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AVALIACAO_FISIOTERAPEUTICA_DA_COLUNA_VERTEBRAL


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AVALIAÇÃO DO APARELHO 
MUSCULOESQUELÉTICO: 
Propedêutica da Coluna Vertebral 
Profa. Márcia Anjos 
Fisioterapeuta 
Msc. em Imunologia Básica e Aplicada 
Esp. Fisioterapia Ortopédica 
Técnica em Radiologia Médica 
 
Manaus - AM 
Outubro de 2017 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE – UNINORTE 
ESCOLA DE SAÚDE 
CURSO BACHARELADO EM FISIOTERAPIA 
COLUNA VERTEBRAL 
A coluna vertebral é formada por 
33 ossos sobrepostos chamados 
de vértebras 
Quando a coluna vertebral é 
observada pela frente ou por 
trás, ela deve se apresentar 
com formato retilíneo, sem 
curvas. 
Observando a coluna vertebral 
em perfil , veremos que ela 
apresenta curvaturas . 
COLUNA VERTEBRAL 
Vista Anterior 
Fonte: Sobotta 
Vista Posterior 
Fonte: Sobotta 
Vista Lateral 
Fonte: Sobotta 
20% dos indivíduos pode 
apresentar alteração no 
número das vértebras 
(subtração ou adição), 
sendo as mais comuns 
no nível coccígeo e em 
segundo lugar no nível 
lombar! 
As VÉRTEBRAS formam a coluna vertebral e estão classificadas por região 
assim especificadas: 
7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas. 
PROTEÇÃO (MEDULA 
ESPINAL E NN. 
ESPINAIS) 
PONTO DE FIXAÇÃO 
COSTELAS 
CÍNGULO DO MI 
mm. do dorso 
COLUNA VERTEBRAL 
SUPORTE VERTICAL AO 
CORPO 
SUSTENTAÇÃO DO 
PESO DO CORPO 
POSTURA E 
LOCOMOÇÃO 
TRANSFERÊNCIA DE PESO 
(AXIAL – APENDICULAR) 
VÉRTEBRAS 
CORPO VERTEBRAL 
ARCO VERTEBRAL 
PROCESSOS (espinhoso e 
transverso) 
PEDÍCULOS 
CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS 
Fonte: Sobotta 
COLUNA CERVICAL 
CABEÇA 
ATLAS 
C7 
Esqueleto do pescoço 
Menores vértebras 
Localizadas entre o 
crânio e as vértebras 
torácicas 
Maior amplitude e 
variedade de 
movimentos 
Forame transversário 
oval no processo 
transverso 
Fonte: Sobotta 
COLUNA VERTEBRAL 
LORDOSE 
CIFOSE LORDOSE 
COLUNA VERTEBRAL 
COLUNA VERTEBRAL HISTÓRIA CLÍNICA 
LOCALIZAÇÃO DA DOR 
FREQUÊNCIA DA DOR 
FATORES DE PIORA 
FATORES DE MELHORA 
EXAMES DE IMAGEM 
CORRELAÇÃO COM DIAGNÓSTICO 
DOR IRRADIADA PARA MMSS OU MMII 
Observar: COLUNA VERTEBRAL 
 Quando e onde, durante cada um dos 
movimentos, ocorre o início de dor; 
Se o movimento aumenta a intensidade e a 
qualidade da dor; 
A quantidade de restrição observável; 
O padrão de movimento; 
O ritmo e a qualidade do movimento; 
O movimento das articulações 
associadas; 
Qualquer limitação e sua natureza. 
COLUNA VERTEBRAL: 
COLUNA VERTEBRAL: 
INSPEÇÃO 
EXAME DO OMBRO 
POSIÇÕES ANTÁLGICAS 
HEMATOMAS 
CICATRIZES 
POSIÇÃO ANATÔMICA 
ÁREA DESPIDA 
NIVELAMENTO 
PÉLVICO 
ALTURA DOS 
MAMILOS 
COLUNA VERTEBRAL: Região 
Cervical – PALPAÇÃO 
CORRELACIONAR AS 
ESTRUTURAS CERVICAIS 
OSSO HIOIDE C3-C4 
CARTILAGEM TIREÓIDEA C4-C5 
CRICOIDE C5 – C6 
ESPASMOS RETRAÇÕES 
RUPTURAS NO 
ECOM E 
TRAPÉZIO 
PROCESSOS 
ESPINHOSOS C5 – C6 
PONTOS 
DOLOROSOS LOMBALGIA 
COLUNA VERTEBRAL: 
Mobilidade Articular 
COLUNA CERVICAL 
Flexão 
Extensão 
Rotação 
Inclinação lateral 
COLUNA LOMBAR 
Flexão 
Extensão 
Inclinação 
Rotação 
TRM 
agudo 
COLUNA CERVICAL: 
Mobilidade Isométrica Resistida OBJETIVO: Avaliar a força da 
musculatura cervical e lombar 
POSIÇÃO DO PACIENTE: 
Sentado ou em supino 
Cabeça em posição neutra 
POSIÇÃO DO EXAMINADOR: 
Paciente sentado: examinador em 
frente ao paciente. 
Paciente em supino: examinador 
é posicionado diretamente 
superior à cabeça do paciente. 
FLEXÃO 
Examinador com a PALMA DA MÃO na testa do 
paciente e a outra mão na parte superior das 
costas do paciente para estabilização. 
EXTENSÃO 
Examinador posiciona a PALMA DA MÃO na 
região occipital do paciente e a outra mão sobre 
o esterno para estabilização. 
FLEXÃO LATERAL/INCLINAÇÃO 
Examinador posiciona a PALMA DA MÃO na 
região temporal do paciente e a outra mão no 
ombro contralateral para estabilização. 
ROTAÇÃO 
Examinador posiciona ambas as mãos nas 
têmporas do paciente 
COLUNA VERTEBRAL: Exame Neurológico 
Coluna Cervical 
C4 – C5 
C5 – C6 
C6 – C7 
C7– T1 
C5 Lateral do 
braço 
Deltóide/Bíceps 
Flexores do 
cotovelo/Reflexo 
bicipital 
C6 Lateral do 
antebraço 
Extensores do 
punho 
Reflexo 
Estilorradial 
C7 Dedo médio 
Flexor do 
punho e 
Tríceps 
Reflexo 
tricipital 
C8 Face medial do 
antebraço 
Flexão 
digital/Flexor 
profundo dos 
dedos 
T1 Face medial do 
braço 
Intrínsecos da 
mão/Abdutore
dos dedos 
COLUNA VERTEBRAL: 
Mobilidade Articular 
MOVIMENTO COLUNA CERVICAL COLUNA LOMBAR 
FLEXÃO 0 – 65 graus 0 – 95 graus 
EXTENSÃO 0 – 50 graus 0 – 35 graus 
FLEXÃO 
LATERAL/INCLINAÇÃO 
0 - 40 graus 0 – 40 graus 
ROTAÇÃO 0 – 55 graus 0 – 35 graus 
A POSIÇÃO PREFERIDA É SENTADA, PODENDO O 
INDIVÍDUO FICAR EM PÉ DE COSTAS PARA O 
FISIOTERAPEUTA. 
ALINHAR A COLUNA CERVICAL! 
ADM: 0 – 65° (MARQUES, 2003) 
AVALIAÇÃO DA COLUNA 
CERVICAL: Goniometria da 
Flexão 
BRAÇO FIXO: 
colocado no nível do 
acrômio e paralelo ao 
solo, no mesmo plano 
transverso do processo 
espinhoso da sétima 
vértebra cervical. 
BRAÇO MÓVEL : ao final do 
movimento colocá-lo 
dirigido para o lóbulo da 
orelha. 
BRAÇO FIXO: 
colocado no nível do 
acrômio e paralelo ao 
solo, no mesmo plano 
transverso do processo 
espinhoso da sétima 
vértebra cervical. 
BRAÇO MÓVEL : ao final do 
movimento colocá-lo 
dirigido para o lóbulo da 
orelha. 
A POSIÇÃO PREFERIDA É SENTADA, PODENDO O 
INDIVÍDUO FICAR EM PÉ DE COSTAS PARA O 
FISIOTERAPEUTA. 
ALINHAR A COLUNA CERVICAL! 
ADM: 0 – 50° (MARQUES, 2003) 
AVALIAÇÃO DA COLUNA 
CERVICAL: Goniometria da 
Extensão 
A POSIÇÃO PREFERIDA É SENTADA, PODENDO O 
INDIVÍDUO FICAR EM PÉ DE COSTAS PARA O 
FISIOTERAPEUTA. 
ADM: 0 – 40° (MARQUES, 2003) 
AVALIAÇÃO DA COLUNA 
CERVICAL: Goniometria da 
Flexão Lateral/Inclinação 
BRAÇO FIXO: Paralelo 
ao solo 
BRAÇO MÓVEL : ao final 
do movimento colocá-lo na 
linha média da coluna 
cervical dirigido para a 
protuberância occipital 
externa 
BRAÇO FIXO: No centro 
da cabeça, na sutura 
sagital. 
BRAÇO MÓVEL : ao final 
do movimento colocá-lo na 
sutura sagital. 
Eixo: no centro da cabeça. 
A POSIÇÃO PREFERIDA É SENTADA COM A CABEÇA 
E O PESCOÇO NA POSIÇÃO ANATÔMICA, 
RODANDO OS MESMOS PARA O LADO QUE SERÁ 
AVALIADO. 
ADM: 0 – 55° (MARQUES, 2003) 
AVALIAÇÃO DA COLUNA 
CERVICAL: Goniometria da 
Rotação 
PACIENTE EM POSIÇÃO ORTOSTÁTICA COM OS PÉS 
JUNTOS E ALINHADOS. A MEDIDA É FEITA NA 
SUPERFÍCIE LATERAL DO INDIVÍDUO. 
ADM: 0 – 95° (MARQUES, 2003) 
AVALIAÇÃO DA COLUNA 
LOMBAR: Goniometria da Flexão 
BRAÇO FIXO: Coloca-se 
perpendicular ao solo 
no nível da crista ilíaca. 
BRAÇO MÓVEL : Ao 
completar o movimento, 
coloca-se ao longo da linha 
axilar média do tronco. 
PACIENTE EM POSIÇÃO ORTOSTÁTICA COM OS PÉS 
JUNTOS E BEM ALINHADOS. 
ADM: 0 – 35° (MARQUES, 2003) 
AVALIAÇÃO DA COLUNA 
LOMBAR: Goniometria da 
Extensão 
BRAÇO FIXO: Deve ser 
colocado em direção ao 
côndilo lateral do fêmur. 
BRAÇO MÓVEL : Ao 
completar o movimento, 
coloca-se ao longo da linha 
axilar média do tronco. 
EIXO: Espinha ilíaca ântero-
superior. 
PACIENTE EM PÉ, BEM ALINHADO E DE COSTAS 
PARA O FISIOTERAPEUTA. 
ADM: 0 – 40° (MARQUES, 2003) 
AVALIAÇÃO DA COLUNA 
LOMBAR: Goniometria da Flexão 
lateral/Inclinação 
BRAÇO FIXO: Deve ser 
colocado nivelado com 
as espinhas ilíacas 
póstero-superiores. 
BRAÇO MÓVEL : Pede-se 
ao paciente que se incline 
lateralmente. Ao completar 
o movimento, coloca-se o 
braço do goniômetro 
dirigido para o processo 
espinhoso da sétima 
vértebra cervical. 
EIXO: Entre as espinnhas 
ilíacas póstero-superiores 
sobre a crista sacral 
mediana. 
O INDIVÍDUO DEVE ESTAR BEM ERETO COM A 
PELVE FIXA, RODANDO A COLUNA PARA O LADO A 
SER AVALIADO. 
ADM: 0 – 35° (MARQUES, 2003) 
AVALIAÇÃO DA COLUNA 
LOMBAR: Goniometria da Flexão 
lateral/Inclinação 
BRAÇO FIXO: 
Inicialmente os dois 
braços coincidem e 
devem ser colocados 
no centro da cabeça, 
paralelos ao solo e 
sobre a sutura sagital.BRAÇO MÓVEL : 
Acompanha o movimento, 
permanecendo paralelo ao 
solo e sobre a sutura 
sagital. 
TESTE DE COMPRESSÃO FORAMINAL/TESTE DE 
SPURLING 
OBJETIVO: Teste aplicado para provocar sintomas 
em pacientes que apresentam queixas de sintomas 
radiculares ao movimento do pescoço, 
especialmente INCLINAÇÃO. 
SUSPEITA: radiculopatia cervical 
POSIÇÃO DO PACIENTE: sentado 
POSIÇÃO DO EXAMINADOR: de pé ligeiramente 
atrás do paciente. 
PROCEDIMENTO: Paciente inclina ou flexiona lateralmente a cabeça para o lado não 
afetado primeiramente e então para o lado afetado. O examinador posiciona ambas 
as mãos sobre o topo da cabeça do paciente e pressiona cuidadosamente e 
diretamente para baixo, observando qualquer manifestação ou alteração nos sinais e 
sintomas. 
TESTE POSITIVO: presença de dor irradiada para membro superior (dermátomo) 
durante a compressão para o lado o qual a cabeça está flexionada. A dor indica 
pressão sobre a raiz nervosa. 
TESTES ORTOPÉDICOS: COLUNA 
CERVICAL 
TESTE DE FLEXÃO LATERAL E COMPRESSÃO 
CERVICAL MÁXIMA 
TESTES ORTOPÉDICOS: COLUNA 
CERVICAL 
OBJETIVO: realizado se a história do paciente inclui uma queixa de sintomas de raiz nervosa, 
mas se esses sintomas estão diminuídos ou ausentes no momento do exame. É especialmente 
útil se o paciente queixou-se de sintomas radiculares nos movimentos de rotação, flexão 
lateral e/ou rotação do pescoço nos movimentos combinados. 
SUSPEITA: radiculopatia 
cervical 
POSIÇÃO DO PACIENTE: 
Sentado 
POSIÇÃO DO 
EXAMINADOR: ligeiramente 
atrás do paciente 
PROCEDIMENTO: o paciente flexiona 
lateralmente a cabeça e então realiza 
uma rotação para o mesmo lado. O 
examinador posiciona uma das mãos 
no ombro contralateral para 
estabilizar o tronco e a outra no topo 
da cabeça do paciente; uma força 
para baixo é aplicada à cabeça. Se a 
cabeça é colocada em extensão 
(mantendo a flexão e rotação) e 
compressão é aplicada, o forame 
intervertebral é estreitado ao 
máximo para o lado do movimento e 
os sintomas são acentuados. 
TESTE POSITIVO: é positivo quando existe dor irradiada em direção ao membro superior para 
o qual a cabeça estiver flexionada lateralmente durante a compressão (radiculite nervosa) 
TESTE DA DISTRAÇÃO (DESCOMPRESSÃO) 
OBJETIVO: usado para avaliar o envolvimento cervical em pacientes nos quais a história inclui 
uma queixa de sintomas radiculares e os quais demonstram sinais radiculares ex. (dor no 
dermátomo, miótomo frágil) durante o exame. 
Usado também para diferenciar dor na raiz nervosa de dor no ombro 
SUSPEITA: radiculopatia cervical 
POSIÇÃO DO PACIENTE: sentado 
POSIÇÃO DO EXAMINADOR: de pé próximo ao 
paciente 
PROCEDIMENTO: o examinador posiciona uma de suas mãos abaixo do queixo do paciente e a 
outra mão abaixo do occipital, em seguida, suspende vagarosamente a cabeça do paciente 
com o efeito de aplicar tração à coluna cervical. 
TESTE POSITIVO: é positivo caso a dor seja aliviada ou diminuída quando a cabeça é 
suspendida; isso indica que a pressão sobre as raízes nervosas foi aliviada. 
TESTES ORTOPÉDICOS: COLUNA 
CERVICAL 
TESTE DE ADAMS TESTES ORTOPÉDICOS: 
COLUNA TORÁCO-LOMBAR 
OBJETIVO: avaliar a presença de escoliose funcional ou estrutural buscando um sinal físico de 
rotação vertebral da coluna com gibosidade. 
POSIÇÃO DO PACIENTE: posição bípede e 
depois sentado 
POSIÇÃO DO EXAMINADOR: fica de pé e 
solicita que o paciente flexione o tronco para 
frente. 
PROCEDIMENTO: o paciente deverá curvar-se anteriormente com os braços para frente, 
palmas viradas uma para a outra e com os pés juntos. Uma visão tangencial do dorso 
facilita a visualização da gibosidade costal ou da saliência da silhueta dos músculos 
lombares. 
Curvaturas torácicas são mais bem detectadas com o examinador posicionado diretamente 
atrás da pessoa. Já na curva lombar, a forma mais fácil de visualização é pela frente. 
TESTE POSITIVO: O lado mais alto corresponde ao lado com a convexidade torácica. 
SLUMP TEST 
TESTE DE ESTIRAMENTO DA DURA-MÁTER 
OBJETIVO: avaliar o impacto da dura-máter e medula espinal ou raízes nervosas. 
PROCEDIMENTO: 
1- paciente deve “arquear”as costas em flexão torácica 
e lombar; 
2 – O examinador mantém o queixo do paciente em 
posição neutra para prevenir flexão do pescoço e 
cabeça; 
3 – Examinador posiciona uma das mãos na cabeça do 
paciente e pescoço para controlar a movimentação 
cervical e torácica; 
4 – Examinador usa o mesmo braço que tem sobre a 
cabeça do paciente para aplicar pressão extra por sobre 
os ombros; 
5 – Enquanto a posição é mantida, o paciente é 
solicitado a ativamente fletir a coluna cervical e cabeça 
ao máximo possível (queixo no tórax); 
6 – Não havendo nenhum sintoma, iniciando com a 
perna normal, a outra mão do examinador é 
posicionada no pé do paciente ou na extremidade 
inferior e estende o joelho e realiza a dorsiflexão 
máxima, em seguida testa a perna afetada. 
TESTES ORTOPÉDICOS: COLUNA 
TORÁCO-LOMBAR 
SLUMP TEST 
TESTE DE ESTIRAMENTO DA DURA-MÁTER 
TESTES ORTOPÉDICOS: COLUNA 
TORÁCO-LOMBAR 
POSIÇÃO DO PACIENTE: sentado na extremidade da 
maca de avaliação com as pernas sustentadas, 
quadris em posição neutra e mãos atrás das costas. 
TESTE POSITIVO: Sintomas de dor ciática ou 
reprodução dos sintomas do paciente, implicando 
em impacto na dura-máter, medula espinal ou raízes 
nervosas. 
OBSERVAÇÕES: testar sempre a perna não 
envolvida antes da perna envolvida; 
Resultado positivo ocorre quando a dor é produzida 
no lado da lesão. 
TESTE DE ELEVAÇÃO DA PERNA ESTENDIDA 
(TESTE DE LASÉGUE) 
TESTES ORTOPÉDICOS: COLUNA 
LOMBAR 
OBJETIVO: avaliar a restrição de movimento da dura-máter e da medula espinal ou raízes dos 
nervos da coluna lombar inferior, especialmente o nervo isquiático. 
POSIÇÃO DO PACIENTE: posição supina, 
quadril girado e aduzido em posição medial 
e o joelho estendido. A cabeça deverá ficar 
em posição neutra e as mão ao lado do 
corpo. 
POSIÇÃO DO EXAMINADOR: fica adjacente 
à pelve da perna que está sendo testada, 
colocando a mão sobre o joelho do paciente 
para estabilizá-lo em extensão. A outra mão 
agarra o tornozelo do paciente, sendo 
usada para elevar a perna para cima. 
PROCEDIMENTO: o examinador flete o quadril do paciente até ocorrer queixa de dor ou 
aperto nas costas ou parte posterior da perna. Em seguida, realiza a dorsiflexão no pé do 
paciente ou pede que o mesmo flexione ativamente o pescoço de modo que o queixo atinja o 
tórax. As duas ações podem ser feitas simultaneamente. 
TESTE POSITIVO: dor nas costas pode indicar hérnia discal. Se o paciente relatar dor 
inicialmente na perna, o quadro que causa a pressão sobre os tecidos neurológicos tem mais 
probabilidade de estar localizado lateralmente. 
TESTE DE KERNIG 
TESTES ORTOPÉDICOS: COLUNA 
LOMBAR 
OBJETIVO: reproduzir por meio de tensão da medula espinal, a dor referida. 
POSIÇÃO DO 
PACIENTE: posição 
supina. 
PROCEDIMENTO: é realizado para verificar aderências das raízes nervosas na sua passagem 
pelo forâmen de conjugação, tanto no nível da região cervical, como na região 
lombar. Também evidenciará a presença de hérnias ou outras patologias que comprometam 
o saco dural. 
TESTE POSITIVO: quando o paciente realiza ativamente a extensão de um dos membros 
inferiores a dor aparecerá e o paciente obterá alívio dos sintomas quando realizar a flexão do 
joelho 
TESTE DE MILGRAM 
TESTES ORTOPÉDICOS: COLUNA 
LOMBAR 
OBJETIVO: determinar a pressão dural. 
 Aumenta a pressão intratecal e caso seja positivo pode sugerir a presença de patologias 
intratecais. Ex. protusão de disco intervertebral. 
POSIÇÃO DO PACIENTE: 
posição supina. 
POSIÇÃO DO EXAMINADOR: 
solicita que o paciente eleve 
os MMII cerca de 5-10cm da 
maca, sustentando esta 
posição por 30 segundos. 
PROCEDIMENTO: é realizado para verificar aderências das raízes nervosas na sua passagem 
pelo forâmen de conjugação, tanto no nível da região cervical, como na região 
lombar. Tambémevidenciará a presença de hérnias ou outras patologias que comprometam 
o saco dural. 
TESTE POSITIVO: Se o paciente não conseguir manter os membros ou o membro afetado por 
30 segundos ou se reproduzir as queixas do paciente. Este teste deve ser sempre realizado 
com cuidado devido a alta carga de stress colocada sobre a coluna lombar. 
OBJETIVO: avaliar lesão expansiva, protrusão discal, osteófitos laterais ou foraminais e tumor 
pois gera aumento da pressão intratecal. 
POSIÇÃO DO PACIENTE: sentado, 
realizará uma expiração 
profundamente com a glote fechada 
POSIÇÃO DO EXAMINADOR: Solicita ao 
paciente que prenda a respiração e realize 
força como se quisesse evacuar. Ocasiona um 
aumento da pressão intratecal. 
PROCEDIMENTO: é realizado para verificar aderências das raízes nervosas na sua passagem 
pelo forâmen de conjugação, tanto no nível da região cervical, como na região 
lombar. Também evidenciará a presença de hérnias ou outras patologias que comprometam 
o saco dural. 
TESTE POSITIVO: É considerado positivo quando causar dor 
TESTE DE VALSALVA 
TESTES ORTOPÉDICOS: COLUNA 
LOMBAR 
Bibliografia 
1.Marques AP. Ângulos articulares da coluna vertebral. In: Manual de 
Goniometria. 2 ed. São Paulo: Manole; 2003, p.49-57. 
2. Magee DJ. Coluna Lombar In: Magee, DJ, editor. Disfunção 
Musculoesquelética. 3 ed. São Paulo: Manole; 2002. p.377-449. 
3. Hoppenfeld, S. Exame da Coluna Lombar. Propedêutica Ortopédica. 
Coluna e Extremidades. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987. Pp.249-276.