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Prévia do material em texto

POLUIÇÃO E SUCESSÃO
PROF.MARCO BUENO
UNIFICADONET
www.unificado.com.br
DDT
• DDT – iniciais do nome 
químico “dicloro-difenil-
tricloroetano”, inseticida 
orgânico de síntese, 
empregado em forma de 
pó, em fervura ou em 
aerossol, contra insetos. 
O DDT se bioacumula na 
cadeia alimentar, sendo 
considerado uma 
substância 
potencialmente 
cancerígena. 
INSETICIDA Biológico
• BACILLUS THURINGIENSES BAC-
CONTROL PM
Registro nº 00458791- Ministério da 
Agricultura
• INDICAÇÕES:SOJA : LAGARTA DA 
SOJA (Anticarsia gemmatalis)
LAGARTA FALSA MEDIDEIRA 
(Trichoplusia ) 
• Para colocar em prática o manejo ecológico 
de parasitas é importante considerar alguns 
princípios básicos, tais como: 
a) Todo parasita tem pelo menos um inimigo 
natural; 
b) Toda planta suporta um determinado nível 
de ataque de parasita ou doença; 
c) Todo agroecossistema pode atingir 
equilíbrio na natureza; 
d) Todo controle pode ser seletivo; 
e) Toda planta com nutrição sadia e 
equilibrada dificilmente é atacada por 
parasitas. 
OBJETIVO
Se os inimigos naturais não conseguem extinguir a 
presa, como funcionam os programas de controle 
biológico?
• A eliminação completa da população da praga 
não é objetivo dos sistemas de controle 
biológico. O que se busca, na verdade, é uma 
redução na população da praga até um nível 
que seja economicamente aceitável. A idéia 
central, então, é forçar o sistema inimigo 
natural-praga a atingir um equilíbrio dinâmico no 
qual a população da praga esteja em níveis tão 
baixos que não representem problema. 
Inseticida biológico: mais segurança e 
menores custos (19/09/2002)
• O inseticida desenvolvido pela Embrapa tem a 
grande vantagem de controlar algumas lagartas 
que atuam como pragas na agricultura, como a 
traça das crucíferas, lagarta do cartucho do 
milho, lagarta da soja etc., sem causar danos à 
saúde humana ou ao meio ambiente. A 
inocuidade do produto se deve ao fato de ter 
como princípio ativo a bactéria Bacillus
thuringiensis, que é específica contra as 
lagartas. A forma de aplicação é simples: a 
mesma utilizada com os produtos químicos, 
através de pulverizadores 
Embrapa cria inseticida biológico 
contra a dengue
• Sábado, 04 de maio de 2002, 14h30 
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária 
(Embrapa) anunciou a criação de um inseticida 
biológico capaz de eliminar o mosquito Aedes
aegypti sem afetar outros organizamos do meio. 
• O inseticida biológico contém uma bactéria que 
age especificamente contra as larvas do inseto, 
eliminando-as em menos de 24 horas após a 
ingestão do produto.
Tecnologia
Cerco aos gafanhotos
• Fungo reproduzido em laboratório pela Embrapa Recursos 
Genéticos e Biotecnologia elimina a praga que atormenta os 
agricultores desde os tempos bíblicos; o produto já está em 
condições de ser fabricado comercialmente . Em poucos dias, esse
fungo germina, ramifica e solta toxinas, destruindo os órgãos vitais 
do inseto e amadurecendo até lançar esporos interna ou 
externamente. A morte do gafanhoto contaminado ocorre em nove 
dias, e a eficiência desse tipo de controle biológico é de 80% a
90%, comemoram os pesquisadores. 
Oferta limitada reduz uso de 
inseticida biológico
• Uma das armas de controle 
biológico mais utilizadas nas 
lavouras do país é o Baculovirus
antitarsia, que combate a lagarta 
da soja. Nesta safra, o vírus foi 
pulverizado sobre uma área de 
cerca de 1,6 milhão de hectares, 
mais que 10% do total ocupado 
com a cultura no país. A cobertura 
não foi ainda maior porque a 
oferta do inseticida biológico não 
deu conta da procura. "Em 
meados de dezembro, os 
fabricantes já não tinham 
Baculovirus para atender aos 
agricultores", afirma o 
pesquisador Flávio Moscardi, da 
Embrapa Soja, que desenvolveu 
essa técnica no começo da 
década de 80 
Coleta de lagartas para fazer o 
inseticida 
UFRGS 1997
• 03. A frase abaixo apresenta cinco 
segmentos sublinhados. Assinale a 
letra correspondente ao segmento que 
contém um erro. 
• A. A sobrevivência de uma floresta 
pluvial tropical em um solo de baixa 
fertilidade pode ser 
• B. explicada pelo acúmulo da maior 
parte das reservas dos nutrientes 
ocorrer na biomassa 
• C. vegetal, e a ciclagem dos 
elementos essenciais se dar de 
forma 
• D. rápida e eficiente, o que permite, 
no 
• E. caso de retirada da floresta, o 
imediato restabelecimento da 
comunidade anterior, através de 
uma sucessão secundária.
• Resposta certa: (D) 
• Comentário: O 
restabelecimento da floresta 
pluvial tropical, no caso de sua 
retirada, geralmente, é difícil 
de ocorrer devido à baixa 
fertilidade do solo, à perda dos 
nutrientes presentes na 
biomassa da mata original e à 
intensa precipitação nestas 
regiões, que provoca perdas 
de elementos essenciais e 
erosão do solo. 
A comunidade em mudança: 
sucessão ecológica
• A sucessão ecológica é a seqüência de mudanças pelas quais passa uma 
comunidade ao longo do tempo.
Uma rocha vulcânica nua pode um dia vir a abrigar uma floresta. Essa possibilidade 
está ligada ao processo de suces-são ecológica, um evento que explica a 
possibilidade do surgimento gradual de comunidades complexas em ambientes 
inicialmente inabitados.
• Num primeiro estágio, há invasão do meio por organismos pioneiros, de modo geral 
os liquens, cuja atividade biológica, associada a fatores físicos, altera a composição 
da rocha e permite a instalação de novos seres, como musgos e samambaias 
simples. Num segundo estágio, ocorrem substituições graduais de seres vivos por 
outros, com mudanças completas na composição da comunidade e das
características do solo.
• Ao longo de muito tempo de alterações freqüentes, pode ser atingido o terceiro 
estágio, o clímax, caracterizado pela estabilidade e maturidade da comunidade, que 
pode ser representada por uma floresta. Nesse estágio, a comunidade apresenta 
biomassa elevada, alta produtividade primária bruta e é grande a taxa respiratória, o 
que tende a levar a zero a produ-tividade primária líquida. No clímax, praticamente 
todo o oxigênio produzido na fotossíntese é consumido pela respiração dos seres 
vivos, nada é exportado.
SUCESSÃO ECOLÓGICA
• A Comunidade pioneira 
(ECESE) é constituída por 
poucas espécies que formam 
uma cadeia alimentar simples 
e, por isto, muito vulnerável, 
instável.
• As Comunidades em transição 
(SÉRIES) surgem à medida 
que novas espécies passam a 
fazer parte da comunidade 
pioneira, aumentando a 
diversidade e a biomassa.
• A Comunidade clímax se 
estabelece quando ocorre 
equilíbrio dinâmico natural 
(HOMEOSTASE) entre todas 
as populações e o ambiente.
ETAPAS DA SUCESSÃO 
ECOLÓGICA
• (matéria orgânica)
•
terreno mais rico em sais e 
umidade
• chegada de plantas de pequeno
•
porte (pouco nutrientes e alta taxa 
reprodutiva)
•
novas modificações ambientais
•
chegada de vegetais superiores
•
chegada de animais
• (proteção e alimentação)
• comunidade clímax
• Região desabitada
• (rocha nua- água evapora mais 
rápido, fixação difícil)
•
líquens
•
(chegam pelo vento – pouco 
exigentes, autótrofos, retêm H2O,
• fixadores de N2) – São 
PIONEIRAS
• produção de ácidos (erosão)
•
e fendas no solo
• enriquecimento do solo
• com a morte dos pioneiros
• Sucessão ecológica: Conjunto de 
mudanças ordenadas pelas quais passa 
uma comunidade biológica, rumo ao 
estágio de clímax. A sucessão ecológica é 
chamada primária quando ocorre em um 
local nunca antes habitado e secundária 
quando ocorre em local anteriormente 
habitado. 
ECOSSISTEMAS URBANOS
Compostos Sulfurosos
• Os Compostos sulfurosos são representados em 
sua maior parte pelo dióxido de enxofre e pelo gás 
sulfídrico, encontrado em concentrações variáveis 
no ar das grandes cidades. O dióxido de enxofre é 
formado principalmente pela combustão dos 
derivados de petróleo e do carvão mineral.O dióxido 
de enxofre provoca problemas no sistema 
respiratório e é causa de bronquites e distúrbios 
graves, como o enfisema pulmonar. No ar o dióxido 
de enxofre pode ser transformadoem trióxido de 
enxofre, que, para as vias respiratórias, é ainda mais 
irritante que o primeiro. Os vegetais são sensíveis 
aos óxido de enxofre: suas folhas amarelecem e, 
sob altas concentrações de óxido, eles chegam a 
morrer.
SO2
• O SO2 é um gás irritante e seus efeitos são devidos à formação 
de ácido sulfúrico e ácido sulfuroso ao contato com as 
mucosas umedecidas em conseqüência de sua rápida 
combinação com água, quando ocorre reação de oxidação.
• A intoxicação aguda resulta da inalação de concentrações 
elevadas de SO2. A absorção pela mucosa nasal é bastante 
rápida, e aproximadamente 90% de todo o SO2 inalado são 
absorvidos na via aérea superior, onde a maioria dos efeitos 
ocorre. Logo após a absorção, ele é distribuído prontamente 
pelo organismo, atingindo tecidos e o cérebro. Observa-se 
irritação intensa da conjuntiva e das mucosas das vias aéreas 
superiores , ocasionando dificuldade para respirar (dispnéia), 
desconforto, extremidades arroxeadas (cianose), rapidamente 
seguidas por distúrbio da consciência. A morte pode resultar 
do espasmo reflexo da laringe, edema de glote, com 
conseqüente privação do fluxo de ar para os pulmões, 
congestão da pequena circulação (pulmões), surgindo edema 
pulmonar e choque.
Dióxido de Enxofre e Chuva 
Ácida
• Dióxido de Enxofre e Chuva Ácida
• O Dióxido de enxofre (SO2) é um gás venenoso, proveniente da 
queima industrial de combustíveis, como o carvão mineral e o óleo 
diesel, que tem enxofre como impureza. O dióxido de enxofre, 
juntamente com o óxido de nitrogênio, também liberado pela 
atividade industrial, provoca bronquite, asma e enfisema pulmonar. 
Além disso, reagindo com vapor d'água na atmosfera, esses óxidos 
podem formar ácido sulfúrico e nítrico, que se precipitam com a 
umidade e formam as chuvas ácidas. Em certos países europeus, 
onde a produção de energia é baseada na queima de carvão e óleo 
diesel, as chuvas ácidas têm sido responsáveis por grandes danos
à vegetação, além de corroerem construções e monumentos. Na 
Alemanha e na Holanda, por exemplo, estima-se que 50% das 
florestas naturais já foram destruídas pelas chuvas ácidas.
Chuva ácida
• A chuva ácida é uma 
das principais 
conseqüências da 
poluição do ar. As 
queimas de carvão ou de 
derivados de petróleo 
liberam resíduos 
gasosos, como óxidos de 
nitrogênio e de enxofre. A 
reação dessas 
substâncias com a água 
forma ácido nítrico e 
ácido sulfúrico, presentes 
nas precipitações de 
chuva ácida. 
Chuva Ácida
• A chuva ácida é um fenômeno que surgiu com a 
crescente industrialização do mundo, em relação 
direta com a poluição do ar, manifestando-se com 
maior intensidade e maior abrangência nos países 
desenvolvidos. Não obstante, tal fenômeno começa 
a manifestar-se também em pontos isolados, em 
países como o Brasil.
As emissões de fumaça das usinas termelétricas à 
base de carvão, das industrias de celulose, das 
refinarias, dos veículos automotores, assim como 
qualquer poluente gasoso lançado na atmosfera, 
contribuem para a formação de chuva ácida. 
Compostos de enxofre e nitrogênio são os principais 
componentes desta chuva, que pode se manifestar 
tanto no local de origem, como a centenas de 
quilômetros de distância.
Ciclo do nitrogênio
• O nitrogênio molecular, N2, é 
um gás biologicamente não-
utilizável pela maioria dos 
seres vivos. Seu ingresso no 
mundo vivo ocorre graças à 
atividade dos microrganismos 
fixadores, as algas azuis e 
algumas bactérias, que o 
transformam em amônia. No 
processo de nitrificação, outras 
bactérias transformam a 
amônia em nitritos e nitratos. 
Compostos Nitrogenados
• O dióxido de nitrogênio é o poluente 
produzido pelas descargas dos motores de 
automóveis, especialmente os movidos a 
óleo diesel e gasolina. Os óxido de 
nitrogênio constituem a névoa seca (smog
fotoquímico) que se forma sobre grandes 
cidades, por ação das radiações solares 
sobre os gases expelidos pelos veículos 
automotores. É tóxico para as vias 
respiratórias, provocando enfisema 
pulmonar. Reduz a fotossíntese nas plantas 
e danificada a pintura de carros e outros 
objetos, pois altera as tintas.
Hidrocarbonetos
• Poluente: hidrocarboneto.
• Principais fontes de emissão: carros a 
gasolina (53%), veículos a diesel (21%), 
carros a álcool (19%).
• Danos à saúde: os hidrocarbonetos 
diminuem a capacidade sangüínea de 
transportar oxigênio e afetam os sistemas 
cardiovascular e nervoso e os pulmões. Os 
hidriocarbonetos aromáticos (benzeno, 
tolueno e xileno) são cancerígenos.
Ciclo do carbono
• O carbono existente na 
atmosfera como CO2
entra na composição das 
moléculas orgânicas dos 
seres vivos, a partir da 
fotossíntese. Sua 
devolução ocorre pela 
respiração aeróbica, pela 
decomposição e pela 
combustão da matéria 
orgânica. 
Efeito estufa: cada vez mais 
quente
• O efeito estufa é o 
aquecimento 
excessivo da Terra 
provocado por 
aumento da taxa de 
CO2 na atmosfera e 
conseqüente 
retenção do calor 
gerado pela luz do sol 
que atinge a 
superfície do planeta. 
Inversão Térmica
• Em condições normais, a 
temperatura da atmosfera 
diminui gradativamente com a 
altitude, o que facilita a 
dispersão dos poluentes para 
as camadas mais altas da 
atmosfera. Em certas épocas 
do ano, principalmente no 
inverno, pode ocorrer o 
fenômeno atmosférico 
denominado inversão térmica, 
causado pela interposição de 
uma camada de ar quente 
entre camadas de ar frio em 
certa altitude. 
Efeito Estufa
• Fenômeno natural, causado pela presença de gases na atmosfera , 
que provoca o aquecimento gradual do planeta. Os gases da 
atmosfera, sobretudo o carbônico, funcionam como redoma. Retêm 
na Terra o calor das radiações infravermelhas emitidas pelo Sol e 
mantêm a temperatura média em torno de 16ºC. Sem os gases, as 
radiações que chegam à superfície terrestre seriam refletidas para o 
espaço. A temperatura não passaria de 27ºC negativos e a 
superfície seria coberta de gelo.
A expressão efeito estufa também identifica o aquecimento que tem 
sido verificado no planeta nas últimas décadas. Pesquisas da 
agência americana Nasa (Administração Nacional da Aeronáutica e 
Espaço dos Estados Unidos) indicam que a temperatura global 
média subiu 0,18ºC desde o início do século. Fotos tiradas pelo 
satélite meteorológico Nimbus mostram redução da área de gelo 
nos pólos. 
Ar + frio
Ar + 
quente
Monóxido de carbono
• O monóxido de carbono é o poluente que aparece 
em menor quantidade no ar das grandes cidades. 
Tem origem, principalmente, na combustão do 
petróleo e do carvão. Seriam medidas eficientes, no 
combate ao problema , a regulagem de motores e, 
principalmente, a diminuição do número de 
automóveis circulantes. No sangue humano existe a 
hemoglobina, um pigmento que, nos pulmões, 
combina-se com o oxigênio e assim é transportado 
para as células. O monóxido de carbono pode reagir 
com a hemoglobina, substituindo oxigênio; tal fato 
que provoca a morte pôr asfixia: muitas pessoas já 
morreram asfixiadas em garagens fechadas com 
automóveis em funcionamento.
Principais fontes de emissão: Carros a gasolina 
(49%), carros a álcool (17%), veículos a diesel (28%).
Esgotos
• As águas tendem a se 
auto depurar às custas 
de fenômenos físicos, 
químicos e biológicos a 
troco de consumo indireto 
do oxigênio nelas 
dissolvido o qual é 
fundamental para a 
sobrevivência das 
espécies aquáticas 
aeróbias:DBO. 
Biodegradação
• Este processo, chamado biodegradação, pode 
ser aeróbico ou anaeróbico, conforme utilize 
ou não o oxigênio dissolvido na água. A 
medida do oxigênio necessário para a 
biodegradação aeróbica constitui a demanda 
bioquímica de oxigênio (DBO). Em condições 
naturais, o processo aeróbico diminui a 
quantidade de oxigênio dissolvido, com 
formação de nutrientes para alguns vegetais, 
tais como algas. Esses nutrientes, como 
HCO3-, NO3- e SO2-4, não são poluentes. 
Mas quando o consumo de oxigênio dissolvido 
for excessivo, ou seja, quando aumentar o 
valor da DBO, a degradação dosmateriais 
orgânicos passará a ser anaeróbica, com 
formação de substâncias potencialmente 
poluentes, como metano (CH4), amônia (NH3) 
e ácido sulfídrico (H2S), produzindo o mau 
cheiro característico encontrado em rios e 
lagos muito poluídos. Portanto, um alto valor 
da DBO permite as seguintes interpretações: 
• necessidade de grande quantidade de 
oxigênio dissolvido para atender à degradação 
aeróbica, com prejuízo para a vida aquática da 
região. como conseqüência, pode-se prever 
que havia grande quantidade de materiais 
orgânicos na água, acima dos níveis naturais. 
Ou seja, a água está poluída.
Eutrofização: a lagoa com 
indigestão
• Eutrofização é um 
processo em que 
aumentam os nutrientes 
disponíveis numa lagoa 
ou represa. Pode ocorrer 
naturalmente ou ser 
conseqüência de 
poluição orgânica. Numa 
eutrofização causada por 
poluição, a seqüência de 
eventos principais é a 
seguinte: 
Eutrofização
• Eutrofização: é o aumento da quantidade de nutrientes em meio 
aquático. Esse fenômeno pode ser provocado pelo lançamento de 
esgotos, resíduos industriais e fertilizantes agrícolas. Em certas 
proporções, a eutrofização pode ser benéfica ao ecossistema. 
Contudo, em excesso acarreta um desequilíbrio ecológico, pois 
provoca o desenvolvimento descontrolado de algas, em detrimento de 
outras espécies vivas. Esse fenômeno, conhecido como floração das 
águas, torna imprestáveis para o uso águas de reservatórios de águas 
potáveis, lagos e lagoas.
• Em alguns casos, toda a superfície é recoberta por um "tapete", formado 
pelo entrelaçamento de algas filamentosas. Com isso, ocorre a 
desoxigenação (falta de oxigênio) da água. Pode parecer incoerente, afinal, 
as algas são seres que produzem o oxigênio durante a fotossíntese. Assim, 
a quantidade de oxigênio deveria aumentar, e não diminuir. De fato, as 
algas liberam oxigênio, mas o tapete superficial que elas formam faz com 
que boa parte desse gás seja liberado para a atmosfera, sem se dissolver 
na água 
Poluição por mercúrio
• Um problema que vem atingindo proporções 
preocupantes em certas regiões brasileiras, 
particularmente na Amazônia, é o da poluição 
dos rios pelo mercúrio. Esse metal é utilizado 
pelos garimpeiros para a separação de ouro de 
minério bruto. Grandes quantidades de 
mercúrio, lançadas nas águas dos rios que 
servem para a lavagem do minério, envenenam 
e matam diversas formas de vida. Peixes 
envenenados pelo metal, se consumidos pelo 
homem podem causar sérios danos ao sistema 
nervoso. 
Resíduos industriais
• Os despejos de resíduos industriais são as 
principais fontes de contaminação das águas 
dos rios com metais pesados. Indústrias 
metalúrgicas, de tintas, de cloro e de plástico 
PVC (vinil), entre outras, utilizam mercúrio e 
diversos metais em suas linhas de produção e 
acabam lançando parte deles nos cursos de 
água. Outra fonte importante de contaminação 
do ambiente por metais pesados são os 
incineradores de lixo urbano e industrial, que 
provocam a sua volatização e formam cinzas 
ricas em metais, principalmente mercúrio, 
chumbo e cádmio. 
Minamata, Japão, 1956
• No dia 21 de abril, uma criança com disfunções do sistema nervoso 
dá entrada no Hospital Shin Nihon Chisso. Logo em seguida, no dia 
1o de maio, quatro outros pacientes com sintomas similares 
aparecem no Centro de Saúde Pública de Kumamoto. Esta última 
acabou sendo a data oficial da descoberta do Mal de Minamata, 
doença cerebral causada pela ingestão de mercúrio.
• Naquele ano, um comitê especialmente designado para investigar a
doença (de causas até então desconhecidas) reconheceu o mal em 
56 pessoas. A investigação apontou pacientes das vizinhanças da 
Baía de Minamata, cujas dietas eram centradas em peixes e frutos 
do mar. Foram encontrados cristais de mercúrio orgânico nos 
dejetos da indústria química Chisso. O mercúrio era despejado em 
um rio que desaguava no mar, o principal fornecedor de alimentos
às comunidades da região. A fauna marinha foi intoxicada e, 
através da comida, o metal altamente tóxico chegou aos 
organismos humanos.
Metalurgia
• Já o chumbo, o mercúrio, o cádmio, o cromo e o 
arsênio são metais que não existem 
naturalmente em nenhum organismo. 
Tampouco desempenham funções - nutricionais 
ou bioquímicas - em microorganismos, plantas 
ou animais. Ou seja: a presença destes metais 
em organismos vivos é prejudicial em qualquer 
concentração. Desde que o homem descobriu a 
metalurgia, a produção destes metais aumentou 
e seus efeitos tóxicos geraram problemas de 
saúde permanentes, tanto para seres humanos 
como para o ecossistema 
Características dos efeitos sobre a 
saúde
• O mercúrio metálico penetra no corpo humano 
através da via respiratória e pode causar uma 
intoxicação aguda, em que predominam os 
efeitos pulmonares, e uma intoxicação crônica, 
afetando sistema nervoso e rins (WHO, 1991). 
No caso do metilmercúrio, a penetração ocorre 
através da via digestiva e não apresenta o 
quadro agudo descrito na forma metálica, 
atingindo de forma insidiosa e crônica, 
principalmente o sistema nervoso e rins, 
podendo causar lesões teratogênicas (WHO, 
1990). 
• O mercúrio tende a ser ligeiramente 
concentrado em sedimentos orgânicos e em 
rochas como xistos. O calor e o fraturando 
desprendem o mercúrio e o ciclo inicia 
novamente.
• Certamente estamos consumindo grandes 
quantidades de sedimentos orgânicos na forma 
de carvão. O Mercúrio encontrado no carvão 
em concentrações não muito altas, mas nós 
queimamos tanto carvão para produção de 
energia que esta atividade é a fonte maior de 
poluição por mercúrio. Mais mercúrio
também é desprendido da exploração do 
petróleo e do gás natural.
Camada de ozônio
• Os raios ultravioleta, 
presentes na luz solar, causam 
mutações nos seres vivos, 
modificando suas moléculas 
de DNA. No homem, o 
excesso de ultravioleta pode 
causar câncer de pele. A 
camada do gás ozônio (O3), 
existente na estratosfera, é um 
eficiente filtro de ultravioleta. O 
ozônio forma-se pela 
exposição de moléculas de 
oxigênio (O2) à radiação solar 
ou às descargas elétricas. 
BIOLOGIA UFRGS-2002
• 01. O Protocolo de Kyoto, negociado 
durante conferência da ONU, em 1997, 
previa que os países mais industrializados 
cortariam as emissões de dióxido de 
carbono até atingirem os níveis de 1990. Os 
Estados Unidos, que abrigam 4% da 
população mundial, emitem 36% do dióxido 
de carbono produzido pela humanidade; os 
países da União Européia são responsáveis 
por 24%, e o Japão por 8%. A conferência 
sobre clima, realizada em Haia, em 2000, 
fracassou na tentativa de fazer avançar o 
processo de ratificação do referido 
Protocolo. 
• Veja, 01 ago. 2001, e Folha de S. Paulo, 16 
set. 2001. 
• A alta concentração de dióxido de carbono 
dificulta a dissipação de outros poluentes 
atmosféricos, entre os quais os compostos 
químicos listados abaixo, na coluna da 
esquerda. Os efeitos prejudiciais de quatro 
desses compostos químicos são 
apresentados na coluna da direita. 
• Associe adequadamente as duas colunas. 
• (1) dióxido de enxofre 
• (2) chumbo tetra-etila
• (3) gás metano 
• (4) benzopireno
• (5) monóxido de carbono 
• ( ) Forma com as hemácias um composto 
estável. 
• ( ) Combina-se com água, produzindo chuva 
ácida. 
• ( ) É um hidrocarboneto, com ação 
cancerígena. 
• ( ) É um inibidor enzimático. 
• A seqüência numérica correta de 
preenchimento dos parênteses, de cima 
para baixo, é 
• (A) 4 - 5 - 2 - 3. 
• (B) 1 - 3 - 2 - 4. 
• (C) 3 - 2 - 1 - 5. 
• (D) 5 - 1 - 4 -2.
• (E) 3 - 4 - 5 - 1. 
D
Questão 01 – Prova de Biologia –
2002 . Prof. Busato
• Os benzopirenos: os benzopirenos formam parte de uma família de compostos nocivos 
denominados hidrocarbonetos aromático policíclicos. Substâncias que facilitam a combustão do 
papel que envolve o fumo.Causam o câncer, alterações endócrinas e/ou reprodutivas e também 
multiplicam o poder alérgico do pólen, além de serem gerados na produção de certos azeites de 
baixa qualidade. Também sãoformados na combustão de embalagens. Todos os alimentos que 
sofrem o cozimento, ou outros processos de combustão, como o café, carnes na brasa, assados 
e os que não sofrem combustão, mas que são embalados em materiais que liberam 
benzopirenos, como a água engarrafada em recipientes de plástico, possuem o benzopireno. Não 
existe, e em quase todos os países do mundo, uma legislação que controle a quantidade mínima 
de benzopirenos . 
• Monóxido de carbono (CO): é liberado na combustão incompleta de compostos orgânicos (por 
exemplo, de combustíveis fósseis). É extremamente tóxico. Quando inalado, forma, com as 
hemoglobinas do sangue, um composto mais estável do que com o gás oxigênio (O2). Assim, as 
hemoglobinas preferem transportá-lo, ao invés do oxigênio. O indivíduo que o inala acaba 
morrendo por asfixia.
• Dióxido de carbono (CO2): gás liberado na combustão completa de compostos orgânicos e 
pelas indústrias. Não é um gás tóxico, mas é poluente. É um dos responsáveis pelo chamado 
“efeito estufa” que provoca o super-aquecimento global. 
• Dióxido de enxofre (SO2): gás liberados pelas indústrias e pela queima de combustíveis fósseis.
• È extremamente tóxico. Combina-se com O2 formando SO3 , que é mais estável. Na atmosfera, 
quando chove, combina-se com a água da chuva formando H2SO4, ácido sulfúrico, dando 
origem a chamada “chuva ácida”, muito prejudicial a agricultura e prédios e monumentos 
históricos. Outros gases. Outros gases, a base de nitrogênio, também são causadores de chuva 
ácida.
• Chumbo tetraetila (IV) (Pb(C2H5)4): é o principal ingrediente do antidetonante que se 
acrescenta à gasolina, para evitar explosões prematuras nos motores de combustão interna, e é 
considerado como um agente contaminante do ar. É usado em combustíveis para motores de 
combustão interna para aumentar o número de octanas e reduzir o ruído do motor. O uso do 
chumbo tetraetila em gasolina resulta na emissão de compostos de chumbo perigosos para a 
atmosfera.
	POLUIÇÃO E SUCESSÃO
	DDT
	INSETICIDA Biológico
	OBJETIVO
	Se os inimigos naturais não conseguem extinguir a presa, como funcionam os programas de controle biológico?
	Inseticida biológico: mais segurança e menores custos (19/09/2002)
	Embrapa cria inseticida biológico contra a dengue
	TecnologiaCerco aos gafanhotos
	Oferta limitada reduz uso de inseticida biológico
	UFRGS 1997
	A comunidade em mudança: sucessão ecológica
	SUCESSÃO ECOLÓGICA
	ETAPAS DA SUCESSÃO ECOLÓGICA
	
	ECOSSISTEMAS URBANOS
	Compostos Sulfurosos
	SO2
	Dióxido de Enxofre e Chuva Ácida
	Chuva ácida
	Chuva Ácida
	Ciclo do nitrogênio
	Compostos Nitrogenados
	Hidrocarbonetos
	Ciclo do carbono
	Efeito estufa: cada vez mais quente
	Inversão Térmica
	Efeito Estufa
	Monóxido de carbono
	Esgotos
	Biodegradação
	Eutrofização: a lagoa com indigestão
	Eutrofização
	Poluição por mercúrio
	Resíduos industriais
	Minamata, Japão, 1956
	Metalurgia
	Características dos efeitos sobre a saúde
	Camada de ozônio
	BIOLOGIA UFRGS-2002
	Questão 01 – Prova de Biologia – 2002 . Prof. Busato

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