado);
❑ Fronte saliente
❑ Olhos espremidos;
❑ Sulco nasolabial aprofundado;
❑ Lábios entreabertos;
❑ Boca esticada;
❑ Lábios franzidos;
❑ Língua tensa;
Profª: Emmanuela Medeiros
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Assistência de Enfermagem ao Rn no controle da dor
Alterações comportamentais da dor 
❑ Tremor de queixo;
❑ Movimento excessivo de membros;
❑ Rigidez torácica;
❑ Tensão muscular;
❑ Indisponibilidade ao contato visual e auditivo;
❑ Sono por tempo prolongado;
❑ Manutenção do estado de vigília.
Profª: Emmanuela Medeiros
Assistência de Enfermagem ao Rn no controle da dor
Alterações fisiológicas da dor 
❑ ↑ FC;
❑ ↑ Fr;
❑ ↓ SpO2
❑ ↑ PA;
❑ ↑ PIC;
❑ ↓ Tônus vagal;
❑ Sudorese palmar;
❑ Tremores e dilatação pupilar.
STOP
Profª: Emmanuela Medeiros
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Assistência de Enfermagem ao Rn no controle da dor
Escalas de Avaliação da dor no RN
❑ CRIES: validada para medir a dor no pós-operatório do neonato;
❑ NIPS (Neonatal Infant Pain Scale) : indicada para RNPT e a termo, nas
primeiras 6 semanas após o nascimento, utilizada para avaliar a dor do
neonato que foram submetidos à punção capilar calcânea;
Profª: Emmanuela Medeiros
Assistência de Enfermagem ao Rn no controle da dor
Escalas de Avaliação da dor no RN
❑ NFCS (Neonatal Facial Coding System): avaliação das expressões faciais
à dor;
❑ PIPP (Perfil da Dor no Prematuro): avaliação da dor aguda e propõe
refletir sobre as diferenças entre estímulos dolorosos e não dolorosos.
Profª: Emmanuela Medeiros
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Assistência de Enfermagem ao Rn no controle da dor 
Escalas de Avaliação da dor no RN
CRIES – AVALIAÇÃO DA DOR NEONATAL
0 1 2 TOTAL
CHORO NÃO AGUDO INCONSOLÁVEL
OXIGÊNIO NÃO < 30% > 30%
AUMENTO SSVV NENHUM < 20% > 20%
EXPRESSÃO 
FACIAL
NENHUM CONTRAÍDA CONTRAÍDA
SONO NÃO ACORDADO EM 
INTERVALOS FREQUÊNTES
ACORDADO 
CONSTANTEMENTE
Profª: Emmanuela Medeiros
SISTEMA DE CODIFICAÇÃO FACIAL (NFCS)
MOVIMENTO FACIAL 0 1
FRONTE SALIENTE AUSENTE PRESENTE
OLHOS ESPREMIDOS AUSENTE PRESENTE
SULCO NASOLABIAL APROFUNDADO AUSENTE PRESENTE
BOCA ESTICADA AUSENTE PRESENTE
LABIOS FRANZIDOS AUSENTE PRESENTE
LÍNGUA TENSA AUSENTE PRESENTE
TREMOR DE QUEIXO AUSENTE PRESENTE
Profª: Emmanuela Medeiros
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Escalas de Avaliação da dor no RN
ESCALA DE DOR NEONATAL (NIPS)
INDICADOR 0 1 2
EXPRESSÃO 
FACIAL
RELAXADA CONTRAÍDA ________
CHORO AUSENTE RESMUNGOS VIGOROSO
RESPIRAÇÃO REGULAR IRREGULAR _________
BRAÇOS RELAXADOS FLETIDOS/ESTENDIDOS _________
PERNAS RELAXADAS FLETIDAS/ESTENDIDAS _________
ESTADOS DE 
ALERTA
DORMINDO E/OU 
CALMO
DESCONFORTÁVEL/IRRITADO _________
Profª: Emmanuela Medeiros
Assistência de Enfermagem ao Rn no controle da dor
Controle e Prevenção da dor no RN
Objetivos:
❑Reduzir o estresse;
❑Facilitar a recuperação do RN;
❑Diminuir o tempo de internação;
❑Reduzir a morbidade e mortalidade;
❑Proporcionar conforto;
Profª: Emmanuela Medeiros
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Assistência de Enfermagem ao Rn no controle da dor
Intervenções farmacológicas e não farmacológicas 
Não – farmacológico:
❑ Ambiente;
❑ Contenção facilitada, procedimento em dupla;
❑ Sucção não nutritiva, amamentação;
❑ Solução glicosada 25% ou sacarose 25%;
❑ Contato pele a pele (método Canguru);
❑ Manipulação mínima;
❑ Intervenção postural.
Profª: Emmanuela Medeiros
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Contato pele a pele
Profª: Emmanuela Medeiros
Sucção não – nutritiva/ amamentação
Profª: Emmanuela Medeiros
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Solução glicosada à 25%/Sacarose à 25% 
Deve ser administrada 2
minutos antes de procedimentos
doloroso. Oferecer 1ml ao RN a
termo, 0,4ml ao RNPT, estimula a
liberação de endorfina.
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Contenção Facilitada/ Procedimento em dupla
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Intervenções Farmacológicas
Os agentes farmacológicos analgésico devem ser administrados
mesmo antes que se apresentem sinais de alterações fisiológicas da dor.
Devemos considerar sempre para os seguintes procedimentos doloroso:
PICC, dissecção venosa, dreno de tórax, pós-operatório, pacientes sob
VM, infecções abdominais, fraturas, entre outros.
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Intervenções Farmacológicas
Analgésicos não opióides e opiódes:
❑Paracetamol (10-15mg/Kg/dose);
❑Morfina (0,5-0,1mg/Kg EV, 0,01 a 0,02mg/Kg/hora infusão
continua);
❑Fentanil (1-4 mcg/Kg EV, 1-1,5mcg/Kg/hora infusão
contínua, diluído em Soro Glicosado à 5% ou S.F 0,9%.
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Intervenções Farmacológicas
Sedativos/Hipnóticos:
❑Midazolam (0,05-0,1mg/Kg EV, 0,1- 0,6mcg/Kg/minuto
diluído em Glicosado 5% ou SF 0,9% em BIC);
❑Hidrato de cloral (30-75mg/Kg/dose VO pós alimentação);
❑Tiopental (anestesia geral).
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Assistência de Enfermagem nos distúrbios respiratórios
Introdução
Taquipneia Transitória do RN
Síndrome da Aspiração de Mecônio.
Síndrome do desconforto respiratório (SDR)
Surfactante Pulmonar
Apneia da Prematuridade.
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Assistência de Enfermagem nos distúrbios respiratórios
Introdução
O pulmão fetal contém em seu interior líquido secretado pelo epitélio
respiratório desde o período canalicular (17ª semana gestacional). O líquido
pulmonar exerce pressão de disten- são sobre as vias aéreas, que é um
estímulo essencial para seu desenvolvimento e cresci- mento, em particular da
porção respiratória ou ácino. Ao final da gestação, a sua produção é de 4 a 5
mL/kg por hora, alcançando o volume de 25 a 30mL/kg.
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Assistência de Enfermagem nos distúrbios respiratórios
Introdução
Durante o processo de nascimento ocorrem alterações cardiopulmonares
importantes. Cessa a produção e secreção do líquido pulmonar, que é
substituído por ar. A absorção do líquido pulmonar inicia-se antes do
nascimento, com o início do trabalho de parto, por mecanismos ainda pouco
conhecidos. Estima-se que cerca de 70% do líquido seja reabsorvido antes do
nascimento. Durante a passagem pelo canal de parto, são eliminados cerca de 5
a 10% do líquido pulmonar e o restante é absorvido nas primeiras horas de vida
pelos vasos linfáticos e capilares pulmonares.
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Assistência de Enfermagem nos distúrbios respiratórios
Taquipneia Transitória do Rn
Conhecida como “síndrome do pulmão úmido”, ocorre pela retenção do
fluido pulmonar fetal. Quando o recém – nascido realiza os primeiros
movimentos respiratórios, ocorre a entrada de ar e saída do fluido pulmonar que
estava circulando dentro dos pulmões na vida fetal. Nos casos em que esses
fluidos não saem totalmente dos pulmões, esses fluidos causaram alterações
respiratórias, levando à ↓da complacência do pulmão e ↑a resistência das vias
aéreas.
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Taquipneia Transitória do RN
Incidência
Rn a termo ou perto do termo;
Rn nascidos sob cesariana;
Parto prematuros;
Sedação materna excessiva;
Sobrecarga hídrica materna;
Asfixia perinatal;
Filhos de mãe diabética;
Macrossomia.
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Taquipneia Transitória do RN
Quadro Clínico 
Gemidos expiratórios e cianose;Taquipneia, fr > 100 irpm;
Taquipneia persistente sem dispneia;
Retrações intercostais mínimas ou ausentes;
Respiração gemente e BAN;
Spo2 dentro dos parâmetros normais.
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Taquipneia Transitória do RN 
Diagnóstico
Exame físico
Avaliação do quadro clínico;
Rx de tórax;
GSA.
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Taquipneia Transitória do RN
Tratamento
Oxigenoterapia;
Manter SpO2 entre 90 e 95%;
Manter a temperatura nos parâmetros normais;
Hidratação EV;
Manter o Rn em jejum se a Fr > 60 irpm;
Na maioria dos casos se resolve em 48 a 72H.
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Assistência de Enfermagem nos distúrbios respiratórios
Síndrome da aspiração de mecônio (SAM) 
São citados como fatores predisponentes o sofrimento fetal, a compressão
mecânica do abdome durante o trabalho de parto e a maturidade fetal, entre
outros. Acredita-se que a aspiração possa ocorrer intra-útero quando o bem-estar
fetal é interrompido com a instalação da hipoxemia. Desencadeiam-se então
movimentos respiratórios tipo gasping, com entrada de líquido amniótico
meconial no interior da árvore respiratória, também pode ocorrer após o
nascimento, com as primeiras respirações.
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Assistência de Enfermagem nos distúrbios respiratórios
Síndrome da aspiração de mecônio (SAM) 
A aspiração do mecônio leva a fenômenos obstrutivos e
inflamatórios. Quando o mecônio é muito espesso, pode ocorrer
obstrução de grandes vias aéreas, levando a quadro de sufocação.
Quando as partículas são menores, há obstrução de vias aéreas distais,
com aparecimento de atelectasias. Em muitas unidades alveolares a
obstrução segue um padrão valvular que permite a entrada de ar, mas
não sua saída.
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Assistência de Enfermagem nos distúrbios respiratórios
Síndrome da aspiração de mecônio (SAM)
A ação inflamatória local do mecônio resulta em pneumonite
química e necrose celular. Além disso, o mecônio parece conter
substâncias que induzem à agregação plaquetária, com formação de
micro- trombos na vasculatura pulmonar e liberação de substâncias
vasoativas pelas plaquetas ali agregadas, com consequente constrição
do leito vascular e hipertensão pulmonar. Esse quadro decorre também
da hipoxemia, hipercapnia e acidose. Finalmente, a presença de
mecônio nas vias aéreas distais altera a função do surfactante,
inativando-o na superfície alveolar. Profª: Emmanuela Medeiros
Síndrome da Aspiração de Mecônio (SAM)
Fatores de Risco
✓ Pós termo;
✓ Doenças maternas: HAS, eclampsia ou pré eclampsia, DM;
✓ Tabagismo materno;
✓ Insuficiência placentária;
✓ Oligoidrâmnios;
✓ Retardo no crescimento intra uterino;
✓ Sofrimento fetal.
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Síndrome da Aspiração de Mecônio (SAM)
Quadro Clínico
✓ Coloração amarelada da pele, cordão umbilical e sob as unhas
(quando a eliminação de mecônio ocorreu pelo menos 4 ou 6 horas
antes do nascimento);
✓ Características de gestação pós termo ( unhas longas, pele seca,
enrugada e sem vérnix);
✓ PIG devido ao retardo do crescimento intra – uterino;
✓ Coto umbilical com presença de mecônio;
✓ Gemidos expiratórios;
✓ Hipoatividade e hiporreatividade ao manuseio;
✓ Convulsões focais. Profª: Emmanuela Medeiros
Síndrome da Aspiração de Mecônio (SAM)
Diagnóstico 
❑ Exame físico;
❑ Avaliação do quadro
clínico;
❑ Rx de tórax;
❑ GSA.
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Síndrome da Aspiração de Mecônio (SAM)
Tratamento ❑ VMI;
❑ ATB terapia;
❑ Aspiração das VAS e VAI;
❑ Surfactante pulmonar;
❑ Sedação e analgesia;
❑ Monitorizar acidose (GSA);
❑ Induzir hipotermia para proteção
neurológica
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Assistência de Enfermagem nos distúrbios respiratórios
Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR)
A síndrome do desconforto respiratória (denominada antigamente
doença da membrana hialina) é um distúrbio respiratório no qual os alvéolos
dos pulmões do recém-nascido não permanecem abertos por causa da elevada
tensão superficial resultante da produção insuficiente de surfactante.
A SDR é a afecção respiratória mais frequente no RN pré-termo, sendo
mais comum nos RN prematuros com menos de 28 semanas de gestação.
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Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR)
Quadro Clinico
❑Dispneia ou respiração superficial;
❑ Imediatamente após o parto ou nas primeiras 6 horas, ocorre
insuficiência respiratória com piora progressiva;
❑ Taquicardia;
❑ TIC, TSC, BAN e retrações esternais;
❑ Cianose central;
❑ Apneia;
❑ Gemidos;
❑ Palidez;
❑ Acidose mista.
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Síndrome do Desconforto Respiratório
Diagnóstico
❑ Exame físico;
❑ Rx de tórax;
❑ História clínica da mãe
❑GSA.
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Síndrome do Desconforto Respiratório (DMH)
Tratamento 
❑ VMI
❑ Surfactante pulmonar (100mg/Kg);
❑ Corrigir acidose (GSA);
❑Manter temperatura;
❑Manter equilíbrio hidroeletrolítico e glicose (SG a 10 ou 5%,
volume de 60 a 80ml/Kg;
❑ Fornecer aporte calórico de no mínimo 120cal/Kg/dia;
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Assistência de Enfermagem nos distúrbios respiratórios
Surfactante Pulmonar
É uma lipoproteína encontrada na parte distal das vias aéreas e nos
alvéolos, contribui para manutenção da tensão nos pulmões, aumenta a
complacência pulmonar e promove a estabilidade alveolar .
A terapia de reposição de surfactante, principalmente para os RNPT,
com estresse respiratório é preconizado como tratamento (TAMEZ, 2011).
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Surfactante Pulmonar
Logo após a administração do surfactante observa-se aumento da
capacidade residual funcional (CRF), graças à estabilização dos alvéolos ainda
abertos e ao recrutamento dos atelectásicos. O aumento da CRF propicia maior
superfície para as trocas gasosas, melhorando a relação ventilação-perfusão,
diminuindo o shunt intrapulmonar e, consequentemente, corrigindo a
hipoxemia.
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Surfactante Pulmonar
Princípios para o uso
•Estimular o uso de corticóide antenatal em gestantes de risco para parto
prematuro.
•Implementar recursos suficientes de pessoal, equipamentos e laboratório para
o cuidado de RN com insuficiência de múltiplos órgãos. Além disso, manter
vigilância constante da qualidade do atendimento a esses pacientes.
•Preferir os preparados contendo surfactante endógeno de animais •Iniciar
com dose de 100mg/kg de fosfolípides. Nas situações em que há lesão
inflamatória extensa, considerar o uso de doses maiores, próximas a 150mg/kg
de fosfolípides.
• Recomenda-se intervalos mínimo de 6H entre as doses;
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Surfactante Pulmonar
Princípios para o uso 
• Tomar cuidado com a manipulação da droga. Seguir cuidadosamente as
instruções do fabricante. Aquecer o frasco segurando-o nas mãos durante 8
minutos. Após o aquecimento, se o frasco não for utilizado, deve-se recolocá-lo
no refrigerador. Este poderá ser aquecido mais uma vez, antes de sua
utilização. Para homogeneizar o produto, virar o frasco de cabeça para baixo
por duas vezes, sem agitá-lo, para evitar a formação de espuma e inativação do
surfactante. Retirar o surfactante do frasco com seringa de 3 ou 5mL e agulha
de tamanho 25 x 38, sempre utilizando técnicas de assepsia adequadas.
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Surfactante Pulmonar
Indicação 
• SDR : o RN deve estar sob VMI com FiO2 ≥ 40% para manter PaO2 entre 50
e 70 mmHg ou SpO2 entre 86 e 93%;
• RNPT com PN < 1000g: instilar a droga na primeira hora de vida, indepen-
dente do quadro respiratório ou radiológico, desde que o RN permaneça em
ventilação mecânica. A cada 6 horas, reavaliar a necessidade de doses
adicionais.
• Outras situação: SAM, pneumonia congênita, SDRA, hemorragia pulmonar e
hérnia diafragmática congênita.
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Surfactante Pulmonar
Cuidados Antes da Instilação 
•Certificar-se da posição da extremidade da cânula traqueal por meio de
ausculta pulmonar ou, preferencialmente, pela radiografia de tórax. Deve ser
mantida entre a 1a e a 3a vértebras torácicas.
•Se necessário, aspirar a cânula traqueal cerca de 10 a 15 minutos antes da
instilação do surfactante.
• Evitar a desconexão do respirador para instilar o surfactante. De preferência,
não inter- romper a ventilação mecânica, utilizando uma cânula de duplo
lúmen para administrar o surfactante.
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Surfactante Pulmonar
Cuidados Antes da Instilação 
•Monitorizar a FC, a oximetria de pulso, a perfusão periférica e a PA para
verificar se as condições hemodinâmicas estão adequadas. Na presença de
hipotensão e/ou choque, procurar corrigir e estabilizar o paciente antes da
instilação do surfactante.
•Ajustar os parâmetros do ventilador: FiO2: não alterar, exceto se houver
necessidade de interrupção da ventilação mecânica. Tempo inspiratório: manter
entre 0,3 e 0,5 segundo. Tempo expiratório: manter acima de 0,5 segundo,
PEEP manter entre 4 e 6 cmH2O.
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Surfactante Pulmonar
Cuidados Durante a Instilação 
•Monitorizar continuamente a FC, a PA e a oximetria de pulso. Observar se
ocorre refluxo da droga pela cânula traqueal ou pela boca do paciente.
• Administrar a dose total em, no máximo, duas alíquotas, com a cabeça do RN
em posição neutra. Instilar cada fração da droga em 30 a 60 segundos.
• Caso ocorra bradicardia (FC < 80bpm) e/ou hipoxemia (SatO2 < 85%),
interromper a administração da droga. Verificar a posição da cânula traqueal e
estabilizar o paciente ajustando os parâmetros do ventilador ou utilizado
ventilação manual com oxigênio a 100% antes de continuar a instilação do
surfactante.
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Surfactante Pulmonar
Cuidados Após a Instilação 
•Não aspirar a cânula traqueal na primeira hora subsequente à instilação do
surfactante, exceto se houver evidência clínica de obstrução da cânula.
• Monitorizar a oximetria de pulso e gasometria arterial, a FC e a PA.
• Ajustar os parâmetros ventilatórios para manter SpO2 entre 86 e 93%,
PaCO2 entre 40 e 60mmHg, FC entre 120 e 140 bpm e PAM entre 30 e
40mmHg.
• FiO2: o cuidado imediato após a instilação do surfactante deve ser diminuir a
oferta de oxigênio. Reduzir a FiO2 em 5 a 10% por vez, de acordo com a
oximetria de pulso.
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Apneia da Prematuridade
Definição
Ocorre quando existem alterações no centro de controle da respiração
pelos quimiorreceptores; normalmente observada nos prematuros, devido à
imaturidade.
Considera-se apneia a cessação dos movimentos respiratórios por mais
de 15 a 20”, acompanhada de bradicardia ou cianose.
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Apneia da Prematuridade
Etiologia❑ Infecção;
❑ SDRA, hipóxia, asfixia;
❑ Convulsão, hemorragia craniana intraventricular,
malformações;
❑ Cardiopatias congênitas;
❑ Enterocolite necrosante, perfuração intestinal, refluxo;
❑ Hipotermia;
❑ Anemia;
❑ Hipocalemia, hipoglicemia, hiponatremia,
hipermagnesemia
❑Medicamentos administrados à mãe: narcóticos, anestesia
geral
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Apneia da Prematuridade
Etiologia
❑Medicamentos administrados ao neonato: morfina, fentanil, midazolan,
prostaglandina E;
❑Ambiente quente;
❑Dor;
❑ Evacuações
❑ Em RN a termo não é comum e pode está associada à doenças
intracranianas, asfixia perinatal ou depressão respiratória por medicações.
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Apneia da Prematuridade
Classificação
❑ Obstrutiva: secreções nas VA´s, queda de língua, flexão ou hiperextensão da
cabeça, refluxo gastroesofágico, obstrução das fossas nasais por secreção ou
sondas.
❑Central: ocorre pela imaturidade do centro respiratório.
❑Mista: possui componentes dos dois tipos anteriores.
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Apneia da Prematuridade
Quadro Clínico
❑ Bradicardia;
❑Cianose;
❑Letargia.
Diagnóstico
❑ Observação;
❑ USG transfontanela
❑ Ecocardiograma;
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Apneia da Prematuridade
Tratamento
❑ Aminofilina;
❑ Citrato de cafeína;
❑ Estimulação tátil;
❑ VPP, CPAP, VMI;
❑Manter as Va´s pérvias;
❑Manter ambiente térmico
neutro;
❑ Elevar decúbito;
❑Monitorar SSVV;
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Assistência de Enfermagem no suporte ventilatório em 
unidades de terapia intensiva neonatal e pediátrica. 
❖Pronga nasal
❖CPAP nasal
❖Oxyhood / Hood
❖VMI
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Assistência de Enfermagem no suporte ventilatório em 
unidades de terapia intensiva neonatal e pediátrica. 
Pronga nasal
A pronga nasal é o dispositivo de conexão às vias aéreas mais utilizado
devido à maneira simples de ofertar CPAP, menos invasiva, disponível em
diferentes tamanhos e constituída de material leve e flexível.
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Assistência de Enfermagem no suporte ventilatório em 
unidades de terapia intensiva neonatal e pediátrica. 
CPAP nasal
Pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) é o modo de
assistência ventilatória em que pressão transpulmonar positiva é aplicada
continuamente nas vias aéreas durante um ciclo respiratório, com o objetivo de
evitar a completa eliminação do gás inspirado, mantendo a capacidade
residual funcional, aumentando a pressão intra-alveolar e sua estabilidade,
permitindo, então, a melhora das trocas gasosas e impedindo o colapso das vias
aéreas durante o esforço inspiratório.
CPAP nasal 
✓Estabiliza a caixa torácica e otimiza a função do diafragma.
✓ Previne o colapso alveolar e melhora a complacência pulmonar. Em
consequência, aumenta o volume corrente efetivo, estabiliza a ventilação-
minuto e diminui o trabalho respiratório.
✓Aumenta a capacidade residual funcional (CRF), adequando os distúrbios da
relação ventilação/perfusão. Como resultado, diminui o shunt intrapulmonar e
melhora a oxigenação arterial.
✓ Conserva a função do surfactante alveolar, prevenindo os ciclos repetidos de
colapso e insuflação das vias aéreas distais.
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CPAP nasal 
✓Redistribui o líquido pulmonar, melhorando a mecânica respiratória.
✓Estabiliza e aumenta o diâmetro das vias aéreas superiores, prevenindo sua
oclusão e diminuindo sua resistência.
✓Reduz a resistência inspiratória por dilatação das vias aéreas, o que torna
possível a oferta de maior volume corrente para uma determinada pressão,
diminuindo, assim, o trabalho respiratório.
Profª: Emmanuela Medeiros
CPAP nasal
Indicação 
❑ RN com peso inferior a 1.500g, na presença de qualquer sinal de aumento do
trabalho respiratório. Nesse caso, instalar a CPAP precocemente, se possível
desde o nascimento.
❑ RN com peso superior a 1.500g mantendo SpO2 abaixo de 89% em oxigênio
igual ou superior a 40%.
❑ Pós-extubação traqueal para todos os RN com peso inferior a 1.500g.
❑ Apneia neonatal.
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CPAP nasal
Cuidados 
❑ Aplicar a CPAP utilizando pronga nasal. Deve-se escolher o tamanho da
pronga de tal forma que não haja escape de gases pelas narinas.
❑ Evitar a CPAP com cânula traqueal, principalmente no RN de muito baixo
peso.
❑Montar e checar o sistema.
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CPAP nasal
Cuidados 
❑ Colocar a parte distal do circuito dentro de um recipiente contendo água até a
altura de 7cm. O tubo deve ficar imerso a uma profundidade de 5cm (para gerar
uma pressão positiva de 5cm H2O).
❑ Posicionar o RN em posição supina (decúbito dorsal), com a cabeça elevada
aproximadamente a 30 graus.
❑ Colocar um pequeno rolo de pano ao redor da cabeça do RN.
❑ Colocar um gorro na cabeça do RN, com o crânio alojado completamente no
fundo da touca, para fixar adequadamente o circuito da CPAP.
❑ Certificar-se de que a umidificação e o aquecimento dos gases estão
adequados(36°C).
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CPAP nasal
Cuidados 
❑ Aspirar previamente a oro e a nasofaringe e instalar uma sonda gástrica nº
8 ou 10, mantendo-a aberta para descompressão do estômago (exceto quando o
RN estiver sendo alimentado).
❑ Escolher o tamanho apropriado da pronga nasal de acordo com o peso e a
idade gestacional do RN:
•0 para RN com peso menor que1kg.
•1 para RN pesando 1kg.
•2 para RN pesando 2kg.
• 3 para RN pesando aproximadamente 3kg.
• 4 para RN com peso acima de 3kg. Profª: Emmanuela Medeiros
CPAP nasal
Cuidados 
❑Molhar a pronga nasal com água ou solução salina; colocar a pronga com a
curvatura para baixo e para dentro da cavidade nasal.
❑ Ajustar os dois lados do circuito de tubos à face e à cabeça do bebê,
mantendo a cânula nasal afastada do septo nasal.
❑ Verificar periodicamente a adaptação da pronga às narinas, a
permeabilidade das vias aéreas superiores, a posição do pescoço e o aspecto das
asas e do septo nasal quanto à presença de isquemia e necrose.
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Profª: Emmanuela Medeiros
Profª: Emmanuela Medeiros
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Profª: Emmanuela Medeiros
Oxyhood ou Hood
Indicação 
Fornece oxigênio em baixa concentração, utilizado na neonatologia e
pediatria.
➢Rn respirando espontaneamente
➢Rn a termo sem grande esforço respiratório;
➢Hipoxemia sem hipercapnia;
➢Desmame de CPAP nasal.
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Oxyhood ou Hood
Cuidados 
➢Proteger a região auricular do Rn;
➢Manter o hood bem encaixado e sem escapes de ar;
➢Observar as válvulas redutoras de oxigênio e ar -
comprimido;
➢Manter o Rn confortável .
Profª: Emmanuela Medeiros
Oxyhood ou Hood
Cuidados 
Fluxo de Oxigênio: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 
Fluxo de Ar: 8 7 6 5 4 3 2 1 0 
FiO2 resultante: 21% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 
(MARTIN, 2003) 
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Ventilação Mecânica Invasiva
Modalidade Ventilatórias
Assistida/controlada (A/C).
Ventilação mandatória intermitente sincronizada
(SIMV).
Pressão de suporte (PS).
Volume garantido (VG).
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Ventilação Mecânica Invasiva
Modalidade Ventilatórias
❑Modo A/C: o aparelho fornece suporte ventilatório com picos de pressão ou
volumes correntes e tempos inspiratórios predeterminados em resposta ao
esforço respiratório espontâneo (ciclos assistidos). Se o RN não realizar esforço
inspiratório em um determinado período de tempo, o respirador fornece
ventilações mecânicas controladas na frequência predeterminada (ciclos
controlados). No modo A/C, todos os ciclos respiratórios são mecânicos. A
princípio, é o paciente quem comanda a frequência, mas se a frequência
espontânea cair abaixo da “frequência de apoio”, o aparelho entra com os ciclos
controlados até que a frequência do paciente supere a “frequência de apoio”
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Ventilação Mecânica Invasiva
Modalidade Ventilatórias
❑ A SIMV é uma modificação técnica da IMV convencional, na qual o
aparelho libera as ventilações assistidas, na frequência predeterminada,
imediatamente após o início do esforço inspiratório espontâneo do paciente. Se,
no entanto, o esforço respiratório não for detectado dentro de um certo tempo
estabelecido, o aparelho fornece ventilações mecânicas controladas na frequência
predeterminada. Na SIMV, ao contrário da A/C, os ciclos respiratórios
assistidos são constantes e intercalados com as respirações espontâneas.
Profª: Emmanuela Medeiros
Ventilação Mecânica Invasiva
Modalidade Ventilatórias
❑A ventilação com PS é uma forma de suporte ventilatório que auxilia o
paciente durante a respiração espontânea, facilitando o esforço respiratório
durante a fase inspiratória, quando o aparelho fornece uma determinada
pressão positiva. Na ventilação com PS, o paciente inicia e termina o ciclo
respiratório assistido. A utilização clínica desta estratégia visa a diminuir o
trabalho respiratório com menor sobrecarga muscular, assim como menor risco
de fadiga. Atualmente, no período neonatal, essa técnica tem sido empregada
em conjunto com a SIMV na fase de retirada da ventilação mecânica, com o
objetivo de diminuir os episódios de hipoxemia e bradicardia.
Profª: Emmanuela Medeiros
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Ventilação Mecânica Invasiva
Modalidade Ventilatórias
❑No VG, o aparelho fornece suporte ventilatório para alcançar volume
corrente predeterminado. Tal ajuste é realizado a cada oito ciclos assistidos
por meio da análise do volume corrente expirado. Para alcançar o volume
preestabelecido, o aparelho ajusta automaticamente o pico de pressão
inspiratória.
Profª: Emmanuela Medeiros
Ventilação Mecânica Invasiva
Cuidados 
✓Níveis de umidificação e aquecimento dos gases e condições da cânula
traqueal, como permeabilidade, fixação e posição de sua extremidade distal nas
vias aéreas, periodicamente.
✓ Sinais clínicos de aumento do trabalho respiratório (agitação e retrações da
caixa torácica) e cianose.
✓ Estado hemodinâmico: pulsos, perfusão periférica, pressão arterial, débito
urinário e frequência cardíaca.
✓ Gasometria arterial: a análise dos gases sanguíneos, aliada aos parâmetros
clínicos é, ainda, o melhor indicador da necessidade de modificações do suporte
ventilatório.
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Ventilação Mecânica Invasiva
Cuidados ✓Valores da GSA:
❑ pH > 7,20 nas primeiras seis horas de vida e, a seguir, acima
de 7,25.
❑ PaCO2 entre 40 e 60mmHg.
❑ PaO2 entre 50 e 70mmHg ou SpO2 entre 86 e 93%.
✓Radiografia de tórax: observar se a extremidade da cânula traqueal está
entre a 1a e a 3a vértebras torácicas.
Profª: Emmanuela Medeiros
Ventilação Mecânica Invasiva
Cuidados
✓Verificar a permeabilidade das vias aéreas: posição da cânula traqueal e
secreção.
✓Verificar se o volume pulmonar (VP) atinge entre oito e nove costelas
posteriores no nível da linha hemiclavicular direita.
✓Instituir protocolo de manipulação mínima;
✓ Avaliar e sugerir a necessidade da instalação de analgesia e/ou sedação;
✓ Observar e sugerir ajustes ventilatórios;
Profª: Emmanuela Medeiros
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Ventilação Mecânica Invasiva
Protocolo de Extubação 
❑ Considerar a extubação traqueal se o RN mantiver quadro respiratório
estável por no mínimo 6 horas, com os seguintes parâmetros ventilatórios: FR <
20cpm, PIP < 20cmH2O, PEEP de 4cmH2O e FiO2 < 0,40.
❑O RN deve estar estável em relação aos seguintes sistemas:
▪Hemodinâmico: PA, perfusão periférica e FC devem situar-se nos
limites da normalidade sem suporte ou sob infusão mínima de drogas
vasoativas.
▪Infeccioso: quadros infecciosos controlados.
▪ Hematológico: o RN deve ter hematócrito mínimo de 35% para
preservar a capacidade carreadora de oxigênio.
Profª: Emmanuela Medeiros
Ventilação Mecânica Invasiva
Protocolo de Extubação
▪Metabólico: o neonato deve estar euglicêmico e com níveis normais de sódio,
potássio, cálcio e magnésio.
▪ Neurológico: verificar se o RN é capaz de manter a respiração espontânea de
maneira rítmica e regular.
▪Utilizar citrato de cafeína (5 a 8mg/kg por dia, por via oral ou endovenosa)
para estímulo do centro respiratório, aumento da contratilidade da musculatura
respiratória e diminuição do risco de DBP nos RN prematuros com peso ao
nascer inferior a 1.000g, logo após a estabilização das condições
cardiorrespiratórias (entre 3º e 5º dia de vida).
Profª: Emmanuela Medeiros
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Ventilação Mecânica Invasiva
Protocolo de Extubação 
▪Administrar corticosteróide para prevenir edema de laringe e/ou subglótico
nos RN que permaneceram intubados por períodos superiores a duas semanas
ou que apresentaram falha em extubação prévia. Iniciar com dexametasona
0,1mg/kg por dose, 3 doses, sendo a primeira cerca de 4 horas antes da
extubação e as duassubsequentes a cada 8 horas após a extubação.
▪ Nos casos de extubação não planejada, ministrar a primeira dose logo após a
extubação e as duas doses subsequentes a cada 8 horas.
Profª: Emmanuela Medeiros
Ventilação Mecânica Invasiva
Protocolo Pós - Extubação 
❑Manter jejum por cerca de 2 horas após o procedimento.
❑ Realizar inalação com 1,0mL de solução milesimal de L-adrenalina pura,
imediatamente após a extubação e depois a cada 4 horas, conforme indicação
clínica. Monitorizar cuidadosamente o RN, em relação aos efeitos sistêmicos da
adrenalina, como taquicardia, arritmias cardíacas e hipertensão arterial, entre
outros.
❑Utilizar os seguintes parâmetros ventilatórios após a extubação traqueal:
▪ Se o peso do RN for inferior a 1.500g, colocá-lo em CPAP nasal com
pressão de 4 a 6cmH2O e FiO2 suficiente para manter a SpO2 entre 86 e
93%.
Profª: Emmanuela Medeiros
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Ventilação Mecânica Invasiva
Protocolo Pós - Extubação
▪Se o RN apresentar episódios de apneias mesmo com os ajustes da CPAP,
considerar uso de ventilação não invasiva. Ajustar os parâmetros ventilatórios
nos seguintes níveis: PIP entre 15 a 20cmH2O, FR entre 15 e 20cpm, PEEP
entre 4 e 6cmH2O e FiO2 suficiente para manter a SatO2 entre 86 e 93%.
▪ Se o peso do RN for superior a 1.500g, optar por CPAP nasal, oxigênio na
incubadora ou cateter de O2 nasal, de acordo com a evolução da doença de base,
o grau de desconforto respiratório, as alterações gasométricas e o estado
hemodinâmico. Profª: Emmanuela Medeiros
Profª: Emmanuela Medeiros
Assistência de Enfermagem nos distúrbios hematológicos
Hiperbilirrubinemia Neonatal
Classificação da hiperbilirrubinemia
neonatal
Causas
Complicações
Diagnóstico
Tratamento
Cuidados de Enfermagem
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Profª: Emmanuela Medeiros
Hiperbilirrubinemia Neonatal
Definição
Aumento da bilirrubina total, causando icterícia que se caracteriza pela
coloração amarelada da pele, esclerótica e membranas mucosa do Rn.
A icterícia é uma situação clínica muito comum, acometendo 80% de
todos os recém – nascidos na primeira semana de vida, principalmente os
prematuros
Profª: Emmanuela Medeiros
Hiperbilirrubinemia Neonatal
Definição
A bilirrubina é o produto final do catabolismo dos aminoácidos e
hemoproteínas que contém o grupamento heme.
A hemoglobina dos eritrócitos é responsável por 80% da produção da
bilirrubina. A bilirrubina é formada no fígado e no baço e pode ser não
conjugada (BI) solúvel em lipídeos (fígado) ou conjugada (BD) solúvel em água
(bile/intestino); após a conjugação, ela é excretada dos hepatócitos para as vias
biliares intra e extra-hepática. Podendo também ser absorvida e excretada pelos
rins na forma de urobilinogênio.
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Profª: Emmanuela Medeiros
Hiperbilirrubinemia Neonatal
Definição
Profª: Emmanuela Medeiros
Hiperbilirrubinemia Neonatal
Classificação 
Icterícia Fisiológica;
Icterícia Patológica;
Icterícia associada à amamentação;
Icterícia do leite materno;
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03/02/2020
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Profª: Emmanuela Medeiros
Hiperbilirrubinemia Neonatal
Classificação 
Icterícia Fisiológica: ocorre após 48H do nascimento, tem evolução benigna,
atinge maior intensidade no 4º D.V no Rn a termo e no 5º ou 6º D.V no pré-
termo. Devido à imaturidade eritrocitária, hepática e gastrintestinal, é mais
intensa no prematuro.
Etiologia: ↓da captação da bilirrubina pelo fígado; ↑ da circulação êntero-
hepática da bilirrubina; excreção hepática deficiente.
Profª: Emmanuela Medeiros
Hiperbilirrubinemia Neonatal
Classificação 
Icterícia Patológica: ocorre nas 24 ou 48H de vida e pode estar associada à
produção de bilirrubina, diminuição da captação, conjugação e excreção de
bilirrubina e mecanismos mistos.
Causas: doenças hemolíticas; hemorragia; policetemia; galactosemia;
hipotireoidismo; atresia biliar; sangue deglutido; filho de mãe diabética.
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03/02/2020
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Profª: Emmanuela Medeiros
Hiperbilirrubinemia Neonatal
Classificação 
Icterícia da amamentação: ocorre nos primeiros 3 a 5 D.V do Rn amamentado
exclusivamente ao seio. Relacionado à: deficiência calórica e menor quantidade
de eliminação de mecônio
Icterícia do leite materno:manifesta-se mais tardiamente e estende-se por 1 ou
2 meses, possui fator etiológico desconhecido.
Profª: Emmanuela Medeiros
Classificação 
CLASSIFICAÇÃO DAS ZONAS, CONFORME A ÁREA DO CORPO
CLASSIFICAÇÃO ÁREA DO CORPO NÍVEL DE 
BILIRRUBINA
ZONA I CABEÇA E PESCOÇO 4,3 A 7,8mg/dL
ZONA II TRONCO ATÉ UMBIGO 5,4 A 12,2mg/dL
ZONA III INFRAUMBILICAL ATÉ AS COXAS 8,1 A 16,5mg/dL
ZONA IV JOELHOS E COTOVELOS ATÉ 
TORNOZELOS E PUNHOS
11,1 A 
18,8mg/dL
ZONA V MÃOS E PÉS >15mg/dL
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Profª: Emmanuela Medeiros
Hiperbilirrubinemia Neonatal
DIFERENÇA ENTRE A ICTERÍCIA NEONATAL FISIOLOGICA E A PATOLÓGICA
ICTERÍCIA FISIOLOGICA ICTERÍCIA PATOLÓGICA
OCORRE APÓS 48H DO NASCIMENTO CLINICAMENTE DETECTÁVEL NAS PRIMEIRAS 
24H DE VIDA
VISIVEL AO ATINGIR 5 OU 6mg/dL BILIRRUBINA SÉRICA AUMENTADA MAIS DE 
5mg/dL AO DIA
BILIRRUBINA NÃO PASSA DE 10 OU 12mg/Dl BILIRRUBINA TOTAL EXCEDE 15mg/dL
ATINGE MAIOR INTENSIDADE NO 4º D.V DO 
RN A TERMO E NO 6ºD.V DO RNPT
ICTERÍCIA PERSISTE POR MAIS DE UMA 
SEMANA EM RN A TERMO OU 2 SEMANAS 
NO RNPT
EVOLUÇÃO BENIGNA CAUSA NO RN HIPOATIVIDADE, SUCÇÃO 
DÉBIL, HEPATOESPLENOMEGALIA, ANEMIA E 
ANASARCA.
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Hiperbilirrubinemia Neonatal
Causas 
Doença hemolítica;
Policitemia;
Sangue deglutido;
Diminuição da motilidade intestinal;
Lesões hepáticas;
Genitoras diabéticas;
Causas obstrutivas.
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Hiperbilirrubinemia Neonatal
Complicações 
Kernicterus: síndrome neurológica causada pela deposição de bilirrubina
nas células cerebrais, que ocorre quando os níveis de bilirrubina são maiores
que 25mg/dL, com evidência de lesão neural.
Quadro clínico:
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Hiperbilirrubinemia Neonatal
Complicações 
Fases do Quadro clínico:
Fase I: hipotonia, letargia, má-sucção, choro agudo durante algumas
horas;
Fase II: hipertonia, opistótono e febre;
Fase III: aparente melhora no final da 1ª semana;
Fase IV: paralisia cerebral por encefalopatia bilirrubínica, perda de
audição.
Profª: Emmanuela Medeiros
Hiperbilirrubinemia Neonatal
Complicações 
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Profª: Emmanuela Medeiros
Hiperbilirrubinemia Neonatal
Diagnóstico 
❑ Exame Físico;
❑ Histórico materno e neonatal de nascimento;
❑ BTF;
❑ Hemograma;
❑ Tipagem sanguínea do Rn e da genitora;
❑ Reticulócitos.
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Hiperbilirrubinemia Neonatal
Tratamento 
❑ Fototerapia
❑Medicamentoso;
❑ Exsanguíneotransfusão.
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Hiperbilirrubinemia Neonatal
Exsanguíneotransfusão - Complicações
❑ Tromboembolismo;
❑ Enterite necrosante;
❑ Perfuração vascular;
❑ Hemorragia;
❑ Distúrbio hidroeletrolítico;
❑ Infecção
Profª: Emmanuela Medeiros
Hiperbilirrubinemia Neonatal
Fototerapia 
❑Fotoisomerização: fragmentação estrutural da bilirrubina que é excretada 
na bile.
❑ Fotoxidação: produção de complexos pirrólicos que são solúveis em água e 
excretados pela urina.
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Profª: Emmanuela Medeiros
Hiperbilirrubinemia Neonatal
Fototerapia 
Profª: Emmanuela Medeiros
Hiperbilirrubinemia Neonatal
Fototerapia 
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Profª: Emmanuela Medeiros
Hiperbilirrubinemia Neonatal
Fototerapia 
Profª: Emmanuela Medeiros
Hiperbilirrubinemia Neonatal
Fototerapia - Complicações ❑ Diarréia;
❑ Desidratação;
❑ Erupções cutâneas;
❑ Eritema;
❑ Síndrome do bebê bronzeado;
❑ Queimaduras;
❑ Hipotermia;
❑ Hipertermia.
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Profª: Emmanuela Medeiros
Hiperbilirrubinemia Neonatal
Cuidados de Enfermagem
❑ Fazer exame físico minucioso;
❑Monitorar SSVV;
❑ Proteger os olhos do RN;
❑ Despir o máximo possível o Rn;
❑ Realizar BH;
❑ Observaras eliminações vesicais e intestinais;
❑ Realizar mudança de decúbito;
❑ Não utilizar cremes, emolientes ou óleos na pele. 
Profª: Emmanuela Medeiros
Assistência de Enfermagem nos distúrbios digestórios
Administração de nutrição enteral e parenteral
Nutrição Parenteral;
Indicação
Vias de Administração
Componentes da Nutrição Parenteral
Cuidados e controles
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Profª: Emmanuela Medeiros
Administração de nutrição enteral e parenteral
Nutrição Parenteral
Dependendo do estado geral do neonato, o sistema digestório pode não
permitir a alimentação enteral. Recomenda-se iniciar a nutrição parenteral ao
redor do 2º ou 3º dia de vida.
Profª: Emmanuela Medeiros
Administração de nutrição enteral e parenteral
Indicação
Neonatos prematuros com peso < 1500Kg cuja combinação de nutrição
enteral e parenteral será < 90cal/Kg na 1ª semana após nascimento;
Neonato que nasceram há mais de uma semana e que não recebam mais que 80
– 90 Kcal/Kg/dia (enteral e parenteral combinada);
Pós – operatório em que não será iniciada nutrição enteral por mais de 3 – 5
dias;
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Profª: Emmanuela Medeiros
Administração de nutrição enteral e parenteral
Indicação
Pacientes com patologias digestórias que afetem a possibilidade da nutrição
enteral. Exemplo: síndrome do intestino curto, enterocolite necrotizante,
atresias intestinais e má formações do sistema digestório
(gastrosquise/onfalocele).
Profª: Emmanuela Medeiros
Administração de nutrição enteral e parenteral
Vias de Administração
Cateteres periféricos: as concentrações de glicose não devem exceder 12,5% e
proteínas 2%;
Cateteres centrais: indicado quando houver necessidade de uma concentração
de glicose > 12,5%, tempo de nutrição parenteral maior que 2 semanas.
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Profª: Emmanuela Medeiros
Administração de nutrição enteral e parenteral
Componentes da nutrição parenteral
Glicose: inicia-se a 6 – 8mg/Kg/min, aumentando diariamente de 0,6 –
1,2mg/Kg/min, ou seja, 1,0 – 2,0g/Kg/dia, de acordo com a tolerância do
neonato;
Aminoácidos/prateínas: inicia-se com 0,5 – 1,5g/Kg/dia com o máximo de 3,0
– 3,5g/Kg/dia´;
Lipídeos: 0,5g/Kg/dia e aumenta-se para 3g/Kg/dia para prematuros, e
4g/Kg/dia para os neonatos a termo, em incremento de 0,5g/Kg/dia.
Profª: Emmanuela Medeiros
Administração de nutrição enteral e parenteral
Cuidados e controles
Peso diário;
Monitorar SSVV;
Controle glicêmico;
Coletar exames laboratoriais: HMG, triglicerídeo, ionograma, preoteínas
totais e frações, BTF, albumina, fosfatase alcalina e enzimas hepáticas;
Proteger da incidência da luz as NPP com presença de lipídeos (equipe
fotossensível).
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Profª: Emmanuela Medeiros
Administração de nutrição enteral e parenteral
Nutrição enteral
É a administração dos nutrientes pela via digestória, devendo ser iniciada
assim que o neonato esteja estável. A privação da alimentação enteral causa
alterações no intestino, levando a atrofia dos hormônios digestivos e
aumentando a vulnerabilidade ao crescimento de organismos patogênicos no
intestino, tendo como consequência a enterocolite necrotizante.
Profª: Emmanuela Medeiros
Administração de nutrição enteral e parenteral
Nutrição enteral
Tipos:
✓Leite materno;
✓Leite materno pasteurizado;
✓Leite artificiais: para RnPT, Rn a termo, à base de soja,
hidrolisado de proteínas;
✓Alimentação (hipocalórica) trófica;
✓Gavagem intermitente.
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Profª: Emmanuela Medeiros
Nutrição enteral
Observar:
✓ Circunferência abdominal a cada 12H;
✓ Distensão abdominal;
✓ RG > 30% do valor total da dieta administrada;
✓ RG de aspecto bilioso;
✓ Alças intestinais visíveis e palpáveis;
✓ Vômito;
✓ Irritabilidade; Letargia;
✓ Fezes liquidas e/ou com odor; Presença de sg visível ou oculto.
Profª: Emmanuela Medeiros
Administração de nutrição enteral e parenteral
Intervenções de Enfermagem
✓ Lavar as mãos;
✓ Selecionar a sonda de acordo com o peso do Rn;
✓ Identificar com data, rubrica pós cateterismo gástrico;
✓ Realizar a troca a cada 72H;
✓Checar RHA, distensão ou alças intestinais visíveis ou palpáveis;
✓ Administrar a dieta lentamente 20 a 30`;
✓ No final da administração da dieta por gavagem injetar de 1 – 2ml de ar;
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Profª: Emmanuela Medeiros
Malformação da parede abdominal
Gastrosquise
Definição;
Diagnóstico;
Tratamento;
Cuidados de Enfermagem
Profª: Emmanuela Medeiros
Malformação da parede abdominal - Gastrosquise
Definição
A gastrosquise ou laparosquise é uma malformação congênita em que
ocorre exteriorização das vísceras através de um defeito na parede abdominal.
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Profª: Emmanuela Medeiros
Malformação da parede abdominal - Gastrosquise
Etiologia
✓ Medicamentos;
✓ Infecções maternas;
✓Uso de drogas durante a gestação;
✓ Tabagismo;
✓ Prematuridade.
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Malformação da parede abdominal - Gastrosquise
Diagnóstico
✓USG durante a gestação;
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Profª: Emmanuela Medeiros
Malformação da parede abdominal - Gastrosquise
Tratamento✓ Cirúrgico;
✓ ATB terapia;
✓ NPT;
Profª: Emmanuela Medeiros
Malformação da parede abdominal - Gastrosquise
Tratamento
✓ Cirúrgico;
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Profª: Emmanuela Medeiros
Malformação da parede abdominal - Gastrosquise
Tratamento
✓ Cirúrgico;
Profª: Emmanuela Medeiros
Malformação da parede abdominal - Gastrosquise
Cuidados de Enfermagem – Pré-operatório
✓ Verificar se há autorização dos pais para o procedimento cirúrgico;
✓ Verificar sinais vitais e realizar o exame físico antes de encaminhar ao
centro cirúrgico;
✓Colocar o RN em IA para transporte;
✓Puncionar acesso venoso, colher sangue para exames, manter jejum de 8
horas;
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Profª: Emmanuela Medeiros
Malformação da parede abdominal - Gastrosquise
Cuidados de Enfermagem – Pré-operatório
✓Administrar medicações pré-anestésicas conforme prescrição médica;
✓Confirmar a identificação do paciente (pulseira) antes de encaminhar ao
centro cirúrgico;
✓Pesar o paciente;
✓Manter o aporte de oxigênio necessário;
✓Encaminhar o RN ao centro cirúrgico.
Profª: Emmanuela Medeiros
Malformação da parede abdominal - Gastrosquise
Cuidados de Enfermagem – Pós-operatório
✓Preparar o leito para receber o RN;
✓ Organizar material para reanimação, aspirador montado e testado, IA 
preparada;
✓Receber plantão da equipe da cirurgia; 
✓Instalar monitorização cardíaca, oxímetria de pulso;
✓ Instalar suporte ventilatório;
✓Verificar sinais vitais a cada 15 minutos na primeira hora;
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Profª: Emmanuela Medeiros
Malformação da parede abdominal - Gastrosquise
Cuidados de Enfermagem – Pós-operatório
✓Manter a estabilidade térmica; 
✓Observar o curativo;
✓ Realizar a troca do curativo diariamente e sempre que necessário; 
✓Permitir que os pais acompanhem o neonato assim que possível, envolvê-los 
no cuidado e responder todas as dúvidas.
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Profª: Emmanuela Medeiros
Malformação da parede abdominal - Onfalocele
Definição
Defeito congênito da parede abdominal, onde exterioriza órgãos da
cavidade abdominal, mas a diferença da gastrosquise é que há uma membrana
avascularizada transparente cobrindo as estruturas do abdômen.
A herniação do intestino médio para dentro do cordão umbilical ocorre
entre a 6ª e 10ª semanas de gestação, onde intestino e outras vísceras
permanecem dentro do cordão umbilical.
Profª: Emmanuela Medeiros
Malformação da parede abdominal - Onfalocele
Incidência
❑ 1:3000 a 1: 10000 nascimentos vivos.
❑Malformações associadas (30 a 80% casos):
❑Cardiovascular (35%)
❑Cromossômicas (20%)
❑Trato gastrintestinal (80%).
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03/02/2020
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Profª: Emmanuela Medeiros
Malformação da parede abdominal - Onfalocele
Diagnóstico pré - natal
❑USG;
Profª: Emmanuela Medeiros
Malformação da parede abdominal - Onfalocele
Cuidados pós - natal
❑ Proteção do sacoperitoneal com compressas úmidas e mornas e recobertas por 
filme plástico (de PVC), para evitar perda de calor e umidade.
❑ Hidratação venosa (80ml/kg/dia);
❑ Sonda orogástrica
❑ Verificar diurese (sonda vesical de demora)
❑ Antibióticoterapia (amplo espectro)
❑ Ecocardiograma e ecografia renal;
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03/02/2020
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Profª: Emmanuela Medeiros
Malformação da parede abdominal - Onfalocele
Cuidados de Enfermagem
❑Cobrir com compressa úmida com soro fisiológico morno as estruturas e
envolver em plástico estéril próprio para esse procedimento;
❑Utilizar técnica asséptica e utilizar cobertor, lençol estéril no leito do RN;
❑Monitorar sinais vitais com frequência;
❑Não ventilar o RN com máscara para prevenir distensão abdominal;
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Malformação da parede abdominal - Onfalocele
Cuidados de Enfermagem
❑Manter balanço hídrico rigoroso,
❑Puncionar acesso venoso,
❑Manter sonda gástrica aberta para drenagem,
❑Administrar analgésico conforme prescrição médica,
❑Agrupar os cuidados,
❑Observar coloração da pele e perfusão,
❑Orientar os pais sobre equipamentos envolvidos no cuidado com RN.
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Profª: Emmanuela Medeiros
Malformação da parede abdominal - Onfalocele
Tratamento
❑ ATB profilática;
❑Cirúrgico:
❑Fechamento primário – quando a onfalocele é pequena e o fechamento
primário da aponeurose não causa síndrome compartimental;
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Malformação da parede abdominal - Onfalocele
Tratamento
❑ Cirúrgico:
❑Fechamento estagiado – colocação de tela de silicone sobre o defeito,
confeccionando uma “chaminé de silástico”, isso permite a redução gradual
das alças intestinais para a cavidade abdominal. Em geral essa redução é
realizada a cada 24/48 h até que seja possível fechar a aponeurose sem
aumento significativo da pressão intra-abdominal.
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03/02/2020
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Profª: Emmanuela Medeiros
Malformação da parede abdominal - Onfalocele
Tratamento
❑ Cirúrgico:
❑Tratamento conservador – só é utilizado nos raros casos em que não são
possíveis os outros dois tipos de fechamento. O saco herniário é pincelado
com uma substância anti-séptica (álcool a 70%). Até que se torne uma
“carapaça” e seja gradualmente epitelizado, resultando em uma grande
hérnia ventral que será corrigida posteriormente.
Profª: Emmanuela Medeiros
Malformação da parede abdominal - Onfalocele
Tratamento
❑ Cirúrgico:
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Profª: Emmanuela Medeiros
Malformação da parede abdominal - Onfalocele
Tratamento
❑ Cirúrgico:
Profª: Emmanuela Medeiros
Malformação da parede abdominal - Onfalocele
Tratamento
❑ Cirúrgico:
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03/02/2020
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Profª: Emmanuela Medeiros
Cardiopatias Congênitas;
Embriologia Cardiovascular;
Fisiologia da Circulação Fetal
Mudanças Circulatórias Neonatais;
Cardiopatias com “shunt” E - D;
Cardiopatias Acianogênicas
Cardiopatias Cianogênicas
Assistência de Enfermagem nos distúrbios cardiovasculares
Profª: Emmanuela Medeiros
Cardiopatias Congênitas
Anormalidades do coração e dos grandes vasos, presentes ao nascimento.
Esses defeitos ocorrem enquanto o feto está se desenvolvendo no útero e pode
afetar cerca de 1 em cada 100 crianças, segundo dados da American Heart
Association.
Defeito congênito mais comum e uma das principais causas de óbito
relacionados a malformações congênitas. Segundo dados da sociedade brasileira
de cardiologia no Brasil nascem em torno de 23 mil crianças com problemas
cardíacos.
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Embriologia Cardiovascular 
O desenvolvimento do sistema cardiovascular fetal se inicia na 3ª semana de
gestação e termina próximo à 8ª semana;
O tubo embrionário cardíaco dobra-se sobre si mesmo. A rotação cardíaca
geralmente se dá para direita;
Os coxins endocárdicos dão origem à porção distal do septo intratrial (septum
primum), à proximal do septo interventricular (via de entrada) e às porções
septais das valvas atrioventriculares, e são responsáveis pela septação do tronco
arterioso;
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Embriologia Cardiovascular 
Após a septação atrial, uma abertura persiste na sua porção média, o
“foramen ovale”. Através dele, sangue proveniente da placenta é direcionado
para AE na vida intra – uterina;
O modo de fusão em espiral do tronco arterioso explica a posição da aorta em
relação a artéria pulmonar ao emergir do coração;
Uma comunicação entre a aorta e a artéria pulmonar é mantida através do
canal arterial.
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Embriologia Cardiovascular 
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Fisiologia da Circulação Fetal 
A placenta exerce a função de “pulmão do feto”;
Os pulmões fetais oferecem alta resistência ao fluxo sanguíneo;
Apenas 7% do DC total circula pelos pulmões;
O restante do DC do VD é desviado pelo canal arterial;
O VD apresenta um DC (60%) superior ao DC do VE;
Apenas 10% do DC total circula pelo istmo da aorta;
O retorno venoso da VCI equivale a 70% do DC total e tem a maior saturação
de O2 (+/- 70%)
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Fisiologia da Circulação Fetal 
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Uma parte do sangue da VCI (33%) é desviada, através do FO para o AE,
indo oxigenar a parte superior do corpo do feto;
Existem 4 “shunts fisiológicos”: a placenta, o ducto venoso, o forame oval e
o canal arterial;
Os ventrículos trabalham “em paralelo”.
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Principais Mudanças Circulatórias Neonatais
Retirada brusca da placenta;
Fechamento do ducto venoso;
Queda na pressão e resistência vascular pulmonar;
Aumento do fluxo sanguíneo pulmonar;
Fechamento do canal arterial;
Aumento do retorno venoso pulmonar;
Aumento da pressão média do átrio esquerdo;
Fechamento do forame oval;
Aumento da pressão e resistência vascular sistêmica;
Início da circulação “em série” da vida extra-uterina
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Principais Mudanças Circulatórias Neonatais 
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Principais Mudanças Circulatórias Neonatais 
Assistência de Enfermagem nos distúrbios cardiovasculares
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Cardiopatia com Shunt E-D;
Definição;
Persistência do Canal Arterial (PCA);
Comunicação Interatrias (CIA);
Comunicação Interventriculares (CIV);
Defeitos do Septo Atrioventricular
Cardiopatias Congênitas
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Cardiopatia com Shunt E-D;
Definição;
Persistência do Canal Arterial (PCA);
Comunicação Interatrias (CIA);
Comunicação Interventriculares (CIV);
Defeitos do Septo Atrioventricular
Cardiopatias Congênitas
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Definição
Cardiopatias congênitas onde o quadro clinico é determinado
principalmente por um desvio de sangue da circulação sistêmica para a
circulação pulmonar.
Cardiopatias Congênitas
Cardiopatia com Shunt E-D
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Persistência do Canal Arterial (PCA)
Definição:
É a comunicação entre a Ao e o ramo esquerdo da artéria pulmonar.
Perfil epidemiológico:
• 12% das cardiopatias congênitas;
• Sexo feminino;
Cardiopatia com Shunt E-D
Etiologia:
•Rubéola Congênita.
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Persistência do Canal Arterial (PCA)
Quadro Clínico: a criança pode ser assintomática, apresentar infecções
respiratórias de repetição ou ainda, em alguns casos, quadro de IC.
Exame físico:
• Palpação: pulsos amplos, frêmito sistólico;
• Ausculta: bulhas normais e há sopro contínuo de intensidade moderada,
melhor auscultado no 2º e 3º EIE;
Cardiopatia com Shunt E-D
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Persistência do Canal Arterial (PCA)
Exame complementares:
• Rx de tórax; hiperfluxo pulmonar e ↑ das câmaras esquerdas;
• ECG: sobrecarga atrial e ventricular esquerda;
• ECO: Avaliação do tamanho do canal e a magnitude do shunt(repercussão hemodinâmica);
Cardiopatia com Shunt E-D
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Persistência do Canal Arterial (PCA)
Cardiopatias Congênitas
Cardiopatia com Shunt E-D
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Persistência do Canal Arterial (PCA)
Tratamento:
• Digitálicos;
• Diuréticos;
• Vasodilatadores;
• RNPT: indometacina, ibuprofeno;
• Cirúrgico: realizada após o 6º mês de vida;
Cardiopatia com Shunt E-D
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Persistência do Canal Arterial (PCA)
Cardiopatias Congênitas
Cardiopatia com Shunt E-D
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Persistência do Canal Arterial (PCA)
Complicações:
• ICC;
• Hipertensão arterial pulmonar;
• Endocardite bacteriana.
Cardiopatia com Shunt E-D
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Persistência do Canal Arterial (PCA)
Cardiopatias Congênitas
Cardiopatia com Shunt E-D
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Comunicação Interatrial (CIA)
Definição:
Comunicação entre o AD e o AE.
Epidemiologia:
• 10% dos casos;
• Gênero feminino
Cardiopatia com Shunt E-D
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Comunicação Interatrial (CIA)
Tipos:
• Defeito da fossa oval ou CIA tipo ostium secundium: 70% dos casos,
decorrente da presença de orifícios em sua lâmina;
• CIA tipo seio venoso: localizado na maioria dos casos, próximo a VCS e
comumente associado à drenagem anômala da veia pulmonar superior
direita, diretamente na VCS. Pode também se localizar próximo à VCI,
forma rara.
Cardiopatia com Shunt E-D
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Comunicação Interatrial (CIA)
Tipos:
• CIA tipo seio coronário: está relacionado a uma deficiência na parede
entre o seio coronário e o AE;
• CIA tipo ostium primum: corresponde a 20% dos casos de CIA e está
relacionado com defeito da formação dos coxins endocárdicos, localizado
na porção inferior do septo interatrial.
Cardiopatia com Shunt E-D
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Comunicação Interatrial (CIA)
Quadro Clínico:
• Geralmente assintomático;
• Pode apresentar: déficit de crescimento, infecções das VA de repetição e
raramente sinais de IC.
Cardiopatia com Shunt E-D
Exame físico:
•Ausculta: desdobramento fixo de B2, que tem intensidade aumentada,
secundário ao hiperfluxo pulmonar, sopro sistólico suave em bordo esternal
esquerdo baixo.
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Comunicação Interatrial (CIA)
Exames Complementares:
• Rx de tórax: hiperfluxo pulmonar, abaulamento do tronco pulmonar. A
área cardíaca pode ser normal ou ↑ às custas das câmaras direita;
• ECG: BRD incompleto;
• ECO: visualização, classificação anatômica, mensuração do defeito e
avaliação da repercussão hemodinâmica.
Cardiopatia com Shunt E-D
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Comunicação Interatrial (CIA)
Cardiopatias Congênitas
Cardiopatia com Shunt E-D
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Comunicação Interatrial (CIA)
Tratamento:
• O fechamento espontâneo no 1º ano de vida;
• Cirúrgico: com repercussão hemodinâmica.
Cardiopatia com Shunt E-D
Complicações:
• Infecções respiratórias
• Baixo ganho de peso ponderal;
• Hipertensão pulmonar na vida adulta (5 – 10%).
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Comunicação Interatrial (CIA)
Cardiopatias Congênitas
Cardiopatia com Shunt E-D
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Comunicação Interventricular (CIV)
Definição:
Comunicação entre o VD e o VE.
Epidemiologia:
• A mais comum 10% dos casos;
• Sem relação com gênero.
Cardiopatia com Shunt E-D
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Comunicação Interventricular (CIV)
Quadro Clínico: depende da magnitude e do shunt E-D e das pressões da
artéria pulmonar:
• CIV pequena: paciente assintomático;
• CIV moderada: infecções respiratórias frequêntes;
• CIV grande: IC e infecções respiratórias de repetição.
Cardiopatia com Shunt E-D
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Comunicação Interventricular (CIV)
Exame físico:
• CIV pequena: frêmito sistólico no BEEB, precórdio normal, sopro;
• CIV moderada: frêmito, sopro B2 tem componente pulmonar
hiperfonético;
• CIV grande: não observamos frêmito, B2 hiperfonética.
Cardiopatia com Shunt E-D
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Comunicação Interventricular (CIV)
Exame Complementares Pequena:
• Rx: hiperfluxo pulmonar leve, área cardíaca normal;
• ECG: normal;
• ECO: determina a posição da CIV, o volume do shunt E-D e as
pressões na artéria pulmonar.
Cardiopatia com Shunt E-D
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Comunicação Interventricular (CIV)
Cardiopatias Congênitas
Cardiopatia com Shunt E-D
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Comunicação Interventricular (CIV)
Exame Complementares Moderada e Importante:
• Rx:↑ da área cardíaca às custas das câmaras esquerdas, hiperfluxo
pulmonar;
• ECG: sobrecarga atrial e ventricular esquerda ou biventricular;
• ECO: determina a posição da CIV, o volume do shunt E-D e as
pressões na artéria pulmonar;
Cardiopatia com Shunt E-D
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Comunicação Interventricular (CIV)
Exame Complementares Moderada e Importante:
•CATE: indicado quando há hiperfluxo pulmonar para avaliar a
resistência vascular pulmonar e a resposta ao uso de oxigênio e óxido
nítrico
Cardiopatia com Shunt E-D
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Comunicação Interventricular (CIV)
Tratamento:
•Possibilidade de fechamento espontâneo 50 – 60%;
• Cirúrgico: repercussão hemodinâmica e proximidade com o folheto
aórtico e em CIV profilaxia da endocardite bacteriana
Cardiopatia com Shunt E-D
Complicações:
• Endocardite Bacteriana;
• Hipertensão arterial pulmonar;
• Insuficiência Aórtica.
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Comunicação Interventricular (CIV)
Cardiopatias Congênitas
Cardiopatia com Shunt E-D
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Defeito do Septo Atrioventricular
Definição:
A valva atrioventricular comum pode ter um orifício único ou orifício
separados (D e E), o que define as denominações de defeitos completos
(totais) ou parciais, respectivamente.
Também chamado de defeito de coxim endocárdico ou canal
atrioventricular, o mesmo apresenta associação com a síndrome de Down.
Cardiopatia com Shunt E-D
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Defeito do Septo Atrioventricular
Cardiopatias Congênitas
Cardiopatia com Shunt E-D
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Defeito do Septo Atrioventricular
Cardiopatia com Shunt E-D
Quadro Clínico depende do tipo da variação anatômica:
CIA ostium pirimum (forma parcial) apesar de semelhante ao da CIA
ostium secundum (forma total) quanto à ausculta, onde observamos um
desdobramento fixo e amplo de B2 de intensidade ↑ e sopro em bordo esternal
esquerda (BEE) alto, a tipo ostium primum é mais comum o retardo do
crescimento.
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Defeito do Septo Atrioventricular
Cardiopatia com Shunt E-D
Quadro Clínico depende do tipo da variação anatômica:
Já na forma total há um maior comprometimento hemodinâmico com o
desenvolvimento de ICC nos primeiros meses (taquicardia, taquipneia,
hepatomegalia) podendo evoluir para hipertensão arterial pulmonar precoce,
principalmente nos portadores de síndrome de Down.
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Defeito do Septo Atrioventricular
Cardiopatia com Shunt E-D
Exame físico:
Precórdio hiperdinâmico, acentuação da B1 (valva AV única) e B2 na
presença de hipertensão pulmonar. Sopro sistólico rude em BEE baixo.
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Defeito do Septo Atrioventricular
Cardiopatia com Shunt E-D
Exames Complementares:
RxT: Parcial: coração aumentado de volume, às custas das câmaras esquerdas
ou ainda do AD.
Total: cardiomegalia, com aumento do AD e artéria pulmonar
proeminente, além de hiperfluxo pulmonar.
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Defeito do Septo Atrioventricular
Cardiopatia com Shunt E-D
Exames Complementares:
ECG: Parcial: intervalo P-R geralmente prolongado,

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