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questionário direito administrativo ii intervenção (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL - UDF 
Curso: Direito 
Matéria: Direito Administrativo II 
Professor: Profa. Dra. Cristina Aguiar 
Aluno: Luana Dias de Farias 
RGM: 16428013 
 
Questionário 
ORIENTAÇÕES: 
a) Leia as questões com atenção, observando exatamente o que está sendo 
solicitado. 
b) Trabalho II de ponto extra – Valor atribuível: 0,5 
 
QUESTÕES: 
1) O que é intervenção do Estado na propriedade particular? 
A Constituição Federal em seu art 5, XXIII, autoriza o Estado brasileiro a intervir 
na propriedade privada, quando sua função social não esteja sendo observada. 
Desta forma, cabe ao Estado, utilizar os instrumentos de intervenção, assegurar 
que o exercício do direito de propriedade cumpra com sua finalidade social, para 
isso que o ordenamento jurídico prevê mecanismos que possibilite o Estado 
intervir na propriedade. Segundo Carvalho Filho, pode-se admitir duas formas 
básicas de intervenção estatal na propriedade privada, quais são: 1- intervenção 
restrita e 2- intervenção supressiva. 
 
2) Qual a diferença entre intervenção restritiva e intervenção supressiva? 
INTERVENÇÃO RESTRITA: o Estado impõe restrições e condições ao uso da 
propriedade sem retirar do seu dono. 
INTERVENÇÃO SUPRESSIVA: contrário da restritiva, o Estado valendo de sua 
supremacia sobre o particular, transfere coercitivamente a propriedade de um 
bem de um terceiro para si. 
3) Esclareça, de forma minuciosa, o que é servidão administrativa, suas 
características, se é indenizável, e procedimento. 
 
Direito real público que autoriza o Poder público a usar propriedade imóvel para 
execução de obras e serviços de interesse coletivo de todos, a servidão 
administrativa, ao contrário da servidão privada sofre o influxo de regras de 
direito público. Exemplo: instalação de redes elétricas em áreas privadas para a 
execução de serviço público. 
CARACTERÍSTICA: a natureza jurídica é a de direito real; índice sobre o bem 
imóvel; tem caráter de definitividade; a indenização é prévia e condicionada (se 
houver prejuízo); inexistência de autoexecutoriedade: só se constitui através de 
acordo ou de decisão judicial. 
PROCEDIMENTO: Temos duas formas: 
Primeiro - decorre de acordo entre o proprietário e o Poder Público. Depois de 
declarar a necessidade pública de instituir a servidão, o Estado consegue o 
assentimento do proprietário para usar a propriedade deste com o fim já 
especificado do decreto de Chefe de Executivo, no qual foi declarada a referida 
necessidade. As partes devem celebrar acordo formal, escritura pública, para 
fins de registro de direito real. 
Segundo- através de sentença judicial, caso não tenha acordo entre as partes, 
o Poder Público promove ação contra o particular proprietário, demonstrando ao 
juiz a existência do decreto específico, indicando a declaração de utilidade 
pública, neste caso o procedimento é como o adotado para a desapropriação 
previsto no artigo 40 do Decreto-Lei n.3.365/1941, conforme já decidido, deverão 
ser citados para a ação os proprietários do imóvel que pretende ter a servidão. 
INDENIZAÇÃO: Como nessa servidão somente há uso de parte da propriedade 
de um terceiro, o sistema indenizatório terá delineamento jurídico diverso. Não 
rende indenização de o uso pelo Poder Público não provocar prejuízo ao 
proprietário e deverá o mesmo receber indenização equivalente ao prejuízo. 
4) Esclareça, de forma minuciosa, o que é requisição, suas características, se 
é indenizável, e procedimento. 
É a modalidade de intervenção estatal através do qual o Estado utiliza dos bens 
móveis, imóveis e serviços particulares sem situações de perigo público 
iminente. O administrador público não é livre para requisitar bens e serviços . 
Para que possa fazer é necessário que esteja presente o perigo público, perigo 
que não coloque somente coletividade, como também que esteja prestes a se 
consumar ou a expandir-se de forma irremediável se alguma medida não for 
adotada. 
 
CARACTERÍSTICA: é direito pessoal da administração; seu pressupostos é o 
perigo público iminente; índice sobre bens imóveis, móveis e serviços; 
caracteriza-se pela transitoriedade; a indenização, se houver, é ulterior. 
PROCEDIMENTO: Situação de perigo público iminente , a requisição pode ser 
de imediato decreto. O ato administrativo que a formaliza é auto executória e 
não depende de qualquer decisão do judiciário, se houver falta do pressuposto 
do perigo público iminente, cabe ao judiciário invalidar o ato por vício de 
legalidade, tem natureza transitória, pois aquela situação não será eterna. 
INDENIZAÇÃO: o proprietário somente conseguirá a indenização se a atividade 
estatal tiver provocado danos, inexistindo danos nenhuma indenização será 
devida. 
5) Esclareça, de forma minuciosa, o que é ocupação temporária, suas 
características, se é indenizável, e procedimento. 
É típico de utilização da prosperidade imóvel, porque seu objetivo é o de permitir 
que o Poder Público deixe alocados, em algum terreno desocupado, máquinas, 
equipamento, equipamentos, barracões de operários, por pequeno espaço de 
tempo. Se a ocupação visa as obras e serviços públicos, segue que a 
propriedade deve ser desocupada tão logo esteja concluída a atividade pública. 
CARATERÍSTICA: cuida de direito de caráter não real; só incide sobre a 
propriedade imóvel; tem caráter de transitoriedade; a situação constitutiva da 
ocupação é a necessidade de realização de obras e serviços públicos normais. 
INDENIZAÇÃO: varia de acordo com a modalidade de ocupação: se for 
vinculada à desocupação, haverá indenização, e se não for dessa forma, não 
haverá ,a menos que haja prejuízo para o proprietário. 
6) Esclareça, de forma minuciosa, o que são as limitações administrativas, 
suas características, se é indenizável, e procedimento. 
São determinações gerais, os quais o Poder Público impõe ao proprietário 
indeterminados obrigações positivas, negativas ou permissivas, para o fim de 
condicionar as propriedades ao atendimento da função social. Exemplo: impõe 
a limpeza de terrenos ou a que impõe o parcelamento ou a edificação 
compulsória. Trata de atos legislativos ou administrativos geral, que dão o 
contorno do próprio direito de propriedade. 
CARACTERÍSTICAS: são atos legislativos ou administrativos de caráter geral; 
têm caráter de definitividade; o motivo das limitações administrativas é 
constituído pelos interesses públicos abstratos; ausência de indenizabilidade. 
 
INDENIZAÇÃO: Imposição de ordem geral, as limitações administrativas não 
rendem à indenização em favor dos proprietários. Não existe causa jurídica para 
qualquer tipo de indenização a ser paga pelo Poder Público. Não incide, por 
conseguinte, a responsabilidade civil do Estado geradora, a não ser que , 
imponha limitações gerais, o Estado cause prejuízo ao proprietário em virtude 
de limitação administrativa. 
7) Esclareça, de forma minuciosa, o que é tombamento, suas características, 
se é indenizável, e procedimento. 
É a forma de intervenção na propriedade pela qual o Poder Público procura 
proteger o patrimônio cultural brasileiro. Alguns estudiosos, indicam como 
objetivos de turbação a preservação, sob regimento especial, dos bens de valor 
cultural, histórico, arqueológico, artístico, turístico ou paisagístico. As espécies 
de tombamento podem ser agrupados levando-se em consideração a 
manifestação da vontade ou a eficácia do ato. 
Quanto a eficácia do ato, pode ser provisório ou definitivo: 
Provisório - enquanto está em curso o processo administrativo instaurado pela 
notificação, e definitivo quando, após concluído o processo, o Poder Público 
procede à inscrição do bem no Livro do Tombo, diploma infraconstitucional 
regulador regulador do tombamento é o Decreto-lei no 25, de 30.11.1937, que, 
sem embargo de desatualizado em alguns pontos, contém ainda as regras 
básicas e a fisionomia jurídica do instituto dotombamento , inclusive quanto ao 
registro dos bens tombados. O tombamento pode ser voluntário ou compulsório, 
provisório ou definitivo. 
8) Esclareça, de forma minuciosa, o que é desapropriação, suas 
características, se é indenizável, e procedimento. 
É o procedimento de direito público pelo qual o Poder Público transfere para si 
a propriedade de terceiro, por razões de utilidade pública ou de interesse social, 
normalmente mediante o pagamento de indenização. O objeto da 
desapropriação é a transferência do bem desapropriado para o acervo do 
expropriante, sendo que esse fim só pode ser alcançado se houver os motivos 
mencionados no conceito, isto é, a utilidade pública ou o interesse social. 
NATUREZA: é a de procedimento administrativo e, quase sempre, também 
judicial. 
PRESSUPOSTOS: utilidade pública, nesta se incluindo a necessidade pública, 
e o interesse social. 
 
1.Ocorre a utilidade pública quando a transferência do bem se afigura 
conveniente para a Administração. 
2.Já a necessidade pública é aquela que decorre de situações de emergência 
cuja solução exija a desapropriação do bem. 
3.O interesse social consiste naquelas hipóteses em que mais se realça a função 
social da propriedade. 
PROCEDIMENTO: tem o seu curso quase sempre em duas fases. A primeira é 
a administrativa, na qual o Poder Público declara seu interesse na 
desapropriação e começa a adotar as providências visando à transferência do 
bem. Às vezes, à desapropriação se esgota nessa fase, havendo acordo com o 
proprietário. Mas é raro. O normal é prolongar-se pela outra fase, a judicial, 
consubstanciada através de ação a ser movida pelo Estado contra o proprietário. 
BENS PÚBLICOS: A possibilidade expropriatória pressupõe a direção vertical 
das entidades federativas: a União pode desapropriar bens dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, e os Estados podem desapropriar bens do 
Município. Assim sendo, chega-se à conclusão de que bens da União são 
inexpropriáveis a que os Municípios não têm poder expropriatório sobre os bens 
das pessoas federativas maiores. 
INDENIZAÇÃO: transferência constitui a regra geral para as desapropriações, 
só por exceção se admitindo, como adiante se verá, a ausência desse 
pagamento indenizatório. 
 
 
Fonte de pesquisa: Manual de D.Administrativo - Carvalho Filho.

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