Instrumentos de Avaliação Institucional

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AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
 Aula 05: Legitimidade dos Instrumentos: medir ou avaliar
 
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Avaliação Institucional – Aula 5
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
	 Evolução histórica da avaliação e a prática de verificação de rendimento; 
	 Relação entre avaliação e instrumentos de medida e verificação; 
	 Validade dos instrumentos de coleta de dados sobre o nível socioeconômico dos alunos e sobre as condições existentes nas escolas brasileiras.
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OBJETIVOS DA AULA
	 Identificar a evolução histórica da avaliação como prática de verificação do rendimento do aluno, reconhecendo que somente a aplicação de provas e testes não basta para Revelar, na totalidade, a real aprendizagem do aluno.
	 Relacionar avaliação e medida, compreendendo que utilizar instrumentos de medida no processo de avaliação institucional representa uma possibilidade de se comparar resultados com uma escala desejável de desempenho.
	 Argumentar sobre a validade dos questionários aplicados a alunos, professores e diretores durante a realização dos exames nacionais como instrumento de coleta de dados sobre o nível socioeconômico dos alunos e sobre as condições existentes nas escolas brasileiras.
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RETROSPECTIVA HISTÓRICA 
VOCÊ SABIA QUE 
	 Avaliação é um processo muito antigo!!! 
	 Há mais de dois mil anos a China 
já fazia exames de seleção para os serviços públicos. 
	 A avaliação desenvolveu-se no campo da psicologia por pesquisadores preocupados em estudar as capacidades mentais e físicas de alunos.  
	 Alguns testes aplicados nas escolas visavam medir coeficiente de inteligência (QI). 
	 No século XX houve larga aplicação na indústria para seleção de pessoal para cargos de chefia ou admissão para tarefas específicas. 
	 Na área educacional tem sido amplamente aplicada como prática política e pedagógica. 
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GERAÇÕES OU PERÍODOS DA AVALIAÇÃO  
De acordo com Stufflebeam e Shinkfield, apud DIAS SOBRINHO) 
PRIMEIRO PERÍODO: final do séc.XIX e 
nas três primeiras décadas do século XX.
	 Denominado Pré - Ralph Tyler.
	 Paradigma positivista - focado na determinação de diferenças.
AVALIAÇÃO SE CONFUNDE COM MEDIÇÃO 
“SEGUNDO PERÍODO: Ralph Tyler 1934) 
considerado “pai da avaliação”, 
introduzindo a expressão avaliação educacional” 
TERCEIRO PERÍODO: Era da inocência (1946 a 1957) - principal característica o descrédito da avaliação e da própria educação. (p. 21)
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QUARTO PERÍODO: 
Denominado de realismo (1958 a 1972). 
Avaliação recebe destaque do governo americano usada como instrumento de medir custo/benefício e de prestação de contas aos pais dos alunos das escolas.
Surgem muitos trabalhos práticos na área, com enfoques de orientação quantitativos e qualitativos. 
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QUINTO PERÍODO: PROFISSIONALISMO (1973).
	Caracteriza-se pela profissionalização da avaliação
	Avaliação como objeto de estudo: cursos, seminários, congressos e publicações. 
	Emerge valorização da abordagem dos aspectos qualitativos.
	Avaliação centrada em objetivos comportamentais e identificada com mensuração.
	“Scriven (1967) define explicitamente a avaliação como um “processo pelo qual se determina o mérito ou valor de alguma coisa”. 
	Implicações desse momento à avaliação: visão sistêmica 
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POSTURA DO TRABALHO AVALIATIVO:
 
	 Reflexão sobre a complexidade social dos sistemas educacionais.
 
	 Mudança de foco apenas descritivos e quantitativos para qualitativos , considerando aspectos psicossociais, culturais e políticos.
	 Mudança na concepção de aprendizagem numa visão comportamentalista para uma visão construtivista.
 
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AVALIAÇÃO GANHA CONOTAÇÃO POLÍTICA 
	 Insere-se no contexto sociocultural e requer utilização de forma mais democrática, participativa, negociada.  
	 Exames oficiais de medida de rendimento dos alunos são considerados para o estabelecimento de políticas. 
	 Testes padronizados como instrumento de regulação e controle pelo Estado para garantir o cumprimento das obrigações de escolas e sistemas educacionais. 
	 Inserção da dimensão formativa no processo de avaliação das instituições educacionais.
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 É POSSÍVEL AVALIAR SEM ESTABELECER PARÂMETROS ?
 
Medir para avaliar? 
Medir por medir? 
 Avaliar sem medir? 
Qual o significado da medida em educação? 
 “...medida consiste num processo de associação numérica a determinados fenômenos. Ou seja, medir significa comparar grandezas de mesma espécie, tomando-se uma delas como unidade”. (ROMÃO (2001, p.73) 
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EXPLORANDO O TEMA
ENTREVISTA COM LUCKESI
https://www.youtube.com/watch?v=f5oxHVJuM5I
DURAÇÃO 10 MIN.
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CONCEPÇÃO DE MEDIDA
 
Busca dimensionar de forma exata o rendimento
do aluno, com base nos aspectos quantitativos 
da sua aprendizagem. 
Assim Romão (2001) diz que:
 
“A medida, enquanto tentativa de constatação exata das dimensões do desempenho do aluno predominou nas primeiras tentativas e em várias décadas da trajetória da avaliação nos sistemas educacionais” (p. 72).   
 
Influência no cenário atual: Os currículos estão organizados em competências e habilidades a serem adquiridas pelo aluno ao final de um ciclo escolar ( fundamental ou médio) e que são considerados nos exames nacionais.
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AVALIAÇÃO COM BASE EXAMES 
O que o aluno e as escolas precisam saber? 
 A dimensão:
	 da sua capacidade para solucionar problemas?
	 de utilização da linguagem escrita ou oral para se expressar?
	 de trajetória pessoal e institucional? 
	 dos ensinamentos contidos em seus erros?
	 das potencialidades identificadas?
 
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AVALIAÇÃO 
DIMENSÕES: 
	 Avaliação educacional
	 Avaliação institucional 
	 Avaliação da aprendizagem
“Em seu sentido restrito, a avaliação da aprendizagem é o procedimento docente que atribui símbolos a fenômenos cujas dimensões foram medidas, a fim de lhes caracterizar o valor, por comparação com padrões prefixados.” (ROMÃO,2001, p.80)
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 AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA 
Será que as notas obtidas nas provas aplicadas pelas escolas e pelo Estado representam todas as aprendizagens dos alunos na educação fundamental e na educação básica?
PARA REFLETIR...
 
	 Prova ou teste permite constatar os erros e acertos dos alunos, somente em relação ao conteúdo abordado nas questões. 
	 Um número grande de acertos em uma prova não permite dizer que o aluno tem conhecimento integral do tema tratado.
 
	 O próprio aluno que é reprovado ou aprovado precisa saber os motivos de ter tido sucesso ou insucesso em sua avaliação.
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CARACTERÍSTICAS DA MEDIDA: INSTRUMENTOS BEM CONSTRUÍDOS 
OBJETIVIDADE: 
o instrumento mede corretamente 
os conteúdos curriculares e os objetivos 
do ensino e da educação. 
FIDEDIGNIDADE: o instrumento é “fidedigno quando mede, com relativo rigor e precisão , aquilo que pretendia medir”.
VALIDADE: o instrumento mede o que o objetivo quer se propõe a medir.
UTILIDADE: o instrumento de medida atende a sua finalidade com economia de tempo, recursos materiais e esforço humano.    
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 AVALIAÇÃOE MEDIDA: EXAMES INSTITUCIONAIS E NACIONAIS
 
QUESTIONAMENTOS SOBRE OS CONCEITOS DE AVALIAR E MEDIR:
	 Os exames nacionais realmente medem ou avaliam a aprendizagem do aluno? 
 
	 Quais seriam os outros instrumentos que poderíamos usar para conhecer o nível de conhecimento do aluno brasileiro?
RESULTADOS SINALIZAM ÍNDICES DE: 
	 Baixo nível de leitura e compreensão.
	 Dificuldades para expressão escrita e raciocínio lógico.
	Os resultados confirmam ou negam a observação da realidade em nosso cotidiano? 
	Os resultados confirmam ou negam nossa incapacidade em reter e estimular os adolescentes e jovens na continuidade de sua escolarização? 
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EXAMES NACIONAIS: NÍVEL SOCIOECONÔMICO  
Contexto Social, Econômico e Cultural dos alunos
Será que os questionários revelam a sua realidade? 
Para refletir...
O aluno preenche o formulário no momento da prova:
	 Faixa salarial da sua família? 
	 Nível de escolaridade dos pais?
	 Os diretores respondem a questões sobre a própria gestão.
O site do Inep esclarece que “Na mesma ocasião, é preenchido pelos aplicadores dos testes um formulário sobre a escola levantando dados sobre as condições de infraestrutura, segurança e condições dos recursos pedagógicos disponíveis.”
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QUEM ELABORA AS PROVAS?
	 Professores graduados com formação mínima em cursos de especialização e geralmente com Mestrado e Doutorado.
	 Escolhidos após processo seletivo realizado pelo Inep.
	 Participação no treinamento com a equipe do INEP.
“O levantamento destes dados é fundamental para que a análise da Prova Brasil possa levar em consideração o contexto dos alunos e da escola. Uma das possibilidades a partir destes dados é o desenvolvimento de estudos dos fatores associados ao desempenho dos alunos” (INEP). 
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EXAMES EM LARGA ESCALA MEDEM O QUE DEVERIAM MEDIR?
	 Ajudam a diagnosticar a realidade?
	 Interferem na proposta pedagógica das escolas de modo construtivo?
	 Você já examinou o que as provas valorizam nas questões que formulam? 
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BONS ESTUDOS!
Participem do fórum!
Até a próxima aula!