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Artigo Anginapectoris

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Angina Pectoris
A angina pectoris é caracterizada pela 
dor no peito que ocorre devido a falta 
de oxigênio no músculo cardíaco. 
Pode ser classificada como sendo 
instável, estável ou de prinzmetal
(variável) e o tipo mais grave é a 
instável.
Por: Diogo Queiroz
Angina
 A angina pectoris é um tipo de dor que 
o paciente sente no peito, braço ou 
nuca e que aparece com a realização 
de esforços ou emoções, ou mesmo 
sem fator provocador aparente. A 
angina é uma dor que provoca 
medo, daí o nome angina, que 
significa medo, angor em latim. É 
uma dor que costuma deixar o 
paciente imóvel, assustado e que dura 
poucos segundos
Tipos de Angina
Os três tipos de angina são: 
 Angina estável: Esse é o tipo mais comum de angina. Ele 
ocorre quando o coração está trabalhando mais forte do que 
o usual. Na angina estável há um padrão regular, o qual 
depois de alguns episódios a pessoa pode reconhecer e 
prever quando ocorrerá. A dor da angina estável geralmente 
vai embora alguns minutos depois da pessoa repousar ou 
tomar medicamento. Angina estável aumenta a 
probabilidade de ataque cardíaco futuro.
 Angina instável: Essa é uma condição muito perigosa que 
requer tratamento de emergência. É um sinal de que ataque 
cardíaco pode ocorrer logo. Diferente da angina estável, a 
instável não segue um padrão. Ela pode ocorrer sem esforço 
físico e não é aliviada com repouso ou medicamento.
 Angina variante (Prinzmetal): Esse é um tipo raro de 
angina que geralmente ocorre quando a pessoa está 
repousando. A dor pode ser forte e geralmente ocorre entre a 
meia-noite e cedo de manhã. Angina variante é aliviada com 
medicamentos.
ANGINA - Sintomas
Os sintomas de angina podem ser:
 Sensação de aperto, peso ou ardor no 
peito, nas costas ou na garganta.
A dor característica da angina também 
pode se manifestar no ombro esquerdo 
ou irradiar- se até as 
costas, garganta, maxilar e até pelos 
dentes e pelo braço direito.
ANGINA - Sintomas
Angina estável:
 Dor em queimação ou constrição
 Dor induzida por esforço ou estresse emocional
 Dor de duração inferior a 20 minutos
 Dor que remite com o repouso ou o uso de nitratos
 Equivalentes anginosos: cansaço, dispnéia
Angina instável e EAM:(Enfarte Agudo do Miocardico)
 Dor de duração superior a 20 minutos
 Dor que não desaparece com o uso de nitratos
 Dor de surgimento recente (< 4 semanas)
 Dor com padrão crescente (marcadamente mais 
intensa, prolongada ou frequente que anteriormente)
 Mudança das características da angina em paciente com 
angina estável
ANGINA - Diagnóstico
 Em pacientes com angina ocasional que não têm 
dores no peito, um eletrocardiograma é 
tipicamente normal, a não ser que existam 
problemas cardíacos no passado. Durante a dor 
podem ser observadas modificações do 
eletrocardiograma. Para detectar estas variações 
podem ser feitos eletrocardiogramas enquanto o 
paciente corre numa esteira (teste ergométrico)
 Em alguns casos específicos, é necessária a 
realização de angiografia: cateterismo cardíaco, 
exame que confirma a natureza da lesão 
cardíaca, e se o paciente é candidato a uma 
angioplastia, um bypass das artérias coronárias 
(cirurgia de revascularização do miocárdio ou 
"ponte de safena") ou outro tratamento.
ANGINA – Diagnóstico 
diferencial
 Outras síndromes coronárias (infarto do 
miocárdio, angina instável, vasospasmo).
 Síndrome de Tietze (costocondrite).
 Neuropatia intercostal, especialmente causada 
por herpes-zoster.
 Radiculopatia cervical ou torácica, incluindo 
herpes-zoster pré-erupção
 Úlcera péptica
 Espasmo esofágico ou doença por refluxo 
esofágico.
 Colecistite
 Pneumotórax
 Embolia pulmonar
 Pneumonia pneumocócica
Tratamento
Identificação e tratamento dos fatores de risco 
reversíveis.
 Nitroglicerina sublingual para os episódios individuais.
 O tratamento inclui ácido acetilsalicílico, nitratos de 
ação longa, betabloqueadores e bloqueadores dos 
canais de cálcio. 
 Considera-se angioplastia com ou sem stent em 
pacientes com estenoses anatomicamente 
apropriadas, que permaneçam sintomáticos com a 
terapia clínica.
 Cirurgia de revascularização do miocárdio para 
pacientes com angina refratária ao tratamento 
clínico, doença de três vasos (ou doença de dois 
vasos, incluindo a parte proximal da artéria 
descendente anterior esquerda) e diminuição da função 
ventricular esquerda ou doença do tronco esquerdo 
principal.
TRATAMENTO 
EMERGENCIA
 Oxigenio: 3 – 4 L/min
 5 mg de isorssobida S.L de 5 – 15 
min.
 Mastigar 300mg de ASS
 Morfina 2mg cada 15min até 
desaparecer a dor. Diluir 1 Amp em 
9mL de água destilada e fazer de 2 
em 2 ml.
 300mg de ataque de Clopidogrel
com manutenção de 75mg/dia.
 40mg de Propanolol de 8/8hs.
TRATAMENTO 
AMBULATORIAL
 Ácido Acetilsalicilico
 Beta Bloqueadores:
a) Atenolol
b) Propanolol
 Antagonistas de Canal de Ca+
a) Verapamil
 Mononitrato de Isossorbida
(Monocordil)
 Trimetazidina (Vastarel)
DICAS
 Um ECG inalterado não exclui a angina; 
até 20% dos pacientes com episódios 
isquêmicos não apresentam alterações 
eletrocardiográficas na presença de dor.
 Identificar e tratar factores de risco de 
doenças cardíacas é uma prioridade em 
pacientes com angina. Isto significa 
parar de fumar, perder peso (em caso 
de obesidade ou excesso de peso) e 
fazer testes ao colesterol alto, diabetes e 
pressão alta.
DICAS
Mudanças de estilo de vida
A primeira coisa que uma pessoa com angina 
deve fazer é realizar algumas alterações de 
estilo de vida, como:
 Caso angina venha com esforço 
físico, diminuir o esforço ou fazer paradas de 
descanso.
 Caso angina venha depois de refeição 
pesada, evitar refeições grandes que façam 
sentir-se cheio.
 Caso angina apareça com o estresse, evitar 
situações estressantes ou perturbadoras e 
aprender técnicas para administrar o 
estresse que não pode ser evitado.
CRÉDITOS
 Diogo Queiroz

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