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Aspectos gerais da Inspeção post-mortem (Marcação das carcaças para DIF/julgamento post- mortem de bovinos) Disciplina: Inspeção de Produtos de Origem Animal Prof.ª MSc. Simone Duarte Faculdade de Medicina Veterinária Se for encontrado alterações na inspeção de linhas ? • Art. 129. Toda carcaça, partes das carcaças e dos órgãos, examinados nas linhas de inspeção, que apresentem lesões ou anormalidades que possam ter implicações para a carcaça e para os demais órgãos devem ser desviados para o Departamento de Inspeção Final para que sejam examinados, julgados e tenham a devida destinação DESTINO DAS CARNES QUE VÃO AO DIF: JULGAMENTO DESTINO Liberar ao consumo in natura Não apreendidas (NA ) Aproveitamento condicional (AC) I. Tratamento pelo frio (- 10°C/10dias) II. Salga (salmoura/21dias) III. Tratamento com uso de calor • Cozimento: 76,6°C/30min. • Fusão ou esterilização por 121°C tempo mínimo 3 min. Condenação total Graxaria Art. 172. Nos casos de aproveitamento condicional a que se refere este Decreto, os produtos devem ser submetidos, a critério do SIF, a um dos seguintes tratamentos: Sistema de marcação de carcaças e vísceras de bovinos para auxiliar na inspeção post-mortem Se divide em: • Marcação Sistemática • Marcação Eventual A determinação segura no decorrer da matança dos lotes abatidos Garantir a relação individual recíproca entre a cabeça e a carcaça de um mesmo bovino A marcação homóloga entre cabeça e carcaça da mesmo bovino permite que quando uma delas for ao DIF, a outra vai sem se misturar às demais. MARCAÇÃO SISTEMÁTICA 1 – MARCAÇÃO SISTEMÁTICA Ex: 2/1 – 27/02/17 = 2ª carcaça do lote 1 abatida dia 27 de fevereiro de 2017. Ex: 131/5 – 27/02/17 = ......... 1.1 Marcação dos lotes (esta marcação é obrigação da firma) os lotes são identificados com a chapinha Tipo 5 numerada e aplicada na paleta esquerda da 1ª carcaça, as demais são identificadas individualmente marcadas (nas duas metades) na pleura ou no peito com tinta ou etiqueta de papel em n° crescente, seguido do n° do lote e data de abate. 1.2 Marcação da cabeça x carcaça e pés Cada animal abatido recebe numeração homóloga seguida sequencialmente, independente do lote, a lápis-tinta, no ato da desarticulação da cabeça. CABEÇA E CARCAÇA - Côndilo do occipital e nas faces articulares de ambos os carpos; PÉS - mesmo n° sobre os metacarpos e metatarsos. 2 – MARCAÇÃO EVENTUAL • Identificar as peças remetidas ao DIF, pelas linhas de inspeção, bem como para indicar, nessas peças o local da lesão (chapinha tipo 1 e 2) • Caracterizar as carcaças cujos pés ou línguas tenham lesões de Aftosa (chapinha tipo 3) • Assinalar os animais vindos de Matança de Emergência (chapinha tipo 4) CHAPINHA TIPO 1: Metálica, redonda, articuladas com gancho, numeradas de 1 a 30, em quadriplicada. (4 séries HOMÓLOGAS, com o mesmo número). 2.1 Marcação das peças destinadas a exame confirmativo no DIF Chapinha tipo 1 serve para garantir a intercorrespondência das peças (vísceras e carcaças) de um mesmo animal. 2.1 Marcação das peças destinadas a exame confirmativo no DIF CHAPINHA TIPO 1 • VÍSCERAS: - fixar no intestino (à altura do pâncreas) para identificar problema linha D - fixar na veia porta – identificar problema na linha E - fixar no pulmão esquerdo – identificar problema na linha F - fixar no coração: se for cisticercose • CARCAÇA: - fixar na paleta da 1ª meia-carcaça no sentido da nória – para identificar problema na linha B - fixar no peito – identificar problema na Linha F - fixar na parede abdominal – identificar problema nas linhas D, E 2.1 Marcação das peças destinadas a exame confirmativo no DIF Obs: A chapinha tipo 2 serve para indicar o local exato da lesão, dando maior rapidez ao exame do Veterinário. Sempre acompanha a chapinha Tipo 1, exceto na cabeça (que já é numerada no côndilo do occipital). Pode ser colocada diretamente sobre a carcaça contaminada (no peito). CHAPINHA TIPO 2 Vermelha, de plástico, redonda, não numerada, e é presa por um alfinete. 2.2 Marcação das carcaças na Linha A ou B CHAPINHA TIPO 3 Sem número, marcar animais cujos pés e língua existam lesões de doenca vesicular (suspeita de febre Aftosa). Colocada na paleta esquerda (após esfola). Na linha de Carimbagem, será retirada e substituída pelo carimbo NE (não exportar) colocado ao lado dos carimbos oficiais do SIF (modelo n° 1). Estas carcaças devem ser armazenadas em câmaras diferentes das carcaças sem lesão de Aftosa. • CHAPINHA TIPO 4 Substitui com o mesmo n°, após a esfola, a etiqueta tipo 6 (que é pregada na orelha do animal de matança de emergência cujo n° da etiqueta é o mesmo da ficha (ou papeleta) modelo 2 do exame ante mortem) 2.3 Marcação das carcaças dos animais de Matança de Emergência Esta chapa auxilia o Veterinário da IF à consultar as observacões registradas na inspeção ante-mortem deste animal e fazer a inspeção final. A colocação desta chapa é feita às vistas da IF. OBSERVAÇÕES Todas as chapinhas (exceto a tipo 5) são de uso exclusivo do SIF, guardadas em armários próprios com cadeados, higienizadas após uso; Todas as chapinhas (exceto a tipo 3 que é retirada na carimbagem) são retiradas no DIF e em seguida devem ser higienizadas. Linha J - Carimbagem I - modelo 1: a) dimensões: 7cm x 5cm (sete centímetros por cinco centímetros); b) forma: elíptica no sentido horizontal; d) uso: para carcaça ou quartos de bovinos, de búfalos, de equídeos e de ratitas em condições de consumo em natureza, aplicado sobre as carcaças ou sobre os quartos das carcaças; Carimbo modelo 5 Art. 467 - Usar carimbo modelo 5: a) dimensões: 7cm x 6cm (sete centímetros por seis centímetros); b) forma: retangular no sentido horizontal; c) dizeres: a palavra “Brasil” colocada horizontalmente no canto superior esquerdo, seguida das iniciais “S.I.F.”; e logo abaixo destes, a palavra “condenado” também no sentido horizontal; Julgamento: Carcaça – CT Destino: Graxaria Art. 467 - Carimbo modelo 6 1. Tratamento pelo frio Em temperatura não superior (≤) a -10°C, por 10 dias Art. 467 – AC - Carimbo modelo 6 1. Tratamento pelo Sal Tratamento pelo sal AC Em salmoura com no mínimo 24°Be (Baumé), em peças de no máximo 3,5 cm de espessura, por 21dias Art. 467 - Carimbo modelo 6 1. Tratamento pelo Calor 3. Tratamento pelo calor a) Cozimento em temperatura de 76,6°C por no mínimo 30 minutos b) Fusão pelo calor em temperatura mínima de 121°C Art. 467 - Carimbo modelo 6 1. Tratamento pelo Calor Esterilização em calor úmido, com valor de F0 ≥ que 3 minutos ou a redução de 12 ciclos logarítmicos (12 log 10) de Clostridium botulinum, seguido de resfriamento imediato E os proprietários dos animais que seguem para DIF ? Como fica ? • Art. 132. O SIF, nos estabelecimentos de abate disponibilizará, sempre que requerido pelos proprietários dos animais abatidos, laudo em que constem as eventuais enfermidades ou patologias diagnosticadas nas carcaças durante a inspeção sanitária e suas destinações. • Situações inusitadas não contempladas no RIISPOA ? Como fica ? • Art. 133. Durante os procedimentos de inspeção ante mortem e post mortem, o julgamento dos casos não previstos neste Decreto fica a critério do SIF, que deve direcionar suas ações principalmente para a preservação da inocuidade do produto, da saúde pública e da saúde animal. Inspeção post-mortem Critérios de julgamento: Abscessos Art.134 – Causas de condenação Múltiplos ou disseminados com repercussão no estado geral da carcaça CONDENAÇÃO TOTAL Da carcaça, partes da carcaça E órgãos Carcaças com alterações gerais decorrentes de processo purulento: caquexia, anemia ou icterícia CONDENACÃO DA CARCACA = CONDENACÃO TOTAL Critérios de julgamento: Abscessos Art.134 – Causas de condenação Carcaça ou partes da carcaça que se contaminarem acidentalmente com material purulento CONDENAÇÃOdas PARTES ATINGIDAS Da carcaça, partes da carcaça OU Órgãos (condena a parte atingida) Serragem da carcaça http://www.technovet.com.br/suino/imagens/003.JPG http://www.technovet.com.br/suino/imagens/003.JPG Critérios de julgamento: Abscessos Art.134 – Aproveitamento Condicional pelo uso de calor Abscessos múltiplos em órgãos ou em partes sem repercussão no estado geral Não especifica qual método de calor (Após retirar as partes atingidas) OU OU Critérios de julgamento: Abscessos Art.134 – LIBERACÃO DA CARCACA Múltiplos em um único órgão ou parte da carcaça (com exceção dos pulmões) sem repercussão nos linfonodos ou no estado geral Localizados OU Após serem removidas e condenadas as partes atingidas Critérios de julgamento: Actinobacilose e Actinomicose Art. 135ACTINOBACILOSE (Língua de pau): Incapacidade de apreensão de alimentos, excessiva salivação, a língua com volume aumentado, se projetando para fora da boca ACTINOMICOSE (Mandibula de borracha): um quadro inflamatório, granulomatoso supurado, principalmente na mandíbula. Presenca de pús sem odor desagradável e contém grânulos branco-amarelados Critérios de julgamento: Actinobacilose e Actinomicose Art. 135 C.T LIBERACÃO CARCACA A.C – USO DE CALOR Critérios de julgamento: Afecções Pulmonares • Art.136 Afecções extensas do tecido pulmonar, e m processo agudo ou crônico, purulento, necrótico, gangrenoso, fibrinoso, associados ou não com outras complicações e com repercussão no estado geral Pneumonia purulenta e pleurite, com comprometi- mento geral da carcaça CT - Condenação total da carcaça Critérios de julgamento: Afecções Pulmonares Art. 136 AC – USO DO CALOR Afecções em processo agudo ou fase de resolução abrangendo tecido pulmonar e pleura, com exsudato e com repercussão na cadeia linfática regional, mas sem repercussão no estado geral Aderências pleurais, sem exsudato, resultante de processos patológicos resolvidos, sem repercussão na cadeia linfática regional • Liberada !!! Carcaças Critérios de julgamento: Afecções Pulmonares Art.136 - Condenação somente do pulmão Pulmões com lesões patológicas de origem inflamatória, infecciosa, parasitária, traumática e pré-agônica, sem prejuízo do exame das características gerais da carcaça Aspiração de sangue: lóbulos vermelhos intercalando com normais Aspiração de alimentos: partículas de ração, presença de espuma. Critérios de julgamento: Afecções Pulmonares Art.136 - Condenação somente do pulmão Septos distendidos por bolhas de ar: Enfisema Presença de parasitas: condena pulmão, libera carcaça Art. 137 – Causas infecção ou intoxicação (apresentem septicemia, piemia, toxemia ou indícios de viremia) 1. Inflamação aguda da pleura, do peritônio, do pericárdio e das meninges; 2. Gangrena, gastrite e enterite hemorrágica ou crônica; 3. Metrite; 4. Poliartrite; 5. Flebite umbilical; 6. Hipertrofia do baço; 7. Hipertrofia generalizada dos nódulos linfáticos; 8. Rubefação difusa do couro. Parágrafo único. Incluem-se, mas não se limitam às afecções de que trata o caput • CARCAÇAS CONDENADAS!!! Art. 138 – BRUCELOSE Abater separadamente (obrigatório) Sorologia positiva + estado febril = condenação total de carcaças e órgãos (ante-mortem) • CARCAÇAS seguem direto p/ DIF Art. 138 – BRUCELOSE As carcaças dos suínos, dos caprinos, dos ovinos e dos búfalos REAGENTES POSITIVOS OU NÃO + LESÃO LOCALIZADAS • APROVEITAMENTO CONDICIONAL DA CARCAÇA PELO USO DO CALOR IMPORTANTE !! Devem ser removidas e condenadas as áreas atingidas e condenados os órgãos, o úbere, o trato genital e o sangue. Carcaça – Brucelose – AC – Uso Calor Lesão localizada Exemplo: bursite (suspeita) Art. 138 – BRUCELOSE As carcaças dos BOVINOS E EQUINOS REAGENTES POSITIVOS OU NÃO + LESÃO LOCALIZADAS • LIBERACÃO DA CARCAÇA PELO PARA CONSUMO IN NATURA IMPORTANTE !! Devem ser removidas e condenadas as áreas atingidas e condenados os órgãos, o úbere, o trato genital e o sangue. Art. 138 – BRUCELOSE TODAS AS CARCACAS REAGENTES POSITIVAS • NA AUSENCIA DE LESÃO INDICATIVAS • LIBERACÃO DA CARCAÇA IN NATURA IMPORTANTE !! Devem ser condenados os órgãos, o úbere, o trato genital e o sangue. DIF Art. 139 – Caquexia As carcaças e os órgãos de animais em estado de caquexia devem ser condenados. Art. 140 – CARBÚNCULO HEMÁTICO CT – CONDENACÃO TOTAL Para animais acometidos, carcaças ou partes da carcaças que entraram em contato com animal ou material contaminado infeccioso (contaminado) INCLUINDO: Carcaças, peles, chifres, cascos, pelos, órgãos, conteúdo intestinal, sangue e gordura Art. 140 – CARBÚNCULO HEMÁTICO Medidas executadas imediatas 1. não podem ser evisceradas as carcaças de animais com suspeita de carbúnculo hemático; 2. quando o reconhecimento ocorrer depois da evisceração, fazer desinfecção imediata de todos os locais que possam ter tido contato com resíduos do animal, 3. suspende o abate deve e a desinfecção deve ser iniciada imediatamente; 4. Fazer desinfecção com: hidróxido de sódio a 5%, hipoclorito de sódio a 1% ou outro produto com eficácia comprovada; 5. Todos os funcionários que entraram em contato com o material carbunculoso, aplicando-se as regras de higiene e antissepsia pessoal, devendo ser encaminhados ao serviço médico 6. todas as carcaças, partes das carcaças, inclusive pele, cascos, chifres, órgãos e seu conteúdo que entrem em contato com animais ou material infeccioso devem ser condenados; 7. a água do tanque de escaldagem de suínos deve ser desinfetada e imediatamente removida para a rede de efluentes industriais. Art. 141 – CARBÚNCULO SINTOMÁTICO As carcaças e os órgãos de animais acometidos de carbúnculo sintomático devem ser condenados. Art. 142 – ALTERACÕES MUSCULARES CONDENACÃO TOTAL AC – QUALQUER UM DELES Art.147 - Contaminação Art. 147. As carcaças, as partes das carcaças e os órgãos que apresentem área extensa de contaminação por conteúdo gastrintestinal, urina, leite, bile, pus ou outra contaminação de qualquer natureza devem ser condenados quando não for possível a remoção completa da área contaminada. – CONDENACÃO TOTAL ESTERILIZAÇÃO PELO CALOR Art.147 - Contaminação Art. 147. Quando não é possível delimitar perfeitamente as áreas de contaminação Mesmo após a remoção da área contaminada da carcaça, partes da carcaça, órgãos ou vísceras LIBERADA !!! Art. 147. Quando for possível a remoção completa da contaminação ESOFAGOSTOMOSE – PRESENÇA DE PARASITAS (Oesophagostomum spp.)ALOJADOS NA MUCOSA DAS ALÇAS INTESTINAIS Condenado Art. 150. As carcaças e os órgãos de animais parasitados por Oesophagostomum sp (esofagostomose) devem ser condenados quando houver caquexia. Liberado !! Os intestinos ou suas partes com nódulos em pequeno número METRITE -> CONDENACÃO CARCACA Art. 137 As carcaças de animais que apresentem septicemia, piemia, toxemia ou indícios de viremia, cujo consumo possa causar infecção ou intoxicação alimentar devem ser condenadas. Parágrafo único. Incluem-se, os quadros clínicos de...... III - metrite; Fígado Qualquer tipo de abscesso condena-se fígado Abscesso pequeno – Libera carcaça Abscesso Grande ou múltiplos – CT de carcaça Fasciolose hepática: Art. 152. As carcaças e os órgãos de animais parasitados por Fasciola hepática devem ser condenados quando houver caquexia ou icterícia. Parágrafo único. Quando a lesão for circunscrita ou limitada ao fígado, sem repercussão no estado geral da carcaça, este órgão deve ser condenado e a carcaça poderá ser liberada. Art. 152. As carcaças e os órgãos de animais parasitados por Fasciola hepática devem ser condenados quando houver caquexia ou icterícia. Parágrafo único. Quando a lesão for circunscrita ou limitada ao fígado, sem repercussão no estado geral da carcaça, este órgão deve ser condenado e a carcaçapoderá ser liberada. Condenadas Art. 152. As carcaças e os órgãos de animais parasitados por Fasciola hepática devem ser condenados quando houver caquexia ou icterícia. Liberadas Parágrafo único. Quando a lesão for circunscrita ou limitada ao fígado, sem repercussão no estado geral da carcaça, este órgão deve ser condenado e a carcaça poderá ser liberada. Art. 152 - Fasciolose hepática: Presença de múltiplas Fascíolas hepáticas no ducto biliar Fascíola hepática (video) Linha F – Exame do CoraçãoPericardite -> condenação carcaça Art. 137 As carcaças de animais que apresentem septicemia, piemia, toxemia ou indícios de viremia, cujo consumo possa causar infecção ou intoxicação alimentar devem ser condenadas. Parágrafo único. Incluem-se, os quadros clínicos de...... II – Inflamação aguda do pericárdio congestão Isquemia RINS Art. 159. Os rins com lesões como nefrites, nefroses, pielonefrites, uronefroses, cistos urinários ou outras infecções devem ser condenados (O ORGÃO), devendo- se ainda verificar se estas lesões estão ou não relacionadas a doenças infectocontagiosas ou parasitárias e se acarretaram alterações na carcaça. CALCULOS Art. 148. As carcaças de animais que apres entem contusão generalizada ou múltiplas fra- turas devem ser condenadas. § 1º As carcaças que apresentem lesões extensas, sem que tenham sido totalmente comprometidas, devem ser destinadas ao tratamento pelo calor depois de removidas e condenadas as áreas atingidas. § 2º As carcaças que apresentem contusão, fratura ou luxação localizada podem ser liberadas depois de removidas e condenadas as áreas atingidas. Carcaças – Fraturas, contusão e edema EDEMA GENERALIZADO – Condenação da carcaça Art. 149. As carcaças que apresentem edema generalizado no exame post mortem devem ser condenadas. EDEMA LOCALIZADO – Condenação de partes da carcaça e dos orgãos afetados Qual o AC ? Não fala...... Linha A 1 – Glândula mamaria • Mastite • Art. 162. As carcaças e os órgãos de animais que apresentem mastite devem ser destinados à esterilização pelo calor, sempre que houver comprometimento sistêmico. • Sem comprometimento -> Carcaça liberada • As glândulas mamárias devem ser removidas intactas (para evitar contaminação) • As glândulas mamárias que apresentem mastite, de lactação ou reagentes à brucelose devem ser condenadas. • Glândula mamária pode ser liberada para consumo depois que a carcaça for liberada Art. 171 - Tuberculose – Condenação total Tuberculose Art. 171: Condenação deve ser realizada nos seguintes casos: 1 e 2 - Quando estiver febril acompanhada n o exame ante-mortem 3. Apresentem lesões tuberculósicas nos músculos, ossos, nas articulações ou nos linfonodos que drenam a linfa destas partes 4. Apresentem lesões caseosas ao mesmo tempo em órgãos ou serosas do tórax e do abdômen 5. Apresentem lesões miliares ou perláceas de parênquimas ou serosas Pulmão e linfonodo bovino com nódulos de aspecto caseoso Pulmão e linfonodo com nódulos caseoso GENERALIZADA Além das lesões dos aparelhos respiratório, digestório e de seus linfonodos correspondentes, forem encontrados tubérculos numerosos distribuídos em ambos os pulmões 6 - Apresentem lesões múltiplas, agudas e ativamente progressivas, identificadas pela inflamação aguda nas proximidade das lesões, necrose de liquefação ou presença de tubérculos jovens 7- Apresentem linfonodos hipertrofiados, edemaciados, com caseificação de aspecto raiado ou estrelado em mais de um local de eleição 8 - Existam lesões caseosas ou calcificadas generalizadas e, sempre que houver evidência de entrada do bacilo na circulação sistêmica TUBERCULOSE - CT Tuberculose – AC – Uso do calor 1. Presença de lesões caseosas discretas, localizadas ou encapsuladas, limitadas a linfonodos do mesmo órgão 2. Os linfonodos da carcaça e da cabeça apresentarem lesões caseosas discretas, localizadas ou encapsuladas 3. Existam lesões concomitantes em linfonodos e em órgãos pertencentes à mesma cavidade 4. Carcaças de animais reagentes positivos a teste de diagnóstico para tuberculose - Desde que, não se enquadre nas condições de CONDENAÇÃO citadas anteriormente INSPEÇÃO DA LINHA A - PÉS Prof. Simone Duarte • Febre Aftosa (CRITÉRIO JULGAMENTO – IN 44 de 02/10/2007) Rejeição total dos órgãos afetados (graxaria) LESÕES SUSPEITAS DE FEBRE-AFTOSA (Inspeção da linha B – Chapinha 3 substituída pelo carimbo NE junto ao carimbo numero 1.) Prof. Simone Duarte Julgamento: aproveitamento condicional da carcaça. Destino: cortes maturados e desossados, para o mercado interno, e/ou elaboração de produtos de Uso do calor (acima 70°C/30 min.). • Glossite: Processo inflamatório da língua Inspeção post-mortem Art. 154. As línguas que apresentem glossite devem ser condenadas. Deve haver controle destas carcaças. O estabelecimento é obrigado a ter uma câmara-fria ou uma seção separada na câmara fria chamada “câmara de seqüestro”, identificada e de uso exclusivo da IF para receber com exclusividade as carnes para Aproveitamento Condicional (AC). A IF deve acompanhar o trajeto destas carcaças até a desossa, só depois de embalados que acabará a responsabilidades da IF. CONTROLE DAS CARCAÇAS QUE VÃO AO DIF
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