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40 jogos e atividades musicais - C_ntaro-1

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Prévia do material em texto

Mara Fontoura
Rosa Maria Michels Fontoura 
Rosy Greca
Curitiba 
2018
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ISLIVRO
Autores: 
Mara Fontoura, Rosa Maria Michels Fontoura e Rosy Greca
Revisão de textos: 
Mara Fontoura e Rosa Maria Michels Fontoura 
Projeto gráfico e fotografia: 
Ivana Podolan
Ilustração: 
Giulia Fontoura
Partituras:
Mara Fontoura
Produzido por: 
Cântaro Arte-Educação e Cultura
CD
Produção musical e direção de estúdio:
Mara Fontoura 
Arranjos instrumentais:
Ervin Fast
Arranjos vocais:
Mara Fontoura
Vocais infantis:
Erik Jürgens Podolan e Beatriz Jürgens Podolan
Canção “O macaco foi à feira” trecho extraído do CD Can-
cioneiro Folclórico Infantil volume 3 (Gramofone)
Vocais adultos:
Gabriella Fontoura, Mara Fontoura e Rosy Greca
Técnico de gravação, edição e mixagem:
Cristiano Vaz
Gravado no Estúdio da Cântaro
Produzido por:
Cântaro Arte-Educação e Cultura
FICHA TÉCNICA
ÍNDICE
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INTRODUÇÃO
CAPITULO 1
Timbre
CAPÍTULO 2
Altura Sonora
CAPITULO 3
Duração
CAPÍTULO 4
Intensidade
CAPÍTULO 5 
Ritmo
CAPÍTULO 6
Melodia
PALAVRAS FINAIS
ÍNDICE DE ÁUDIOS
06
08
20
34
45
55
73
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INTRODUÇÃO
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IS
Em um processo de musicalização, costumamos 
introduzir os elementos musicais - ritmo, 
harmonia e melodia - a partir de atividades, jogos 
e brincadeiras que envolvam a exploração dos 
diferentes parâmetros do fenômeno sonoro, a 
saber: altura, duração, intensidade e timbre.
Neste e-book você encontrará vinte e quatro 
atividades e jogos relacionados a esses atributos 
do som, além de dezesseis brincadeiras 
referentes aos elementos musicais - ritmo e 
melodia. A harmonia, por sua complexidade, 
será trabalhada em outra oportunidade.
Você encontrará também, antes da apresentação 
de cada ciclo de jogos musicais, uma breve 
explicação acerca de cada elemento a ser 
trabalhado. 
Recomendamos ao professor que leia com 
muita atenção as orientações de cada atividade 
e, quando for o caso, experimente realizá-la 
sozinho antes de transmiti-las aos alunos.
TIMBRE1
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IS
O timbre é a cor do som. Diz respeito às 
características especiais de cada som e que o 
tornam reconhecível. Cada som nasce de uma 
fonte sonora, isto é, do objeto ou coisa que 
o produz. Por ex.: o timbre de uma cadeira 
arrastando, o timbre do violão, o timbre da voz 
do professor, etc.
Em uma obra musical temos o timbre da voz 
do intérprete (quando se trata de uma canção 
ou de um improviso vocal) e dos diferentes 
instrumentos musicais, conforme o arranjo 
musical.
A seguir apresentamos algumas brincadeiras 
que ajudarão você e seus alunos a aguçar a 
escuta com relação aos diferentes timbres.
10
1 
Explorando sons na sala de aula
Faixa etária sugerida: a partir de 5 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
 
Formação: Alunos sentados.
O professor pede aos alunos que observem com atenção todos os objetos que se en-
contram em sala de aula - lousa, janelas, carteiras, cadernos, etc. Passado o tempo 
de observação, o professor produz três sons manipulando alguns desses objetos e os 
alunos, de olhos fechados, buscam reconhecer a que objetos correspondem os sons 
ouvidos. 
Exemplos: a. som de uma cadeira arrastando; b. som do apagador batendo na
 lousa; c. som de uma caneta friccionando a espiral do caderno.
Depois de repetir duas ou três vezes a brincadeira, ele o professor pode oferecer a cada 
aluno o protagonismo do jogo. 
ATIVIDADES
para trabalhar o timbre
Você vai precisar de:
 Objetos diversos que possam produzir sons.
Benefícios da atividade:
Desenvolve a acuidade e percepção auditivas, a atenção, o autocontrole, o senso 
de observação; estimula a escuta atenta; favorece o refinamento da escuta.
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Qual é o instrumento? Quem é o músico?
Faixa etária sugerida: a partir de 7 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
 
Formação: Alunos sentados em círculo. 
Preparação: Sobre a mesa do professor devem estar vários instrumentos de percus-
são, de pequeno porte, anteriormente trabalhados pelo grupo.
 
Um voluntário sai da sala e aguarda ser chamado pelo professor. Um segundo volun-
tário escolhe um dos instrumentos de percussão. Volta para o seu lugar e começa a 
tocá-lo com as mãos escondidas atrás do corpo. O restante do grupo acompanha o 
colega simulando a ação de tocar o mesmo instrumento, todos com as mãos voltadas 
para trás. O 1º voluntário é chamado e, ao entrar na sala, ocupa o centro da roda; re-
cebe então a seguinte instrução: “Identifique a qual instrumento corresponde este som 
(reconhecimento do timbre) e descubra quem o está tocando” (percepção espacial) 
O professor pode oferecer três chances de acerto (o grupo determina as regras do 
jogo). Terminada a primeira rodada, mais duas pessoas são escolhidas para repetir a 
brincadeira. 
Você vai precisar de:
 Instrumentos de percussão de pequeno porte.
Benefícios da atividade:
Desenvolve a acuidade e percepção auditivas, a atenção, o autocontrole; exercita 
o reconhecimento de timbres, a localização sonora; proporciona a ludicidade; fa-
vorece a socialização e o respeito mútuo. 
12
3
Encontre seus pares
Faixa etária sugerida: a partir de 8 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Formação: Alunos em pé e dispersos nas laterais da sala. O centro da sala deve estar 
vazio. 
O professor pede aos alunos que caminhem livremente pelas laterais da sala de aula 
até receberem a orientação para parar e permanecer no lugar deixando suas mãos 
atrás do corpo.
Então, o professor distribui um instrumento de percussão (ou objeto sonoro) para cada 
aluno e pede que mantenham as mãos atrás do corpo, evitando assim que olhem para 
o instrumento. A proposta da atividade é que cada aluno reconheça seu instrumento 
pelo tato e pela sonoridade, e depois se locomova pela sala procurando seu par para 
formar dupla com o colega que está tocando o mesmo instrumento (por exemplo: dois 
chocalhos, duas clavas, dois reco-recos, etc.). Assim que o par é encontrado, a dupla 
de instrumentistas deixa de percutir, vai para um local previamente combinado e fica 
assistindo os colegas que ainda não encontraram seu par.
É aconselhável realizar esta brincadeira, a princípio, com até cinco duplas, acrescentan-
do aos poucos novos pares, conforme o grau de experiência adquirida pelo grupo. 
Observação: É importante que o grupo tenha previamente a experiência e a orientação 
necessárias de como tocar cada instrumento, para não criar um caos sonoro em sala 
de aula durante a atividade.
Você vai precisar de:
 Cinco ou mais pares de instrumentos de percussão.
Benefícios da atividade:
Desenvolve a acuidade e a percepção auditivas, a atenção; exercita o reconheci-
mento de timbres, a localização sonora; favorece a socialização e o respeito mútuo. 
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Sonorização oculta
Faixa etária sugerida: 6 a 11 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Formação: Alunos sentados em fila ou em semicírculo, de frente para a mesa do pro-
fessor.
Cada aluno é avisado anteriormente que deverá trazer para a aula um objeto de sua 
escolha, com o qual produzirá sons. Pode ser qualquer objeto, não precisa, necessaria-
mente, ser um instrumento musical. Mas é importante que o aluno, em casa, selecione 
seu objeto e teste seu som. Deve trazer seu objeto escondido numa sacola e não mos-
trar a ninguém. Com esta brincadeira pretende-se a identificação de sons e das suas 
fontes sonoras, pelos alunos, sem o auxílio da visão, usando apenas a audição. 
O professor então ajeita o pano (como tapume cobrindo uma carteira sobre a mesa 
do professor) ou a caixa sobre sua mesa, para dar início à atividade. Um aluno por vez, 
quando requisitado, deve ir atrás do pano, ou da caixa, levando sua sacola e, quando es-
tiver devidamente escondido, deve retirar seuobjeto e soá-lo. Oriente o aluno a tomar 
cuidado para que os colegas não vejam seu objeto. 
Os colegas tentarão identificar o som e/ou a fonte sonora. Por fim, o aluno tira seu ob-
jeto sonoro do esconderijo e o mostra à classe.
Você vai precisar de:
 Pano escuro ou caixa grande de papelão ou de outro material;
 Objetos sonoros trazidos pelos alunos.
Benefícios da atividade:
Estimula memória auditiva, a atenção e a socialização; desenvolve o reconheci-
mento de diferentes timbres e fontes sonoras; favorece o treinamento auditivo.
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Sons da natureza e de animais
Faixa etária sugerida: acima de 8 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Formação: Turma dividida em dois ou três grupos. 
Preparação: Prepare em torno de 21 cartelas (ou outra quantidade conveniente) con-
tendo nomes de sons da natureza e de animais (exemplos na tabela abaixo). Reserve 
mais 6 cartelas em branco para preenchê-las com sugestões dos alunos, caso essas 
palavras sejam diferentes das já nominadas nas cartelas. Imprima as cartelas, cole-as 
em papel cartaz na parte do avesso, preservando o lado colorido. 
Sugestões de sons:
 Chuva fraca Vento forte Cobra
 Chuva forte Vento fraco Carneiro
 Pingos de água Cachorro latindo Gato miando
 Trovão Rugido de leão Fogo
 Passarinho Onda do mar Cavalo relinchando
 Grilo Riacho Galinha cacarejando
A seguir sugerimos um modelo, podendo o professor criar o seu próprio, incluindo di-
ferentes sons.
Você vai precisar de:
 Cartelas preparadas previamente;
 Papel cartaz;
 Caneta;
 Lousa.
 CHUVA
FRACA TROVÃO GRILO
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ISMODO DE JOGAR
 
Embaralhe e empilhe as cartelas, deixando-as com a parte impressa ou escrita para 
baixo. 
Um aluno da primeira equipe pega uma cartela do maço e, sem mostrá-la aos demais, 
imita o som escrito nela para que os colegas de sua equipe tentem reconhecer. Se os 
colegas acertarem, a equipe ganha um ponto e outro aluno da mesma equipe continua 
a brincadeira. 
Porém, se ninguém conseguir adivinhar o som que o aluno está imitando, ele deve re-
velar depois de alguns segundos, dando vez à equipe seguinte.
O professor marca na lousa a pontuação. 
Ao explicar as regras, o professor deve ressaltar que não vale fazer gestos, somente a 
imitação dos sons.
Observação: O mesmo exercício pode ser feito com variações substituindo os sons da 
natureza por sons do corpo, de máquinas, de veículos de transporte, etc. 
Benefícios da atividade:
Estimula memória auditiva, o reconhecimento de diferentes sons e fontes sono-
ras; desenvolve a atenção, a concentração e a autonomia.
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Instrumentos musicais 
Faixa etária sugerida: 8 a 15 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
 
Preparação: O professor deve providenciar uma cópia para cada aluno contendo fotos 
e descrições dos instrumentos musicais escolhidos ou um cartaz com estas informa-
ções. Apresentamos sugestões para os respectivos instrumentos.
 
Primeiramente o professor explica aos alunos que existem diversas famílias de instru-
mentos musicais. Podem ser agrupados: 
a. De acordo com o material usado para a sua construção (madeira, metal, plástico, etc).
b. De acordo com a quantidade de sons: melódico (possui vários sons, porém soando 
um por vez, sucessivamente), harmônico (vários sons simultâneos) ou ainda com um 
som único ou poucos sons, como os de percussão. 
c. De acordo com a forma que o seu som é produzido: dedilhado, percutido, raspado, 
soprado, etc.
Na medida em que apresenta cada um dos instrumentos aos alunos, o professor de-
monstra sua sonoridade com os áudios em anexo e solicita em seguida que realizem as 
ações como se estivessem tocando, conforme descritas em cada item a seguir. 
Piano
É um instrumento de cordas, que são percutidas por 
meio de um teclado. Sua estrutura é feita de madeira. 
Existem diversos modelos de piano, mas basicamente 
podemos dividi-los em verticais e de cauda. 
Você vai precisar de:
 Mídia com os áudios dos sons dos instrumentos escolhidos;
 Aparelho para reproduzir a mídia.
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ISO grupo ouve a melodia de “Meu limão, meu limoeiro” tocada no piano (áudio 01) escu-
tando com atenção o timbre do instrumento.
Após a audição o professor sugere aos alunos: “Como podemos reproduzir o som do 
piano com a própria voz”?
Após exploração livre dos sons vocais pelos alunos, o grupo seleciona o som vocal que 
melhor represente o som do piano (geralmente plim, plom ou similares).
O grupo escuta novamente o áudio 01 agora acompanhando o instrumental com o 
som vocal escolhido para representar o piano.
 
Violão
Instrumento de cordas com caixa de madeira em for-
mato parecido com um número oito. O violão tradicio-
nal possui seis cordas dedilháveis de nylom ou de aço. 
Existem violões com diferentes números de cordas, 
quatro, sete ou doze, por exemplo.
O grupo ouve a melodia de “Meu limão, meu limoeiro” tocada no violão (áudio 02) 
escutando com atenção o timbre do instrumento.
Novamente o professor pede aos alunos a reprodução vocal do som ouvido; a clas-
se escolhe a melhor imitação e os alunos produzem o som vocal escolhido enquanto 
acompanham o áudio 02. (Exemplos: dim, dom)
 
Flauta transversal
Também chamada de flauta transversa é classificada 
como um aerofone: instrumento que produz som pela 
vibração do ar, sem necessidade de cordas ou de mem-
branas. Consiste basicamente em um tubo metálico, 
posicionado perpendicularmente ao corpo, com orifí-
cios que são abertos por meio de chaves para produzir 
as notas e um bocal por onde o flautista sopra. 
Atualmente a flauta transversal é feita de metal, porém antigamente era feita de madei-
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ra e por este motivo, até hoje integra a família das madeiras na orquestra.
O grupo ouve a melodia de “Meu limão, meu limoeiro” tocada na flauta transversal 
 (áudio 03) escutando com atenção o timbre do instrumento. Repete o procedimento 
dos instrumentos anteriores. (Exemplos: tu tu, fu fu) 
Bumbo
Tambor cilíndrico grande, com som grave. É tocado com 
baquetas quando é avulso ou com pedais quando inte-
gra uma bateria.
O grupo escuta com atenção o áudio 04 que contém o timbre do bumbo. 
Nesse caso, é interessante sugerir aos alunos a própria palavra BUMBO para represen-
tar com a voz o seu som.
O professor solicita aos alunos que acompanhem ritmicamente um dos áudios anterio-
res (piano + bumbo; violão mais bumbo ou flauta + bumbo).
Chocalho
Instrumento feito de cabaça, lata ou objeto similar, re-
cheado com pedras, sementes, etc., que produz som ao 
ser sacudido.
O grupo escuta com atenção o áudio 05 que contém o timbre do chocalho. 
Após a audição o professor sugere aos alunos: “Como podemos reproduzir o som do 
chocalho com a própria voz”? (Exemplo: chique chique)
O professor solicita aos alunos para acompanharem ritmicamente um dos áudios an-
teriores, usando o som escolhido para imitar o chocalho (piano + chocalho; violão mais 
chocalho ou flauta + chocalho).
Agora o professor divide a turma em cinco grupos. Cada grupo fica responsável pela 
imitação de um dos instrumentos trabalhados. O professor será o regente do grupo 
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Benefícios da atividade:
Propicia o reconhecimento e a diferenciação entre instrumentos musicais; esti-
mula a atenção, a concentração, a socialização, o autocontrole, a experimentação 
vocal e favorece o trabalho em grupo.
estabelecendo os seguintes sinais com a turma: 
a. Ao apontar para um dos grupos com o dedo indicador significa que este deve soar. 
b. Ao fechar a mão direcionada para um grupo significa que este deve parar de soar. 
Em seguida, o professor vai dando os comandos, fazendo combinações de dois ou três 
grupos por vez, encerrando com todos soando simultaneamente.
ALTURA SONORA2
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A altura sonora está relacionada ao número de 
vibrações produzidas por segundo na emissão do 
som. Quanto maior for o número de vibrações, 
mais agudo será o som. As diferentes alturas 
(sons graves, médios e agudos) fornecem à arte 
musical as notas musicais que se organizam 
melódica e harmonicamente segundo leis 
próprias. 
A seguir, algumas brincadeiras que ajudarão 
você e seus alunos a aguçarem a escuta com 
relação às diferentes alturas sonoras. 
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Brincadeira do morto e vivo. 
Faixa etária sugerida: a partir de 5 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
 
Formação: Alunos em pé, formando duas filas paralelas, de frente para o professor. 
Preparação: Antes de propor a brincadeira, o professor exercita sozinho a entonação 
da vogal ó em um som grave (vibração no peito) e, com a mesma vogal, em um som 
agudo (vibração no alto da cabeça) correspondentes, aproximadamente, ao intervalo de 
uma oitava. Dó– Dó. Depois de bem ensaiado o professor pode fazer a atividade com os 
alunos, dando as seguintes orientações:
 
“Vocês escutarão dois sons vocais entoados/tocados por mim: um grave (exemplifica) 
e um agudo (exemplifica). Ao ouvirem o som grave, vocês abaixarão o corpo sentando 
sobre as pernas. Quando eu emitir o som agudo, vocês ficarão de pé”. 
O professor dá início à brincadeira entoando/tocando alternadamente os sons grave e 
agudo em sequência, para familiarizar o grupo com o intervalo; e logo depois o profes-
sor vai brincando livremente com os sons, repetindo um ou outro, de forma aleatória. 
O aluno que movimentar o corpo de forma incorreta, sai da brincadeira. O último aluno 
que ficar é o campeão. 
Pode-se aprofundar o exercício da percepção da altura do som acrescentando o som 
médio, correspondente aproximadamente ao intervalo de quinta (dó-sol). Para atender 
a esse comando o aluno se posiciona dobrando a meia altura os joelhos. É importante 
que o professor se prepare previamente e esteja bem seguro na entonação das três 
ATIVIDADES
para trabalhar o altura do som
Você vai precisar de:
 Instrumento melódico como a flauta doce, por exemplo, ou melódico-percussivo, 
como o xilofone, caso o professor não se sinta seguro com sua própria entonação. 
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ISdiferentes alturas ou utilize um instrumento musical.
Observação: Demonstre e chame a atenção dos os alunos para a vibração no peito, na 
garganta e no alto da cabeça, ao entoar um som grave, médio e agudo, respectivamente. 
 
 
Benefícios da atividade:
Desenvolve a acuidade auditiva e a percepção de diferentes alturas sonoras; esti-
mula a atenção, a concentração e a escuta atenta; fortalece a relação entre som e 
movimento corporal; oportuniza a aquisição de conhecimento através de ativida-
de lúdica.
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8
Brincando com as linhas
Faixa etária: a partir de 4 anos.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Formação: crianças sentadas. Professor diante da lousa.
O professor desenha na lousa as linhas abaixo, estabelecendo com os alunos a seguinte 
convenção: a altura mais baixa da linha representa o som mais grave, a altura média, o 
som médio e a altura mais alta o som mais agudo. Repare que a linha sugere um glis-
sando (som contínuo, como quando você desliza a mão pelo piano, do grave ao agudo 
e vice-versa), sem alturas ou notas musicais fixas. Colocamos os áudios como referência 
ao professor.
 
 
 (áudio 06)
a. 
 (áudio 07)
b. 
 (áudio 08)
Depois o professor propõe à turma um passeio com o som em uma região montanhosa 
representada pelas linhas. Cada linha é um diferente trajeto do som. A primeira sugere 
a subida e descida da montanha (linha ascendente e descendente). A segunda, a des-
cida e subida (linha descendente e ascendente). A terceira representa o passeio por 
um trecho ondulado da montanha (linha ascendente e descendente, alternadamente). 
Ao entoar o som, o professor deve acompanhar o trajeto da linha usando o dedo, uma 
Você vai precisar de:
 Lousa.
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IScaneta ou similar para garantir a sincronicidade do som. 
O professor deve repetir várias vezes a atividade até o grupo demonstrar segurança ao 
emitir os movimentos ascendentes e descendes do som representados pelas linhas. 
Depois, o professor pode oferecer a cada aluno a oportunidade de criar novas linhas 
em seu caderno e, um a um, reproduzi-las na lousa para que o restante do grupo as 
interprete com a voz, sob sua regência. 
 
9
Grave e agudo com bichos
Faixa etária sugerida: de 6 a 8 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Formação: alunos sentados em semicírculo ou na configuração normal da classe.
A atividade consiste na imitação de sons de animais, usando diferentes alturas sonoras. 
O professor deve anteriormente escutar as referências de áudio para tê-las bem claras 
na hora de realizar a atividade. Não é necessário usar os áudios em sala, somente re-
produzir cada som da forma indicada.
A primeira parte da atividade consiste em solicitar aos alunos que executem as ações do 
enunciado. Se executarem corretamente, passam para a ação seguinte; caso se confun-
dam, o professor demonstra o modo correto e pede para repetirem.
Você vai precisar de:
 Áudio com as gravações de referência;
 Uma cópia dos enunciados a serem trabalhados.
Benefícios da atividade:
Desenvolve a acuidade auditiva; reforça a percepção auditiva quanto aos movi-
mentos ascendentes e descendentes do som; favorece a percepção de diferentes 
alturas do som; estimula o uso e o controle da voz; favorece a propriocepção e a 
aquisição de conhecimento através de atividade lúdica. 
26
Os pintinhos do galinheiro piavam com som bem agudo. (áudio 09)
O cachorro latia no quintal emitindo um som bem grave. (áudio 10)
O filhote do cachorro também começou a latir, porém com som agudo. (áudio 11)
O cabrito velho começou a fazer béeee com a voz grave. (áudio 12) 
O cabritinho novo respondia béeee com a voz aguda. (áudio 13)
A vaca mugia muuuuu, com voz grave. (áudio 14)
A segunda parte do exercício consiste em treinar a passagem do agudo para o grave e 
vice-versa, usando também os sons de animais.
• O peru fazia glu, glu, glu, glu.... Começando no agudo e terminando no gra-
ve. (áudio 15)
• O porco grunhia fazendo oinc, oinc... Começando no grave e terminando no 
agudo. (áudio 16)
• O cavalo também relinchava começando pelo som agudo e terminando no 
grave. (áudio 17)
• O lobo uivava fazendo a-uuu, a-uuuu... do grave para o agudo. (áudio 18)
• O burro zurrava, fazendo i-ó, í-ó ... do agudo para o grave. (áudio 19)
• O gato miava, fazendo mi-au ... do grave para o agudo. (áudio 20)
 
Benefícios da atividade:
Cria referências auditivas; estimula a memória auditiva; favorece a percepção e 
reconhecimento de diferentes alturas sonoras; oportuniza a socialização e a au-
tonomia.
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A brincadeira do avião
Faixa etária sugerida: a partir de 4 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Formação: alunos em pé, espalhados pela sala, de braços abertos.
O professor entoa um glissando (som contínuo, como quando você desliza a mão pelo 
piano, do grave ao agudo e vice-versa) com a vogal o. Como se estivessem brincando de 
avião, os alunos se movimentam pelo espaço da sala, de braços abertos, imitando com 
o corpo as linhas ascendentes e descendentes do som emitido pelo professor (baixan-
do e levantando o corpo enquanto imitam o movimento do avião). 
Observação: Do ponto de vista da acústica, as diferentes alturas do som dependem das 
diferentes frequências sonoras não tendo o som, portanto, as propriedades de subir 
ou descer. No entanto, costuma-se associar a passagem do som grave para o agudo 
com o ato de subir, e a passagem do som agudo para o grave com o ato de descer. Isso 
acontece devido à eficiência da analogia para o entendimento da criança quanto às di-
ferentes alturas do som.
 
Você vai precisar de:
 Sala de aula com espaçopara os alunos se movimentarem.
Benefícios da atividade:
Desenvolve a acuidade e percepção auditivas quanto aos movimentos ascenden-
tes e descendentes do som; favorece a percepção das diferentes alturas do som; 
estimula o uso e controle do corpo; estimula a socialização, a livre expressão e a 
aquisição de conhecimento através de atividade lúdica. 
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11
Relacione as colunas
Faixa etária sugerida: de 9 a 16 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Formação: alunos sentados de frente para a lousa.
Preparação: O professor deve providenciar uma cópia da tabela para cada aluno. 
O professor escolhe a seu critério sons agudos, médios e graves, e prepara previamente 
uma tabela, como no modelo abaixo, deixando dez ou doze linhas em branco (prefe-
rencialmente completando o número de alunos da classe): do lado esquerdo coloca a 
relação dos sons escolhidos, do lado direito escreve “agudo, médio e grave”. 
No dia previsto, o professor distribuir uma cópia para cada aluno, reproduzindo tam-
bém a tabela na lousa. 
O professor então solicita que os alunos deem sugestões de outros sons que eles lem-
brem e que possam ser facilmente reconhecidos como agudo, médio e grave. As suges-
tões dos alunos devem ser escritas na tabela da lousa.
Em seguida, um aluno por vez vai ao quadro e relaciona um dos sons da coluna esquer-
da com as indicações na coluna da direita. O professor pergunta para os demais alunos 
se está correto, a resposta deve ser confirmada ou corrigida em caso de erro, podendo 
o professor também solicitar a imitação do som para ilustrar ainda mais a aula.
Os alunos devem preencher também as suas cópias das tabelas. 
Você vai precisar de:
 Uma cópia da tabela com os sons escolhidos para cada aluno;
 Lousa para escrever a tabela e realizar o exercício.
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Passarinho
Trovão
Carneiro balindo
Sininhos
(giozos do trenó do Papai Noel)
Risada de Papai Noel
Violino
Chuva
Batida de palmas
Bumbo
Cavalo trotando
AGUDO
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Passarinho
Trovão
Carneiro balindo
Sininhos
(giozos do trenó do Papai Noel)
Risada de Papai Noel
Violino
Chuva
Batida de palmas
Bumbo
Cavalo trotando
AGUDO
MÉDIO
GRAVE
Benefícios da atividade:
Favorece a desinibição, a autonomia; estimula a atenção auditiva, a atenção, a con-
centração, a percepção de diferentes alturas sonoras e a classificação de sons 
agudos, médios e graves 
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Palavras cruzadas sobre altura
Faixa etária sugerida: acima de 10 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Formação: livre
Preparação: Providenciar previamente uma cópia da cruzadinha para cada aluno (mo-
delo a seguir) 
Após trabalhar com a turma os instrumentos musicais que aparecem na cruzadinha, o 
professor distribui uma cópia das palavras cruzadas para cada aluno, para resolver em 
casa. Os alunos podem pedir a ajuda de um adulto e também pesquisar na internet.
Observação: O professor pode sugerir que os alunos pesquisem sobre instrumentos da 
orquestra e sobre a classificação das vozes humanas, como estudo complementar ao 
aprendizado de timbres e altura. 
HORIZONTAIS
1. Instrumento de quatro cordas com formato de violão pequenino, com som agudo, 
muito utilizado em rodas de samba e de choro. 
2. Flauta pequenina com som bem agudo também chamada de piccolo.
3. Mezzo soprano é a classificação de voz da mulher cuja voz não é tão aguda quanto 
a do soprano, nem tão grave quanto a dos contraltos. Pode ser também chamada de...
4. Como é chamado o som que não é grave nem agudo.
5. Dizemos com relação à altura de sons como o da tuba.
VERTICAIS
1. A nota dó central, fica localizada do meio do piano, tem um som de altura média e é 
chamada também de...
2. O maior instrumento e com som mais grave da família de cordas da orquestra.
3. Instrumento de sopro com vara e som grave.
4. O menor instrumento da família de cordas da orquestra e que possui o som mais 
agudo.
5. Dizemos com relação à altura de sons como o dos passarinhos.
Você vai precisar de:
 Uma cópia das palavras cruzadas para cada aluno.
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Benefícios da atividade:
Favorece a aprendizagem sobre a altura dos sons; desenvolve a atenção, a con-
centração, a memória, raciocínio lógico; reforça o conhecimento sobre os instru-
mentos musicais.
DURAÇÃO3
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Assim como o som tem diferentes alturas (sons 
graves, médios e agudos) e diferentes timbres (ca-
racterísticas do som), tem também durações variá-
veis. Por exemplo: a buzina de um carro pode soar 
como uma sequência de sons curtos ( _ _ _ _ _) ou, 
conforme o estado de ânimo do motorista, pode 
emitir um som de longa duração (__________). 
A seguir, alguns jogos e atividades que ajudarão 
você e seus alunos a aguçar a escuta com relação 
às diferentes durações do som. 
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13
Escutando a paisagem sonora do ambiente
Faixa etária: a partir de 6 anos.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Formação: Alunos sentados em seus lugares.
O professor dá o seguinte comando aos alunos:
“Quando eu estalar os dedos, vamos fechar os olhos em silêncio para ouvir, durante al-
guns segundos, os sons que vem de dentro e de fora da nossa sala de aula. Após alguns 
segundos de total silêncio e atenção, vou estalar novamente os dedos e vocês podem 
abrir os olhos, permanecendo em silêncio. Depois vamos listar na lousa os sons que 
escutamos”.
Assim que é realizada a atividade e feita a listagem dos sons na lousa, o professor per-
gunta aos alunos:
“Dos sons ouvidos, qual é o som mais longo?”
Exemplo: carro passando pela rua, um alarme disparado, ventilador, etc...
“E o som mais curto? 
Exemplo: um objeto que caiu, um gritinho, o bater de pregos (vários sons curtos), um 
relógio (sequência de sons curtíssimos), etc.
“E o som de média duração”? 
Exemplo: celular tocando, uma buzina, etc.
 
ATIVIDADES
para trabalhar a duração do som
Você vai precisar de:
 Lousa.
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Produzindo sons de longa, média e curta durações
Faixa etária sugerida: a partir de 8 anos 
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Formação: Alunos sentados.
O professor dá a seguinte orientação aos alunos:
“Agora eu vou produzir três sons diferentes com objetos que se encontram aqui, em 
nossa sala de aula: um som será de longa duração, outro som será de média duração, e 
outro som ainda será de curta duração. Vocês vão fechar os olhos, em silêncio, e apenas 
ouvir os três sons. Quando eu pedir, abrirão os olhos e me dirão, qual foi o som mais 
longo, o mais curto e o som médio, ok?” 
Exemplos:
Sons longos: o arrastar de uma cadeira, um som vocal contínuo, o abrir e fechar lento 
de uma gaveta.
Sons médios: um bocejo, um apito; um som vocal de média duração; o folhear de um 
livro. 
Sons curtos: bater uma palma; soltar um livro na mesa, um grito de curtíssima duração, 
uma tosse. 
Após as respostas da turma e as devidas considerações do professor, este poderá pro-
Benefícios da atividade:
Desenvolve a acuidade e percepção auditivas quanto à duração do som; estimula 
a atenção, a escuta atenta, a concentração, a classificação de durações sonoras 
diversas e a aquisição de conhecimentos através de atividade lúdica. 
38
por ao grupo que um ou mais alunos produzam outros três sons com diferentes dura-
ções para serem reconhecidos pelo restante do grupo. 
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Vamos escrever partituras?
Faixa etária: a partir de 8 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
 
Formação: Alunos sentados.
 
O professor propõe aos alunos:
“Vamos representar graficamente os sons de longa, média e curta duração? Como po-
demos fazer isso”? (Espera a iniciativa dos alunos e juntos estabelecem algumas conven-
ções quanto ao sinal gráfico que representará cada uma das durações do som).
Exemplo:
Som longo=
Som médio =
Som curto =
Uma vez estabelecidas as convenções, o professor entrega a cada aluno uma folha de 
Benefícios da atividade:
Desenvolve a acuidade e percepção auditivas quanto à duração do som; estimula 
a atenção, a escuta atenta, a concentração, a iniciativa e a criatividade; desenvolve 
a autonomia; favorece a classificação de durações sonoras diversas e a aquisição 
de conhecimentos através de atividade lúdica.
Você vai precisar de:
 Lousa;
 Lápis e papel.
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ISpapel e propõe ao grupo:
“ Vocês vão usar o lápis e a folha de papel para desenhar sons. Eu vou emitir com a voz 
três sons de diferentes durações, e vocês, após ouvirem a sequência de sons, vão traçar 
os sinais, já combinados, na sequência em que ouviram, ok?”
Conforme a sequência emitida pelo professor, serão criadas várias partituras diferentes.
Exemplos:
a)
b)
c)
Depois de bem treinados é possível:
a. Cada aluno criar a sua sequência de som no caderno e reproduzi-la na lousa para que 
os colegas a reproduzam com a voz.
b. Aumentar a sequência para quatro, cinco, seis ou mais sons, dependendo do grau de 
familiaridade do grupo com a brincadeira.
c. Criar variações do jogo.
Benefícios da atividade:
Desenvolve da acuidade e percepção auditivas quanto a duração do som; estimu-
la a memória, a atenção e a concentração; favorece a auto expressão; aperfeiçoa 
o senso melódico; desenvolve a criatividade, a autonomia, a espontaneidade e a 
aquisição de conhecimentos através de atividade lúdica.
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16
Medindo a duração do som 
Faixa etária sugerida: 6 a 9 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Formação: Alunos sentados.
Esta atividade lúdica trabalha a percepção de duração sonora: sons longos, médios e 
curtos.
Explique aos alunos que esta atividade é uma brincadeira onde cada qual deve produzir 
com a voz o som imitativo de uma buzina pelo maior tempo possível, sem interrupção 
para tomar ar. 
Chame um aluno por vez à frente da turma e cronometre o tempo que ele consegue 
manter a onomatopeia da buzina. Anote na lousa os nomes dos alunos e seus resulta-
dos em termos de duração sonora. 
Após esta experiência, pergunte aos alunos quem emitiu o som mais longo, e o mais 
curto.
A distinção entre as durações sonoras está na lousa, expressa em números e em tem-
po, de forma que os alunos podem visualizar e concluir que: quanto menor o tempo 
conseguido pelo aluno, mais curto foi o som que emitiu; e quanto maior o tempo con-
seguido pelo aluno, mais longo foi o som emitido. 
A relação entre duração sonora e tempo é importante, senão fundamental, para a com-
preensão das diferentes durações das figuras rítmicas, por isso sugerimos que esta 
atividade ocorra antes da alfabetização de figuras rítmicas.
Você vai precisar de:
 Um cronômetro (pode ser de celular).
Benefícios da atividade:
Estimula a desinibição, a atenção, a concentração; favorece a compreensão sobre 
as diferentes durações sonoras e a relação existente entre duração sonora e tem-
po (ou tempos).
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Duração sonora 
Faixa etária sugerida: 6 a 9 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Formação: livre
Preparação: Providenciar previamente CD ou outra mídia contendo os sons seleciona-
dos para a audição da turma. 
Esta atividade presta-se à demonstração de sons de diferentes durações.
O professor coloca os áudios 21, 22 e 23, para os alunos escutarem, demonstrando 
os sons curto, médio e longo, respectivamente. 
Coloca sucessivamente os demais áudios, classificando com os alunos cada som de 
acordo com a sua duração.
1. Telefone ocupado - curto (áudio 21) 
2. Cabrito berrando - médio (áudio 22)
3. Vaca mugindo - longo (áudio 23)
4. Latidos de cachorro - curto (áudio 24)
5. Pintinhos piando- curto (áudio 25)
6. Soprano entoando uma nota - longo (áudio 26)
7. Jato de água - longo (áudio 27)
8. Digitando teclado - curto (áudio 28)
9. Arpejo de violão com notas de duração média - médio (áudio 29)
10. Bem-te-vi cantando - médio (áudio 30)
11. Campainha - longo (áudio 31)
12. Buzina- médio (áudio 32)
13. Sinal de linha telefônico - longo (áudio 33)
14. Arpejo de flauta com notas curtas - curto (áudio 34)
15. Apito- médio (áudio 35)
16. Carro acelerando - médio (áudio 36)
17. Cigarra - longo (áudio 37)
Você vai precisar de:
 Um aparelho de CD ou outro aparelho que reproduza som;
 Um CD ou outra mídia com sequências de sons com diferentes durações.
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18. Torneira gotejando - curto (áudio 38)
Observação: A duração do som é relativa quando comparados dois ou mais sons. 
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O tamanho do som
Faixa etária sugerida: 8 a 10 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
O professor coloca o áudio 39 para a turma escutar duas ou três vezes acompanhan-
do a sua letra. Em seguida, cada aluno deve identificar os sons de longa, média e curta 
duração na ordem em que aparecem na canção. 
O tamanho do som (Mara Fontoura) (áudio 39)
Menino brincava: lá lá lá lá lá
Menina imitava: lá lá lá lá lá
O homem cantava: óóóóó
A moça entoava: tchu ru ru 
Curto, médio, cada som tinha a própria duração
A vaca mugia muuuuu
Pintinho piava piu, piu, piu, piu
Benefícios da atividade:
Estimula a acuidade auditiva com relação às diferentes durações do som; favorece 
a participação dos alunos, estimula a atenção, a concentração; exercita a percep-
ção e identificação de diferentes timbres. 
Você vai precisar de:
 Áudio com a canção a ser trabalhada e aparelho para reproduzir o áudio;
 Uma cópia da letra e da lista de sons para cada aluno.
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ISCarneiro balia béé, béé
O gato miava: miau, miaaaaaaau
Curto, médio, cada som tinha a própria duração
Relógio batia: tic tac, tic tac
Navio apitava: fuuuuuuu
O sino tocava dim dim dom, dim dim dom 
Buzina soava: biii, biiiiiiiiii
Curto, médio, cada som tinha a própria duração
Preencha a coluna da direita com as expressões: som curto, som médio e som longo 
conforme a coluna da esquerda, podendo ocorrer mais de uma opção para alguns sons. 
FONTES SONORAS
menino
menina
homem
mulher
vaca
pintinho
carneiro
gato
relógio
navio
sino
buzina
DURAÇÕES SONORAS
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FONTES SONORAS
menino
menina
homem
mulher
vaca
pintinho
carneiro
gato
relógio
navio
sino
buzina
DURAÇÕES SONORAS
curta
curta
longa
média
longa
curta
média
curta e longa
curta
longa
curta
curta e longa
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Benefícios da atividade:
Estimula a percepção de diferentes durações do som por meio de exemplos sono-
ros do cotidiano; propicia a vivência da prática lúdica do canto, auxilia na desinibi-
ção e na socialização; estimula a atenção e a concentração.
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INTENSIDADE4
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O parâmetro intensidade se refere à força do som 
(sons fracos, médios e fortes). Essa força pode ser 
natural da fonte sonora (dependendo de suas ca-
racterísticas físicas) ou impressa voluntariamente 
por aquele que executa o som. 
Diferente dos outros três parâmetros (timbre, du-
ração e altura), a intensidade é relativa à distância 
que separa a fonte sonora do ouvinte. 
A seguir, algumas atividades que ajudarão você e 
seus alunos a aguçarem a escuta com relação às 
diferentes intensidades do som. 
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Vamos brincar de chuva?
Faixa etária: a partir de 5 anos.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Formação: Alunos sentados, em seus lugares ou em círculo. Cada aluno deve posicio-
nar uma das mãos aberta e voltada para cima. A outra mão deve ficar disponível para 
bater na palma da mão que se encontra aberta, conforme a descrição a seguir.
Antes de iniciar a atividade prática, o professor pode explicar aos alunos que a proposta 
da atividade é produzir coletivamente o som da chuva, usando percussão dos dedos. 
Para conseguir o efeito desejado, os alunos não devem percutir todos ao mesmo tem-
po. O efeito de “chuva”ocorre pela diferença de tempo entre os batimentos, e pela 
diferença de intensidade.
O professor pede então aos alunos para abrir uma das mãos na altura do peito e volta-
da para cima (geralmente mão esquerda para os destros e mão direita para os canho-
tos). Com o dedo indicador da outra mão, o aluno deverá bater na palma da mão que 
está aberta, obtendo assim um som relativamente fraco, como um chuvisco. Agora os 
alunos devem acrescentar à batida o dedo médio, aumentando um pouco a intensidade 
da chuva. O professor então orienta os alunos a adicionar o dedo anular, o que torna-
rá o som da chuva mais forte. Para “engrossar” a chuva ainda mais, os alunos devem 
acrescentar o minguinho. Agora, com os quatro dedos de uma mão batendo na palma 
da outra, a turma consegue produzir o som de uma chuva forte. 
Para diminuir aos pouquinhos a intensidade da chuva, o professor pede para que os 
alunos invertam a ordem anterior, parando de bater sucessivamente os dedos até que 
permaneça apenas a batida do indicador (chuvisco). A chuva cessa quando o professor 
pede para os alunos pararem de bater também o dedo indicador. 
ATIVIDADES
para trabalhar a intensidade do som
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O estouro da pipoca 1
Faixa etária: a partir dos 6 anos.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Formação: Alunos sentados, em seus lugares ou em círculo.
O professor propõe ao grupo a criação de uma performance sonora utilizando ape-
nas sons de boca para representar o estouro da pipoca na panela. Pergunta ao grupo: 
“Como podemos fazer isso”? Espera o retorno dos alunos que passarão a explorar, sob 
a orientação do professor, sons vocais que mais se aproximem ao barulho da pipoca. 
Uma vez selecionado o melhor gesto vocal para representar o som da pipoca (ex.: es-
talar a língua), os alunos passam a explorar o melhor som para representar o óleo es-
quentando na panela (ex.: o fonema ch). 
Conversam, então, sobre a dinâmica da intensidade do som da pipoca, desde o som do 
óleo começando a ferver, passando pelos primeiros grãos que estouram, a intensidade 
do som que aumenta conforme aumenta a quantidade de grãos estourando, o auge do 
barulho da pipoca e a decrescente força do som até a sua extinção. 
Depois de conversar sobre o assunto com os alunos, o professor propõe a imitação do 
estouro da pipoca pelo grupo, utilizando os sons por eles selecionados. Agora o profes-
sor é o “regente” e os alunos são os “músicos” da “orquestra”. 
Benefícios da atividade:
Desenvolve a acuidade e a percepção auditivas quanto à intensidade do som;
estimula a iniciativa e a espontaneidade; fortalece o controle motor; estimula a 
atenção, a concentração e a aquisição de conhecimentos através de atividade 
lúdica. 
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ISÉ importante que o professor possa bem orientar o grupo quanto a necessidade de 
uma escuta atenta por parte de cada aluno durante a performance, bem como a aten-
ção à sua regência, pois cada um terá de auto regular a quantidade de som que produz 
a fim de levar o grupo a representar, com eficiência, a curva ascendente e descendente 
da intensidade do som da pipoca estourando. 
21
O estouro da pipoca 2
Faixa etária: a partir de 7 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Formação: Alunos sentados, em seus lugares ou em círculo.
Se no exercício anterior, é o aluno que auto regula a quantidade de sons emitidos du-
rante a performance, com a ajuda da regência do professor, agora é o professor quem 
regula a dinâmica da intensidade do estouro da pipoca, da seguinte maneira:
O professor atribui um número de 1 a 3 para cada aluno e pede a todos que guardem 
este número na memória. Três grupos de alunos são formados. O primeiro correspon-
de ao número 1, o segundo ao número 2 e o terceiro ao número 3.
Para realizar a regência, o professor, de frente para os alunos, levanta uma das mãos à 
altura do peito, com o dorso voltado para os alunos e a palma para si, a fim de realizar 
a regência. O dedo indicador, apontado para cima, corresponde ao grupo 1; os dedos 
Benefícios da atividade:
Desenvolve a acuidade e percepção auditivas quanto à intensidade sonora; de-
senvolve a capacidade de auto regulação da própria voz; estimula a escuta atenta, 
a atenção, a concentração; favorece a conscientização do trabalho coletivo; opor-
tuniza a socialização, o respeito mútuo e a aquisição de conhecimento através de 
atividade lúdica. 
50
indicador e médio apontados para cima correspondem ao grupo 2; os dedos indicador, 
médio e anular levantados para cima correspondem ao grupo 3. 
Se quiser, além do uso dos dedos, o professor pode também dizer o número do grupo 
ou grupos que devem tocar naquele momento.
Cabe, portanto, ao professor reger o grupo de forma a leva-los a bem representar a 
linha ascendente e descendente da intensidade do som da pipoca estourando.
A prática regular desta brincadeira permitirá ao professor atribuir o papel de regente ao 
aluno que demonstrar interesse em desempenhá-lo.
22
Esconde-esconde sonoro
Faixa etária sugerida: 5 a 9 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Explique aos alunos que esta atividade lúdica é uma brincadeira de esconde-esconde 
diferente.
Ao explicar sobre intensidade - sons fortes, médios e fracos - o professor deve trabalhar 
a noção de que sons fortes encobrem sons fracos. 
Na classe, um aluno sai da sala enquanto o professor e os outros alunos escondem uma 
Benefícios da atividade:
Desenvolve a acuidade e percepção auditivas quanto à intensidade sonora; desen-
volve a capacidade de auto regulação da própria voz; estimula a escuta atenta, a 
atenção e a concentração; favorece a conscientização do trabalho coletivo; opor-
tuniza a socialização, o respeito mútuo e a aquisição de conhecimento através de 
atividade lúdica.
Você vai precisar de:
 Uma bala para cada aluno da turma.
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ISbala. Quando o aluno retorna para a sala, lhe é explicado que quanto mais perto estiver 
da bala, mais forte serão as palmas dos seus colegas; e quanto mais fracas as palmas, 
mais distante o aluno estará da bala. Começam as palmas e o aluno vai se orientando 
pela intensidade sonora, para chegar à bala escondida que, uma vez encontrada, será 
sua. E, aí, será a vez de outro aluno. Professor e alunos devem tomar o cuidado de não 
esconder a bala no mesmo lugar
23
Intensidade sonora – Megafone 
Faixa etária sugerida: 6 a 14 anos 
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
 
Construa juntamente com os alunos o megafone:
a. Enrole o papel cartaz ou a cartolina no formato de um cone, deixando a borda menor 
com aproximadamente 3 cm e a borda maior em torno de 20 cm.
b. Fixe a cartolina em formato de cone, com fita adesiva. 
c. Se possível, revista a beirada da extremidade estreita com fita adesiva (para imperme-
abilizá-la caso o aluno encoste a boca).
 
Benefícios da atividade:
Desenvolve a atenção, a concentração, a socialização, a criatividade e estimula a 
produção de sons com o corpo.
Você vai precisar de:
 Uma folha de papel cartaz ou cartolina para cada aluno;
 Fita adesiva.
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No dia em que for realizar tal atividade, retome com a turma o significado de intensida-
de sonora.
Relembre aos alunos que Intensidade sonora é uma propriedade do som relacionada à 
força e pode ser identificada como sendo forte, média ou fraca. 
Explique aos alunos que passarão por uma experiência de percepção de intensidade 
sonora.
Experiência com o Megafone de papel cartaz ou cartolina
a. Chame a atenção da turma para as duas extremidades do cone: uma larga e outra 
estreita
b. Explique que o cone será usado como “Megafone”, isto é, vai deixar o som mais forte
c. Demonstre a utilização do Megafone: fale uma frase qualquer à turma sem usar o me-
gafone; depois repita a frase posicionando a boca bem perto da extremidade estreita. 
d. Peça aos alunos que experimentem e comparem as duas formas de falar e o que 
observaram com o uso do megafone.
f. Oriente os alunos a não encostar a boca na extremidade estreita,para não umedecer 
a cartolina e por motivos de higiene.
g. Estimule os alunos a comentar sobre sua experiência com o megafone. Comente 
que o formato do megafone concentra e conduz o som numa direção, sem dispersão 
sonora.
Fita adesiva
Benefícios da atividade:
Estimula a criatividade, a experimentação de diferentes intensidades sonoras com 
a voz, a autonomia, a desinibição; favorece a percepção e discriminação auditiva 
de intensidades sonoras.
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IS24
Cantando com o megafone
Faixa etária sugerida: 8 a 10 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Ensine para os alunos a canção seguinte, primeiramente sem usar o megafone, concen-
trando-se na aprendizagem da melodia e letra. (áudio 40)
Orquestra de megafones (Mara Fontoura) (áudio 40)
A bateria começa a fazer a marcação
O baixo se anima e entra no embalo também
Piano num glissando logo entra na festa
E para completar
A orquestra de megafones se põe a tocar:
Tó, tó ró, to ró, tó tó
Tó, tó ró, to ró, tó tó (intensidade forte)
Tó, tó ró, to ró, tó tó
Tó ró, to ró, tó tó
Agora bem fraquinho junto com a bateria
Tó, tó ró, to tó (intensidade fraca)
Em volume médio junto com o contrabaixo
Tó, tó ró, to tó (intensidade média)
Agora todos juntos, tocando fortemente
Para terminar
A orquestra de megafones se põe a tocar:
Tó, tó ró, to ró, tó tó
Tó, tó ró, to ró, tó tó (intensidade forte)
Tó, tó ró, to ró, tó tó
Tó ró, to ró, tó tó
Você vai precisar de:
 Um megafone de papel cartaz ou cartolina para cada aluno (sua confecção está 
descrita na atividade 22: Intensidade Sonora - Megafone );
 Uma cópia impressa de letra musical para cada aluno ou lousa para escrever a 
letra.
54
Benefícios da atividade:
Estimula a experimentação de diferentes intensidades sonoras com a voz, a desi-
nibição, a autonomia; promove o treinamento de melodia, favorece a percepção e 
discriminação auditiva de intensidades sonoras.
Após a turma aprender a canção, o professor propõe cantar usando o megafone nas 
partes indicadas, respeitando as indicações de intensidades fraca, forte e média.
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RITMO5
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O ritmo musical é gerado a partir da conjugação 
da duração e da intensidade dos sons (dois dos 
quatro parâmetros do som). Envolve as noções de 
fluir, medida e ordem (GRECA, 2011). 
O ritmo é constituído por três elementos: pulsa-
ção, acento e desenho rítmico.
A pulsação é o coração da música. É o caminhar. É 
o tique taque do relógio. A pulsação de uma mú-
sica está muito bem representada pelas palmas 
que acompanham espontaneamente uma peça 
musical. São tempos regulares e subjacentes à 
grande maioria das peças musicais. 
O acento é o tempo forte (intensidade) que divide 
a pulsação em ciclos musicais denominados com-
passos.
O desenho rítmico são fragmentos rítmicos, uni-
dos em grupos de dois ou mais sons que geram 
as células rítmicas que, por sua vez, geram os di-
ferentes ritmos musicais a exemplo do baião, do 
maracatu, da valsa, etc... (GRECA, 2011).
A seguir, algumas brincadeiras que ajudarão você 
e seus alunos a desenvolverem habilidades e com-
petências relacionadas ao ritmo musical.
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No ritmo da parlenda 
Faixa etária sugerida: a partir de 7 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Formação: sentados em círculo. Posteriormente, caminhando.
O professor ensina aos alunos a seguinte parlenda, podendo fazer uso do áudio 41:
Um, dois, feijão com arroz
Três, quatro, feijão no prato
Cinco, seis, falar inglês
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.
Depois que os alunos aprenderam a parlenda, o professor pede a eles que, ainda sen-
tados, batam a pulsação (tempos 1 e 2) da música com palmas enquanto dizem a par-
lenda.
 1 2 1
Um, dois, feijão com arroz
 
 2 1 2 1
Três, quatro, feijão no prato
2 1 2 1
Cinco, seis, falar inglês
ATIVIDADES
para trabalhar o ritmo
Você vai precisar de:
 Lousa ou uma cópia da parlenda para cada aluno. 
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2 1 2 1
Sete, oito, comer biscoito
 2 1 2 1
Nove, dez, comer pastéis.
Uma vez bem praticada essa atividade, o professor pede aos alunos que batam palmas 
apenas no acento (tempo forte 1) enquanto dizem a parlenda. 
 1 1
Um, dois, feijão com arroz
 
 1 1
Três, quatro, feijão no prato
 1 1
Cinco, seis, falar inglês
 1 1
Sete, oito, comer biscoito
 1 1
Nove, dez, comer pastéis.
 
Uma vez bem treinado o acento, o professor separa os alunos em dois grupos. O primei-
ro bate palma no acento (tempo 1) e o segundo grupo bate palma na pulsação (tempos 
1 e 2 – forte e fraco) ao mesmo tempo que entoam juntos a parlenda. Depois troca-se 
a função de cada grupo. 
Observação: A pulsação desta parlenda pode ser diferente dependendo da interpre-
tação de cada um. O tempo forte pode coincidir com: Um, dois, feijão com arroz, etc., 
ficando a critério do professor a escolha devendo, porém, reescrever os acentos fortes 
e fracos, se optar pela acentuação invertida. 
Benefícios da atividade:
Desenvolve do sentido rítmico, a noção de pulso e acento; favorece o contato com 
a cultura popular brasileira; desenvolve a concentração, a atenção e o respeito 
ao comando do professor; promove a socialização e respeito mútuo; favorece a 
aquisição de conhecimento através do entretenimento. 
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No ritmo da parlenda dois 2
Faixa etária: a partir de 8 anos. 
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Formação: alunos em pé ocupam cada qual um espaço da sala. Após sinalização do 
professor, começam a caminhar atendendo a diferentes comandos. 
Essa atividade representa um aprofundamento da atividade anterior. Recomenda-se, 
portanto, usar a mesma parlenda já trabalhada pelo grupo (Um, dois, feijão com arroz), 
pois é importante que os alunos estejam familiarizados com o texto e a marcação do 
ritmo (pulso e acento). 
Estando os alunos em pé, dispersos no espaço, o professor começa a tocar um instru-
mento de percussão e pede aos alunos que comecem a caminhar e a recitar a parlenda 
no ritmo do instrumento. A partir daí o professor vai dando os seguintes comandos:
a. Batam palmas na pulsação do texto (tempo 1 e 2);
b. Agora, batam palmas apenas no acento (tempo 1);
c. Novamente a pulsação;
d. Agora batam palmas no tempo 2 (tempo fraco);
e. Parem as palmas e continuem a caminhar dizendo o texto. 
f. Continuem a caminhar em silêncio.
g. Voltem a dizer o texto batendo palmas na pulsação, etc.
Observação: Ao terminar o texto os alunos devem permanecer em silêncio até que o 
professor peça para que eles o recomecem. Durante o silêncio, o professor continua a 
realizar os diferentes comandos. 
Você vai precisar de:
 Sala com espaço amplo para os alunos andarem; 
 Bumbo com baqueta, pandeiro ou galão de água mineral.
Benefícios da atividade:
Desenvolve do sentido rítmico, a noção de pulso e acento; favorece o contato com 
a cultura popular brasileira; desenvolve a concentração, a atenção e o respeito ao 
comando do professor; desenvolve a coordenação motora.
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27
Brincando de eco
Faixa etária: a partir de 7 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Com as palavras cão e gato, o professor improvisa palmas para os alunos imitarem. A 
cada sílaba corresponde uma palma. A palavra cão tem uma sílaba, ou seja, correspon-
de a uma palma que, por sua vez corresponde a um tempo. A palavra gato tem duas 
sílabas e corresponde a duas palmas, cada palma (ou sílaba) corresponde a meio tempo 
(um tempo subdividido em dois meio-tempos) .
Temos então:
 
Você vai precisar de:
 Lousa.
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AISOutros exemplos de células rítmicas:
Gato cão gato cão
Cão gato cão gato
Cão cão gato gato
O professor pode pedir aos alunos que proponham outras palavras monossilábicas e 
dissilábicas para realizar a mesma brincadeira.
Podem também criar cada qual a sua partitura para ser reproduzida pelos colegas.
Benefícios da atividade:
Desenvolve do sentido rítmico; promove a introdução à notação musical, a per-
cepção de tempo inteiro e meio tempo bem como a percepção de diferentes du-
rações do som; trabalha a noção de pulso e acento; desenvolve a atenção e a con-
centração, estimula a socialização e favorece a aquisição de conhecimento através 
da atividade lúdica. 
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28
Brincando com os nomes
Faixa etária sugerida: a partir de 8 anos 
Formação: Alunos sentados / alunos de pé e em círculo.
O professor pede para cada aluno dizer o seu nome. Depois, orienta os alunos para 
que, um a um, batam palmas na sílaba tônica do seu nome (por ex.: Pedro, Jucélia, 
Thiago, André). Esta atividade deve ser repetida quantas vezes for necessário para que 
todos os alunos se sintam seguros ao realizá-la. 
Feito isto, o professor propõe ao grupo que se levante e forme um círculo. Pede para 
que todos avancem, com a perna direita, um passo para frente e comecem a marchar 
no lugar, seguindo sua contagem que deverá ser feita em voz alta: 1-2, 1-2, 1-2. A perna 
direita marca o tempo forte (tempo 1) e a perna esquerda o tempo fraco (tempo 2). 
Quando o grupo estiver bem seguro na marcação do ritmo, o professor pede aos alu-
nos que, um a um, seguindo a sua direita, falem seu próprio nome batendo palmas na 
sílaba tônica, que deve coincidir com o tempo forte do compasso, ou seja, o tempo 1 
(perna voltada para o centro da sala). Os alunos continuam marchando, mantendo a 
pulsação firme, até que todos digam seu nome. Dependendo do número de alunos, é 
possível fazer duas ou três rodadas, até que o grupo decida parar.
Benefícios da atividade:
Desenvolve do sentido rítmico; fortalece a relação ritmo e corpo; favorece a per-
cepção dos tempos forte e fraco e a relação do acento com as sílabas tônicas da 
palavra; desenvolve a noção de pulso e acento, a atenção e a concentração; fa-
vorece a socialização e a aquisição de conhecimento através da atividade lúdica. 
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Batucada de boca
Faixa etária sugerida: 11 a 15 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Esta atividade consiste em uma divertida batucada usando palavras como elemento 
rítmico percussivo. 
Batucada de boca (Mara Fontoura) (áudio 42)
Bombom, bombom é bom (grupo 1 - falar em tessitura grave)
Come, come, come quando aquela fome bate (grupo 2 - falar em tessitura aguda)
Come, come, come, come, come chocolate (falar em tessitura média) 
Você vai precisar de:
 Lousa ou uma cópia da letra da batucada para cada aluno.
q = 100
Bom bom bom bom é bomBom bom bom bom é bomBom
Co me, co me, co me Quan do_a que la fo me ba te
6
bom bom bom é bom Bom
Co me, co me, co me, co me, co me cho co la te
8
bom bom bom é bom Bom
Co me, co me, co me Quan do_a que la fo me ba te
10
bom bom bom é bom Bom
Co me, co me, co me, co me, co me cho co la te...
12
bom bom bom é bom Bom...
2
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2
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Primeiramente o professor deve ouvir o áudio 42 para ter a referência auditiva da 
atividade, para depois realizá-la com os alunos.
Começa a batucada com o primeiro grupo marcando a pulsação binária falando em 
tessitura grave.
Em seguida entra o segundo grupo. Para dar um colorido tímbrico, pode-se variar a 
altura das frases conforme indicado na letra.
Depois de bem ensaiada a batucada, subdivide-se um terceiro grupo, devendo este 
cantar algumas melodias sobre a percussão vocal como exemplificado no áudio de re-
ferência no qual é cantada parte da cantiga folclórica “Samba Lelê”. 
Mostrar o primeiro exemplo, depois solicitar que eles se lembrem de outras canções 
que possam combinar com a batucada.
q = 100
Bom bom bom bom é bomBom bom bom bom é bomBom
Co me, co me, co me Quan do_a que la fo me ba te
6
bom bom bom é bom Bom
Co me, co me, co me, co me, co me cho co la te
8
bom bom bom é bom Bom
Co me, co me, co me Quan do_a que la fo me ba te
10
bom bom bom é bom Bom
Co me, co me, co me, co me, co me cho co la te...
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bom bom bom é bom Bom...
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Ritmo sobre palavras
Faixa etária sugerida: 11 a 16 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Antes de realizar a atividade o professor deve aprender o jogo de palavras áudio 43 
ou com apoio da partitura. 
Benefícios da atividade:
Exercita o senso rítmico; estimula a desinibição, a atenção, a concentração, a auto-
nomia e o espírito de grupo
Você vai precisar de:
 Lousa para escrever o jogo de palavras ou uma cópia da letra para cada aluno. 
q = 80
Eu te fa lei Fa lei co mo
Vo cê não fa lou
5
nâo? É cla ro que sim!
Não lem bro, fa lou? En tão se fa
8
Fa lou tá fa la do, fa la do, fa lou!
lou Fa lou tá fa la do, fa la do, fa lou!
2
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2
4
2
4
Grupo 1
Grupo 2
Grupo 3
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Divide-se a turma em três grupos. Primeiramente treina-se o jogo de palavras abaixo 
com os alunos do grupo “um” batendo a pulsação binária e acentuando o tempo forte. 
O grupo “dois” fala, o grupo “três” responde e juntos fazem as últimas frases, conforme 
indicado a seguir: 
Eu te falei (grupo 2)
Você não falou (grupo 3)
Falei, como não? (grupo 2)
Não lembro, falou? (grupo 3)
É claro que sim! (grupo 2)
Então se falou (grupo 3)
Falou tá falado, falado, falou! (grupo 2 e grupo 3 juntos)
Depois de bem fixado o ritmo das palavras, os grupos falam reproduzindo com palmas 
q = 80
Eu te fa lei Fa lei co mo
Vo cê não fa lou
5
nâo? É cla ro que sim!
Não lem bro, fa lou? En tão se fa
8
Fa lou tá fa la do, fa la do, fa lou!
lou Fa lou tá fa la do, fa la do, fa lou!
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Grupo 1
Grupo 2
Grupo 3
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ISas células rítmicas das palavras. 
Num terceiro momento executam ritmicamente as frases com palmas ou instrumentos 
de percussão, sem falar. Para referência do professor sugerimos a audição do áudio 
44.
31
Passa o chocalho
Faixa etária sugerida: de 12 a 16 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Formação: alunos sentados no chão, cada qual com um chocalho colocado em pé à 
sua frente. 
Esta atividade consiste em uma sequência rítmica usando chocalhos, podendo ser prati-
cada inicialmente com o apoio do áudio ou, se o professor preferir, pode ensinar direta-
mente o jogo de palavras aos alunos. Antes de iniciá-la o professor deve orientar sobre 
os movimentos a serem praticados em cada parte da letra, conforme descrição a seguir.
Começa escutando a música uma ou duas vezes (áudio 45). 
No ritmo da música, cada aluno passa o seu chocalho para o companheiro da direita (a 
roda gira no sentido anti-horário) e apanha o objeto do companheiro da esquerda, para 
repassá-lo ao da direita e, assim, sucessivamente, até chegar na parte da letra que diz: 
Benefícios da atividade:
Exercita o senso rítmico; estimula a desinibição, a atenção, a concentração, a auto-
nomia e o espírito de grupo
Você vai precisar de:
 Um chocalho para cada aluno; 
 Um aparelho para reproduzir o áudio, caso opte pela utilização do áudio.
68
“Faz um zigue zague e coloca ele no chão”. 
Neste momento, os alunos fazem o movimento de ir e vir (da esquerda para a direita e 
vice-versa), sem soltar o chocalho (como num movimento de ziguezague), repassando-o 
para o companheiro da direita, apenas ao chegar à sílaba “chão”. 
Repete-se o processo com o movimento pela esquerda conforme a letra.
Quando entra a parte da letra: Pega o chocalho e toca livremente /Toca à vontade sem 
perder a marcação, os alunos tocam o chocalho improvisando a seu gosto, dentro da 
pulsação da música.
Na parte da letra que diz: Bate o chocalho no chão à sua frente /
Batendo cada vez com cada mão, os alunos devem bater o chocalhono chão, conforme 
indicado na letra, sendo a cada ciclo de quatro com uma das mãos. 
Os alunos devem primeiramente aprender a música com o apoio do áudio (ou do pro-
fessor cantando) e em seguida treinar a coreografia bem lentamente cantando ao vivo. 
Realizam, então, a brincadeira repetindo a música três ou quatro vezes, começando em 
andamento lento e acelerando um pouco a cada recomeço. 
Passa o chocalho (Mara Fontoura) (áudio 45)
Passa o chocalho 
Passa à direita
Faz um ziguezague coloca ele no chão
Passa o chocalho
Agora à esquerda
Outro ziguezague põe de novo ele no chão
Pega o chocalho e toca livremente
Toca à vontade sem perder a marcação
 1 2 3 4 
Bate o chocalho no chão à sua frente (bater o chocalho no chão)
 1 2 3 4 
Batendo uma vez com cada mão __ (bater o chocalho no chão)
 
Benefícios da atividade:
Exercita o senso rítmico, estimula a desinibição, a atenção, a improvisação, a auto-
nomia e o espírito de grupo; trabalha a coordenação motora.
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Sequência rítmica com diferentes timbres
Faixa etária sugerida: de 12 a 16 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Esta atividade consiste na execução de sequências rítmicas utilizando símbolos previa-
mente combinados, em ritmo quaternário.
Legendas:
 BATER PALMAS
 TOCAR CHOCALHO COM PLATINELAS
 TOCAR GARRAFÃO DE ÁGUA VAZIO
Inicie o exercício batendo palmas em ritmo quaternário, sendo uma palma para cada 
tempo, acentuando o primeiro tempo.
 1 2
Agora peça para que os alunos batam palmas em colcheias, ou seja, duas palmas para 
cada tempo.
 1 2
Você vai precisar de:
 Chocalhos com platinelas em número suficiente para 1/3 dos alunos;
 Garrafões de água de 6 litros em número suficiente para 1/3 dos alunos.
1 2 3 4 1 2 3 4
1 2 3 4 1 2 3 4
70
Em seguida, treine algumas sequências usando semínimas e colcheias, batendo uma e 
duas palmas respectivamente nos tempos indicados.
Sequência 1 
 1 2
Sequência 2 
 1 2
Sequência 3 
 1 2
 3
Divida a turma em 3 grupos de alunos, sendo um grupo de palmas, um de chocalhos 
com platinelas e outro de garrafões de água vazios.
Cada grupo deve percutir o seu instrumento, conforme indicado nas numerações.
1 2 3 4 1 2 3 4
1 2 3 4 1 2 3 4
1 2 3 4
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Sequência 1
 1 2
 3 4
Sequência 2
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1 2 3 4 1 2 3 4
1 2 3 4 1 2 3 4
1 2 3 4 1 2 3 4
1 2 3 4
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 5
 
Sequência 3
 1 2
 3 4
1 2 3 4
1 2 3 4 1 2 3 4
1 2 3 4 1 2 3 4
Benefícios da atividade:
Desenvolve o senso rítmico, a desinibição, a atenção, a coordenação motora, a au-
tonomia, a socialização; trabalha a marcação de tempos e aperfeiçoa a percussão 
corporal ritmada.
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MELODIA6
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Uma melodia consiste na sequência de sons (no-
tas musicais) de diferentes alturas (sons graves, 
médios e agudos) e durações (sons curtos, médios 
e longos). 
A seguir, alguns jogos e brincadeiras que ajuda-
rão você e seus alunos a desenvolverem o sentido 
melódico.
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Percebendo a entonação das palavras
Faixa etária: a partir de 8 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
 
Formação: Alunos sentados
Uma maneira interessante de chamar a atenção dos alunos para a questão da entona-
ção das palavras é dizê-las sem entonação alguma, como um robô e em seguida entoar 
de outras formas. 
Comece a atividade explicando que quando falamos, entoamos as sílabas e palavras 
em diferentes alturas, ora mais grave, ora mais agudo. Se isso não ocorre e falamos em 
uma nota só, o resultado fica semelhante à fala de um robô. Exemplo:
 
(os três sons entoados em uma mesma altura).
Peça em seguida, que cada aluno repita o seu próprio nome sem variar a entonação, 
utilizando apenas um som, conforme o exemplo acima. 
Agora, demonstre que a mesma palavra, do exemplo, pode ser entoada de diferentes 
modos, por exemplo:
ATIVIDADES
para trabalhar a melodia
76
Solicite que cada aluno escreva o gráfico do seu nome da forma como percebe e entoe 
para os colegas escutarem. Pode-se fazer a mesma atividade usando frases inteiras.
Observação: a palavra falada não possui uma melodia propriamente dita e sim, uma en-
tonação que varia discretamente a altura tonal de cada sílaba.
34
Vamos cantar nosso nome?
Faixa etária: a partir de 7 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Formação: alunos sentados em círculo.
Este exercício é continuidade do anterior - “Percebendo a entonação das palavras”.
Explique aos alunos que, enquanto a palavra falada possui uma entonação e não uma 
melodia propriamente dita, a palavra cantada, em geral, possui uma extensão tonal 
maior podendo abranger uma gama de mais notas. Ressalta-se que as notas de uma 
melodia possuem afinação precisa, diferente da palavra falada.
É isso que diferencia, além das diversas durações do som (ritmo), a palavra falada da 
palavra cantada. A palavra cantada possui uma melodia ao passo que a palavra falada 
possui uma entonação.
Então, vamos cantar nossos nomes? Agora você pode ficar completamente à vontade, 
levando a sílaba para o agudo ou para o grave, expandindo a tessitura vocal, brincando 
com os sons segundo a sua intuição musical. Ex.:
Benefícios da atividade:
Desenvolve a percepção da entonação das palavras; exercita a musicalidade das 
palavras e frases; trabalha o uso consciente da voz; desenvolve o sentido melódi-
co; favorece a aquisição de conhecimento através de atividade lúdica.
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Ma ri a
Ma ri a
3
Ma ri a
5
3
4
Benefícios da atividade:
Desenvolve o sentido melódico; trabalha a percepção de sons graves, médios e 
agudos; exercita a atenção e a concentração; favorece a socialização e a aquisição 
de conhecimentos através da atividade lúdica. 
78
35
Qual é a canção?
Faixa etária sugerida: a partir de 7 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Formação: Alunos sentados em seus lugares ou em círculo.
O professor desenha duas colunas na lousa. Na primeira, escreve a letra de uma canção 
conhecida por todos os alunos, na forma de texto; na segunda, o professor escreve o 
mesmo texto porém disposto em versos, como num poema ou letra de música. Pode 
ser uma canção da Lírica Popular Brasileira, já conhecida pela turma. Por exemplo, “Ale-
crim”. Depois, o professor pede aos alunos que falem o texto da primeira coluna. 
Após a leitura do texto da primeira coluna, o professor propõe aos alunos que cantem 
a canção cuja letra está na segunda coluna (o texto disposto em versos).
Feito isto, o professor pergunta à turma se ficou clara a diferença entre o texto falado e 
o texto cantado (quando ele ganha melodia e ritmo).
O professor pode repetir a atividade com outras duas canções conhecidas pelos alunos. 
Após os alunos interpretarem o texto falado e cantado das novas canções, o professor 
canta apenas a melodia (sem letra) de uma das três canções para que o grupo reconhe-
ça qual é a canção. 
Você vai precisar de:
 Lousa.
Alecrim, alecrim dourado que nasceu no 
campo sem ser semeado. Alecrim, alecrim 
dourado que nasceu no campo sem ser se-
meado. Foi meu amor que me disse assim 
que a flor do campo é o alecrim. Foi meu 
amor que me disse assim que a flor do cam-
po é o alecrim.
Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo BIS
Sem ser semeado.
Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo BIS
É o alecrim!
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ISDepois de bem treinados, cada aluno pode cantarolar (sem letra) a melodia de uma 
nova canção (conhecida pelo grupo) para que a turma reconheça a que canção se refe-
re a melodia cantarolada. 
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Cantandopra fora e pra dentro
Faixa etária sugerida: 6 a 15 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Esta atividade, além de divertida, trabalha melodia simultaneamente com outros ele-
mentos. 
Pergunte aos alunos quem tem o hábito de cantar mentalmente e ouça seus depoimen-
tos. Explique que a atividade desta aula será sobre reproduzir externa e internamente 
uma música, isto é, mentalmente. 
Explique que durante a atividade você usará o braço erguido com os seguintes movi-
mentos de mãos:
a) Mão fechada: para indicar quando os alunos cantarão “para dentro”, mentalmente.
b) Mão aberta: para indicar quando os alunos cantarão “para fora”, usando a voz.
Faça uma demonstração à turma: cante um trecho de uma música, enquanto sua mão 
estiver aberta no ar; ao fechá-la, cante mentalmente; ao abri-la novamente, volte a can-
Você vai precisar de:
 Música previamente escolhida de conhecimento de todos os alunos.
Benefícios da atividade:
Desenvolve o sentido melódico; trabalha a diferença entre a palavra falada e a can-
tada; favorece o fortalecimento e resgate de canções folclóricas; exercita a aten-
ção e a concentração; favorece a socialização e a aquisição de conhecimentos 
através da atividade lúdica.
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tar para a turma. Os alunos vão perceber que você voltou a cantar num ponto adiante 
da canção. Explique que isso ocorreu porque durante a tempo em que eles não te ou-
viram, você estava cantando dentro da sua cabeça.
Com a dinâmica da atividade entendida, será a vez dos alunos passarem por esta expe-
riência. Escolha com a turma uma música que seja de conhecimento de todos. Combine 
previamente o sinal de “entrada” da canção, para que todos os alunos comecem a can-
tar juntos.
Dê início à atividade prática, deixando sua mão aberta no ar e dando o sinal de entra-
da. À medida que a melodia evolui, feche sua mão, indicando assim que o canto deve 
acontecer mentalmente, com os alunos cantando interiormente. Volte a abrir a mão, 
para que os alunos prossigam a melodia cantando agora para fora, com sua voz. Abra e 
feche a mão quantas vezes achar apropriado, mas o faça em “pontos chave” da melodia, 
jamais em meio de palavras ou durante uma modulação.
 
É possível que na primeira experiência coletiva alguns alunos acelerem ou atrasem o 
andamento musical, durante a execução interna, o que vai provocar o retorno ao canto 
coletivo em pontos diferentes da canção. Mas com a repetição da atividade, os alunos 
vão adquirindo a consciência da regularidade do andamento da melodia cantada inter-
na e externamente, que deve ser o mesmo. 
Por fim a turma conseguirá cantar em uníssono, regida pelos movimentos de suas mãos.
Observação: Caso o professor ache conveniente, na primeira vez que realizar a atividade 
pode com a mão direita marcar a pulsação e com a esquerda fazer os movimentos de 
mão abrindo e fechando, para facilitar a compreensão da regularidade do tempo mu-
sical.
Benefícios da atividade:
Trabalha a audição interna, a regularidade do andamento musical, a atenção, a 
concentração, a autonomia e o espírito de grupo.
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Quebra-cabeças melódico.
Faixa etária sugerida: 6 a 15 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Selecione e trabalhe uma canção conforme a faixa etária de seus alunos. Selecionamos, 
a título de exemplo, a canção folclórica “O macaco foi à feira” (áudio 46). 
Prepare previamente cartelas de cartolina com frases musicais da canção escolhida, to-
mando cuidado para que cada parte inicie e feche uma ideia musical, como no exemplo 
a seguir.
 
 
Primeiramente ensaie bem a canção com os alunos.
Divida a turma pelo número de cartelas, distribuindo uma cartela por grupo. Em seguida 
dê o comando para os grupos cantarem cada qual a sua parte na sequência da canção.
Você vai precisar de:
Cartelas com fragmento de letra musical conforme modelo apresentado no cor-
po da atividade;
Um aparelho de CD ou outro aparelho que reproduza som;
Um CD ou outra mídia com a canção exemplificada (áudio 46).
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Realize novamente a atividade, desta vez cortando a letra em qualquer parte para ficar 
mais divertido, exigindo maior atenção por parte dos alunos.
 
 
Observação: É possível que alguns alunos conheçam outras versões de letra para esta 
canção. Abra espaço na aula para que tais alunos possam mostrar suas versões aos 
colegas.
Benefícios da atividade:
Exercita a reprodução de melodia, a desinibição, a atenção, a concentração, auto-
nomia e o espírito de grupo.
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Percebendo e representando a entonação de melodias
Faixa etária: a partir de 9 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Formação: livre
Inicie a atividade demonstrando para os alunos os áudios 47, 48 e 49 e seus respec-
tivos gráficos. 
Exemplo 1 (áudio 47)
Comente com a turma: “Reparem que as notas da melodia sobem aos poucos e em 
seguida descem, sendo a nota final mais longa. Vamos ouvir novamente e cantar junto 
com o exemplo”.
 
Exemplo 2 (áudio 48)
Neste segundo exemplo há um intervalo (intervalo é a distância entre uma nota e ou-
tra) grande ascendente, algumas notas são entoadas na região aguda, e em seguida 
acontece um acentuado intervalo descendente. “Vamos ouvir novamente e cantar junto 
com o exemplo”.
 
 
Você vai precisar de:
Um aparelho de CD ou outro aparelho que reproduza som;
 Um CD ou outra mídia com os exemplos sonoros indicados na atividade.
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Exemplo 3 (áudio 49)
Neste exemplo as notas começam no agudo e devagar vem descendo até parar numa 
região mais grave. “Vamos ouvir novamente e cantar junto com o exemplo”.
 
Vamos agora ouvir mais algumas frases melódicas e cada aluno irá representar numa 
folha de papel as frases ouvidas, de modo semelhante aos exemplos anteriores.
Apresente os áudios 50, 51, 52 e 53 um a um, repetindo uma ou duas vezes, e solicite 
que os alunos entoem as frases antes de representa-las.
Apresente os gabaritos para que os alunos possam verificar se conseguiram ou não 
realizar a atividade.
 Áudio 50:
 
 Áudio 51:
 
 Áudio 52:
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IS Áudio 53:
 
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Criando pequenas melodias a partir de gráficos
Faixa etária: a partir de 9 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Formação: os alunos podem ser organizados em fila, por ordem de chamada ou outro 
critério estabelecido pelo professor. 
Este exercício é continuidade da atividade anterior - “Percebendo e representando a 
entonação das melodias”.
Relembre com os alunos a atividade desenvolvida anteriormente, que consiste em ou-
vir frases melódicas e representa-las graficamente. Agora a proposta é o processo in-
verso, ou seja, a partir de gráficos similares ao do exercício anterior, os alunos criam 
pequenas melodias.
Desenhe na lousa ou apresente cartazes com os gráficos numerados de 1 a 5 (pode 
criar mais a seu critério). Os alunos vão criar uma melodia para cada um dos gráficos 
e entoá-la para os demais da turma, respeitando a sequência estabelecida (do 1 ao 5, 
volta ao 1 e assim por diante para que todos os gráficos sejam utilizados).
Benefícios da atividade:
Desenvolve a criatividade, a concentração, a autonomia; treina a leitura de gráfi-
cos sonoros; estimula a representação gráfica de sons; aperfeiçoa a senso rítmico 
e melódico. 
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Não importa quais intervalos serão utilizados pelos alunos, nem a duração exata das 
notas, o importante é que demonstrem a percepção de diferentes alturas e durações 
das notas. Assim, o mesmo gráfico pode ser expresso de diferentes modos.
Gráfico 1
 
Gráfico 2
 
Gráfico 3
 
Gráfico 4
 
Gráfico 5
 
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Cantando o conceito de melodia
Faixa etária sugerida: de 10 a 16 anos
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Depois de trabalhado o conceito de melodia com as crianças, apresente a canção se-
guinte, conversando com os alunos sobre as ocorrências descritas na letra,

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