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Histerectomia Flávia Melo Histerectomia A histerectomia é a remoção cirúrgica do útero, que pode incluir a retirada das trompas adjacentes e do ovário. Constitui atualmente uma das cirurgias mais realizadas mundialmente, sendo a maioria por via abdominal. As indicações mais frequentes são as doenças benignas( leiomiomatose uterina, endometriose, hiperplasias) Doenças malignas representam em torno de 10% das indicações. Amorim MMR,Santos LC,Guimarães V.Fatores de Risco para Infecçao Pós-histerectomia Total Abdominal,Rev Bras de GO,2000(7):443-448 Histerectomia Histerectomia Tipos de Histerectomia Via abdominal Via vaginal Via laparoscópica Histerectomia O risco de mortalidade é considerado baixo , em torno de 1 a 2 para cada 1000 intervenções. Estima-se que até 25% das histerectomias vaginais e 50% das histerectomias abdominais cursem com algum tipo de complicação no pós-operatório. Amorim MMR,Santos LC,Guimarães V.Fatores de Risco para Infecçao Pós-histerectomia Total Abdominal,Rev Bras de GO,2000(7):443-448 Histerectomia Classificação de Piver e Rutledge Histórico da Histerectomia 1507: Ocorreu a primeira operação em Berengarius, na Bolonha , onde realizou-se a retirada do útero através da vagina. Sendo retirada totalmente . 1560:Em Cruce , Andreas a realização da primeira ressecação uterina por via vaginal. Murta EFC;Reis JD,Abraão JM,Miziara JM;Histerectomia :Estudo retrospectivo de 554 Casos,2000(5):307-311 Histórico da Histerectomia Abdominal A primeira exérese do útero pela via abdominal foi realizada por Health em Manchester, Inglaterra, em 1842,após quase 300 anos da primeira cirurgia vaginal. A indicação de cirurgia foi por aumento de ovário; entretanto, durante a laparotomia foi encontrada uma massa sólida compatível com mioma e ,então, realizou-se uma retirada uterina subtotal. Murta EFC;Reis JD,Abraão JM,Miziara JM;Histerectomia :Estudo retrospectivo de 554 Casos,2000(5):307-311 Histórico da Histerectomia Vaginal 1815:Foi realizada a primeira histerectomia vaginal na Alemanha; No final do século XIX já era considerada um processo seguro; A maioria dos progressos dessa técnica ocorreu na França e Alemanha; 1930:A via vaginal foi reabilitada para outros procedimentos além do tratamento do prolapso; Histórico da Histerectomia por Lapararoscópica 1988:Harry Reich fez a primeira histerectomia assistida por laparoscopia; No final do século passado, disseminou-se mundialmente a técnica de histerectomia assistida por videolaparoscopia como alternativa à via abdominal convencional. Este procedimento utiliza técnicas cirúrgicas laparoscópicas e instrumentos para remover o útero e/ou trompas e ovários através da vagina; Atualmente,a histerectomia é classificada como histerectomia total videolaparoscópica quando ligamento dos vasos uterinos,dos ligamentos uterossacros e ligamentos cardinais,assim como a colporrafia são realizadas por via laparoscópica. 12 Histerectomia Abdominal Histerectomia Abdominal Histerectomia Abdominal Histerectomia Abdominal Histerectomia Abdominal Principais indicações são: Doença uterina benigna e/ou sintomas: Sangramento anormal Dor , sangramento ou aumento do volume do útero Prolapso Mioma Abortamento séptico e infecção puerperal Hemorragias obstétricas Murta EFC;Reis JD,Abraão JM,Miziara JM;Histerectomia :Estudo retrospectivo de 554 Casos,2000(5):307-311 Histerectomia Abdominal Doenças benignas da tuba Doença inflamatória pélvica Endometriose pélvica Gravidez ectópica Neoplasias benignas e malignas(colo e corpo uterino, tuba,ovário,órgãos adjacentes) Murta EFC;Reis JD,Abraão JM,Miziara JM;Histerectomia :Estudo retrospectivo de 554 Casos,2000(5):307-311 Histerectomia Abdominal Doença trofoblástica gestacional Indicações comuns: Problemas cervicais :estenose cervical Malformações Dor pélvica crônica Síndrome da pelve congesta Esterelização Murta EFC;Reis JD,Abraão JM,Miziara JM;Histerectomia :Estudo retrospectivo de 554 Casos,2000(5):307-311 Técnica de Richardson Descrita em 1929 por Richardson, que utilizou da técnica para o tratamento de fibroma uterino Em 1999, houve mudança na Técnica de Richardson na culdoplastia posterior e sutura de peritonização Histerectomia Abdominal Preparo pré operatório Posicionamento do paciente Preparo da pele Berek JS,Adashi ES,Hillard Pa,Novark Tratado de Ginecologia.12° ed.São Paulo.Guanabara Koogan,1996,p.513-540 Histerectomia Abdominal Incisão Sua escolha deve ser determinada pelas seguintes considerações: Simplicidade da incisão Necessidade de exposição Possível necessidade de ampliar a incisão Resistência na ferida cicatrizada Resultado cosmético da incisão cicatrizada Localização de cicatrizes cirúrgicas prévias Berek JS,Adashi ES,Hillard Pa,Novark Tratado de Ginecologia.12° ed.São Paulo.Guanabara Koogan,1996,p.513-540 Histerectomia Abdominal Pele é aberta com um bisturi e a incisão é realizada através do tecido subcutâneo e da fáscia Com aplicação de tração às bordas laterais da incisão, a fáscia é dividida Peritônio é aberto da mesma forma Berek JS,Adashi ES,Hillard Pa,Novark Tratado de Ginecologia.12° ed.São Paulo.Guanabara Koogan,1996,p.513-540 Histerectomia Abdominal Exploração Abdominal A parte superior do abdome e a pelve são exploradas sistematicamente Exame de palpação de estruturas abdominais Coleta de amostra citológica da cavidade peritoneal Escolha e posicionamento do Afastador Afastadores de Balfour e O’Sullivan: mais usados Berek JS,Adashi ES,Hillard Pa,Novark Tratado de Ginecologia.12° ed.São Paulo.Guanabara Koogan,1996,p.513-540 Histerectomia Abdominal Elevação do útero O útero é elevado colocando-se os clampes no ligamento largo de cada corno ,de forma que estes cruzem o ligamento redondo A extremidade do clampe pode ser colocada próximo ao óstio interno Berek JS,Adashi ES,Hillard Pa,Novark Tratado de Ginecologia.12° ed.São Paulo.Guanabara Koogan,1996,p.513-540 Histerectomia Abdominal Ligadura do ligamento redondo O útero é desviado para o lado esquerdo da paciente , estirando o ligamento redondo direito Com a porção proximal segurada pelo clampe do ligamento largo ,a porção distal do ligamento redondo é ligada com uma sutura ou seccionada com o cautério de Bovie Berek JS,Adashi ES,Hillard Pa,Novark Tratado de Ginecologia.12° ed.São Paulo.Guanabara Koogan,1996,p.513-540 Histerectomia Abdominal A porção distal pode ser apreendida com pinça ,e o ligamento redondo seccionado para separar os folhetos anterior e posterior do ligamento largo O folheto anterior do ligamento largo é incisado com tesouras de Metzenbaumou eletrocautério ao longo da prega vesicouterina,separando a reflexão peritoneal da bexiga do segmento uterino inferior Berek JS,Adashi ES,Hillard Pa,Novark Tratado de Ginecologia.12° ed.São Paulo.Guanabara Koogan,1996,p.513-540 Histerectomia Abdominal Identificação do ureter O retroperitônio é penetrado estendendo-se a incisão em sentido cefálico no folheto posterior do ligamento largo Acompanhando-se a artéria ilíaca externa cefalicamente até a bifurcação da artéria ilíaca comum, o ureter é identificado cruzando a artéria ilíaca comum Ureter deve ser deixado fixado ao folheto medial do ligamento largo Berek JS,Adashi ES,Hillard Pa,Novark Tratado de Ginecologia.12° ed.São Paulo.Guanabara Koogan,1996,p.513-540 Histerectomia Abdominal Ligadura do ligamento útero-ovariano ou infundibulopélvico Útero é retraído em direção à sínfise púbica e desviado para um lado , tensionando o ligamento infundibulopélvico contralateral ,a tuba e o ovário A tuba e o ligamento útero-ovariano são clampeadores de cada lado , seccionados e ligados com um fio solto e com um ponto de sutura Berek JS,Adashi ES,Hillard Pa,Novark Tratado de Ginecologia.12° ed.SãoPaulo.Guanabara Koogan,1996,p.513-540 Histerectomia Abdominal Caso necessário remover os ovários,a abertura peritoneal é aumentada e estendida cefalicamente até o ligamento infundibulopélvico e caudalmente até a artéria uterina Berek JS,Adashi ES,Hillard Pa,Novark Tratado de Ginecologia.12° ed.São Paulo.Guanabara Koogan,1996,p.513-540 Histerectomia Abdominal Mobilização da bexiga Utilizando-se tesouras de Metzenbaum , com as extremidades apontadas para o útero , a bexiga é dissecada por corte de sua ligação ao segmento inferior do útero e do colo Berek JS,Adashi ES,Hillard Pa,Novark Tratado de Ginecologia.12° ed.São Paulo.Guanabara Koogan,1996,p.513-540 Histerectomia Abdominal Ligadura do vaso uterino O útero é retraído cefalicamente e desviado para um lado da pelve, distendendo os ligamentos inferiores A rede vascular uterina é dissecada e um clampe de Heaney curvo é posicionado perpendicularmente à artéria uterina na junção do colo e do corpo do útero Vasos são seccionados e a sutura é ligada Berek JS,Adashi ES,Hillard Pa,Novark Tratado de Ginecologia.12° ed.São Paulo.Guanabara Koogan,1996,p.513-540 Histerectomia Abdominal Ligadura de ligamento cardinal Secciona-se colocando um clampe de Heaney reto medialmente ao pedículo do vaso uterino .Então sutura-se o pedículo Berek JS,Adashi ES,Hillard Pa,Novark Tratado de Ginecologia.12° ed.São Paulo.Guanabara Koogan,1996,p.513-540 Histerectomia Abdominal Remoção do útero O útero é tracionado na direção cefálica e a extremidade do colo é palpada Clampes de Heaney curvos são colocados bilateralmente ,englobando o ligamento ulterossacro e parte superior da vagina logo abaixo do colo O útero é removido com tesouras curvas fortes Berek JS,Adashi ES,Hillard Pa,Novark Tratado de Ginecologia.12° ed.São Paulo.Guanabara Koogan,1996,p.513-540 Histerectomia Abdominal Fechamento da bainha vaginal Sutura em forma de 8 com fios absorvível0 nas extremidades dos dois clampes Também são feitas suturas na extremidade de cada clampe Pedículos são suturados com ponto de Heaney Berek JS,Adashi ES,Hillard Pa,Novark Tratado de Ginecologia.12° ed.São Paulo.Guanabara Koogan,1996,p.513-540 Histerectomia Abdominal Irrigação e hemostasia Fechamento peritoneal Fechamento da incisão Peritônio parietal não é reaproximado Fáscia com sutura interrompida ou sutura com fio absorvível monofilamentar 0 ou 1 Berek JS,Adashi ES,Hillard Pa,Novark Tratado de Ginecologia.12° ed.São Paulo.Guanabara Koogan,1996,p.513-540 Histerectomia Abdominal Fechamento da pele Grampos cutâneos ou suturas subcutilares são usadas para reaproximar as bordas cutâneas Berek JS,Adashi ES,Hillard Pa,Novark Tratado de Ginecologia.12° ed.São Paulo.Guanabara Koogan,1996,p.513-540 Histerectomia Abdominal Complicações Intra-operatórias Lesões Ureterais Lesão Vesical Lesão Intestinal Hemorragia Berek JS,Adashi ES,Hillard Pa,Novark Tratado de Ginecologia.12° ed.São Paulo.Guanabara Koogan,1996,p.513-540 Quando viável deve preferir histerectomia vaginal em vez de abdominal .Quando a histerectomia vaginal não é tecnicamente possível , a histerectomia laparoscópica é preferida. Candiani M,Izzo S,Laparoscopic versus vaginal hysterectomy for benign pathology Current Opinion in Obstetrics and Gynecology 2010,22:304-308 Hipóteses para a predominância de Histerectomia Abdominal Confiança em procedimentos com maior experiência e maior nível de satisfação na execução O estilo de trabalho , os hábitos e preferências dos médicos costumam ditar a via de histerectomia mais do que a consideração em relação à via mais apropriada para uma mulher em particular Cirurgiões aceitam de fato as diretrizes de que a histerectomia abdominal é indicada quando doenças pélvicas mais graves são suspeitadas ,sem que haja documentação da atual condição das mesmas Sória HLZ,Fagundes DJ,Vieira SS,Cavalli N et al ,Histerectomia e as doenças ginecológicas benignas:o que está sendo praticado na ResidÊê^ncia Médica no Brasil? Rev Bras Ginecol Obstet.2007;29(2):67-73 Histerectomia Vaginal A histerectomia Vaginal é o procedimento em que o útero é retirado pelo cirurgião com auxílio de instrumentos inseridos através da vagina, e toda a cirurgia é realizada através da vagina. É considerada uma cirurgia por orifício natural. O médico vai separando a vagina do útero e então o útero é separado de seus ligamentos, dos vasos sanguíneos, da bexiga, das tubas uterinas e do ovário, sendo então retirado através da vagina. O cirurgião então sutura, ou costura a vagina (nas bordas que foram separadas do útero e ficam no fundo da vagina) e a mesma fica em fundo cego, presa no mesmo local que se encontrava antes, nos ligamentos do útero e da própria vagina. Ou seja, há pouca ou nenhuma consequencia para a vida sexual, o ato de urinar ou evacuar, apos a recuperação do paciente. Em geral é necessário um período sem relações sexuais, para permitir a cicatrização adequada do fundo da vagina. Histerectomia Vaginal Histerectomia Vaginal Histerectomia Vaginal Histerectomia Vaginal Histerectomia via laparoscopia Posicionamento correto da paciente Assepsia e antissepsia Sondagem vesical de demora com sonda de foley no 14 Histerometria e colocação do manipulador uterino Imagem:Febrasgo Incisão intraumbilical de aproximadamente 2,0cm (longitudinal ou arciforme) Punção abdominal com agulha de Veress Imagem:Febrasgo Manobras de segurança: Aspiração Infusão e aspiração de SF0,9% Teste da gota Pressão de início menor que 6mmHg Realização do pneumoperitôneo até pressão de 20mmHg Realização da punção intraumbilical com trocarte 10mmHg Inventário da cavidade: Avaliar se houve acidente de primeira punção Verificar presença de aderências Avaliar abdome superior Avaliar pelve Reduzir pressão do pneumoperitôneo para 14mmHg Colocar paciente em posição de tredelemburg Imagem:Febrasgo Realizar punções acessórias com trocaters de 5mm em triangulação habitual Imagem: Febrasgo Cauterização e secção do ligamento redondo a direita Dissecção e abertura do peritônio anterior do ligamento largo até reflexão vesical Realização da janela avascular a direita Cauterização e secção do ligamento útero-ovárico direito Realização de salpingectomia a direita Dissecção e abertura do peritônio posterior do ligamento largo até a proximidade do ligamento útero-sacro direito Cauterização e secção da artéria e veia uterina a direita Rebaixamento do pedículo vascular a direita Cauterização e secção do ligamento redondo a esquerda Dissecção e abertura do peritônio anterior do ligamento largo até reflexão vesical Realização da janela avascular a esquerda Cauterização e secção do ligamento útero-ovárico esquerdo Realização de salpingectomia a esquerda Dissecção e abertura do peritônio posterior do ligamento largo até a proximidade do ligamento útero-sacro esquerdo Cauterização e secção da artéria e veia uterina a esquerda Rebaixamento do pedículo vascular a esquerda Rebaixamento vesical Colpotomia com uso de energia monopolar com auxilio do delineador vaginal Realização de oofororectomia se necessário Retirada peças cirúrgicas via vaginal Colocação de tampão vaginal temporário para conter o pneumoperitônio Colporrafia com fio absorvível (poligalactina 0). Pontos em X nos ângulos e contínuos no centro, com sutura laparoscópica intracorpórea Revisão da hemostasia Retirada do tampão vaginal Retirada do material cirúrgico Desfeito pneumoperitôneo Retirada da paciente tredelemburg Sutura da aponeurose intraumbilical Sutura da pele das incisões Vantagens da via laparoscópica Ausência de incisão abdominal ampla; Menor sangramento e necessidade de transfusões sanguíneas; Menores taxas de complicações; Menor tempo de internação hospitalar; Retorno mais rápido às atividades habituais; Possibilidade de inspeção da cavidade abdominal e diagnóstico de patologias associadas; Permite a lise de aderências; Mobilização segura e remoção de tumoresanexiais benignos ; Secção mais fácil dos ligamentos uterinos redondo e largo. Indicações e Contra-indicações da via laparoscópica Indicações : Miomatose uterina; Dor pélvica crônica; Endometriose; Patologia endometrial benigna; Sangramento uterino disfuncional; Patologias ovarianas benignas. Contraindicações : Situação clínica que não permita a realização do pneumoperitôneo; Situação clínica que não permita ventilação adequada durante a anestesia; Tamanho uterino que impeça acesso às artérias uterinas; Existência de aderências extensas abdominais e pélvicas ; Prolapso dos órgãos pélvicos tornando mais adequada a via vaginal. Anestesia na Histerectomia A anestesia geralmente é feita com raquianestesia quando a cirurgia é feita via laparotomia (aberta),mas quando é realizada via laparoscopia(por vídeo)é obrigatório o uso da anestesia geral podendo ou não ser associada a peridural ou raquianestesia pós operatória Referências Amorim MMR,Santos LC,Guimarães V.Fatores de Risco para Infecçao Pós-histerectomia Total Abdominal,Rev Bras de GO,2000(7):443-448 Berek JS,Adashi ES,Hillard Pa,Novark Tratado de Ginecologia.12° ed.São Paulo.Guanabara Koogan,1996,p.513-540 Candiani M,Izzo S,Laparoscopic versus vaginal hysterectomy for benign pathology Current Opinion in Obstetrics and Gynecology 2010,22:304-308 Clayton RD,Hysterectomy.Best Practice & Research Clinical .Obstetrics and Gynaecology;2006 20(1) 73-87 Freitas F, Menke CH, Rivoire WA, Passos EP, organizadores. Rotinas em ginecologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed; 2011. Frutoso C,Amaral N,Marques C.,Oliveira C et al.Acta medica portuguesa.1997;10;631-636 Murta EFC;Reis JD,Abraão JM,Miziara JM;Histerectomia :Estudo retrospectivo de 554 Casos,2000(5):307-311 Sória HLZ,Fagundes DJ,Vieira SS,Cavalli N et al ,Histerectomia e as doenças ginecológicas benignas:o que está sendo praticado na Residência Médica no Brasil? Rev Bras Ginecol Obstet.2007;29(2):67-73 https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/253-histerectomia-laparoscopica-padronizar-para-proliferar