Buscar

Contestação 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

2
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA FEDERAL DA 3ª VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE GOIÂNIA-GO. 
 
 
Processo nº: 
 
 
CONTESTAÇÃO
I – DOS FATOS
 Alegou a Reclamante, que fora admitida aos préstimos do Reclamado em 01/02/2018, para exercer a função de EMPREGADA DOMÉSTICA, percebendo o salário de R$ 998,00 (novecentos e noventa e oito reais) mensais, sendo dispensada sem justa causa em 22/05/2019. 
Informa que o Reclamado pagou o Termo de Rescisão de Contrato no valor de R$ 1.477,73 (hum mil, quatrocentos e setenta e sete reais e setenta e três centavos) (anexo).
Alega que até o presente momento não foram liberadas à Reclamante as guias de FGTS e Seguro Desemprego, motivo pelo qual ingressa com a presente demanda. 
Diz a Reclamante ainda, que sua CTPS se encontra em poder do Reclamado até a presente data. 
Requereu indenização por danos morais, sob alegação de não haver sido quitadas todas as verbas rescisórias, e ainda pela omissão na entrega das guias para o levantamento do FGTS.
II – DO DIREITO
II.I – DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS 
A Reclamante requereu indenização por danos morais, sob alegação de não haver sido quitadas todas as verbas rescisórias, e ainda pela omissão na entrega das guias para o levantamento do FGTS.
Conforme a legislação vigente, no art. 20 da Lei nº 8.036/90, o trabalhador doméstico pode sacar os depósitos do FGTS, desde que porte a documentação necessária, a saber: a CTPS; documentação de identificação pessoal; o Termo Quitação da Rescisão do Contrato de Trabalho, documentação essa que está em posse da Reclamante.
 É imprescindível esclarecer que a CTPS após a baixa fora devidamente devolvida a Reclamante, juntamente com o pagamento das verbas, calculadas e geradas pelo e-Social. 
Reitera-se que não teria o Reclamado nenhum interesse em manter a CTPS em seu poder.
Destarte, conforme consta da documentação em anexo, resta mais que comprovado através das guias emitidas pela Receita Federal, que foram pagos e/ou recolhidos, pelo Reclamado todos os direitos da Reclamante. 
II.II – DO AVISO PRÉVIO
A Requerente alega não ter recebido o Aviso Prévio, esclarece que o próprio Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho, em anexo, trouxe a menção do respectivo aviso prévio dado em 22/04/2019, cujo afastamento se deu somente em 22/05/2019. 
II.III - DO FGTS E MULTA DE 40% 
A Reclamante argumentou que o Reclamado não liberou as guias de FGTS até o presente momento, requereu ainda o depósito integral da referida verba, bem como a multa de 40%, considerando a dispensa sem justa causa, ou o pagamento de indenização substitutiva.
É sabido que mensalmente os empregadores domésticos, desde a competência outubro de 2015, pagam numa única guia todos os tributos incluindo 3,2% relativo à indenização compensatória da perda de emprego, calculado sobre o do valor do depósito do FGTS dos seus empregados. Pagamento este que compõe a multa de 40% sobre o saldo do FGTS para casos de demissão sem justa causa por parte do empregador.
Assim sendo, conforme consta das guias emitidas pela Receita Federal, em anexo, não restam dúvidas de que os respectivos valores já foram pagos pelo Reclamado. 
 
II.IV - DO SEGURO DESEMPREGO 
A Reclamante alegou ainda estar impedida de requerer o Seguro desemprego nos termos do art. 8º da Resolução nº 19 de 03/07/91 do Conselho deliberativo do fundo de amparo ao trabalhador, publicada na DOU de 27/08/91. 
Porém, não existe por parte do Reclamado, nenhuma pendência que impeça a Reclamante de buscar os seus direitos junto ao órgão responsável, haja vista que lhe foi entregue o Termo da Rescisão de Contrato de Trabalho devidamente quitado, bem como a CTPS com a devida baixa, assim sendo, demais exigências não são de competência do empregador.
II. V - DA MULTA DO ART. 477 DA CLT 
A Reclamante requereu a aplicação da multa do art. 477, a CLT, sob a alegação de que o Reclamado ainda não liberou as guias de FGTS e Seguro Desemprego.
Porém, o presente caso não é passível da multa do art. 477, da CLT, visto que todas as verbas rescisórias foram pagas no prazo e na forma estabelecidas no referido artigo, conforme consta da documentação em anexo.
III – DO PEDIDO
Por todos os fatos expostos, requer deste Douto Juízo, que JULGUE TOTALMENTE IMPROCEDENTE, todos os pedidos expostos na inicial, com a consequente extinção do processo com resolução de mérito.
Nestes termos,
 pede deferimento.
Goiânia, 17 de janeiro de 2020.
____________________________________________

Continue navegando